Abordagem polifásica para identificação de linhagens de ASPERGILLUS Seção NIGRI preservadas na micoteca URM e caracterização quanto a produção e purificação de POLIGALACTURONASES.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MACIEL, Marília de Holanda Cavalcanti
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12809
Resumo: As espécies de Aspergillus pertencentes à seção Nigri são caracterizadas pela cor negra da maioria das colônias. A identificação destas espécies é complexa devido à alta diversidade genética. As características morfológicas, fisiológicas, bioquímicas, moleculares e espectrais são ferramentas que podem ser utilizadas na identificação polifásica. Aspergillus niger é a espécie da seção Nigri mais utilizada na indústria. Dentre as enzimas produzidas por este fungo podemos citar as poligalacturonases (PG), que possuem aplicação tecnológica no processamento de alimentos e frutas. Neste trabalho, linhagens de Aspergillus seção Nigri foram avaliadas por uma abordagem polifásica baseada na análise morfológica, bioquímica e espectral por Ionização/Dessorção de Matriz Assistida por Laser Tempo-de-Vôo/Espectrômetro de Massa (MALDI-TOF MS) para sua identificação e caracterização. Os dados obtidos a partir dessa abordagem indicaram que os resultados do MALDI-TOF MS corroboraram os dados da taxonomia clássica e análises bioquímicas. Cerca de 20% e 14% das linhagens de A. niger foram produtoras de ocratoxina A (OTA) e fumonisina B2 (FB2), respectivamente. As linhagens não micotoxigênicas foram avaliadas quanto à capacidade de produzir PG, sendo A. niger URM 5162 que apresentou maiores valores de atividade quando imobilizada em casca de laranja e com o reator operado sem aeração. Após a produção, as PG foram purificadas pelo sistema de duas fases aquosas (SDFA) formado por polietilenoglicol e sais de fosfato (PEG/fosfato). A endopoligalacturonase (endo-PG) e a exo-poligalacturonase (exo-PG) tiveram preferência pela fase superior do sistema (rica em PEG). Para as duas enzimas, os melhores resultados para o coeficiente de partição (K=1,23 para endo-PG e 2,40 para exo-PG), rendimento em atividade (Y=74,04% para endo-PG e 33,33% para exo-PG) e fator de purificação (FP=8,18 para endo-PG e 1,98 para exo-PG), foram obtidos com 12,5% (m/m) de PEG 8000 (g/mol) e concentração de fosfato de 25% (m/m) a pH 6,0, sendo esta a condição considerada como a mais adequada para a purificação das PG produzidas por A. niger URM 5162. A concentração de fosfato e a massa molar do PEG foram as variáveis independentes que mais influenciaram nos valores de K, Y e FP durante a purificação da endo- e exo-poligalacturonase, respectivamente. Diante dos resultados obtidos, observa-se que a utilização de uma abordagem polifásica consistindo de análise morfológica, bioquímica e proteômica, permite uma identificação mais precisa das espécies da seção Nigri. Aspergillus niger URM 5162 é a linhagem promissora para produção de PG, sendo o SDFA uma alternativa interessante e de baixo custo para a purificação destas enzimas.
id UFPE_79dbe1f749a25b03e3e0a874adefbbee
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12809
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling MACIEL, Marília de Holanda CavalcantiMOTTA, Cristina Maria de SouzaMOREIRA, Keila AparecidaLIMA, Nelson2015-04-09T18:28:06Z2015-04-09T18:28:06Z2013-02-27https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12809As espécies de Aspergillus pertencentes à seção Nigri são caracterizadas pela cor negra da maioria das colônias. A identificação destas espécies é complexa devido à alta diversidade genética. As características morfológicas, fisiológicas, bioquímicas, moleculares e espectrais são ferramentas que podem ser utilizadas na identificação polifásica. Aspergillus niger é a espécie da seção Nigri mais utilizada na indústria. Dentre as enzimas produzidas por este fungo podemos citar as poligalacturonases (PG), que possuem aplicação tecnológica no processamento de alimentos e frutas. Neste trabalho, linhagens de Aspergillus seção Nigri foram avaliadas por uma abordagem polifásica baseada na análise morfológica, bioquímica e espectral por Ionização/Dessorção de Matriz Assistida por Laser Tempo-de-Vôo/Espectrômetro de Massa (MALDI-TOF MS) para sua identificação e caracterização. Os dados obtidos a partir dessa abordagem indicaram que os resultados do MALDI-TOF MS corroboraram os dados da taxonomia clássica e análises bioquímicas. Cerca de 20% e 14% das linhagens de A. niger foram produtoras de ocratoxina A (OTA) e fumonisina B2 (FB2), respectivamente. As linhagens não micotoxigênicas foram avaliadas quanto à capacidade de produzir PG, sendo A. niger URM 5162 que apresentou maiores valores de atividade quando imobilizada em casca de laranja e com o reator operado sem aeração. Após a produção, as PG foram purificadas pelo sistema de duas fases aquosas (SDFA) formado por polietilenoglicol e sais de fosfato (PEG/fosfato). A endopoligalacturonase (endo-PG) e a exo-poligalacturonase (exo-PG) tiveram preferência pela fase superior do sistema (rica em PEG). Para as duas enzimas, os melhores resultados para o coeficiente de partição (K=1,23 para endo-PG e 2,40 para exo-PG), rendimento em atividade (Y=74,04% para endo-PG e 33,33% para exo-PG) e fator de purificação (FP=8,18 para endo-PG e 1,98 para exo-PG), foram obtidos com 12,5% (m/m) de PEG 8000 (g/mol) e concentração de fosfato de 25% (m/m) a pH 6,0, sendo esta a condição considerada como a mais adequada para a purificação das PG produzidas por A. niger URM 5162. A concentração de fosfato e a massa molar do PEG foram as variáveis independentes que mais influenciaram nos valores de K, Y e FP durante a purificação da endo- e exo-poligalacturonase, respectivamente. Diante dos resultados obtidos, observa-se que a utilização de uma abordagem polifásica consistindo de análise morfológica, bioquímica e proteômica, permite uma identificação mais precisa das espécies da seção Nigri. Aspergillus niger URM 5162 é a linhagem promissora para produção de PG, sendo o SDFA uma alternativa interessante e de baixo custo para a purificação destas enzimas.CNPq; EMporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAspergillus negrosIdentificação polifásicaOcratoxina AFumonisina B2PoligalacturonasesSistema de duas fases aquosasAbordagem polifásica para identificação de linhagens de ASPERGILLUS Seção NIGRI preservadas na micoteca URM e caracterização quanto a produção e purificação de POLIGALACTURONASES.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE MARÍLIA MACIEL.pdf.jpgTESE MARÍLIA MACIEL.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1250https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12809/5/TESE%20MAR%c3%8dLIA%20MACIEL.pdf.jpg1651640b50710aa41707c07f54ec4f2eMD55ORIGINALTESE MARÍLIA MACIEL.pdfTESE MARÍLIA MACIEL.pdfapplication/pdf3027098https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12809/1/TESE%20MAR%c3%8dLIA%20MACIEL.pdf3d287d151c61c2f6ac29afba9e6589a1MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-89https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12809/2/license_rdf42dd12a06de379d3ffa39b67dc9c7affMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12809/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTESE MARÍLIA MACIEL.pdf.txtTESE MARÍLIA MACIEL.pdf.txtExtracted texttext/plain332587https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12809/4/TESE%20MAR%c3%8dLIA%20MACIEL.pdf.txtd87757acc2c30c43dd6c8ee550a93f10MD54123456789/128092020-12-21 09:28:49.183oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12809TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212020-12-21T12:28:49Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Abordagem polifásica para identificação de linhagens de ASPERGILLUS Seção NIGRI preservadas na micoteca URM e caracterização quanto a produção e purificação de POLIGALACTURONASES.
title Abordagem polifásica para identificação de linhagens de ASPERGILLUS Seção NIGRI preservadas na micoteca URM e caracterização quanto a produção e purificação de POLIGALACTURONASES.
spellingShingle Abordagem polifásica para identificação de linhagens de ASPERGILLUS Seção NIGRI preservadas na micoteca URM e caracterização quanto a produção e purificação de POLIGALACTURONASES.
MACIEL, Marília de Holanda Cavalcanti
Aspergillus negros
Identificação polifásica
Ocratoxina A
Fumonisina B2
Poligalacturonases
Sistema de duas fases aquosas
title_short Abordagem polifásica para identificação de linhagens de ASPERGILLUS Seção NIGRI preservadas na micoteca URM e caracterização quanto a produção e purificação de POLIGALACTURONASES.
title_full Abordagem polifásica para identificação de linhagens de ASPERGILLUS Seção NIGRI preservadas na micoteca URM e caracterização quanto a produção e purificação de POLIGALACTURONASES.
title_fullStr Abordagem polifásica para identificação de linhagens de ASPERGILLUS Seção NIGRI preservadas na micoteca URM e caracterização quanto a produção e purificação de POLIGALACTURONASES.
title_full_unstemmed Abordagem polifásica para identificação de linhagens de ASPERGILLUS Seção NIGRI preservadas na micoteca URM e caracterização quanto a produção e purificação de POLIGALACTURONASES.
title_sort Abordagem polifásica para identificação de linhagens de ASPERGILLUS Seção NIGRI preservadas na micoteca URM e caracterização quanto a produção e purificação de POLIGALACTURONASES.
author MACIEL, Marília de Holanda Cavalcanti
author_facet MACIEL, Marília de Holanda Cavalcanti
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv MACIEL, Marília de Holanda Cavalcanti
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv MOTTA, Cristina Maria de Souza
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv MOREIRA, Keila Aparecida
LIMA, Nelson
contributor_str_mv MOTTA, Cristina Maria de Souza
MOREIRA, Keila Aparecida
LIMA, Nelson
dc.subject.por.fl_str_mv Aspergillus negros
Identificação polifásica
Ocratoxina A
Fumonisina B2
Poligalacturonases
Sistema de duas fases aquosas
topic Aspergillus negros
Identificação polifásica
Ocratoxina A
Fumonisina B2
Poligalacturonases
Sistema de duas fases aquosas
description As espécies de Aspergillus pertencentes à seção Nigri são caracterizadas pela cor negra da maioria das colônias. A identificação destas espécies é complexa devido à alta diversidade genética. As características morfológicas, fisiológicas, bioquímicas, moleculares e espectrais são ferramentas que podem ser utilizadas na identificação polifásica. Aspergillus niger é a espécie da seção Nigri mais utilizada na indústria. Dentre as enzimas produzidas por este fungo podemos citar as poligalacturonases (PG), que possuem aplicação tecnológica no processamento de alimentos e frutas. Neste trabalho, linhagens de Aspergillus seção Nigri foram avaliadas por uma abordagem polifásica baseada na análise morfológica, bioquímica e espectral por Ionização/Dessorção de Matriz Assistida por Laser Tempo-de-Vôo/Espectrômetro de Massa (MALDI-TOF MS) para sua identificação e caracterização. Os dados obtidos a partir dessa abordagem indicaram que os resultados do MALDI-TOF MS corroboraram os dados da taxonomia clássica e análises bioquímicas. Cerca de 20% e 14% das linhagens de A. niger foram produtoras de ocratoxina A (OTA) e fumonisina B2 (FB2), respectivamente. As linhagens não micotoxigênicas foram avaliadas quanto à capacidade de produzir PG, sendo A. niger URM 5162 que apresentou maiores valores de atividade quando imobilizada em casca de laranja e com o reator operado sem aeração. Após a produção, as PG foram purificadas pelo sistema de duas fases aquosas (SDFA) formado por polietilenoglicol e sais de fosfato (PEG/fosfato). A endopoligalacturonase (endo-PG) e a exo-poligalacturonase (exo-PG) tiveram preferência pela fase superior do sistema (rica em PEG). Para as duas enzimas, os melhores resultados para o coeficiente de partição (K=1,23 para endo-PG e 2,40 para exo-PG), rendimento em atividade (Y=74,04% para endo-PG e 33,33% para exo-PG) e fator de purificação (FP=8,18 para endo-PG e 1,98 para exo-PG), foram obtidos com 12,5% (m/m) de PEG 8000 (g/mol) e concentração de fosfato de 25% (m/m) a pH 6,0, sendo esta a condição considerada como a mais adequada para a purificação das PG produzidas por A. niger URM 5162. A concentração de fosfato e a massa molar do PEG foram as variáveis independentes que mais influenciaram nos valores de K, Y e FP durante a purificação da endo- e exo-poligalacturonase, respectivamente. Diante dos resultados obtidos, observa-se que a utilização de uma abordagem polifásica consistindo de análise morfológica, bioquímica e proteômica, permite uma identificação mais precisa das espécies da seção Nigri. Aspergillus niger URM 5162 é a linhagem promissora para produção de PG, sendo o SDFA uma alternativa interessante e de baixo custo para a purificação destas enzimas.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013-02-27
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-04-09T18:28:06Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-04-09T18:28:06Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12809
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12809
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12809/5/TESE%20MAR%c3%8dLIA%20MACIEL.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12809/1/TESE%20MAR%c3%8dLIA%20MACIEL.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12809/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12809/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12809/4/TESE%20MAR%c3%8dLIA%20MACIEL.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 1651640b50710aa41707c07f54ec4f2e
3d287d151c61c2f6ac29afba9e6589a1
42dd12a06de379d3ffa39b67dc9c7aff
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
d87757acc2c30c43dd6c8ee550a93f10
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310727917109248