Caracterização de resíduos de estação de tratamento de água e estudo de reaproveitamento na indústria de cerâmica vermelha

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Siqueira Júnior, Bartholomeu
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000tjzw
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5212
Resumo: Vários fatores contribuem para a qualidade de vida e saúde da população. Um dos mais importantes é a qualidade da água que utilizamos nas diversas atividades diárias: consumo para eliminar a sede, higiene diária, lavagem dos alimentos, etc. Para que a água atenda aos padrões de potabilidade exigidos pelas legislações específicas ela passa por vários processos de tratamento em unidades denominadas Estações de Tratamento de Água (ETA) e neste tratamento são gerados resíduos denominados lodo de ETA. Este lodo é constituído de todos os resíduos orgânicos e inorgânicos presentes nas águas brutas dos rios e mananciais, tais como: areias, argilas, silte, bactérias, vírus, protozoários, ferro, manganês, cálcio, etc. Desde o começo da utilização de ETAs no tratamento de água até o presente momento, o destino desses resíduos são os corpos d água, sem a realização de nenhum tipo de processamento dos lodos, porém, devido à crescente deterioração dos rios e o interesse da sociedade com o meio ambiente, os órgãos ambientais e o próprio poder público estão exigindo alternativas para esta situação. O tratamento dos lodos das ETAs e sua possível utilização em outros processos produtivos industriais podem ser soluções viáveis a questão, beneficiando a natureza com a redução do impacto ambiental e impedindo que novas matérias-primas sejam retiradas da natureza, além de otimizar os investimentos e minimizar os custos das indústrias. Este trabalho tem como objetivo caracterizar o Lodo da Estação de Tratamento de Água Botafogo, pertencente à Companhia Pernambucana de Saneamento, situada na Cidade de Igarassu-Pernambuco, e analisar sua viabilidade como matéria-prima na indústria de tijolos vermelhos. O lodo é gerado em algumas etapas do processo de tratamento da água bruta e foi tratado na Unidade Piloto de Tratamento de Resíduos de ETA situada dentro desta estação. O resíduo foi submetido aos seguintes ensaios: análise química, através dos resultados da fluorescência de raios - X e difração de raios X(DRX). Para realização destes experimentos foram confeccionados corpos de prova sinterizados em várias temperaturas, que foram caracterizados através dos ensaios cerâmicos de retração linear de queima, absorção de água, perda ao fogo, microscopia ótica, microdureza vickers e resistência à compressão. Os resultados obtidos pelas análises e ensaios indicam o grande potencial para reaproveitamento na indústria de tijolos cerâmicos, pois os corpos de prova apresentaram propriedades compatíveis, inclusive com valores de resistência à compressão superiores aos de blocos cerâmicos. Os melhores resultados foram obtidos nas sinterizações a 1.000ºC, com tratamento térmico anterior, em que se eliminou o material orgânico contido no lodo, demonstrando a necessidade de utilizar processos que retirem este constituinte do resíduo para otimizar suas propriedades
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Este lodo é constituído de todos os resíduos orgânicos e inorgânicos presentes nas águas brutas dos rios e mananciais, tais como: areias, argilas, silte, bactérias, vírus, protozoários, ferro, manganês, cálcio, etc. Desde o começo da utilização de ETAs no tratamento de água até o presente momento, o destino desses resíduos são os corpos d água, sem a realização de nenhum tipo de processamento dos lodos, porém, devido à crescente deterioração dos rios e o interesse da sociedade com o meio ambiente, os órgãos ambientais e o próprio poder público estão exigindo alternativas para esta situação. O tratamento dos lodos das ETAs e sua possível utilização em outros processos produtivos industriais podem ser soluções viáveis a questão, beneficiando a natureza com a redução do impacto ambiental e impedindo que novas matérias-primas sejam retiradas da natureza, além de otimizar os investimentos e minimizar os custos das indústrias. Este trabalho tem como objetivo caracterizar o Lodo da Estação de Tratamento de Água Botafogo, pertencente à Companhia Pernambucana de Saneamento, situada na Cidade de Igarassu-Pernambuco, e analisar sua viabilidade como matéria-prima na indústria de tijolos vermelhos. O lodo é gerado em algumas etapas do processo de tratamento da água bruta e foi tratado na Unidade Piloto de Tratamento de Resíduos de ETA situada dentro desta estação. O resíduo foi submetido aos seguintes ensaios: análise química, através dos resultados da fluorescência de raios - X e difração de raios X(DRX). Para realização destes experimentos foram confeccionados corpos de prova sinterizados em várias temperaturas, que foram caracterizados através dos ensaios cerâmicos de retração linear de queima, absorção de água, perda ao fogo, microscopia ótica, microdureza vickers e resistência à compressão. 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Os melhores resultados foram obtidos nas sinterizações a 1.000ºC, com tratamento térmico anterior, em que se eliminou o material orgânico contido no lodo, demonstrando a necessidade de utilizar processos que retirem este constituinte do resíduo para otimizar suas propriedadesCompanhia Pernambucana de SaneamentoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccesslodo de ETAResíduo de ETACaracterizaçãoReaproveitamentoCaracterização de resíduos de estação de tratamento de água e estudo de reaproveitamento na indústria de cerâmica vermelhainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo2225_1.pdf.jpgarquivo2225_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1338https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5212/4/arquivo2225_1.pdf.jpg9bb1456a0eaa83ce858d74110b523df9MD54ORIGINALarquivo2225_1.pdfapplication/pdf2046976https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5212/1/arquivo2225_1.pdfc7668a1499d0622583ae6d22b6093ddcMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5212/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo2225_1.pdf.txtarquivo2225_1.pdf.txtExtracted texttext/plain127785https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5212/3/arquivo2225_1.pdf.txt8aa671fd7389a3a1d0ac7ab7e9db8fceMD53123456789/52122019-10-25 03:04:23.927oai:repositorio.ufpe.br:123456789/5212Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:04:23Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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