Estratégias alimentares de Callithrix jacchus em fragmentos de mata atlântica do Centro de Edenismo Pernambuco
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Data de Publicação: | 2011 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31962 |
Resumo: | Três grupos de Callithrix jacchus (Mammalia: Primates) foram monitorados entre janeiro e outubro de 2010, em três fragmentos de Mata Atlântica igual ou menor que 10 hectares (Ubaca, Jaguaré e Calunga), localizados na Usina Trapiche (8°32'42,43”S 35° 11'35,43”O), município de Sirinhaém, estado de Pernambuco. O principal objetivo deste trabalho foi verificar quais estratégias alimentares os grupos estudados apresentam para se manter nestes fragmentos e de que forma a sazonalidade poderia influenciar nessas estratégias. A observação dos grupos foi feita através de varredura instantânea ao longo do dia, a cada quinze minutos, com 360h de observação para cada grupo, totalizando 1080h de observações. Os grupos mostraram uma alta frequência de descanso (31% - 38%) e locomoção (23% - 32%), seguidos por alimentação (12% - 20%), comportamentos sociais (12% - 16%) e forrageio (8% - 10%). Houve diferenças significativas nos comportamentos locomoção, forrageio e alimentação em relação à sazonalidade nos três grupos estudados. O comportamento descanso variou no grupo Jaguaré e Calunga e o social variou apenas no grupo Jaguaré. A frequência de alimentação foi maior nos grupos Ubaca e Calunga na estação chuvosa, enquanto no grupo Jaguaré a frequência de alimentação foi maior na estação seca. A composição da dieta dos três grupos foi muito semelhante e composta, basicamente, de gomas (Ubaca = 97,3%, Jaguaré = 97%, Calunga = 98,3%), frutos (Ubaca = 1,7%, Jaguaré = 0,7%, Calunga = 1,7%), presas animais (Ubaca = 0,5%, Jaguaré = 2,3%,) e flores (Ubaca = 0,5%). A área de uso foi semelhante nos três grupos estudados, apresentando em média cinco hectares na estação seca, e três hectares na estação chuvosa, não havendo diferenças significativas entre as estações. |
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PINHEIRO, Herbert Leonardo Nascimentohttp://lattes.cnpq.br/0633541265635108http://lattes.cnpq.br/5229152065030657PONTES, Antonio Rossano Mendes2019-08-20T21:58:11Z2019-08-20T21:58:11Z2011-02-23https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31962ark:/64986/001300000zcb0Três grupos de Callithrix jacchus (Mammalia: Primates) foram monitorados entre janeiro e outubro de 2010, em três fragmentos de Mata Atlântica igual ou menor que 10 hectares (Ubaca, Jaguaré e Calunga), localizados na Usina Trapiche (8°32'42,43”S 35° 11'35,43”O), município de Sirinhaém, estado de Pernambuco. O principal objetivo deste trabalho foi verificar quais estratégias alimentares os grupos estudados apresentam para se manter nestes fragmentos e de que forma a sazonalidade poderia influenciar nessas estratégias. A observação dos grupos foi feita através de varredura instantânea ao longo do dia, a cada quinze minutos, com 360h de observação para cada grupo, totalizando 1080h de observações. Os grupos mostraram uma alta frequência de descanso (31% - 38%) e locomoção (23% - 32%), seguidos por alimentação (12% - 20%), comportamentos sociais (12% - 16%) e forrageio (8% - 10%). Houve diferenças significativas nos comportamentos locomoção, forrageio e alimentação em relação à sazonalidade nos três grupos estudados. O comportamento descanso variou no grupo Jaguaré e Calunga e o social variou apenas no grupo Jaguaré. A frequência de alimentação foi maior nos grupos Ubaca e Calunga na estação chuvosa, enquanto no grupo Jaguaré a frequência de alimentação foi maior na estação seca. A composição da dieta dos três grupos foi muito semelhante e composta, basicamente, de gomas (Ubaca = 97,3%, Jaguaré = 97%, Calunga = 98,3%), frutos (Ubaca = 1,7%, Jaguaré = 0,7%, Calunga = 1,7%), presas animais (Ubaca = 0,5%, Jaguaré = 2,3%,) e flores (Ubaca = 0,5%). A área de uso foi semelhante nos três grupos estudados, apresentando em média cinco hectares na estação seca, e três hectares na estação chuvosa, não havendo diferenças significativas entre as estações.FACEPEThree groups of common marmoset (Mammalia: Primates) were monitored between January and October 2010 in three Atlantic forest fragments equal to or less than 10hectares (Ubaca, Jaguaré and Calunga), located at Usina Trapiche (8th 32'42,43 "S 35 ° 11'35,43" O), municipality of Sirinhaém, Pernambuco state. The aim of this study was to determine which food strategies the groups have to stay in these fragments and how seasonality could influence these strategies. The observation groups was made by scan sampling during the day, every fifteen minutes, observation 360h for each group, a total 1080h observations. The groups showed a high frequency of rest (31% - 38%) and locomotion (23% - 32%), followed by feeding (12% - 20%), social behavior (12% - 16%) and foraging (8% - 10%). There were significant differences in locomotion behaviors, foraging and feeding in relation to seasonality in three groups. The rest behavior varied in Jaguaré and Calunga group and the social varied only in Jaguaré group. Feeding Frequency was higher in Ubaca and Calunga groups in the rainy season, while in Jaguaré group feeding rate was higher in the dry season. Diet composition of the three groups was very similar and composed basically of gums (Ubaca = 97.3%, Jaguaré = 97%, Calunga = 98.3%), fruits (Ubaca = 1.7%, Jaguaré = 0, 7%, Calunga = 1.7%), prey animals (Ubaca = 0.5%, Jaguaré = 2.3%) and flowers (Ubaca = 0.5%). The use of area was similar in the three groups studied, with an average of five hectares in the dry season, and three hectares in the rainy season, there were no significant differences between seasons.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia AnimalUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPrimatasCallitrichidaeAnimaisEstratégias alimentares de Callithrix jacchus em fragmentos de mata atlântica do Centro de Edenismo Pernambucoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Herbert Leonardo Nascimento Pinheiro.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Herbert Leonardo Nascimento Pinheiro.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1251https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31962/8/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Herbert%20Leonardo%20Nascimento%20Pinheiro.pdf.jpga441016c74a3881f3d891768871f3825MD58ORIGINALDISSERTAÇÃO Herbert Leonardo Nascimento Pinheiro.pdfDISSERTAÇÃO Herbert Leonardo Nascimento Pinheiro.pdfapplication/pdf1051437https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31962/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Herbert%20Leonardo%20Nascimento%20Pinheiro.pdfe425f1c2f4b7f905919f16dc6f841232MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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Três grupos de Callithrix jacchus (Mammalia: Primates) foram monitorados entre janeiro e outubro de 2010, em três fragmentos de Mata Atlântica igual ou menor que 10 hectares (Ubaca, Jaguaré e Calunga), localizados na Usina Trapiche (8°32'42,43”S 35° 11'35,43”O), município de Sirinhaém, estado de Pernambuco. O principal objetivo deste trabalho foi verificar quais estratégias alimentares os grupos estudados apresentam para se manter nestes fragmentos e de que forma a sazonalidade poderia influenciar nessas estratégias. A observação dos grupos foi feita através de varredura instantânea ao longo do dia, a cada quinze minutos, com 360h de observação para cada grupo, totalizando 1080h de observações. Os grupos mostraram uma alta frequência de descanso (31% - 38%) e locomoção (23% - 32%), seguidos por alimentação (12% - 20%), comportamentos sociais (12% - 16%) e forrageio (8% - 10%). Houve diferenças significativas nos comportamentos locomoção, forrageio e alimentação em relação à sazonalidade nos três grupos estudados. O comportamento descanso variou no grupo Jaguaré e Calunga e o social variou apenas no grupo Jaguaré. A frequência de alimentação foi maior nos grupos Ubaca e Calunga na estação chuvosa, enquanto no grupo Jaguaré a frequência de alimentação foi maior na estação seca. A composição da dieta dos três grupos foi muito semelhante e composta, basicamente, de gomas (Ubaca = 97,3%, Jaguaré = 97%, Calunga = 98,3%), frutos (Ubaca = 1,7%, Jaguaré = 0,7%, Calunga = 1,7%), presas animais (Ubaca = 0,5%, Jaguaré = 2,3%,) e flores (Ubaca = 0,5%). A área de uso foi semelhante nos três grupos estudados, apresentando em média cinco hectares na estação seca, e três hectares na estação chuvosa, não havendo diferenças significativas entre as estações. |
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