Antioxidantes como aditivos para concentrados de hemácias: propriedades bioquímicas e avaliação biomecânica por pinças ópticas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Carlos Antônio Lima da
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28013
Resumo: Os eritrócitos sofrem alterações bioquímicas e biomecânicas ao longo do período de armazenamento para fins transfusionais, que têm sido associadas ao estresse oxidativo. As soluções preservantes atuais suprem em geral as necessidades energéticas, mas ainda precisam de aditivos antioxidantes mais eficazes. Neste sentido, a fim de prevenir, ou atenuar, o estresse oxidativo ao longo do armazenamento de concentrados de hemácias (CHs), na tentativa de diminuir tais alterações celulares, nesse trabalho foi avaliada a ação dos antioxidantes: vitamina E e polifosfato de sódio. A vitamina E, encontrada nas membranas biológicas, atua prevenindo a lipoperoxidação. Já os polifosfatos são polímeros hidrofílicos associados à resistência ao estresse oxidativo nos seres vivos, e a propriedades tamponantes e bioenergéticas. Primeiramente, os CHs foram divididos em duas partes e, posteriormente, uma delas foi pré-tratada de forma asséptica, com vitamina E ou polifosfato de sódio e a outra foi usada como controle. A vitamina E foi emulsionada com os Tweens 20 e 80, em SAG-Manitol (SAG-M) de forma a atingir uma concentração final de 0,2 mg/mL por CH. As caracterizações das emulsões mostraram a existência de partículas na escala nanométrica e confirmaram a presença de vitamina E estruturalmente intacta na formulação preparada. Os resultados de produção de espécies reativas de oxigênio (ROS), avaliada por DCFH-DA indicaram uma diminuição relativa na produção de ROS de pelo menos 35% durante o armazenamento. A elasticidade dos eritrócitos foi em seguida avaliada usando pinças ópticas e os resultados mostraram que a capacidade de deformação dessas hemácias não diferiu significativamente do controle durante todo o armazenamento, possivelmente pela atuação da vitamina E ser mais localizada nos fosfolipídeos, uma vez que a oxidação das proteínas do citoesqueleto eritrocitário vem mostrando ser um fator mais crítico para a deformabilidade. Enquanto isso, eritrócitos estocados tratados com polifosfato de sódio (n = 9), na concentração de 0,4 mg/mL apresentaram uma deformabilidade ca. 25% maior quando comparados com o controle, na 5ª semana de armazenamento. A literatura também indica que polifosfatos podem acelerar a coagulação sanguínea. No entanto, as análises dos tempos de tromboplastina parcialmente ativada e de protrombina demonstraram que ao aumentar a concentração de polifosfato de sódio, o tempo de coagulação cálcio dependente também tende a aumentar e não o contrário. Os resultados do controle de qualidade dos CHs contendo polifosfato de sódio, ou as formulações de vitamina E, também não demonstraram alterações significativas quando comparados ao controle. Espera-se que a presente pesquisa possa fornecer suporte para uma compreensão mais profunda e fomentar discussões sobre os mecanismos e consequências da atividade de antioxidantes sobre CHs armazenados para transfusão. Além disso, um capítulo de revisão sobre a avaliação de propriedades biofísicas eritrocitárias utilizando pinças ópticas, aplicadas na hematologia e na hemoterapia, foi produzido.
id UFPE_834e867391c7535f6ca98b766f0440ae
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/28013
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling SILVA, Carlos Antônio Lima dahttp://lattes.cnpq.br/3330578073596410http://lattes.cnpq.br/8006395717703055FONTES, AdrianaSANTOS, Beate Saegesser2018-12-05T18:27:05Z2018-12-05T18:27:05Z2017-02-06https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28013Os eritrócitos sofrem alterações bioquímicas e biomecânicas ao longo do período de armazenamento para fins transfusionais, que têm sido associadas ao estresse oxidativo. As soluções preservantes atuais suprem em geral as necessidades energéticas, mas ainda precisam de aditivos antioxidantes mais eficazes. Neste sentido, a fim de prevenir, ou atenuar, o estresse oxidativo ao longo do armazenamento de concentrados de hemácias (CHs), na tentativa de diminuir tais alterações celulares, nesse trabalho foi avaliada a ação dos antioxidantes: vitamina E e polifosfato de sódio. A vitamina E, encontrada nas membranas biológicas, atua prevenindo a lipoperoxidação. Já os polifosfatos são polímeros hidrofílicos associados à resistência ao estresse oxidativo nos seres vivos, e a propriedades tamponantes e bioenergéticas. Primeiramente, os CHs foram divididos em duas partes e, posteriormente, uma delas foi pré-tratada de forma asséptica, com vitamina E ou polifosfato de sódio e a outra foi usada como controle. A vitamina E foi emulsionada com os Tweens 20 e 80, em SAG-Manitol (SAG-M) de forma a atingir uma concentração final de 0,2 mg/mL por CH. As caracterizações das emulsões mostraram a existência de partículas na escala nanométrica e confirmaram a presença de vitamina E estruturalmente intacta na formulação preparada. Os resultados de produção de espécies reativas de oxigênio (ROS), avaliada por DCFH-DA indicaram uma diminuição relativa na produção de ROS de pelo menos 35% durante o armazenamento. A elasticidade dos eritrócitos foi em seguida avaliada usando pinças ópticas e os resultados mostraram que a capacidade de deformação dessas hemácias não diferiu significativamente do controle durante todo o armazenamento, possivelmente pela atuação da vitamina E ser mais localizada nos fosfolipídeos, uma vez que a oxidação das proteínas do citoesqueleto eritrocitário vem mostrando ser um fator mais crítico para a deformabilidade. Enquanto isso, eritrócitos estocados tratados com polifosfato de sódio (n = 9), na concentração de 0,4 mg/mL apresentaram uma deformabilidade ca. 25% maior quando comparados com o controle, na 5ª semana de armazenamento. A literatura também indica que polifosfatos podem acelerar a coagulação sanguínea. No entanto, as análises dos tempos de tromboplastina parcialmente ativada e de protrombina demonstraram que ao aumentar a concentração de polifosfato de sódio, o tempo de coagulação cálcio dependente também tende a aumentar e não o contrário. Os resultados do controle de qualidade dos CHs contendo polifosfato de sódio, ou as formulações de vitamina E, também não demonstraram alterações significativas quando comparados ao controle. Espera-se que a presente pesquisa possa fornecer suporte para uma compreensão mais profunda e fomentar discussões sobre os mecanismos e consequências da atividade de antioxidantes sobre CHs armazenados para transfusão. Além disso, um capítulo de revisão sobre a avaliação de propriedades biofísicas eritrocitárias utilizando pinças ópticas, aplicadas na hematologia e na hemoterapia, foi produzido.FACEPEErythrocytes undergo biochemical and biomechanical changes throughout the storage period for transfusion purposes, which have been associated with oxidative stress. Current preservative solutions supply energy needs but still need effective antioxidant additives. In this sense, in order to prevent, or attenuate, the oxidative stress during the storage of packed red blood cells (pRBC), in an attempt to reduce such cellular alterations, the antioxidant actions of vitamin E and sodium polyphosphate was evaluated. Vitamin E, lipophilic, is found in biological membranes and acts to prevent lipoperoxidation. Polyphosphates, however, are hydrophilic polymers associated with resistance to oxidative stress in living organisms, and to buffering and bioenergetic properties. Firstly, pRBCs were divided into two parts, one of them was pre-treated aseptically with vitamin E or sodium polyphosphate and the other one was used as a control. Vitamin E was emulsified with Tweens 20 and 80 in SAG-Mannitol (SAG-M) to reach a final concentration of 0.2 mg/mL per pRBC. The characterizations of the emulsions showed the existence of particles on the nanometric scale and confirmed the presence of vitamin E structaly intact in the prepared formulation. The results of production of reactive oxygen species (ROS), evaluated by DCFH-DA, showed a relative decrease in the production of ROS of at least 35% during storage. The elasticity of the erythrocytes was then evaluated by optical tweezers and the results showed that the deformation capacity of these red blood cells did not differ significantly from the control throughout the storage, possibly because the action of vitamin E is more localized in the phospholipids, and the oxidation of erythrocyte cytoskeletal proteins has shown to be a major critical factor for deformability. Meanwhile, stored erythrocytes treated with sodium polyphosphate (n = 9) at a concentration of 0.4 mg/mL showed a deformability ca. 25% higher when compared to the control, in the 5th week of storage. The literature also indicates that polyphosphates can accelerate blood clotting. However, analyses of the activated partial thromboplastin and prothrombin times demonstrated that with the increasing of the sodium polyphosphate concentration, the calcium-dependent coagulation time also tends to increase, not decrease. The quality control results of pRBCs containing sodium polyphosphate, or vitamin E formulations, also did not show significant changes when compared to control. It is expected that the present research may provide support and encourage discussion for a deeper understanding of the mechanisms and consequences of antioxidant activity on stored RBCs for transfusion purposes. In addition, a review chapter on the evaluation of erythrocyte biophysical properties using optical tweezers, applied in hematology and hemotherapy, was also produced.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias BiologicasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEritrócitosAntioxidantesVitaminasAntioxidantes como aditivos para concentrados de hemácias: propriedades bioquímicas e avaliação biomecânica por pinças ópticasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Carlos Antonio Lima da Silva.pdf.jpgTESE Carlos Antonio Lima da Silva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1194https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28013/7/TESE%20Carlos%20Antonio%20Lima%20da%20Silva.pdf.jpgfe16d17c857f29ca40371f319e8dcd04MD57LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28013/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28013/4/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD54ORIGINALTESE Carlos Antonio Lima da Silva.pdfTESE Carlos Antonio Lima da Silva.pdfapplication/pdf7890412https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28013/5/TESE%20Carlos%20Antonio%20Lima%20da%20Silva.pdf197343fbdc0559917b5d708c67c31103MD55TEXTTESE Carlos Antonio Lima da Silva.pdf.txtTESE Carlos Antonio Lima da Silva.pdf.txtExtracted texttext/plain197164https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28013/6/TESE%20Carlos%20Antonio%20Lima%20da%20Silva.pdf.txtdd5f2487795c5c34bb97abf06320b229MD56123456789/280132019-10-25 08:15:29.916oai:repositorio.ufpe.br:123456789/28013TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T11:15:29Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Antioxidantes como aditivos para concentrados de hemácias: propriedades bioquímicas e avaliação biomecânica por pinças ópticas
title Antioxidantes como aditivos para concentrados de hemácias: propriedades bioquímicas e avaliação biomecânica por pinças ópticas
spellingShingle Antioxidantes como aditivos para concentrados de hemácias: propriedades bioquímicas e avaliação biomecânica por pinças ópticas
SILVA, Carlos Antônio Lima da
Eritrócitos
Antioxidantes
Vitaminas
title_short Antioxidantes como aditivos para concentrados de hemácias: propriedades bioquímicas e avaliação biomecânica por pinças ópticas
title_full Antioxidantes como aditivos para concentrados de hemácias: propriedades bioquímicas e avaliação biomecânica por pinças ópticas
title_fullStr Antioxidantes como aditivos para concentrados de hemácias: propriedades bioquímicas e avaliação biomecânica por pinças ópticas
title_full_unstemmed Antioxidantes como aditivos para concentrados de hemácias: propriedades bioquímicas e avaliação biomecânica por pinças ópticas
title_sort Antioxidantes como aditivos para concentrados de hemácias: propriedades bioquímicas e avaliação biomecânica por pinças ópticas
author SILVA, Carlos Antônio Lima da
author_facet SILVA, Carlos Antônio Lima da
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3330578073596410
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8006395717703055
dc.contributor.author.fl_str_mv SILVA, Carlos Antônio Lima da
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv FONTES, Adriana
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv SANTOS, Beate Saegesser
contributor_str_mv FONTES, Adriana
SANTOS, Beate Saegesser
dc.subject.por.fl_str_mv Eritrócitos
Antioxidantes
Vitaminas
topic Eritrócitos
Antioxidantes
Vitaminas
description Os eritrócitos sofrem alterações bioquímicas e biomecânicas ao longo do período de armazenamento para fins transfusionais, que têm sido associadas ao estresse oxidativo. As soluções preservantes atuais suprem em geral as necessidades energéticas, mas ainda precisam de aditivos antioxidantes mais eficazes. Neste sentido, a fim de prevenir, ou atenuar, o estresse oxidativo ao longo do armazenamento de concentrados de hemácias (CHs), na tentativa de diminuir tais alterações celulares, nesse trabalho foi avaliada a ação dos antioxidantes: vitamina E e polifosfato de sódio. A vitamina E, encontrada nas membranas biológicas, atua prevenindo a lipoperoxidação. Já os polifosfatos são polímeros hidrofílicos associados à resistência ao estresse oxidativo nos seres vivos, e a propriedades tamponantes e bioenergéticas. Primeiramente, os CHs foram divididos em duas partes e, posteriormente, uma delas foi pré-tratada de forma asséptica, com vitamina E ou polifosfato de sódio e a outra foi usada como controle. A vitamina E foi emulsionada com os Tweens 20 e 80, em SAG-Manitol (SAG-M) de forma a atingir uma concentração final de 0,2 mg/mL por CH. As caracterizações das emulsões mostraram a existência de partículas na escala nanométrica e confirmaram a presença de vitamina E estruturalmente intacta na formulação preparada. Os resultados de produção de espécies reativas de oxigênio (ROS), avaliada por DCFH-DA indicaram uma diminuição relativa na produção de ROS de pelo menos 35% durante o armazenamento. A elasticidade dos eritrócitos foi em seguida avaliada usando pinças ópticas e os resultados mostraram que a capacidade de deformação dessas hemácias não diferiu significativamente do controle durante todo o armazenamento, possivelmente pela atuação da vitamina E ser mais localizada nos fosfolipídeos, uma vez que a oxidação das proteínas do citoesqueleto eritrocitário vem mostrando ser um fator mais crítico para a deformabilidade. Enquanto isso, eritrócitos estocados tratados com polifosfato de sódio (n = 9), na concentração de 0,4 mg/mL apresentaram uma deformabilidade ca. 25% maior quando comparados com o controle, na 5ª semana de armazenamento. A literatura também indica que polifosfatos podem acelerar a coagulação sanguínea. No entanto, as análises dos tempos de tromboplastina parcialmente ativada e de protrombina demonstraram que ao aumentar a concentração de polifosfato de sódio, o tempo de coagulação cálcio dependente também tende a aumentar e não o contrário. Os resultados do controle de qualidade dos CHs contendo polifosfato de sódio, ou as formulações de vitamina E, também não demonstraram alterações significativas quando comparados ao controle. Espera-se que a presente pesquisa possa fornecer suporte para uma compreensão mais profunda e fomentar discussões sobre os mecanismos e consequências da atividade de antioxidantes sobre CHs armazenados para transfusão. Além disso, um capítulo de revisão sobre a avaliação de propriedades biofísicas eritrocitárias utilizando pinças ópticas, aplicadas na hematologia e na hemoterapia, foi produzido.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-02-06
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-12-05T18:27:05Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-12-05T18:27:05Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28013
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28013
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28013/7/TESE%20Carlos%20Antonio%20Lima%20da%20Silva.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28013/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28013/4/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28013/5/TESE%20Carlos%20Antonio%20Lima%20da%20Silva.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28013/6/TESE%20Carlos%20Antonio%20Lima%20da%20Silva.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv fe16d17c857f29ca40371f319e8dcd04
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
197343fbdc0559917b5d708c67c31103
dd5f2487795c5c34bb97abf06320b229
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310637715456000