Metodologia inovadora sem uso do xilol para a técnica histológica de rotina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PAZ, Silvania Tavares
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000jdrd
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27597
Resumo: A produção contínua de um Laboratório de Histotecnologia está voltada para o processamento de órgãos e tecidos, usualmente corados com Hematoxilina e Eosina (H&E). Os danos causados pelo xilol à saúde dos histotecnologistas e pesquisadores da área de estudo têm sido bem documentados e a busca por um substituo seguro se torna uma necessidade diária. O principal objetivo da presente pesquisa foi propor a utilização de um produto em substituição ao xilol na técnica histológica de rotina e que não apresentasse as características tóxicas deste. Diferentes órgãos ou tecidos (humanos, animais e vegetais) foram submetidos ao processamento com óleo mineral (clareamento e desparafinização) e corados com H&E. Algumas amostras também foram coradas com colorações especiais (P.A.S., tricrômico de Masson e Prata PAZ). Um tempo de aproximadamente 20 minutos foi requerido para o processamento com óleo mineral quando comparado à técnica convencional (em torno de 67 minutos). Foram estabelecidos critérios para avaliação das preparações (clareza e uniformidade da coloração, nitidez, adequação da coloração nuclear e citoplasmática, presença de artefatos, integridade das estruturas e adequação para avaliação histológica). A análise do material foi realizada por três pesquisadores da área de estudo, sem terem o prévio conhecimento do tipo de processamento. Todas as preparações foram avaliadas com o auxílio da microscopia óptica e constatou-se concordância significativa entre os observadores com Kw (teste Kappa) indo de 0,42 a 0,85. O processamento histológico com uso do óleo mineral ao invés do xilol apresenta-se como uma inovadora proposta de protocolo a ser inserida na rotina dos Laboratórios de Histotecnologia, assegurando redução no tempo de exequibilidade, confiabilidade diagnóstica e no âmbito profissional, biosseguridade pessoal e ambiental.
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Algumas amostras também foram coradas com colorações especiais (P.A.S., tricrômico de Masson e Prata PAZ). Um tempo de aproximadamente 20 minutos foi requerido para o processamento com óleo mineral quando comparado à técnica convencional (em torno de 67 minutos). Foram estabelecidos critérios para avaliação das preparações (clareza e uniformidade da coloração, nitidez, adequação da coloração nuclear e citoplasmática, presença de artefatos, integridade das estruturas e adequação para avaliação histológica). A análise do material foi realizada por três pesquisadores da área de estudo, sem terem o prévio conhecimento do tipo de processamento. Todas as preparações foram avaliadas com o auxílio da microscopia óptica e constatou-se concordância significativa entre os observadores com Kw (teste Kappa) indo de 0,42 a 0,85. O processamento histológico com uso do óleo mineral ao invés do xilol apresenta-se como uma inovadora proposta de protocolo a ser inserida na rotina dos Laboratórios de Histotecnologia, assegurando redução no tempo de exequibilidade, confiabilidade diagnóstica e no âmbito profissional, biosseguridade pessoal e ambiental.Demographic growth, industrialization and various socioeconomic activities have caused profound changes in natural ecosystems interfering with the biotic composition of these territories. The humid tropical forests and especially the Atlantic Forest are one of the environments most affected by these actions. With a rich fauna and flora with many endemic representatives and endangered species the Atlantic Forest is one of the world's hotspots for biodiversity conservation. In Brazil much of the Atlantic Forest is deforested and this devastation is even more intense in its coastal portion towards the north of the São Francisco River in the Pernambuco sub-region. The few remnants of the Atlantic Forest that are there are highly fragmented and isolated by anthropic landscapes, which include planted forests with eucalyptus for wood extraction activities. Some researchers consider that planted forests to be complementary territories for retaining the biodiversity of native forests while others are against this view. Here we evaluate the role of planted forests as bats biodiversity maintainers in the northern portion of the Atlantic Forest studying an area of native forest and a eucalyptus plantation. We also evaluated the seasonality effects in each environment. A total of 434 individuals were collected from 18 species of bats. There was a greater abundance of bats in the dry season in both environments, so the planted forests do not seem to affect the seasonal pattern characteristic of the natural environment. Spatial differences in richness were observed with only 1/3 of the species being shared between habitats. The abundance of bats was significantly lower in the eucalyptus plantation which indicates the greater probability of local extinction of the populations that are there. The NMDS, ANOSIM and SIMPER analyzes reinforced the heterogeneity between the environments. Our results show that eucalyptus plantations are inefficient for the preservation of the biodiversity of bats and that native forests are irreplaceable in this function.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em PatologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessInovaçãoÓleo mineralTécnicas histológicasXilenosMetodologia inovadora sem uso do xilol para a técnica histológica de rotinainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Silvania Tavares Paz.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Silvania Tavares Paz.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1208https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27597/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Silvania%20Tavares%20Paz.pdf.jpgb3d8e1ba1911dfc2679102e7ddc40699MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Silvania Tavares Paz.pdfDISSERTAÇÃO Silvania Tavares Paz.pdfapplication/pdf4706799https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27597/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Silvania%20Tavares%20Paz.pdf615ecda989a3cb82809410e734fbd0dcMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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