Estimativa da Dose No Paciente e Na Equipe Médica Em Procedimentos Intervencionistas de Neurorradiologia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LUNELLI, Neuri Antonio
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/0013000015sv5
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12468
Resumo: Imagens médicas utilizando radiações ionizantes permitem o diagnóstico e o tratamento em procedimentos intervencionistas de neurorradiologia, que são uma alternativa à intervenção cirúrgica. Entretanto, apesar dos seus benefícios, estes procedimentos geralmente expõem o pacientes e a equipe médica a altas doses de radiação. Este trabalho tem por objetivo a o estudo dosimétrico em médicos e pacientes que se submeteram a angiografias e embolizações cerebrais, em um grande hospital de referência de Recife, Pernambuco. Neste estudo, foram avaliados 228 pacientes adultos e 15 pacientes pediátricos. Os procedimentos foram realizados em um angiógrafo Siemens Artis Zee dotado de um receptor de imagens do tipo detector plano. A dosimetria de pacientes foi realizada utilizando filmes radiocrômicos, dosímetros termoluminescentes e através do registro de parâmetros apresentados pelo equipamento angiográfico. Para a dosimetria ocupacional foram utilizados dosímetros termoluminescentes posicionados nos pés, mãos, região dos olhos, tireoide e tórax dos profissionais. Durante os procedimentos clínicos, foram registrados os parâmetros de irradiação, número de imagens, tempo de exposição, valor do kerma no ar de referência (Ka,r) e do produto kerma no ar-área (PKA). Os resultados obtidos com os filmes radiocrômicos mostraram que, em quatro pacientes, os valores de kerma no ar ultrapassaram o limiar para efeitos determinísticos na pele, sendo que o maior valor medido foi de 8030 mGy. Os maiores valores de doses absorvidas na região dos olhos dos pacientes foram relativamente próximos ao limiar para a ocorrência de catarata. Com relação aos médicos, os resultados mostraram que, em procedimentos realizados com pacientes adultos, a dose efetiva média em angiografias foi de 2,6 μSv e em embolizações cerebrais foi de 4,2 μSv. Os maiores valores de dose efetiva registrados foram de 16 μSv para angiografias e 18,5 μSv para embolizações cerebrais. Os maiores valores de dose equivalente por procedimento, medidos no corpo dos médicos, foram: 557 μSv nos pés, 577 μSv nas mãos e 344 μSv nos olhos, em procedimentos com pacientes adultos. A ausência de acessórios de radioproteção como a cortina e protetor de acrílico plumbíferos, bem como a falta do uso rotineiro de óculos de proteção são explicações para os altos valores registrados. Dependendo do número de procedimentos, as doses recebidas pelos médicos podem exceder os limites de dose anual (20 mSv para o cristalino dos olhos e 500 mSv para extremidades) estabelecidos por normas nacionais e internacionais.
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