Análise filogenética e evolução cariotípica de Ameroglossum Eb. Fisch., S. Vogel & A.V. Lopes (Linderniaceae) e gêneros relacionados
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Data de Publicação: | 2023 |
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Resumo: | Ameroglossum é um gênero endêmico do Nordeste do Brasil, composto por nove espécies e ecologicamente restrito a ambientes de afloramento rochoso ou inselbergs. Esses ambientes são considerados sistemas semelhantes a ilhas, e o isolamento geográfico desempenha um papel importante na restrição do fluxo gênico desses ambientes, criando oportunidades para divergência genética e fenotípica entre as populações. O gênero Ameroglossum tem um posicionamento taxonômico incerto, ainda não testado em uma perspectiva molecular. Inicialmente alocado em Scrophulariaceae, morfologicamente Ameroglossum tem sido associado aos gêneros Catimbaua, Cubitanthus e Isabelcristinia, que pertencem a Linderniaceae. Cariologicamente, esta família possui poucas contagens cromossômicas, mas bastante variáveis, variando de 2n = 14 a 60 cromossomos, sendo esse maior número encontrado apenas em Ameroglossum, Catimbaua e Isabelcristinia. O objetivo desse estudo foi investigar a evolução cariotípica e relações filogenéticas de Ameroglossum e gêneros relacionados. No primeiro capítulo, foram investigados os números cromossômicos de 14 espécies de Linderniaceae, analisando a distribuição de heterocromatina e sítios de DNAr 5S e 35S. As análises cariotípicas mostraram que Ameroglossum, Catimbaua e Isabelcristinia possuem 2n = 60, com exceção de A. genaroanum com 2n = 64, e Cubitanthus alatus com 2n = 50, todas associadas a ambientes de afloramento rochoso. Enquanto isso, as espécies de ambientes úmidos Torenia thouarsii e Vandellia diffusa têm ambas 2n = 28. Contudo, todas elas possuem cromossomos pequenos e sítios de rDNA 5S e 35S sobrepostos à bandas CMA+. As semelhanças cariotípicas entre as espécies de Ameroglossum, Catimbaua, Cubitanthus e Isabelcristinia sugerem uma estreita relação entre representantes de Linderniaceae típicos de inselbergs. No segundo capítulo, foram avaliadas as relações filogenéticas de Ameroglossum, além de reconstrução de áreas ancestrais, além do papel da radiação adaptativa associada a ambientes de afloramentos rochosos na diversificação de Ameroglossum. As análises mostraram que Ameroglossum é um gênero pertencente Linderniaceae, formando um clado fortemente suportado com Cubitanthus e Stemodiopsis. Porém, Ameroglossum não é monofilético devido ao posicionamento incerto de Catimbaua e Isabelcristinia entre suas espécies. Foi identificado também um aumento na taxa de diversificação no clado Ameroglossum incluindo Catimbaua e Isabelcristinia (~19 Ma) que pode estar associado à mudança antiga para habitat de afloramentos rochosos. Essa mudança foi relacionada com a colonização da América do Sul por dispersão à longa distância, dada a distribuição ancestral de Linderniaceae na África/Ásia, e a estreita relação de Ameroglossum + Cubitanthus com Stemodiopsis, que é endêmico da África. |
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O gênero Ameroglossum tem um posicionamento taxonômico incerto, ainda não testado em uma perspectiva molecular. Inicialmente alocado em Scrophulariaceae, morfologicamente Ameroglossum tem sido associado aos gêneros Catimbaua, Cubitanthus e Isabelcristinia, que pertencem a Linderniaceae. Cariologicamente, esta família possui poucas contagens cromossômicas, mas bastante variáveis, variando de 2n = 14 a 60 cromossomos, sendo esse maior número encontrado apenas em Ameroglossum, Catimbaua e Isabelcristinia. O objetivo desse estudo foi investigar a evolução cariotípica e relações filogenéticas de Ameroglossum e gêneros relacionados. No primeiro capítulo, foram investigados os números cromossômicos de 14 espécies de Linderniaceae, analisando a distribuição de heterocromatina e sítios de DNAr 5S e 35S. As análises cariotípicas mostraram que Ameroglossum, Catimbaua e Isabelcristinia possuem 2n = 60, com exceção de A. genaroanum com 2n = 64, e Cubitanthus alatus com 2n = 50, todas associadas a ambientes de afloramento rochoso. Enquanto isso, as espécies de ambientes úmidos Torenia thouarsii e Vandellia diffusa têm ambas 2n = 28. Contudo, todas elas possuem cromossomos pequenos e sítios de rDNA 5S e 35S sobrepostos à bandas CMA+. As semelhanças cariotípicas entre as espécies de Ameroglossum, Catimbaua, Cubitanthus e Isabelcristinia sugerem uma estreita relação entre representantes de Linderniaceae típicos de inselbergs. No segundo capítulo, foram avaliadas as relações filogenéticas de Ameroglossum, além de reconstrução de áreas ancestrais, além do papel da radiação adaptativa associada a ambientes de afloramentos rochosos na diversificação de Ameroglossum. As análises mostraram que Ameroglossum é um gênero pertencente Linderniaceae, formando um clado fortemente suportado com Cubitanthus e Stemodiopsis. Porém, Ameroglossum não é monofilético devido ao posicionamento incerto de Catimbaua e Isabelcristinia entre suas espécies. Foi identificado também um aumento na taxa de diversificação no clado Ameroglossum incluindo Catimbaua e Isabelcristinia (~19 Ma) que pode estar associado à mudança antiga para habitat de afloramentos rochosos. Essa mudança foi relacionada com a colonização da América do Sul por dispersão à longa distância, dada a distribuição ancestral de Linderniaceae na África/Ásia, e a estreita relação de Ameroglossum + Cubitanthus com Stemodiopsis, que é endêmico da África.FACEPEAmeroglossum is an endemic genus of Northeastern Brazil, composed of nine species and ecologically restricted to rocky outcrop environments or inselbergs. These environments are considered island-like systems, and its geographic isolation plays an important role in restricting gene flow in these environments, creating opportunities for genetic and phenotypic divergence between populations. Ameroglossum has an uncertain family placement which has not yet been tested in a molecular structure. Initially allocated in Scrophulariaceae, morphologically Ameroglossum has been associated with the genera Catimbaua, Cubitanthus and Isabelcristinia, which belong to Linderniaceae. Kariologically, Linderniaceae has few chromosome counts, but quite variable, ranging from 2n = 14 to 60 chromosomes, with this higher number found only in Ameroglossum, Catimbaua and Isabelcristinia. The objective of this study was to investigate the karyotypic evolution and phylogenetic relationships of Ameroglossum and related genera. In the first chapter, the chromosome numbers of 14 species of Linderniaceae were investigated, analyzing the distribution of heterochromatin and sites of 5S and 35S rDNA. Karyotypic analyses showed that Ameroglossum, Catimbaua and Isabelcristinia have 2n = 60, with the exception of A. genaroanum with 2n = 64, and Cubitanthus alatus with 2n = 50, all associated with rocky outcrop environments. Meanwhile the wetland species Torenia thouarsii and Vandellia diffusa both have 2n = 28. However, they all have small chromosomes and overlapping 5S and 35S rDNA sites with CMA+ bands. The karyotypic similarities between the species of Ameroglossum, Catimbaua, Cubitanthus and Isabelcristinia suggest a close relationship between representatives of Linderniaceae typical of inselbergs. In the second chapter, the phylogenetic relationships of Ameroglossum were evaluated, in addition to the reconstruction of ancestral areas, and the role of adaptive radiation associated with environments of rocky outcrops in the diversification of Ameroglossum. The analyses showed that Ameroglossum was positioned in Linderniaceae, forming a strongly supported clade with Cubitanthus and Stemodiopsis. However, Ameroglossum is not monophyletic due to the uncertain placement of Catimbaua and Isabelcristinia among its species. An increase in the rate of diversification in the Ameroglossum clade (~19 Ma) was also identified, which may be associated with the ancient shift to rocky outcrop habitat. This change was related to the colonization of South America by long-distance dispersal, given the ancestral distribution of Linderniaceae in Africa/Asia, and the close relationship of Ameroglossum + Cubitanthus with Stemodiopsis, which is endemic to Africa.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia VegetalUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessBiogeografiaFilogeniaBrasil, NordesteAnálise filogenética e evolução cariotípica de Ameroglossum Eb. Fisch., S. Vogel & A.V. Lopes (Linderniaceae) e gêneros relacionadosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Amanda de Souza Santos.pdfTESE Amanda de Souza Santos.pdfapplication/pdf3896536https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/53937/1/TESE%20Amanda%20de%20Souza%20Santos.pdf7ca5809f78654a7b6a6ebf8a6f90fc16MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/53937/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/53937/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53TEXTTESE Amanda de Souza Santos.pdf.txtTESE Amanda de Souza Santos.pdf.txtExtracted texttext/plain226227https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/53937/4/TESE%20Amanda%20de%20Souza%20Santos.pdf.txt3dbb4ecfd77085a2df59f95fe40d5331MD54THUMBNAILTESE Amanda de Souza Santos.pdf.jpgTESE Amanda de Souza Santos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1182https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/53937/5/TESE%20Amanda%20de%20Souza%20Santos.pdf.jpgd5e59990c8a58b3348a8e8a44815acd3MD55123456789/539372024-01-05 02:31:57.588oai:repositorio.ufpe.br:123456789/53937VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212024-01-05T05:31:57Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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