Descritores da qualidade ambiental do sistema estuarino do Recife (PE): o papel do fitoplâncton

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BORGES, Gislayne Cristina Palmeira
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17886
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo caracterizar os descritores do fitoplâncton no Sistema Estuarino do Recife (PE) e determinar os fatores que contribuem para as flutuações sazonais e espaciais dos grupos funcionais. As amostragens foram feitas em três pontos fixos (P1, Bacia Portuária; P2, estuário do rio Beberibe; P3, estuário do rio Capibaribe) nos período chuvoso e de estiagem de 2010, 2011 e 2012, durante as baixa-mares e preamares. A temperatura, transparência da água e profundidade foram medidos in situ, enquanto a salinidade, potencial hidrogeniônico (pH), material particulado em suspensão (MPS), oxigênio dissolvido (OD), demanda bioquímica do oxigênio (DBO5) e sais nutrientes foram coletados com garrafa Kitahara e analisados no Laboratório de Oceanografia Química da Universidade Federal de Pernambuco. Para coleta do plâncton, foram utilizados dois tipos de amostradores (rede de plâncton com 45 e 64 μm de abertura de malha e garrafa Kitahara). As amostras para o estudo qualitativo foram fixadas com formol a 4%, enquanto para o estudo quantitativo foram fixadas com lugol a 2% e posteriormente analisadas no Laboratório de Fitoplâncton da UFPE. A partir destas amostras foram determinados a riqueza específica, clorofila a, biovolume celular, biomassa em carbono, densidade fitoplanctônica e os grupos funcionais foram determinados. A temperatura, salinidade, OD e fosfato apresentaram variação sazonal significativa. A variação sazonal indicou que a profundidade, MPS e os nutrientes foram elevados no período chuvoso enquanto transparência, temperatura, salinidade, OD e pH no período de estiagem. A clorofila a variou de 2,4 a 60,77 mg.m-3. Foram identificados 226 táxons fitoplanctônicos, tendo sido o período chuvoso quantitativamente e qualitativamente mais rico em decorrência da variabilidade hidroclimática. A densidade celular oscilou entre 46.667 e 723.333 cél.L-1, com maiores valores no período chuvoso. Os táxons descritores foram Planktothrix agardhii, Planktothrix isothrix, Bellerochea malleus, Cyclotella sp., Cylindrotheca closterium, Coscinodiscus sp. e Nitzschia longissima. O biovolume celular variou sazonalmente de 0,2 a 213,9 mm3 L-1, enquanto a biomassa em carbono de 0,07 a 93,62 pgC L-1. Os principais produtores nos estuários estudados foram Planktothrix isothrix, Oscillatoria sp. (período chuvoso) e Coscinodiscus sp. (período de estiagem). Foram registrados 17 grupos funcionais (A, C, D, P, MP, I, II, III, VI, J, TD, H1, LO, SN, S1, S2, F), dos quais, H1, S2, C e III caracterizaram o período chuvoso, enquanto I, II e F caracterizaram o período de estiagem, com o predomínio dos relacionados a ambientes eutróficos, rasos e de águas turvas. Os grupos H1 e I (P1), S2, II e III (P2) e C (P3) foram exclusivos para cada estuário. A precipitação pluviométrica e as marés influenciaram a abundância e a distribuição destes grupos e condicionaram as maiores densidades algais registradas. A utilização dos grupos funcionais, do biovolume e da biomassa em carbono demonstrou que são ferramentas válidas e eficientes para serem utilizadas em estuários tropicais. Com base na distribuição sazonal do fitoplâncton no presente estudo, sugere-se o monitoramento periódico do Sistema Estuarino do Recife, para constatar o efeito das variáveis ambientais sobre o fitoplâncton em longo prazo, bem como para o conhecimento da dinâmica das cianobactérias Planktotkrix agardhii e Planktothrix isothrix, devido ao potencial tóxico dessas espécies.
id UFPE_8412939c328123609a4f10af9406a4f4
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17886
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling BORGES, Gislayne Cristina PalmeiraCUNHA, Maria da Glória Gonçalves da SilvaLEÇA, Enide Eskinazi2016-09-19T14:40:59Z2016-09-19T14:40:59Z2016-02-16https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17886Esta pesquisa teve como objetivo caracterizar os descritores do fitoplâncton no Sistema Estuarino do Recife (PE) e determinar os fatores que contribuem para as flutuações sazonais e espaciais dos grupos funcionais. As amostragens foram feitas em três pontos fixos (P1, Bacia Portuária; P2, estuário do rio Beberibe; P3, estuário do rio Capibaribe) nos período chuvoso e de estiagem de 2010, 2011 e 2012, durante as baixa-mares e preamares. A temperatura, transparência da água e profundidade foram medidos in situ, enquanto a salinidade, potencial hidrogeniônico (pH), material particulado em suspensão (MPS), oxigênio dissolvido (OD), demanda bioquímica do oxigênio (DBO5) e sais nutrientes foram coletados com garrafa Kitahara e analisados no Laboratório de Oceanografia Química da Universidade Federal de Pernambuco. Para coleta do plâncton, foram utilizados dois tipos de amostradores (rede de plâncton com 45 e 64 μm de abertura de malha e garrafa Kitahara). As amostras para o estudo qualitativo foram fixadas com formol a 4%, enquanto para o estudo quantitativo foram fixadas com lugol a 2% e posteriormente analisadas no Laboratório de Fitoplâncton da UFPE. A partir destas amostras foram determinados a riqueza específica, clorofila a, biovolume celular, biomassa em carbono, densidade fitoplanctônica e os grupos funcionais foram determinados. A temperatura, salinidade, OD e fosfato apresentaram variação sazonal significativa. A variação sazonal indicou que a profundidade, MPS e os nutrientes foram elevados no período chuvoso enquanto transparência, temperatura, salinidade, OD e pH no período de estiagem. A clorofila a variou de 2,4 a 60,77 mg.m-3. Foram identificados 226 táxons fitoplanctônicos, tendo sido o período chuvoso quantitativamente e qualitativamente mais rico em decorrência da variabilidade hidroclimática. A densidade celular oscilou entre 46.667 e 723.333 cél.L-1, com maiores valores no período chuvoso. Os táxons descritores foram Planktothrix agardhii, Planktothrix isothrix, Bellerochea malleus, Cyclotella sp., Cylindrotheca closterium, Coscinodiscus sp. e Nitzschia longissima. O biovolume celular variou sazonalmente de 0,2 a 213,9 mm3 L-1, enquanto a biomassa em carbono de 0,07 a 93,62 pgC L-1. Os principais produtores nos estuários estudados foram Planktothrix isothrix, Oscillatoria sp. (período chuvoso) e Coscinodiscus sp. (período de estiagem). Foram registrados 17 grupos funcionais (A, C, D, P, MP, I, II, III, VI, J, TD, H1, LO, SN, S1, S2, F), dos quais, H1, S2, C e III caracterizaram o período chuvoso, enquanto I, II e F caracterizaram o período de estiagem, com o predomínio dos relacionados a ambientes eutróficos, rasos e de águas turvas. Os grupos H1 e I (P1), S2, II e III (P2) e C (P3) foram exclusivos para cada estuário. A precipitação pluviométrica e as marés influenciaram a abundância e a distribuição destes grupos e condicionaram as maiores densidades algais registradas. A utilização dos grupos funcionais, do biovolume e da biomassa em carbono demonstrou que são ferramentas válidas e eficientes para serem utilizadas em estuários tropicais. Com base na distribuição sazonal do fitoplâncton no presente estudo, sugere-se o monitoramento periódico do Sistema Estuarino do Recife, para constatar o efeito das variáveis ambientais sobre o fitoplâncton em longo prazo, bem como para o conhecimento da dinâmica das cianobactérias Planktotkrix agardhii e Planktothrix isothrix, devido ao potencial tóxico dessas espécies.CAPESThis study aimed to characterize phytoplankton descriptors in the Estuarine System of Recife (PE) and determine the factors that contribute to seasonal and spatial fluctuations of the functional groups. Samples were collected in three fixed points (P1, Port Basin; P2, Beberibe River estuary; P3, Capibaribe River estuary) in rainy and dry seasons 2010, 2011 and 2012, during the low and high tide. Temperature, water transparency and depth were measured in situ, while salinity, hydrogenionic potential (pH), suspended particulate matter (SMP), dissolved oxygen (DO), biochemical oxygen dissolved (BOD5) and nutrients were collected with a Kitahara bottle and analyzed at the Chemical Oceanography Laboratory of Universidade Federal de Pernambuco. To collect the plankton, two types of samplers were used (plankton net with 45 and 64 μm of mesh opening and Kitahara bottle). Samples for the qualitative study were fixed with 4% formaldehyde, while for the quantitative study were fixed with 2% lugol and posteriorly analyzed at the Phytoplankton Laboratory of UFPE. From these samples were determined the species richness, chlorophyll a, cell biovolume, carbon biomass, phytoplankton density and the functional groups were determined. The temperature, salinity, DO and phosphate showed significant seasonal variation. The seasonal variation indicated that the depth, SPM and nutrients were high in the rainy season and transparency, temperature, salinity, DO and pH in the dry season. The chlorophyll a varied between 2.4 to 60.77 mg.m-3. 226 phytoplankton taxa were identified, being the rainy season qualitatively and quantitatively richer as result of the hydroclimatic variability. The cell density varied between 46.667 and 723.333 cells.L-1, with highest values in rainy season The descriptors taxa were Planktothrix agardhii, Planktothrix isothrix, Bellerochea malleus, Cyclotella sp., Cylindrotheca closterium, Coscinodiscus sp. and Nitzschia longissima. The cell biovolume ranged from 0.2 to 213.9 mm3 L-1, while the carbon biomass from 0.07 to 93.62 pgC L-1. The main producers in the studied estuaries were Planktothrix isothrix, Oscillatoria sp. (rainy season) and Coscinodiscus sp. (dry season). 17 functional groups were recorded (A, C, D, P, MP, I, II, III, VI, J, TD, H1, LO, SN, S1, S2, F), of which, H1, S2, C and III characterized the rainy season, while I, II and F characterized the dry season, with the predominance of related to eutrophic, shallow and muddy water environments. The groups H1 and I (P1), S2, II and III (P2) and C (P3) were unique to each estuary. The rainfall and the tides influenced the abundance and distribution of these groups, hindered the establishment of blooms and conditioned the largest algal densities recorded. The use of functional associations, biovolume and biomass carbon showed that they are valid and efficient tools for use in tropical estuaries. Based on the seasonal distribution of phytoplankton in the present study, it is suggested the periodic monitoring of the Estuarine System of Recife to observe the effect of environmental variables on phytoplankton long-term, as well as for understanding the dynamics of cyanobacteria Planktotkrix agardhii and Planktothrix isothrix due to the toxic potential of these species.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em OceanografiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessBiomassa em carbonoBiovolumeCianobactériasDiatomáceasFitoplânctonGrupos funcionaisCarbon biomassCyanobacteriaDiatomsPhytoplanktonFunctional groupsDescritores da qualidade ambiental do sistema estuarino do Recife (PE): o papel do fitoplânctoninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDESCRITORES DA QUALIDADE AMBIENTAL DO SISTEMA ESTUARINO DO RECIFE (PE) O PAPEL DO FITOPLÂNCTON.pdf.jpgDESCRITORES DA QUALIDADE AMBIENTAL DO SISTEMA ESTUARINO DO RECIFE (PE) O PAPEL DO FITOPLÂNCTON.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1211https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17886/5/DESCRITORES%20DA%20QUALIDADE%20AMBIENTAL%20DO%20SISTEMA%20ESTUARINO%20DO%20RECIFE%20%28PE%29%20O%20PAPEL%20DO%20FITOPL%c3%82NCTON.pdf.jpgbb025a2588327315729d649123930ab9MD55ORIGINALDESCRITORES DA QUALIDADE AMBIENTAL DO SISTEMA ESTUARINO DO RECIFE (PE) O PAPEL DO FITOPLÂNCTON.pdfDESCRITORES DA QUALIDADE AMBIENTAL DO SISTEMA ESTUARINO DO RECIFE (PE) O PAPEL DO FITOPLÂNCTON.pdfapplication/pdf2208267https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17886/1/DESCRITORES%20DA%20QUALIDADE%20AMBIENTAL%20DO%20SISTEMA%20ESTUARINO%20DO%20RECIFE%20%28PE%29%20O%20PAPEL%20DO%20FITOPL%c3%82NCTON.pdfc2b5f36208eafe2193b88e29c8e6fc13MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17886/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17886/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDESCRITORES DA QUALIDADE AMBIENTAL DO SISTEMA ESTUARINO DO RECIFE (PE) O PAPEL DO FITOPLÂNCTON.pdf.txtDESCRITORES DA QUALIDADE AMBIENTAL DO SISTEMA ESTUARINO DO RECIFE (PE) O PAPEL DO FITOPLÂNCTON.pdf.txtExtracted texttext/plain274079https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17886/4/DESCRITORES%20DA%20QUALIDADE%20AMBIENTAL%20DO%20SISTEMA%20ESTUARINO%20DO%20RECIFE%20%28PE%29%20O%20PAPEL%20DO%20FITOPL%c3%82NCTON.pdf.txt34cda73899786021a4424c994091367bMD54123456789/178862019-10-25 07:46:25.423oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17886TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T10:46:25Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Descritores da qualidade ambiental do sistema estuarino do Recife (PE): o papel do fitoplâncton
title Descritores da qualidade ambiental do sistema estuarino do Recife (PE): o papel do fitoplâncton
spellingShingle Descritores da qualidade ambiental do sistema estuarino do Recife (PE): o papel do fitoplâncton
BORGES, Gislayne Cristina Palmeira
Biomassa em carbono
Biovolume
Cianobactérias
Diatomáceas
Fitoplâncton
Grupos funcionais
Carbon biomass
Cyanobacteria
Diatoms
Phytoplankton
Functional groups
title_short Descritores da qualidade ambiental do sistema estuarino do Recife (PE): o papel do fitoplâncton
title_full Descritores da qualidade ambiental do sistema estuarino do Recife (PE): o papel do fitoplâncton
title_fullStr Descritores da qualidade ambiental do sistema estuarino do Recife (PE): o papel do fitoplâncton
title_full_unstemmed Descritores da qualidade ambiental do sistema estuarino do Recife (PE): o papel do fitoplâncton
title_sort Descritores da qualidade ambiental do sistema estuarino do Recife (PE): o papel do fitoplâncton
author BORGES, Gislayne Cristina Palmeira
author_facet BORGES, Gislayne Cristina Palmeira
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv BORGES, Gislayne Cristina Palmeira
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da Silva
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv LEÇA, Enide Eskinazi
contributor_str_mv CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da Silva
LEÇA, Enide Eskinazi
dc.subject.por.fl_str_mv Biomassa em carbono
Biovolume
Cianobactérias
Diatomáceas
Fitoplâncton
Grupos funcionais
Carbon biomass
Cyanobacteria
Diatoms
Phytoplankton
Functional groups
topic Biomassa em carbono
Biovolume
Cianobactérias
Diatomáceas
Fitoplâncton
Grupos funcionais
Carbon biomass
Cyanobacteria
Diatoms
Phytoplankton
Functional groups
description Esta pesquisa teve como objetivo caracterizar os descritores do fitoplâncton no Sistema Estuarino do Recife (PE) e determinar os fatores que contribuem para as flutuações sazonais e espaciais dos grupos funcionais. As amostragens foram feitas em três pontos fixos (P1, Bacia Portuária; P2, estuário do rio Beberibe; P3, estuário do rio Capibaribe) nos período chuvoso e de estiagem de 2010, 2011 e 2012, durante as baixa-mares e preamares. A temperatura, transparência da água e profundidade foram medidos in situ, enquanto a salinidade, potencial hidrogeniônico (pH), material particulado em suspensão (MPS), oxigênio dissolvido (OD), demanda bioquímica do oxigênio (DBO5) e sais nutrientes foram coletados com garrafa Kitahara e analisados no Laboratório de Oceanografia Química da Universidade Federal de Pernambuco. Para coleta do plâncton, foram utilizados dois tipos de amostradores (rede de plâncton com 45 e 64 μm de abertura de malha e garrafa Kitahara). As amostras para o estudo qualitativo foram fixadas com formol a 4%, enquanto para o estudo quantitativo foram fixadas com lugol a 2% e posteriormente analisadas no Laboratório de Fitoplâncton da UFPE. A partir destas amostras foram determinados a riqueza específica, clorofila a, biovolume celular, biomassa em carbono, densidade fitoplanctônica e os grupos funcionais foram determinados. A temperatura, salinidade, OD e fosfato apresentaram variação sazonal significativa. A variação sazonal indicou que a profundidade, MPS e os nutrientes foram elevados no período chuvoso enquanto transparência, temperatura, salinidade, OD e pH no período de estiagem. A clorofila a variou de 2,4 a 60,77 mg.m-3. Foram identificados 226 táxons fitoplanctônicos, tendo sido o período chuvoso quantitativamente e qualitativamente mais rico em decorrência da variabilidade hidroclimática. A densidade celular oscilou entre 46.667 e 723.333 cél.L-1, com maiores valores no período chuvoso. Os táxons descritores foram Planktothrix agardhii, Planktothrix isothrix, Bellerochea malleus, Cyclotella sp., Cylindrotheca closterium, Coscinodiscus sp. e Nitzschia longissima. O biovolume celular variou sazonalmente de 0,2 a 213,9 mm3 L-1, enquanto a biomassa em carbono de 0,07 a 93,62 pgC L-1. Os principais produtores nos estuários estudados foram Planktothrix isothrix, Oscillatoria sp. (período chuvoso) e Coscinodiscus sp. (período de estiagem). Foram registrados 17 grupos funcionais (A, C, D, P, MP, I, II, III, VI, J, TD, H1, LO, SN, S1, S2, F), dos quais, H1, S2, C e III caracterizaram o período chuvoso, enquanto I, II e F caracterizaram o período de estiagem, com o predomínio dos relacionados a ambientes eutróficos, rasos e de águas turvas. Os grupos H1 e I (P1), S2, II e III (P2) e C (P3) foram exclusivos para cada estuário. A precipitação pluviométrica e as marés influenciaram a abundância e a distribuição destes grupos e condicionaram as maiores densidades algais registradas. A utilização dos grupos funcionais, do biovolume e da biomassa em carbono demonstrou que são ferramentas válidas e eficientes para serem utilizadas em estuários tropicais. Com base na distribuição sazonal do fitoplâncton no presente estudo, sugere-se o monitoramento periódico do Sistema Estuarino do Recife, para constatar o efeito das variáveis ambientais sobre o fitoplâncton em longo prazo, bem como para o conhecimento da dinâmica das cianobactérias Planktotkrix agardhii e Planktothrix isothrix, devido ao potencial tóxico dessas espécies.
publishDate 2016
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-09-19T14:40:59Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-09-19T14:40:59Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-02-16
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17886
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17886
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Oceanografia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17886/5/DESCRITORES%20DA%20QUALIDADE%20AMBIENTAL%20DO%20SISTEMA%20ESTUARINO%20DO%20RECIFE%20%28PE%29%20O%20PAPEL%20DO%20FITOPL%c3%82NCTON.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17886/1/DESCRITORES%20DA%20QUALIDADE%20AMBIENTAL%20DO%20SISTEMA%20ESTUARINO%20DO%20RECIFE%20%28PE%29%20O%20PAPEL%20DO%20FITOPL%c3%82NCTON.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17886/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17886/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17886/4/DESCRITORES%20DA%20QUALIDADE%20AMBIENTAL%20DO%20SISTEMA%20ESTUARINO%20DO%20RECIFE%20%28PE%29%20O%20PAPEL%20DO%20FITOPL%c3%82NCTON.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv bb025a2588327315729d649123930ab9
c2b5f36208eafe2193b88e29c8e6fc13
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
34cda73899786021a4424c994091367b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310854707773440