Distribuição espacial de traços funcionais de briófitas ao longo de gradientes ambientais na Floresta Atlântica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOUZA, João Paulo Silva
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33471
Resumo: A Floresta Atlântica atualmente corresponde a mínimos 15% de sua cobertura original, distante do que foi há 500 anos atrás, antes do início da colonização, uso da terra e exploração de recursos naturais. O elevado grau de perturbação de seus remanescentes dificulta a compreensão dos processos ecológicos de diversos grupos biológicos, incluindo as briófitas, plantas sensíveis a alterações ambientais. Neste estudo, visamos verificar como a distribuição espacial de traços funcionais de briófitas está configurada em uma paisagem tropical fragmentada. As questões norteadoras desta pesquisa foram: A distribuição espacial de briófitas relaciona-se à diversidade funcional ao longo dos gradientes vertical (base-dossel) e horizontal (borda-núcleo)? Os traços funcionais variam qualitativamente e quantitativamente ao longo dos gradientes? Para este estudo, foi analisada uma comunidade de briófitas distribuída espacialmente ao longo de gradientes ambientais, vertical e horizontal do maior fragmento florestal da Estação Ecológica de Murici (ESEC Murici), Alagoas, Brasil. Seis traços funcionais das briófitas relacionados à manutenção hídrica e à proteção a intensidade luminosa foram utilizados para verificar como determinadas funções distribuem-se espacialmente ao longo dos gradientes ambientais. A diversidade funcional pouco explicou a distribuição espacial das briófitas, no entanto a composição funcional, juntamente com a variação morfológica do lóbulo foram altamente correlacionadas com os gradientes ambientais. Os traços lóbulo, pigmento escuro e papila, apresentaram elevada correlação com os gradientes, principalmente o vertical, onde foram os principais promotores de variação. As formas de vida também explicaram a distribuição espacial no gradiente vertical, a ocorrência das mais resistentes à elevada luminosidade e desidratação no dossel. Finalmente, constatamos que o lóbulo nas hepáticas folhosas ampliou sua área da base ao dossel, e apresentou maiores dimensões significativamente da base ao dossel, e na borda do fragmento. Assim, sugere-se que essa estrutura contribui funcionalmente na estocagem e na manutenção hídrica, estando associado ao tipo de microhabitat ocupado pelas espécies. As implicações de nossos achados confirmam a existência de filtros ambientais modeladores da distribuição espacial de traços funcionais de briófitas na Floresta Atlântica.
id UFPE_7b03200023920ea30d97752446e836c3
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/33471
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling SOUZA, João Paulo Silvahttp://lattes.cnpq.br/8652266021702979http://lattes.cnpq.br/5394344598750765PÔRTO, Kátia CavalcantiSILVA, Mércia Patrícia Pereira2019-09-23T17:37:23Z2019-09-23T17:37:23Z2019-02-25https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33471A Floresta Atlântica atualmente corresponde a mínimos 15% de sua cobertura original, distante do que foi há 500 anos atrás, antes do início da colonização, uso da terra e exploração de recursos naturais. O elevado grau de perturbação de seus remanescentes dificulta a compreensão dos processos ecológicos de diversos grupos biológicos, incluindo as briófitas, plantas sensíveis a alterações ambientais. Neste estudo, visamos verificar como a distribuição espacial de traços funcionais de briófitas está configurada em uma paisagem tropical fragmentada. As questões norteadoras desta pesquisa foram: A distribuição espacial de briófitas relaciona-se à diversidade funcional ao longo dos gradientes vertical (base-dossel) e horizontal (borda-núcleo)? Os traços funcionais variam qualitativamente e quantitativamente ao longo dos gradientes? Para este estudo, foi analisada uma comunidade de briófitas distribuída espacialmente ao longo de gradientes ambientais, vertical e horizontal do maior fragmento florestal da Estação Ecológica de Murici (ESEC Murici), Alagoas, Brasil. Seis traços funcionais das briófitas relacionados à manutenção hídrica e à proteção a intensidade luminosa foram utilizados para verificar como determinadas funções distribuem-se espacialmente ao longo dos gradientes ambientais. A diversidade funcional pouco explicou a distribuição espacial das briófitas, no entanto a composição funcional, juntamente com a variação morfológica do lóbulo foram altamente correlacionadas com os gradientes ambientais. Os traços lóbulo, pigmento escuro e papila, apresentaram elevada correlação com os gradientes, principalmente o vertical, onde foram os principais promotores de variação. As formas de vida também explicaram a distribuição espacial no gradiente vertical, a ocorrência das mais resistentes à elevada luminosidade e desidratação no dossel. Finalmente, constatamos que o lóbulo nas hepáticas folhosas ampliou sua área da base ao dossel, e apresentou maiores dimensões significativamente da base ao dossel, e na borda do fragmento. Assim, sugere-se que essa estrutura contribui funcionalmente na estocagem e na manutenção hídrica, estando associado ao tipo de microhabitat ocupado pelas espécies. As implicações de nossos achados confirmam a existência de filtros ambientais modeladores da distribuição espacial de traços funcionais de briófitas na Floresta Atlântica.CNPqThe Atlantic Forest currently accounts for 15% of its original coverage, far from what it was 500 years ago, prior to the start of colonization, land use and exploitation of natural resources. The unbound disturbance of its remnants makes it difficult to understand the ecological processes of various biological groups including bryophytes, plants susceptible to environmental changes. This paper aims to show how the spatial distribution of functional features of bryophytes is configured in a fragmented tropical landscape. The guiding questions of this research were: Does the spatial distribution of bryophytes relate to functional diversity along vertical (base - canopy) and horizontal (edge-interior) gradients? Do the functional traits vary qualitatively and quantitatively along the gradients? For this study we analyzed a community of bryophytes spatially distributed along environmental, vertical and horizontal gradients of the largest forest fragment of the Murici Ecological Station (ESEC Murici), Alagoas, Brazil. Six functional traits of bryophytes related to water maintenance and protection from light intensity were used to verify how certain functions were spatially distribute along environmental gradients. The functional diversity alone failed to explain the spatial distribution of bryophytes, however the functional composition, along with the morphological variations of the lobule, were highly correlated with the environmental gradients. The traits lobule, dark pigment and papillae presented a high correlation with the gradients, mainly vertical, in which they were the main ingredients of variation. The life forms also explained the spatial distribution in the vertical gradient. Among them, the occurrence of forms with higher resistance to high luminosity and dehydration predominated in the canopy. Finally, we observed that the lobule in the leafy liverworts expanded its area as we moved from the understory to the canopy. It's dimensions also expanded significantly in the same direction, as well as on the edge of the fragment. Thus, it is suggested that this structure contributes functionally to storage and water maintenance, being associated to the type of microhabitat occupied by the species. The implications of our findings confirm the existence of environmental filters that shape the spatial distribution of functional bryophyte traits in the Atlantic Forest.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia VegetalUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessBriófitasGradientes ambientaisFiltros ambientaisDistribuição espacial de traços funcionais de briófitas ao longo de gradientes ambientais na Floresta Atlânticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO João Paulo Silva Souza.pdf.jpgDISSERTAÇÃO João Paulo Silva Souza.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1141https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33471/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jo%c3%a3o%20Paulo%20Silva%20Souza.pdf.jpg02ee450b2fb31053fbff3760b69f3e1cMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO João Paulo Silva Souza.pdfDISSERTAÇÃO João Paulo Silva Souza.pdfapplication/pdf1948576https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33471/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jo%c3%a3o%20Paulo%20Silva%20Souza.pdf7a1bc750a597dee9d55d7781fe92a1b9MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33471/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33471/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTDISSERTAÇÃO João Paulo Silva Souza.pdf.txtDISSERTAÇÃO João Paulo Silva Souza.pdf.txtExtracted texttext/plain111402https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33471/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jo%c3%a3o%20Paulo%20Silva%20Souza.pdf.txtf0c88b3c0574923429e133579d702cc9MD54123456789/334712021-06-14 17:52:54.579oai:repositorio.ufpe.br:123456789/33471TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212021-06-14T20:52:54Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Distribuição espacial de traços funcionais de briófitas ao longo de gradientes ambientais na Floresta Atlântica
title Distribuição espacial de traços funcionais de briófitas ao longo de gradientes ambientais na Floresta Atlântica
spellingShingle Distribuição espacial de traços funcionais de briófitas ao longo de gradientes ambientais na Floresta Atlântica
SOUZA, João Paulo Silva
Briófitas
Gradientes ambientais
Filtros ambientais
title_short Distribuição espacial de traços funcionais de briófitas ao longo de gradientes ambientais na Floresta Atlântica
title_full Distribuição espacial de traços funcionais de briófitas ao longo de gradientes ambientais na Floresta Atlântica
title_fullStr Distribuição espacial de traços funcionais de briófitas ao longo de gradientes ambientais na Floresta Atlântica
title_full_unstemmed Distribuição espacial de traços funcionais de briófitas ao longo de gradientes ambientais na Floresta Atlântica
title_sort Distribuição espacial de traços funcionais de briófitas ao longo de gradientes ambientais na Floresta Atlântica
author SOUZA, João Paulo Silva
author_facet SOUZA, João Paulo Silva
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8652266021702979
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5394344598750765
dc.contributor.author.fl_str_mv SOUZA, João Paulo Silva
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv PÔRTO, Kátia Cavalcanti
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv SILVA, Mércia Patrícia Pereira
contributor_str_mv PÔRTO, Kátia Cavalcanti
SILVA, Mércia Patrícia Pereira
dc.subject.por.fl_str_mv Briófitas
Gradientes ambientais
Filtros ambientais
topic Briófitas
Gradientes ambientais
Filtros ambientais
description A Floresta Atlântica atualmente corresponde a mínimos 15% de sua cobertura original, distante do que foi há 500 anos atrás, antes do início da colonização, uso da terra e exploração de recursos naturais. O elevado grau de perturbação de seus remanescentes dificulta a compreensão dos processos ecológicos de diversos grupos biológicos, incluindo as briófitas, plantas sensíveis a alterações ambientais. Neste estudo, visamos verificar como a distribuição espacial de traços funcionais de briófitas está configurada em uma paisagem tropical fragmentada. As questões norteadoras desta pesquisa foram: A distribuição espacial de briófitas relaciona-se à diversidade funcional ao longo dos gradientes vertical (base-dossel) e horizontal (borda-núcleo)? Os traços funcionais variam qualitativamente e quantitativamente ao longo dos gradientes? Para este estudo, foi analisada uma comunidade de briófitas distribuída espacialmente ao longo de gradientes ambientais, vertical e horizontal do maior fragmento florestal da Estação Ecológica de Murici (ESEC Murici), Alagoas, Brasil. Seis traços funcionais das briófitas relacionados à manutenção hídrica e à proteção a intensidade luminosa foram utilizados para verificar como determinadas funções distribuem-se espacialmente ao longo dos gradientes ambientais. A diversidade funcional pouco explicou a distribuição espacial das briófitas, no entanto a composição funcional, juntamente com a variação morfológica do lóbulo foram altamente correlacionadas com os gradientes ambientais. Os traços lóbulo, pigmento escuro e papila, apresentaram elevada correlação com os gradientes, principalmente o vertical, onde foram os principais promotores de variação. As formas de vida também explicaram a distribuição espacial no gradiente vertical, a ocorrência das mais resistentes à elevada luminosidade e desidratação no dossel. Finalmente, constatamos que o lóbulo nas hepáticas folhosas ampliou sua área da base ao dossel, e apresentou maiores dimensões significativamente da base ao dossel, e na borda do fragmento. Assim, sugere-se que essa estrutura contribui funcionalmente na estocagem e na manutenção hídrica, estando associado ao tipo de microhabitat ocupado pelas espécies. As implicações de nossos achados confirmam a existência de filtros ambientais modeladores da distribuição espacial de traços funcionais de briófitas na Floresta Atlântica.
publishDate 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-09-23T17:37:23Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-09-23T17:37:23Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-02-25
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33471
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33471
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33471/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jo%c3%a3o%20Paulo%20Silva%20Souza.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33471/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jo%c3%a3o%20Paulo%20Silva%20Souza.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33471/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33471/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33471/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jo%c3%a3o%20Paulo%20Silva%20Souza.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 02ee450b2fb31053fbff3760b69f3e1c
7a1bc750a597dee9d55d7781fe92a1b9
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
f0c88b3c0574923429e133579d702cc9
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310691897475072