Avaliação da qualidade da água em barragem subterrânea no semiárido

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Valdemir Ferreira da
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27501
Resumo: A região semiárida do Estado de Pernambuco é caracterizada por baixa intensidade pluviométrica e elevadas taxas de evapotranspiração. Nesse contexto, a reserva de água em barragem subterrânea torna possível a prática da agricultura familiar irrigada e a criação de animais com finalidade comercial. Todavia, a água desse corpo hídrico, principalmente após muito tempo de construção e submetida a constantes períodos de estiagem, pode apresentar elevada concentração de sais, o que pode reduzir a produtividade das culturas, salinizar e sodificar o solo tornando-se imprópria para uso na irrigação ou para consumo animal. Por isso, esse trabalho objetivou avaliar as características físico-químicas da água armazenada em uma barragem subterrânea e comparar os valores obtidos com referências científicas para avaliação das possibilidades de uso da mesma. Foram realizadas visitas mensais à referida barragem com determinação in loco de parâmetros de qualidade d’água água e coleta de amo stras de água de três poços, e de solo a diferentes profundidades, durante o período de estiagem, entre os meses de outubro de 2012 e abril de 2013. Os parâmetros investigados foram: condutividade elétrica da água e do extrato de solo, temperatura da água, pH, sólidos dissolvidos totais, salinidade, sódio, cálcio, magnésio para determinação da razão de adsorção de sódio. Segundo os resultados obtidos, a água da barragem subterrânea estudada, ao se aplicar a metodologia de Richards (1954), foi classificada como de classe C4S1, ou seja, com muito alto risco de salinidade e baixo risco de sodicidade. Nesta condição pode provocar redução de produtividade nas culturas de milho e feijão acima de 25 e 50%, respectivamente. Ao se analisar a possibilidade de cultivo de outras culturas, identificou-se que a beterraba e o tomate podem ser utilizadas na região com perdas de produtividades menores que outras culturas analisadas, como cebola, cenoura, repolho. Por outro lado, segundo a classificação de água para a dessed entação animal em função dos sólidos totais dissolvidos, a água da barragem encontra -se, não apenas, dentro dos limites aceitáveis para as principais espécies criadas na região como também foi classificada como de boa qualidade (< 2.500 mg/L de sólidos to tais dissolvidos) para consumo bovino, que é a principal renda da propriedade.
id UFPE_832f5ae408df04f87336369f28791209
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/27501
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling SILVA, Valdemir Ferreira dahttp://lattes.cnpq.br/9920356253809999http://lattes.cnpq.br/8105189048452016SANTOS, Sylvana Melo dosPAIVA, Anderson Luiz Ribeiro de2018-11-14T19:18:08Z2018-11-14T19:18:08Z2013-08-22https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27501A região semiárida do Estado de Pernambuco é caracterizada por baixa intensidade pluviométrica e elevadas taxas de evapotranspiração. Nesse contexto, a reserva de água em barragem subterrânea torna possível a prática da agricultura familiar irrigada e a criação de animais com finalidade comercial. Todavia, a água desse corpo hídrico, principalmente após muito tempo de construção e submetida a constantes períodos de estiagem, pode apresentar elevada concentração de sais, o que pode reduzir a produtividade das culturas, salinizar e sodificar o solo tornando-se imprópria para uso na irrigação ou para consumo animal. Por isso, esse trabalho objetivou avaliar as características físico-químicas da água armazenada em uma barragem subterrânea e comparar os valores obtidos com referências científicas para avaliação das possibilidades de uso da mesma. Foram realizadas visitas mensais à referida barragem com determinação in loco de parâmetros de qualidade d’água água e coleta de amo stras de água de três poços, e de solo a diferentes profundidades, durante o período de estiagem, entre os meses de outubro de 2012 e abril de 2013. Os parâmetros investigados foram: condutividade elétrica da água e do extrato de solo, temperatura da água, pH, sólidos dissolvidos totais, salinidade, sódio, cálcio, magnésio para determinação da razão de adsorção de sódio. Segundo os resultados obtidos, a água da barragem subterrânea estudada, ao se aplicar a metodologia de Richards (1954), foi classificada como de classe C4S1, ou seja, com muito alto risco de salinidade e baixo risco de sodicidade. Nesta condição pode provocar redução de produtividade nas culturas de milho e feijão acima de 25 e 50%, respectivamente. Ao se analisar a possibilidade de cultivo de outras culturas, identificou-se que a beterraba e o tomate podem ser utilizadas na região com perdas de produtividades menores que outras culturas analisadas, como cebola, cenoura, repolho. Por outro lado, segundo a classificação de água para a dessed entação animal em função dos sólidos totais dissolvidos, a água da barragem encontra -se, não apenas, dentro dos limites aceitáveis para as principais espécies criadas na região como também foi classificada como de boa qualidade (< 2.500 mg/L de sólidos to tais dissolvidos) para consumo bovino, que é a principal renda da propriedade.CAPESSemiarid region of Pernambuco State is characterized by low intensity level of rainfall and high evapotranspiration rates. In this context, the water reserves in underground dam makes possible the practice of family farming and irrigated livestock for commercial purposes. However, the water from this dam, especially after a along time of built and subjected to constant dry periods, can have a high concentration of salts which can reduce crop yields, concentration of the salts and sodium in the soil besides becoming unfit for irrigation use or for consumption animal. Therefore, this work aimed evaluates the physical-chemical characteristics of water from an underground dam as well as compares the values obtained with scientific references for evaluation of possibilities of its use. It were performed monthly visits to this underground dam to determination in situ of water quality parameters and water samples from three wells were collected, and soil samples from different depth, in the dry season, between the months of October 2012 and April 2013. The parameters analyzed were: electrical conductivity of water and soil extract, temperature, pH, total dissolved solids, salinity, sodium, calcium and magnesium for sodium adsorption ratio determination. According to the results, after applied the methodology of Richards (1954), the water from underground dam was classified as class C4S1, in other words, with very high risk of salinity and low risk sodicity. This condition can lead to reduction of productivity in corn and beans above 25 and 50% respectively. When analyzing the possibility of growing other crops, it was identified that the beets and tomatoes can be used in the region with smaller losses than other crops analyzed, such as onions, carrots, cabbage yields. Moreover, according to the classification of water for watering animals as a function of total dissolved solids, water from underground dam is not just within the acceptable limits for the main species created in the area as well was ranked good quality (< 2,500 mg/L of total dissolved solids) for beef consumption, which is the main income of the property.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Engenharia Civil e AmbientalUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessBarragens subterrâneasSalinidadeIrrigaçãoAvaliação da qualidade da água em barragem subterrânea no semiáridoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Valdemir Ferreira da Silva.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Valdemir Ferreira da Silva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1316https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27501/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Valdemir%20Ferreira%20da%20Silva.pdf.jpg6df6b7e41bc9c997b8ce06de887be2e8MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Valdemir Ferreira da Silva.pdfDISSERTAÇÃO Valdemir Ferreira da Silva.pdfapplication/pdf2521912https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27501/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Valdemir%20Ferreira%20da%20Silva.pdfa1d5f484e382c7575e800f9bb94560f3MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27501/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27501/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTAÇÃO Valdemir Ferreira da Silva.pdf.txtDISSERTAÇÃO Valdemir Ferreira da Silva.pdf.txtExtracted texttext/plain169781https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27501/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Valdemir%20Ferreira%20da%20Silva.pdf.txt95aed93e4e4a018b2daa146b5178650eMD54123456789/275012019-10-26 00:55:08.503oai:repositorio.ufpe.br:123456789/27501TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T03:55:08Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Avaliação da qualidade da água em barragem subterrânea no semiárido
title Avaliação da qualidade da água em barragem subterrânea no semiárido
spellingShingle Avaliação da qualidade da água em barragem subterrânea no semiárido
SILVA, Valdemir Ferreira da
Barragens subterrâneas
Salinidade
Irrigação
title_short Avaliação da qualidade da água em barragem subterrânea no semiárido
title_full Avaliação da qualidade da água em barragem subterrânea no semiárido
title_fullStr Avaliação da qualidade da água em barragem subterrânea no semiárido
title_full_unstemmed Avaliação da qualidade da água em barragem subterrânea no semiárido
title_sort Avaliação da qualidade da água em barragem subterrânea no semiárido
author SILVA, Valdemir Ferreira da
author_facet SILVA, Valdemir Ferreira da
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9920356253809999
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8105189048452016
dc.contributor.author.fl_str_mv SILVA, Valdemir Ferreira da
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv SANTOS, Sylvana Melo dos
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv PAIVA, Anderson Luiz Ribeiro de
contributor_str_mv SANTOS, Sylvana Melo dos
PAIVA, Anderson Luiz Ribeiro de
dc.subject.por.fl_str_mv Barragens subterrâneas
Salinidade
Irrigação
topic Barragens subterrâneas
Salinidade
Irrigação
description A região semiárida do Estado de Pernambuco é caracterizada por baixa intensidade pluviométrica e elevadas taxas de evapotranspiração. Nesse contexto, a reserva de água em barragem subterrânea torna possível a prática da agricultura familiar irrigada e a criação de animais com finalidade comercial. Todavia, a água desse corpo hídrico, principalmente após muito tempo de construção e submetida a constantes períodos de estiagem, pode apresentar elevada concentração de sais, o que pode reduzir a produtividade das culturas, salinizar e sodificar o solo tornando-se imprópria para uso na irrigação ou para consumo animal. Por isso, esse trabalho objetivou avaliar as características físico-químicas da água armazenada em uma barragem subterrânea e comparar os valores obtidos com referências científicas para avaliação das possibilidades de uso da mesma. Foram realizadas visitas mensais à referida barragem com determinação in loco de parâmetros de qualidade d’água água e coleta de amo stras de água de três poços, e de solo a diferentes profundidades, durante o período de estiagem, entre os meses de outubro de 2012 e abril de 2013. Os parâmetros investigados foram: condutividade elétrica da água e do extrato de solo, temperatura da água, pH, sólidos dissolvidos totais, salinidade, sódio, cálcio, magnésio para determinação da razão de adsorção de sódio. Segundo os resultados obtidos, a água da barragem subterrânea estudada, ao se aplicar a metodologia de Richards (1954), foi classificada como de classe C4S1, ou seja, com muito alto risco de salinidade e baixo risco de sodicidade. Nesta condição pode provocar redução de produtividade nas culturas de milho e feijão acima de 25 e 50%, respectivamente. Ao se analisar a possibilidade de cultivo de outras culturas, identificou-se que a beterraba e o tomate podem ser utilizadas na região com perdas de produtividades menores que outras culturas analisadas, como cebola, cenoura, repolho. Por outro lado, segundo a classificação de água para a dessed entação animal em função dos sólidos totais dissolvidos, a água da barragem encontra -se, não apenas, dentro dos limites aceitáveis para as principais espécies criadas na região como também foi classificada como de boa qualidade (< 2.500 mg/L de sólidos to tais dissolvidos) para consumo bovino, que é a principal renda da propriedade.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013-08-22
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-11-14T19:18:08Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-11-14T19:18:08Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27501
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27501
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil e Ambiental
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27501/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Valdemir%20Ferreira%20da%20Silva.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27501/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Valdemir%20Ferreira%20da%20Silva.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27501/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27501/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27501/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Valdemir%20Ferreira%20da%20Silva.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 6df6b7e41bc9c997b8ce06de887be2e8
a1d5f484e382c7575e800f9bb94560f3
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
95aed93e4e4a018b2daa146b5178650e
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310631036026880