Piedra preta: características in vitro, aspectos ultraestruturais e identificação de novos agentes etiológicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ROCHA, Ana Paula Santiago
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16596
Resumo: Piedra preta é uma micose superficial assintomática, caracterizada pela formação de nódulos rígidos e enegrecidos localizados ao longo do fio capilar. É uma micose considerada rara, inócua, podendo acometer tanto o gênero feminino quanto o masculino em qualquer faixa etária. Piedraia hortae, agente etiológico desta micose, é um fungo filamentoso, demáceo que produz o pigmento melanina, caracterizando uma coloração enegrecida na parede celular e nas estruturas fúngicas. Este pigmento, por sua vez, é caracterizado como um potente fator de virulência, favorecendo, desse modo, seu potencial em causar parasitismo no cabelo. Na literatura, não há referências citando que outros fungos demáceos, que formam ascostroma, ascos e ascosporos, semelhantes ao P. hortae, possam ser agente etiológico dessa feohifomicose. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar a capacidade de fungos demáceos de formarem nódulos na porção extrafolicular de fios de cabelo humano, semelhantes aos da piedra preta. Foram obtidos onze isolados de fungos demáceos, sendo dez da Coleção de Cultura Micoteca URM, UFPE, os quais estavam preservados sob óleo mineral e posteriormente semeados em meio Àgar Batata Dextrose para estimulação do crescimento; e um isolado proveniente do Laboratório de Micologia Médica. Foram preparadas suspensões dos isolados dos fungos demáceos em 2,0 ml de água destilada esterilizada, ajustada para concentração final de 106 células/mL. Em seguida, vertidos separadamente 0,5 mL de cada suspensão sobre os fios de cabelo contidos nas placas de Petri previamente esterilizada e mantidas a temperatura de 28°C e 37°C. O experimento foi conduzido através de observações macroscópicas e microscópicas dos cabelos durante 40 dias e acompanhado em intervalo de 5 dias. Dois isolados (970 e 3334) mostraram um elevado potencial capaz de causar infecção no fio capilar. Entretanto, oito isolados apresentaram apenas uma colonização. Exophiala dermatitidis e Cladosporium tenuissimo foram capazes de formar nódulos semelhantes ao da piedra preta, porém estruturas de reprodução como ascostroma, ascos e ascosporos, não foram vizualizadas.Todavia, podemos inferir que esses fungos apresentam um potencial capaz de parasitar os fios de cabelo, degradando e destruindo a queratina e os componentes cutiulares, sendo o potente agente de tricomicose.
id UFPE_7f9df0ec7619949f273950a84df54f05
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/16596
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling ROCHA, Ana Paula Santiagohttp://lattes.cnpq.br/7905337424738970http://lattes.cnpq.br/9993875563206244LIMA NETO, Reginaldo Gonçalves de2016-04-15T12:57:52Z2016-04-15T12:57:52Z2015-02-20https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16596Piedra preta é uma micose superficial assintomática, caracterizada pela formação de nódulos rígidos e enegrecidos localizados ao longo do fio capilar. É uma micose considerada rara, inócua, podendo acometer tanto o gênero feminino quanto o masculino em qualquer faixa etária. Piedraia hortae, agente etiológico desta micose, é um fungo filamentoso, demáceo que produz o pigmento melanina, caracterizando uma coloração enegrecida na parede celular e nas estruturas fúngicas. Este pigmento, por sua vez, é caracterizado como um potente fator de virulência, favorecendo, desse modo, seu potencial em causar parasitismo no cabelo. Na literatura, não há referências citando que outros fungos demáceos, que formam ascostroma, ascos e ascosporos, semelhantes ao P. hortae, possam ser agente etiológico dessa feohifomicose. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar a capacidade de fungos demáceos de formarem nódulos na porção extrafolicular de fios de cabelo humano, semelhantes aos da piedra preta. Foram obtidos onze isolados de fungos demáceos, sendo dez da Coleção de Cultura Micoteca URM, UFPE, os quais estavam preservados sob óleo mineral e posteriormente semeados em meio Àgar Batata Dextrose para estimulação do crescimento; e um isolado proveniente do Laboratório de Micologia Médica. Foram preparadas suspensões dos isolados dos fungos demáceos em 2,0 ml de água destilada esterilizada, ajustada para concentração final de 106 células/mL. Em seguida, vertidos separadamente 0,5 mL de cada suspensão sobre os fios de cabelo contidos nas placas de Petri previamente esterilizada e mantidas a temperatura de 28°C e 37°C. O experimento foi conduzido através de observações macroscópicas e microscópicas dos cabelos durante 40 dias e acompanhado em intervalo de 5 dias. Dois isolados (970 e 3334) mostraram um elevado potencial capaz de causar infecção no fio capilar. Entretanto, oito isolados apresentaram apenas uma colonização. Exophiala dermatitidis e Cladosporium tenuissimo foram capazes de formar nódulos semelhantes ao da piedra preta, porém estruturas de reprodução como ascostroma, ascos e ascosporos, não foram vizualizadas.Todavia, podemos inferir que esses fungos apresentam um potencial capaz de parasitar os fios de cabelo, degradando e destruindo a queratina e os componentes cutiulares, sendo o potente agente de tricomicose.CAPEsBlack piedra is a superficial mycosis asymptomatic, characterized by the formation of hard lumps and blackened located along the capillary yarn. It is a mycosis considered rare, innocuous and can affect both the female and the male at any age. Piedraia hortae, the etiologic agent of this mycosis, is a filamentous fungus, dematiaceous that making the pigment melanin, featuring a blackish color in the cell wall and the fungal structures. This pigment, in turn, is characterized as a potent virulence factor, facilitating there by the potential to cause parasitic hair. In the literature, there are no references citing that other demáceos fungi that form ascostroma, asci and ascospores, similar to P. hortae, may be etiologic agent of this phaeohyphomycosis. The objective of this paper is to demáceos fungal ability to form nodules in extrafollicular portion of human hair, similar to those of black piedra. Eleven isolates of fungi demáceos, obtained of the Culture Collection URM, UFPE, which were preserved under mineral oil and then plated on potato dextrose agar medium for growth promotion; and one isolated from the Medical Mycology Laboratory. Fungal isolates demáceos suspensions were prepared in 2.0 ml of sterile distilled water, adjusted to a final concentration of 106cells / ml. Then separately poured into 0.5 mL of each suspension over the strands of hair contained in the previously sterile Petri dishes and kept at 28 °C and 37 °C. The experiment was conducted by macroscopic and microscopic observations of the hair for 40 days and monitoring in the range of 5 days. Two isolates (970 and 3334) showed a high potential capable of causing infection in the capillary. However, eight isolates showed only colonization. Exophiala dermatitidis and Cladosporium tenuissimo was capable of forming nodules were similar to those of black piedra; however ascostroma structures such as playback, asci and ascosporos were not displayed. However, we can infer that these fungi have the potential able to parasitize the hairs, degrading and destroying the keratin and cuticulares components, the powerful Trichomycosis agent.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em PatologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFungos filamentososMicroscopia eletrônica de varreduraMicosesPiedra pretaFungos demáceosFilamentous fungiScanning electron microscopyMycosesBlack piedraDemáceos fungiPiedra preta: características in vitro, aspectos ultraestruturais e identificação de novos agentes etiológicosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDissertação Mestrado, Rocha,APS.pdf.jpgDissertação Mestrado, Rocha,APS.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1278https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16596/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Mestrado%2c%20Rocha%2cAPS.pdf.jpg7236730dbc052ddddd3c14b74845f894MD55ORIGINALDissertação Mestrado, Rocha,APS.pdfDissertação Mestrado, Rocha,APS.pdfapplication/pdf1946617https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16596/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Mestrado%2c%20Rocha%2cAPS.pdfb6dc0fb29dac8660c791c1a05c3de947MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16596/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16596/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDissertação Mestrado, Rocha,APS.pdf.txtDissertação Mestrado, Rocha,APS.pdf.txtExtracted texttext/plain137720https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16596/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Mestrado%2c%20Rocha%2cAPS.pdf.txt46fce531fa361cb70277ab9819d4c51bMD54123456789/165962019-10-25 19:14:10.258oai:repositorio.ufpe.br:123456789/16596TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T22:14:10Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Piedra preta: características in vitro, aspectos ultraestruturais e identificação de novos agentes etiológicos
title Piedra preta: características in vitro, aspectos ultraestruturais e identificação de novos agentes etiológicos
spellingShingle Piedra preta: características in vitro, aspectos ultraestruturais e identificação de novos agentes etiológicos
ROCHA, Ana Paula Santiago
Fungos filamentosos
Microscopia eletrônica de varredura
Micoses
Piedra preta
Fungos demáceos
Filamentous fungi
Scanning electron microscopy
Mycoses
Black piedra
Demáceos fungi
title_short Piedra preta: características in vitro, aspectos ultraestruturais e identificação de novos agentes etiológicos
title_full Piedra preta: características in vitro, aspectos ultraestruturais e identificação de novos agentes etiológicos
title_fullStr Piedra preta: características in vitro, aspectos ultraestruturais e identificação de novos agentes etiológicos
title_full_unstemmed Piedra preta: características in vitro, aspectos ultraestruturais e identificação de novos agentes etiológicos
title_sort Piedra preta: características in vitro, aspectos ultraestruturais e identificação de novos agentes etiológicos
author ROCHA, Ana Paula Santiago
author_facet ROCHA, Ana Paula Santiago
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7905337424738970
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9993875563206244
dc.contributor.author.fl_str_mv ROCHA, Ana Paula Santiago
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv LIMA NETO, Reginaldo Gonçalves de
contributor_str_mv LIMA NETO, Reginaldo Gonçalves de
dc.subject.por.fl_str_mv Fungos filamentosos
Microscopia eletrônica de varredura
Micoses
Piedra preta
Fungos demáceos
Filamentous fungi
Scanning electron microscopy
Mycoses
Black piedra
Demáceos fungi
topic Fungos filamentosos
Microscopia eletrônica de varredura
Micoses
Piedra preta
Fungos demáceos
Filamentous fungi
Scanning electron microscopy
Mycoses
Black piedra
Demáceos fungi
description Piedra preta é uma micose superficial assintomática, caracterizada pela formação de nódulos rígidos e enegrecidos localizados ao longo do fio capilar. É uma micose considerada rara, inócua, podendo acometer tanto o gênero feminino quanto o masculino em qualquer faixa etária. Piedraia hortae, agente etiológico desta micose, é um fungo filamentoso, demáceo que produz o pigmento melanina, caracterizando uma coloração enegrecida na parede celular e nas estruturas fúngicas. Este pigmento, por sua vez, é caracterizado como um potente fator de virulência, favorecendo, desse modo, seu potencial em causar parasitismo no cabelo. Na literatura, não há referências citando que outros fungos demáceos, que formam ascostroma, ascos e ascosporos, semelhantes ao P. hortae, possam ser agente etiológico dessa feohifomicose. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar a capacidade de fungos demáceos de formarem nódulos na porção extrafolicular de fios de cabelo humano, semelhantes aos da piedra preta. Foram obtidos onze isolados de fungos demáceos, sendo dez da Coleção de Cultura Micoteca URM, UFPE, os quais estavam preservados sob óleo mineral e posteriormente semeados em meio Àgar Batata Dextrose para estimulação do crescimento; e um isolado proveniente do Laboratório de Micologia Médica. Foram preparadas suspensões dos isolados dos fungos demáceos em 2,0 ml de água destilada esterilizada, ajustada para concentração final de 106 células/mL. Em seguida, vertidos separadamente 0,5 mL de cada suspensão sobre os fios de cabelo contidos nas placas de Petri previamente esterilizada e mantidas a temperatura de 28°C e 37°C. O experimento foi conduzido através de observações macroscópicas e microscópicas dos cabelos durante 40 dias e acompanhado em intervalo de 5 dias. Dois isolados (970 e 3334) mostraram um elevado potencial capaz de causar infecção no fio capilar. Entretanto, oito isolados apresentaram apenas uma colonização. Exophiala dermatitidis e Cladosporium tenuissimo foram capazes de formar nódulos semelhantes ao da piedra preta, porém estruturas de reprodução como ascostroma, ascos e ascosporos, não foram vizualizadas.Todavia, podemos inferir que esses fungos apresentam um potencial capaz de parasitar os fios de cabelo, degradando e destruindo a queratina e os componentes cutiulares, sendo o potente agente de tricomicose.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-02-20
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-04-15T12:57:52Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-04-15T12:57:52Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16596
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16596
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Patologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16596/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Mestrado%2c%20Rocha%2cAPS.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16596/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Mestrado%2c%20Rocha%2cAPS.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16596/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16596/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16596/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Mestrado%2c%20Rocha%2cAPS.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 7236730dbc052ddddd3c14b74845f894
b6dc0fb29dac8660c791c1a05c3de947
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
46fce531fa361cb70277ab9819d4c51b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310696467169280