Influência da pressão abdominal na mobilidade da junção uretrovesical e da uretra proximal avaliação ultra-sonográfica em mulheres com incontinência urinária de esforço

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Viana Nóbrega, Leonor
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000kwfk
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3035
Resumo: Com o objetivo de determinar a influência da aferição da pressão abdominal na avaliação ultra-sonográfica da junção uretrovesical e da uretra proximal em pacientes com incontinência urinária de esforço, foram submetidas a ultra-sonografia vesical transvulvar e a aferição de pressão abdominal 36 mulheres com queixas de incontinência urinária de esforço, atendidas no ambulatório de uroginecologia da disciplina de Ginecologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco e encaminhadas à Unidade de Pesquisa de Incontinência Urinária, no período de março de 2002 a setembro de 2003. As pacientes tinham idade variando entre 25 e 69 anos (média 46,4±10,2 anos), predominantemente procedentes da Cidade do Recife (17 → 47,2%), renda familiar entre 2 e 4 salários mínimos (18 → 52,9%), com nível de escolaridade de 1º grau (21 → 60%). Do ponto de vista tocoginecológico, foi mais freqüente pacientes paucigestas (17 → 47,2%), submetidas a partos vaginais (30 → 83,3%), não menopausadas (23 → 63,9%) e não histerectomisadas (28 → 77,7%). Onze (30,6%) pacientes apresentavam índice de massa corpórea normal, nove (25%) com sobrepeso e 16 (44,4%) eram obesas. Entre os sintomas urinários, predominaram incontinência urinária de esforço de grau moderado (13 → 36,1%). Foi utilizado um aparelho de ultra som da marca ALOKA, com transdutor vaginal de 7 MHz e seletor eletrônico de mensuração de imagem real, equipado com computador e câmera fotográfica de resolução instantânea. Para medida da pressão abdominal foi utilizado aparelho de urodinâmica do tipo MPX616 de Dynamed, que mediu apenas a pressão intra-abdominal, através de um cateter de 10fr retal, com balão dotado de sensor para medida da pressão abdominal. Comparadas as medidas no repouso àquelas ao esforço, após manobra de Valsalva, houve aumento da distância pubo-uretral, do deslocamento horizontal da junção uretrovesical ao esforço, assim como redução do deslocamento da uretra proximal em relação à sínfise púbica. Embora, estatisticamente, não se tenha verificado associação entre a pressão abdominal e as medidas ultra-sonográficas, considerando que o único fator que se alterou foi a pressão abdominal, pode-se aventar a hipótese de que sua elevação promoveu aumento do deslocamento da uretra proximal, com perda urinária
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Programa de Pós-Graduação em Cirurgia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2003.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3035ark:/64986/001300000kwfkCom o objetivo de determinar a influência da aferição da pressão abdominal na avaliação ultra-sonográfica da junção uretrovesical e da uretra proximal em pacientes com incontinência urinária de esforço, foram submetidas a ultra-sonografia vesical transvulvar e a aferição de pressão abdominal 36 mulheres com queixas de incontinência urinária de esforço, atendidas no ambulatório de uroginecologia da disciplina de Ginecologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco e encaminhadas à Unidade de Pesquisa de Incontinência Urinária, no período de março de 2002 a setembro de 2003. As pacientes tinham idade variando entre 25 e 69 anos (média 46,4±10,2 anos), predominantemente procedentes da Cidade do Recife (17 → 47,2%), renda familiar entre 2 e 4 salários mínimos (18 → 52,9%), com nível de escolaridade de 1º grau (21 → 60%). Do ponto de vista tocoginecológico, foi mais freqüente pacientes paucigestas (17 → 47,2%), submetidas a partos vaginais (30 → 83,3%), não menopausadas (23 → 63,9%) e não histerectomisadas (28 → 77,7%). Onze (30,6%) pacientes apresentavam índice de massa corpórea normal, nove (25%) com sobrepeso e 16 (44,4%) eram obesas. Entre os sintomas urinários, predominaram incontinência urinária de esforço de grau moderado (13 → 36,1%). Foi utilizado um aparelho de ultra som da marca ALOKA, com transdutor vaginal de 7 MHz e seletor eletrônico de mensuração de imagem real, equipado com computador e câmera fotográfica de resolução instantânea. Para medida da pressão abdominal foi utilizado aparelho de urodinâmica do tipo MPX616 de Dynamed, que mediu apenas a pressão intra-abdominal, através de um cateter de 10fr retal, com balão dotado de sensor para medida da pressão abdominal. Comparadas as medidas no repouso àquelas ao esforço, após manobra de Valsalva, houve aumento da distância pubo-uretral, do deslocamento horizontal da junção uretrovesical ao esforço, assim como redução do deslocamento da uretra proximal em relação à sínfise púbica. Embora, estatisticamente, não se tenha verificado associação entre a pressão abdominal e as medidas ultra-sonográficas, considerando que o único fator que se alterou foi a pressão abdominal, pode-se aventar a hipótese de que sua elevação promoveu aumento do deslocamento da uretra proximal, com perda urináriaporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessJunção uretrovesicalAvaliação ultra-sonográfica em mulheres com incontinência urinária de esforçoUrinária e Ambulatório GinecológicoInfluência da pressão abdominal na mobilidade da junção uretrovesical e da uretra proximal avaliação ultra-sonográfica em mulheres com incontinência urinária de esforçoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo5418_1.pdf.jpgarquivo5418_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1555https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3035/4/arquivo5418_1.pdf.jpg36da2091cb373343dc9afbd03eaf8cc5MD54ORIGINALarquivo5418_1.pdfapplication/pdf1542707https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3035/1/arquivo5418_1.pdf0c8da8ab0cee86d20ae3177d42a8055fMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3035/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo5418_1.pdf.txtarquivo5418_1.pdf.txtExtracted texttext/plain99684https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3035/3/arquivo5418_1.pdf.txt268d060cab8da632d9dec2763f1b2010MD53123456789/30352019-10-25 03:02:54.906oai:repositorio.ufpe.br:123456789/3035Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:02:54Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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