Purificação, caracterização e avaliação do potencial citotóxico da lectina extraída dos capítulos florais de Egletes viscosa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: GOMES, Dayane Correia
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37867
Resumo: Lectinas são proteínas amplamente distribuídas na natureza, podendo ser encontradas em vírus, bactérias, fungos, vegetais e animais. As lectinas apresentam especificidade a carboidratos e/ou glicoproteínas, são proteínas muito heterogêneas quanto a estrutura e especificidade a glicídios, características que lhes conferem grande potencial terapêutico. Egletes viscosa (macela) é uma planta que apresenta muitos componentes bioativos como extratos, óleos essenciais e flavonoides descritos na literatura com atividades, anti-inflamatórias, antinociceptiva, gastroprotetora e antibacteriana. O presente estudo teve como objetivo purificar, caracterizar e avaliar o potencial citotóxico da lectina extraída dos capítulos florais de E. viscosa. Os capítulos florais secos de E. viscosa foram triturados e com a farinha resultante foi realizada a extração proteica em solução de NaCl 0,15 M em agitação por 16 h, após foi realizado a precipitação proteica com sulfato de amônia na concentração de 0-20%, o precipitado da fração apresentou atividade hemaglutinante de 128. Após foi realizado purificação por cromatografia de gel filtração, obtendo dois picos, sendo que o segundo pico apresentou AH semelhante ao da fração, sendo nomeado de EgviL. A lectina após purificada foi exposta a variações de pH e variadas temperatura, EgviL se manteve estável em pH ácido e a temperatura de 60°C, em ensaios de eletroforese SDS-PAGE apresentou peso molecular de 28,8 kDa e ponto isoelétrico de 5,4 por focalização isoelétrica. De acordo com os ensaios de inibição a carboidratos a EgviL teve especificidade por glicose e galactose, ligação causada por forças eletrostáticas e hidrofóbicas de acordo com os resultados dos ensaios quenching de fluorescência e por 1H RMN foi visto que a interação da lectina a galactose ocorreu por interação aos hidrogênios 1 e 6 presentes na cadeia desse monossacarídeo, dos mesmo na presença da lectina. Nos ensaios de citotoxicidade por MTT e citometria de fluxo a lectina foi citotóxica para as células leucêmica. Conclui-se que a EgviL é uma proteína ácida que apresenta afinidade para dois açúcares e citotóxica para as linhagens leucêmicas, proteína com potencial biotecnológico promissor.
id UFPE_7ddfbc89e360b52c014014acf7fd4b1d
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/37867
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling GOMES, Dayane Correiahttp://lattes.cnpq.br/0578934704112164http://lattes.cnpq.br/7863845087003953http://lattes.cnpq.br/2908291757604185CORREIA, Maria Tereza dos SantosCORIOLANO, Marília Cavalcanti2020-09-09T19:32:35Z2020-09-09T19:32:35Z2020-02-17GOMES, Dayane Correia. Purificação, caracterização e avaliação do potencial citotóxico da lectina extraída dos capítulos florais de Egletes viscosa. 2020. Dissertação (Mestrado em Bioquímica e Fisiologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37867Lectinas são proteínas amplamente distribuídas na natureza, podendo ser encontradas em vírus, bactérias, fungos, vegetais e animais. As lectinas apresentam especificidade a carboidratos e/ou glicoproteínas, são proteínas muito heterogêneas quanto a estrutura e especificidade a glicídios, características que lhes conferem grande potencial terapêutico. Egletes viscosa (macela) é uma planta que apresenta muitos componentes bioativos como extratos, óleos essenciais e flavonoides descritos na literatura com atividades, anti-inflamatórias, antinociceptiva, gastroprotetora e antibacteriana. O presente estudo teve como objetivo purificar, caracterizar e avaliar o potencial citotóxico da lectina extraída dos capítulos florais de E. viscosa. Os capítulos florais secos de E. viscosa foram triturados e com a farinha resultante foi realizada a extração proteica em solução de NaCl 0,15 M em agitação por 16 h, após foi realizado a precipitação proteica com sulfato de amônia na concentração de 0-20%, o precipitado da fração apresentou atividade hemaglutinante de 128. Após foi realizado purificação por cromatografia de gel filtração, obtendo dois picos, sendo que o segundo pico apresentou AH semelhante ao da fração, sendo nomeado de EgviL. A lectina após purificada foi exposta a variações de pH e variadas temperatura, EgviL se manteve estável em pH ácido e a temperatura de 60°C, em ensaios de eletroforese SDS-PAGE apresentou peso molecular de 28,8 kDa e ponto isoelétrico de 5,4 por focalização isoelétrica. De acordo com os ensaios de inibição a carboidratos a EgviL teve especificidade por glicose e galactose, ligação causada por forças eletrostáticas e hidrofóbicas de acordo com os resultados dos ensaios quenching de fluorescência e por 1H RMN foi visto que a interação da lectina a galactose ocorreu por interação aos hidrogênios 1 e 6 presentes na cadeia desse monossacarídeo, dos mesmo na presença da lectina. Nos ensaios de citotoxicidade por MTT e citometria de fluxo a lectina foi citotóxica para as células leucêmica. Conclui-se que a EgviL é uma proteína ácida que apresenta afinidade para dois açúcares e citotóxica para as linhagens leucêmicas, proteína com potencial biotecnológico promissor.CNPqLectins are proteins widely distributed in nature and can be found in virus, bacteria, fungi, vegetables and animals. Lectins have specificity to carbohydrates and / or glycoproteins, they are very heterogeneous proteins in terms of structure and specificity to glycids, characteristics that give them great therapeutic potential. Egletes viscosa (macela) is a plant that has many bioactive components such as extracts, essential oils and flavonoids with activities, antiinflammatory, antinociceptive, gastroprotective and antibacterial. The present study aimed to purify, characterize and evaluate the cytotoxic potential of lectin extracted from the floral chapters of E. viscosa. The dry floral chapters of E. viscosa were crushed and with the resulting flour protein extraction was carried out in 0.15 M NaCl solution under stirring for 16 h, after protein precipitation with ammonium sulfate at a concentration of 0-20 %, the fraction precipitate showed hemagglutinating activity of 128. After purification was performed by gel filtration chromatography, obtaining two peaks, the second peak having AH similar to that of the fraction, being named EgviL. The purified lectin was exposed to pH variations and varied temperatures, EgviL remained stable in acid pH and the temperature of 60 ° C, in SDS-PAGE electrophoresis assays had a molecular weight of 28.8 kDa and an isoelectric point of 5, 4 by isoelectric focusing. According to the carbohydrate inhibition tests, EgviL had specificity for glucose and galactose, binding caused by electrostatic and hydrophobic forces according to the results of the fluorescence quenching tests and by 1H NMR it was seen that the interaction of lectin with galactose occurred by interaction with hydrogens 1 and 6 present in the chain of this monosaccharide, even in the presence of lectin. In MTT cytotoxicity and flow cytometry assays, lectin was cytotoxic to leukemic cells. It is concluded that EgviL is an acidic protein that has an affinity for two sugars and cytotoxic for leukemic strains, a protein with promising biotechnological potential.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Bioquimica e FisiologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessLectinasPurificaçãoCitotoxicidadePurificação, caracterização e avaliação do potencial citotóxico da lectina extraída dos capítulos florais de Egletes viscosainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Dayane Correia Gomes.pdfDISSERTAÇÃO Dayane Correia Gomes.pdfapplication/pdf1277904https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37867/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Dayane%20Correia%20Gomes.pdfdfee761a0a5f1aa50ac59b2d55a254ebMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37867/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37867/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTDISSERTAÇÃO Dayane Correia Gomes.pdf.txtDISSERTAÇÃO Dayane Correia Gomes.pdf.txtExtracted texttext/plain118060https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37867/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Dayane%20Correia%20Gomes.pdf.txtb043f617d6f91067e8f23eee4b74ca60MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Dayane Correia Gomes.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Dayane Correia Gomes.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1180https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37867/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Dayane%20Correia%20Gomes.pdf.jpg15ad67935f56b2b3e8b446c16e004e39MD55123456789/378672020-09-10 02:10:37.012oai:repositorio.ufpe.br:123456789/37867TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212020-09-10T05:10:37Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Purificação, caracterização e avaliação do potencial citotóxico da lectina extraída dos capítulos florais de Egletes viscosa
title Purificação, caracterização e avaliação do potencial citotóxico da lectina extraída dos capítulos florais de Egletes viscosa
spellingShingle Purificação, caracterização e avaliação do potencial citotóxico da lectina extraída dos capítulos florais de Egletes viscosa
GOMES, Dayane Correia
Lectinas
Purificação
Citotoxicidade
title_short Purificação, caracterização e avaliação do potencial citotóxico da lectina extraída dos capítulos florais de Egletes viscosa
title_full Purificação, caracterização e avaliação do potencial citotóxico da lectina extraída dos capítulos florais de Egletes viscosa
title_fullStr Purificação, caracterização e avaliação do potencial citotóxico da lectina extraída dos capítulos florais de Egletes viscosa
title_full_unstemmed Purificação, caracterização e avaliação do potencial citotóxico da lectina extraída dos capítulos florais de Egletes viscosa
title_sort Purificação, caracterização e avaliação do potencial citotóxico da lectina extraída dos capítulos florais de Egletes viscosa
author GOMES, Dayane Correia
author_facet GOMES, Dayane Correia
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0578934704112164
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7863845087003953
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2908291757604185
dc.contributor.author.fl_str_mv GOMES, Dayane Correia
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv CORREIA, Maria Tereza dos Santos
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv CORIOLANO, Marília Cavalcanti
contributor_str_mv CORREIA, Maria Tereza dos Santos
CORIOLANO, Marília Cavalcanti
dc.subject.por.fl_str_mv Lectinas
Purificação
Citotoxicidade
topic Lectinas
Purificação
Citotoxicidade
description Lectinas são proteínas amplamente distribuídas na natureza, podendo ser encontradas em vírus, bactérias, fungos, vegetais e animais. As lectinas apresentam especificidade a carboidratos e/ou glicoproteínas, são proteínas muito heterogêneas quanto a estrutura e especificidade a glicídios, características que lhes conferem grande potencial terapêutico. Egletes viscosa (macela) é uma planta que apresenta muitos componentes bioativos como extratos, óleos essenciais e flavonoides descritos na literatura com atividades, anti-inflamatórias, antinociceptiva, gastroprotetora e antibacteriana. O presente estudo teve como objetivo purificar, caracterizar e avaliar o potencial citotóxico da lectina extraída dos capítulos florais de E. viscosa. Os capítulos florais secos de E. viscosa foram triturados e com a farinha resultante foi realizada a extração proteica em solução de NaCl 0,15 M em agitação por 16 h, após foi realizado a precipitação proteica com sulfato de amônia na concentração de 0-20%, o precipitado da fração apresentou atividade hemaglutinante de 128. Após foi realizado purificação por cromatografia de gel filtração, obtendo dois picos, sendo que o segundo pico apresentou AH semelhante ao da fração, sendo nomeado de EgviL. A lectina após purificada foi exposta a variações de pH e variadas temperatura, EgviL se manteve estável em pH ácido e a temperatura de 60°C, em ensaios de eletroforese SDS-PAGE apresentou peso molecular de 28,8 kDa e ponto isoelétrico de 5,4 por focalização isoelétrica. De acordo com os ensaios de inibição a carboidratos a EgviL teve especificidade por glicose e galactose, ligação causada por forças eletrostáticas e hidrofóbicas de acordo com os resultados dos ensaios quenching de fluorescência e por 1H RMN foi visto que a interação da lectina a galactose ocorreu por interação aos hidrogênios 1 e 6 presentes na cadeia desse monossacarídeo, dos mesmo na presença da lectina. Nos ensaios de citotoxicidade por MTT e citometria de fluxo a lectina foi citotóxica para as células leucêmica. Conclui-se que a EgviL é uma proteína ácida que apresenta afinidade para dois açúcares e citotóxica para as linhagens leucêmicas, proteína com potencial biotecnológico promissor.
publishDate 2020
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-09-09T19:32:35Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-09-09T19:32:35Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-02-17
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv GOMES, Dayane Correia. Purificação, caracterização e avaliação do potencial citotóxico da lectina extraída dos capítulos florais de Egletes viscosa. 2020. Dissertação (Mestrado em Bioquímica e Fisiologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37867
identifier_str_mv GOMES, Dayane Correia. Purificação, caracterização e avaliação do potencial citotóxico da lectina extraída dos capítulos florais de Egletes viscosa. 2020. Dissertação (Mestrado em Bioquímica e Fisiologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37867
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/embargoedAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv embargoedAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Bioquimica e Fisiologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37867/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Dayane%20Correia%20Gomes.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37867/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37867/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37867/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Dayane%20Correia%20Gomes.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37867/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Dayane%20Correia%20Gomes.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv dfee761a0a5f1aa50ac59b2d55a254eb
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
b043f617d6f91067e8f23eee4b74ca60
15ad67935f56b2b3e8b446c16e004e39
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310714950418432