Geologia, geomorfologia e paleontologia da margem pernambucana do Lago de Itaparica, Nordeste do Brasil
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6057 |
Resumo: | O Lago de Itaparica situa-se no rio São Francisco, em Pernambuco compreende parte dos municípios de Jatobá, Tacaratú, Petrolândia, Floresta, Itacuruba e Belém de São Francisco, região que tem passado por várias transformações devido a construção do complexo hidrelétrico e obras integração da bacia. Nessa região, realizou-se mapeamentos geomorfológico, geológico e paleontológico, com objetivo de contribuir com o entendimento da sedimentação quaternária e com o levantamento dos sítios fossilíferos e diagnóstico paleontológico da região. A área está estruturada sobre a transição de dois domínios geológicos bastante distintos, a Faixa de Dobramento Riacho do Pontal e a Bacia Sedimentar do Jatobá. No mapeamento geomorfológico foram identificadas quatro unidades morfoestruturais: 1) o Planalto Sedimentar do Jatobá PSJ, apresentando cimeiras a 700 e 500m, encostas conservadas e dissecadas, colinas onduladas e pedimentos esculpidos em rochas sedimentares; 2) Depressão Sanfranciscana Sedimentar -DSS, com pedimentos esculpidos em rocha sedimentar; 3) a Depressão Sanfranciscana Cristalina DSC, com maciços residuais, inselbergs e pedimentos escalonados; 4) a planície de acumulação eólica, com dunas com morfologia dissipada, parcialmente conservada e lençóis de areia e;. A sedimentação quaternária apresenta-se de forma bem distinta nos diferentes domínios geológicos. Nos terrenos cristalinos foram identificados depósitos coluviais, circundando inselbergues e maciços residuais, e fluviais, na forma de terraços pouco expressivos. Na área sedimentar foram descritos depósitos: a) eluviais, capeando o topo das elevações, derivados da desagregação termomecânica dos arenitos das formações Tacaratú, Inajá e Sergi, que formam o embasamento local ou são formas herdadas de climas mais úmidos; b) coluviais, formados pela migração de materiais nas encostas que circundam as cimeiras, desprovidas de cobertura vegetal em períodos de maior rigor climático na transição Pleistoceno Holoceno; c) fluviais, pequenos terraços formados em áreas de topografia moderadamente plana, por extravasamento lateral nas cheias do Holoceno tardio, com idades LOE de 1.900 e 1.400 anos; d) eólicos, formados pela intensificação dos alísios de sudeste, devido a mudanças na circulação atmosférica global e canalização dos ventos na calha do São Francisco, com idades LOE variando de 57.000 anos, na base, 52.200 anos intermediário e 8.000 anos próximo ao topo, refletindo maior atividade eólica na região durante a última glaciação. Foram mapeados 26 sítios paleontológicos, dos quais, 15 são novas ocorrências, em formações geológicas do Devoniano (Invertebrados e Icnofósseis da Formação Inajá), Jurássico (Vertebrados e Icnofósseis da Formação Aliança, e troncos de coníferas da Formação Sergí) e mamíferos do Pleistoceno preservados em depósitos de tributários do Rio São Francisco e em tanques |
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Ferreira, BrunoMagnólia Franca Barreto, Alcina 2014-06-12T18:01:34Z2014-06-12T18:01:34Z2010-01-31Ferreira, Bruno; Magnólia Franca Barreto, Alcina. Geologia, geomorfologia e paleontologia da margem pernambucana do Lago de Itaparica, Nordeste do Brasil. 2010. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2010.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6057O Lago de Itaparica situa-se no rio São Francisco, em Pernambuco compreende parte dos municípios de Jatobá, Tacaratú, Petrolândia, Floresta, Itacuruba e Belém de São Francisco, região que tem passado por várias transformações devido a construção do complexo hidrelétrico e obras integração da bacia. Nessa região, realizou-se mapeamentos geomorfológico, geológico e paleontológico, com objetivo de contribuir com o entendimento da sedimentação quaternária e com o levantamento dos sítios fossilíferos e diagnóstico paleontológico da região. A área está estruturada sobre a transição de dois domínios geológicos bastante distintos, a Faixa de Dobramento Riacho do Pontal e a Bacia Sedimentar do Jatobá. No mapeamento geomorfológico foram identificadas quatro unidades morfoestruturais: 1) o Planalto Sedimentar do Jatobá PSJ, apresentando cimeiras a 700 e 500m, encostas conservadas e dissecadas, colinas onduladas e pedimentos esculpidos em rochas sedimentares; 2) Depressão Sanfranciscana Sedimentar -DSS, com pedimentos esculpidos em rocha sedimentar; 3) a Depressão Sanfranciscana Cristalina DSC, com maciços residuais, inselbergs e pedimentos escalonados; 4) a planície de acumulação eólica, com dunas com morfologia dissipada, parcialmente conservada e lençóis de areia e;. A sedimentação quaternária apresenta-se de forma bem distinta nos diferentes domínios geológicos. Nos terrenos cristalinos foram identificados depósitos coluviais, circundando inselbergues e maciços residuais, e fluviais, na forma de terraços pouco expressivos. Na área sedimentar foram descritos depósitos: a) eluviais, capeando o topo das elevações, derivados da desagregação termomecânica dos arenitos das formações Tacaratú, Inajá e Sergi, que formam o embasamento local ou são formas herdadas de climas mais úmidos; b) coluviais, formados pela migração de materiais nas encostas que circundam as cimeiras, desprovidas de cobertura vegetal em períodos de maior rigor climático na transição Pleistoceno Holoceno; c) fluviais, pequenos terraços formados em áreas de topografia moderadamente plana, por extravasamento lateral nas cheias do Holoceno tardio, com idades LOE de 1.900 e 1.400 anos; d) eólicos, formados pela intensificação dos alísios de sudeste, devido a mudanças na circulação atmosférica global e canalização dos ventos na calha do São Francisco, com idades LOE variando de 57.000 anos, na base, 52.200 anos intermediário e 8.000 anos próximo ao topo, refletindo maior atividade eólica na região durante a última glaciação. Foram mapeados 26 sítios paleontológicos, dos quais, 15 são novas ocorrências, em formações geológicas do Devoniano (Invertebrados e Icnofósseis da Formação Inajá), Jurássico (Vertebrados e Icnofósseis da Formação Aliança, e troncos de coníferas da Formação Sergí) e mamíferos do Pleistoceno preservados em depósitos de tributários do Rio São Francisco e em tanquesCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMapeamento geomorfológicoDepósitos quaternáriosSítios fossilíferosNordesteBrasilGeologia, geomorfologia e paleontologia da margem pernambucana do Lago de Itaparica, Nordeste do Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALarquivo2401_1.pdfapplication/pdf10011122https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6057/1/arquivo2401_1.pdf81958ac80a6f4af5d0192ac4fdb45883MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6057/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo2401_1.pdf.txtarquivo2401_1.pdf.txtExtracted texttext/plain334230https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6057/3/arquivo2401_1.pdf.txt2a677bae242dace2798efa0cb1c9a2f0MD53THUMBNAILarquivo2401_1.pdf.jpgarquivo2401_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1152https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6057/4/arquivo2401_1.pdf.jpg76e9629462bc7a0cdcb32b64a2351d33MD54123456789/60572019-10-25 02:11:33.131oai:repositorio.ufpe.br:123456789/6057Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T05:11:33Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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