Estudo de fármacos e medicamentos manipulados em farmácias magistrais utilizados no tratamento de doenças reumatológicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LEAL, Leila Bastos
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
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Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3160
Resumo: Com os avanços da farmácia magistral e a manipulação cada vez maior de diversos princípios ativos em concentrações e associações das mais variadas, surgiram questionamentos, entre outros, relacionados ao efeito terapêutico destes medicamentos. Entre eles encontram-se as associações de fármacos utilizadas no tratamento de doenças reumatológicas (TDR). Em virtude disso, esse trabalho teve como objetivo avaliar sob diferentes aspectos a qualidade da associação de fármacos e medicamentos manipulados em farmácias magistrais, utilizados no TDR. Para tanto, foram desenvolvidos e validados dois métodos, um para doseamento simultâneo do meloxicam (M), ciclobenzaprina (C), prednisona (P) e diacereína (D) por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e outro bionalítico, para dosagem do M em plasma, com seletividade para todos os fármacos citados; foi realizado estudo de estabilidade térmica da mistura de fármacos e estabilidade em longa duração para os medicamentos; foi desenvolvida a metodologia de dissolução do M utilizando a análise fatorial; foram analisadas cápsulas adquiridas em farmácias de manipulação do Recife; e realizado estudo clínico piloto utilizando o M como marcador. Os resultados demonstram não haver uma relação positiva entre as possíveis interações observadas no DTA e o estudo de estabilidade dos medicamentos, no tempo analisado; os dois métodos, analítico e bioanalítico desenvolvidos demonstraram especificidade, seletividade, linearidade, robustez, precisão e exatidão adequadas; as condições de dissolução para o M foram padronizadas; as formulações avaliadas estão em acordo com a legislação específica para o setor e mesmo apresentando perfil de dissolução semelhante ao Movatec® a formulação manipulada (T1) apresentou biodisponibilidade in vivo de praticamente a metade da referência, corroborando com STORPIRTIS, 2004. Ao mesmo tempo, a mistura de ativos estudada (T2) não interfere na biodisponibilidade in vivo do meloxicam, confirmando que a possível formação de misturas eutéticas entre os ativos observados através da Análise térmica (DTA) de fato não influencia ao menos, na biodisponibilidade do meloxicam. Diante dos resultados obtidos conclui-se que os medicamentos manipulados avaliados são seguros, podendo ser utilizados conforme sua indicação. No entanto, se faz necessária à realização de melhor padronização nos procedimentos de manipulação, e, sobretudo, de excipientes utilizados na preparação daqueles medicamentos de uso oral, principalmente. No mais, salienta-se a importância do acompanhamento constante do farmacêutico em todas as etapas da manipulação, pois é o responsável direto pela qualidade dos medicamentos manipulados
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Em virtude disso, esse trabalho teve como objetivo avaliar sob diferentes aspectos a qualidade da associação de fármacos e medicamentos manipulados em farmácias magistrais, utilizados no TDR. Para tanto, foram desenvolvidos e validados dois métodos, um para doseamento simultâneo do meloxicam (M), ciclobenzaprina (C), prednisona (P) e diacereína (D) por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e outro bionalítico, para dosagem do M em plasma, com seletividade para todos os fármacos citados; foi realizado estudo de estabilidade térmica da mistura de fármacos e estabilidade em longa duração para os medicamentos; foi desenvolvida a metodologia de dissolução do M utilizando a análise fatorial; foram analisadas cápsulas adquiridas em farmácias de manipulação do Recife; e realizado estudo clínico piloto utilizando o M como marcador. Os resultados demonstram não haver uma relação positiva entre as possíveis interações observadas no DTA e o estudo de estabilidade dos medicamentos, no tempo analisado; os dois métodos, analítico e bioanalítico desenvolvidos demonstraram especificidade, seletividade, linearidade, robustez, precisão e exatidão adequadas; as condições de dissolução para o M foram padronizadas; as formulações avaliadas estão em acordo com a legislação específica para o setor e mesmo apresentando perfil de dissolução semelhante ao Movatec® a formulação manipulada (T1) apresentou biodisponibilidade in vivo de praticamente a metade da referência, corroborando com STORPIRTIS, 2004. Ao mesmo tempo, a mistura de ativos estudada (T2) não interfere na biodisponibilidade in vivo do meloxicam, confirmando que a possível formação de misturas eutéticas entre os ativos observados através da Análise térmica (DTA) de fato não influencia ao menos, na biodisponibilidade do meloxicam. Diante dos resultados obtidos conclui-se que os medicamentos manipulados avaliados são seguros, podendo ser utilizados conforme sua indicação. No entanto, se faz necessária à realização de melhor padronização nos procedimentos de manipulação, e, sobretudo, de excipientes utilizados na preparação daqueles medicamentos de uso oral, principalmente. No mais, salienta-se a importância do acompanhamento constante do farmacêutico em todas as etapas da manipulação, pois é o responsável direto pela qualidade dos medicamentos manipuladosConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDoenças ReumatológicasMeloxicamFarmácia MagistralEstudo de fármacos e medicamentos manipulados em farmácias magistrais utilizados no tratamento de doenças reumatológicasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo6271_1.pdf.jpgarquivo6271_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1341https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3160/4/arquivo6271_1.pdf.jpg1ba94568c7aa23306f7ccda6debe82edMD54ORIGINALarquivo6271_1.pdfapplication/pdf3779280https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3160/1/arquivo6271_1.pdfc5caecb97f688c7673908d459df8368dMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3160/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo6271_1.pdf.txtarquivo6271_1.pdf.txtExtracted texttext/plain376017https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3160/3/arquivo6271_1.pdf.txtd4f8e5b14942019f0c39b9de41868cd8MD53123456789/31602019-10-25 13:12:27.171oai:repositorio.ufpe.br:123456789/3160Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T16:12:27Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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