Função renal, gordura visceral e subcutânea: um estudo em pacientes no Nordeste brasileiro
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
dARK ID: | ark:/64986/0013000007n77 |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29809 |
Resumo: | A obesidade é um fator de risco com impacto direto sobre o desenvolvimento da doença renal crônica (DRC). Estudos sugerem que além da obesidade, a gordura localizada na região abdominal (composta por dois compartimentos distintos de gordura: a subcutânea e a visceral), é um fator importante na disfunção renal, porém esta relação ainda não está bem elucidada. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre o tecido adiposo visceral (TAV) e o subcutâneo (TAS) com a função renal. Para isso, foi desenvolvido um estudo do tipo série de casos, com pacientes atendidos ambulatorialmente, de ambos os sexos, com idades ≥ 20 anos. O TAV, o TAS e o tecido adiposo abdominal total (TAT) foram quantificados por tomografia computadorizada e categorizados em tercis. A função renal foi estimada pela taxa de filtração glomerular (TFGe) de acordo com a fórmula do grupo Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration (CKD-EPI) e dividida em tercis. Outros parâmetros antropométricos foram avaliados: índice de massa corpórea (IMC), circunferência abdominal (CA), razão cintura/quadril (RCQ) e razão cintura/estatura (RCE). Foram avaliados 146 pacientes com média de idade de 52,5 ± 13,2 anos, sendo 71,9% do sexo feminino. A média do IMC em ambos os sexos, encontra-se na faixa de obesidade (homens = 30,4 ± 5,9kg/m² vs mulheres = 31,6 ± 6,1kg/m²), não sendo evidenciado diferencial estatisticamente significante. Também não foram encontradas diferenças entre as variáveis demográficas, a RCE, o TAT e o TAS de homens e mulheres. No entanto, para uma mesma média de idade e IMC, os homens apresentaram maior TAV e maior razão TAV/TAS. Analisando em termos de proporção, 100% dos homens e 98% das mulheres apresentaram TAV ˃130cm2 com 87,8% e 76,2% respectivamente, apresentando razão TAV / TAS ≥ 0,4. A média da TFGe foi similar entre os sexos e encontra-se na faixa de normalidade. A probabilidade dos pacientes apresentarem TFGe no menor tercil é superior a 3 vezes nos indivíduos ≥ 60 anos e nos hipertensos e, quase 2 vezes maior naqueles situados nos maiores tercis da razão TAV/TAS. Nas mulheres, a TFGe apresentou correlação negativa com o TAV, a razão TAV/TAS, a RCQ e a RCE. Nos homens, a TFGe apresentou correlação negativa com o TAV e a razão TAV/TAS. Através de regressão linear simples, evidenciou-se que, no sexo masculino a diminuição da TFGe pode ser explicada em 21,8% pela razão TAV/TAS, 9,3% pelo TAS e 7,9% pelo TAV. No sexo feminino tanto o TAV isolado quanto a razão TAV/TAS foram preditores de diminuição da TFGe (r² = 4,8% e r² = 5,3%, respectivamente). Foi evidenciado valores muito elevados dos parâmetros antropométricos de obesidade abdominal. A média de TAV e da razão TAV/TAS foram compatíveis com obesidade visceral em ambos os sexos e estiveram relacionados ao declínio da TFGe. |
id |
UFPE_847a2ab4edf36c3d53d3bb3a4f2324ee |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/29809 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
LEAL, Cláudia Campellohttp://lattes.cnpq.br/0666461766638157http://lattes.cnpq.br/9196345444973053CABRAL, Poliana CoelhoPINHO, Cláudia Porto Sabino2019-03-20T22:10:19Z2019-03-20T22:10:19Z2017-11-09https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29809ark:/64986/0013000007n77A obesidade é um fator de risco com impacto direto sobre o desenvolvimento da doença renal crônica (DRC). Estudos sugerem que além da obesidade, a gordura localizada na região abdominal (composta por dois compartimentos distintos de gordura: a subcutânea e a visceral), é um fator importante na disfunção renal, porém esta relação ainda não está bem elucidada. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre o tecido adiposo visceral (TAV) e o subcutâneo (TAS) com a função renal. Para isso, foi desenvolvido um estudo do tipo série de casos, com pacientes atendidos ambulatorialmente, de ambos os sexos, com idades ≥ 20 anos. O TAV, o TAS e o tecido adiposo abdominal total (TAT) foram quantificados por tomografia computadorizada e categorizados em tercis. A função renal foi estimada pela taxa de filtração glomerular (TFGe) de acordo com a fórmula do grupo Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration (CKD-EPI) e dividida em tercis. Outros parâmetros antropométricos foram avaliados: índice de massa corpórea (IMC), circunferência abdominal (CA), razão cintura/quadril (RCQ) e razão cintura/estatura (RCE). Foram avaliados 146 pacientes com média de idade de 52,5 ± 13,2 anos, sendo 71,9% do sexo feminino. A média do IMC em ambos os sexos, encontra-se na faixa de obesidade (homens = 30,4 ± 5,9kg/m² vs mulheres = 31,6 ± 6,1kg/m²), não sendo evidenciado diferencial estatisticamente significante. Também não foram encontradas diferenças entre as variáveis demográficas, a RCE, o TAT e o TAS de homens e mulheres. No entanto, para uma mesma média de idade e IMC, os homens apresentaram maior TAV e maior razão TAV/TAS. Analisando em termos de proporção, 100% dos homens e 98% das mulheres apresentaram TAV ˃130cm2 com 87,8% e 76,2% respectivamente, apresentando razão TAV / TAS ≥ 0,4. A média da TFGe foi similar entre os sexos e encontra-se na faixa de normalidade. A probabilidade dos pacientes apresentarem TFGe no menor tercil é superior a 3 vezes nos indivíduos ≥ 60 anos e nos hipertensos e, quase 2 vezes maior naqueles situados nos maiores tercis da razão TAV/TAS. Nas mulheres, a TFGe apresentou correlação negativa com o TAV, a razão TAV/TAS, a RCQ e a RCE. Nos homens, a TFGe apresentou correlação negativa com o TAV e a razão TAV/TAS. Através de regressão linear simples, evidenciou-se que, no sexo masculino a diminuição da TFGe pode ser explicada em 21,8% pela razão TAV/TAS, 9,3% pelo TAS e 7,9% pelo TAV. No sexo feminino tanto o TAV isolado quanto a razão TAV/TAS foram preditores de diminuição da TFGe (r² = 4,8% e r² = 5,3%, respectivamente). Foi evidenciado valores muito elevados dos parâmetros antropométricos de obesidade abdominal. A média de TAV e da razão TAV/TAS foram compatíveis com obesidade visceral em ambos os sexos e estiveram relacionados ao declínio da TFGe.Obesity is risk factor with a direct impact on the development of chronic kidney disease. Studies suggest that, besides obesity, the adipose tissue located in the abdominal region (composed of two distinct fat compartments: subcutaneous and visceral) is an important factor of kidney dysfunction, but this relationship is not yet fully clarified. The aim of the present study was to evaluate the relationship between visceral/subcutaneous adipose tissue (VAT and SAT, respectively) and kidney function. The conceptual model also considered socio-demographic, clinical, anthropometric and lifestyle variables. A case series study was conducted with male and female outpatients aged ≥ 20 years. VAT, SAT and total abdominal adipose tissue (TAT) were quantified using computed tomography and categorized in tertiles. Kidney function was estimated based on the glomerular filtration rate (GFR) using the formula proposed by the Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration and divided into tertiles. The anthropometric variables were body mass index (BMI), abdominal circumference, waist-to-hip ratio (WHR) and waist-to-height ratio (WHtR). One hundred forty-six patients were evaluated. The female sex accounted for 71.9% of the sample and mean age was 52.5 ± 13.2 years. Mean BMI indicated obesity (men: 30.4 ± 5.9 kg/m²; women: 31.6 ± 6.1 kg/m²), with no significant difference between sexes. Moreover, no significant differences between sexes were found for the demographic variables, WHtR, TAT or SAT. However, for the same mean age and BMI, the men had more VAT and a higher VAT/SAT ratio. Analyzing in terms of proportion, 100% of the men and 98% of the women had VAT ˃ 130 cm2, with a VAT/SAT ratio ≥ 0.4 in 87.8% of the men and 76.2% of the women. Mean GFR was similar between sexes and within the normal range. The probability of having a GFR in the lowest tertile was threefold higher among individuals with hypertension and nearly twofold higher among those classified in the higher tertiles of the VAT/SAT ratio. Among the women, the GFR was negatively correlated the WHR and WHtR. Moreover, the GFR was negatively correlated with the VAT and VAT/SAT ratio in both sexes. The simple linear regression analysis revealed that the 21.8% of the reduction in the GFR in the male sex can be explained by the VAT/SAT ratio, 9,3% by SAT and 7,9% by VAT. In the female sex, both VAT alone and the VAT/SAT ratio were predictors of a reduction in GFR (r² = 4.8% and r² = 5.3%, respectively). High anthropometric values of abdominal obesity were found. The mean VAT and VAT/SAT ratio were compatible with visceral obesity in both sexes and were related to a reduction in the GFR.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em NutricaoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDoença renalTaxa de filtração glomerularObesidade abdominalGordura visceralFunção renal, gordura visceral e subcutânea: um estudo em pacientes no Nordeste brasileiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Claudia Campello Leal.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Claudia Campello Leal.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1249https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29809/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Claudia%20Campello%20Leal.pdf.jpgc2a28f9f5451e86241c47ba15f1a32e5MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Claudia Campello Leal.pdfDISSERTAÇÃO Claudia Campello Leal.pdfapplication/pdf3324841https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29809/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Claudia%20Campello%20Leal.pdf85fefe0072f9980d0509b40c1ccb2cddMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29809/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29809/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTAÇÃO Claudia Campello Leal.pdf.txtDISSERTAÇÃO Claudia Campello Leal.pdf.txtExtracted texttext/plain239249https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29809/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Claudia%20Campello%20Leal.pdf.txtfd11dd02e2de0061662b3afa6f8fa378MD54123456789/298092019-10-26 01:17:06.294oai:repositorio.ufpe.br:123456789/29809TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T04:17:06Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Função renal, gordura visceral e subcutânea: um estudo em pacientes no Nordeste brasileiro |
title |
Função renal, gordura visceral e subcutânea: um estudo em pacientes no Nordeste brasileiro |
spellingShingle |
Função renal, gordura visceral e subcutânea: um estudo em pacientes no Nordeste brasileiro LEAL, Cláudia Campello Doença renal Taxa de filtração glomerular Obesidade abdominal Gordura visceral |
title_short |
Função renal, gordura visceral e subcutânea: um estudo em pacientes no Nordeste brasileiro |
title_full |
Função renal, gordura visceral e subcutânea: um estudo em pacientes no Nordeste brasileiro |
title_fullStr |
Função renal, gordura visceral e subcutânea: um estudo em pacientes no Nordeste brasileiro |
title_full_unstemmed |
Função renal, gordura visceral e subcutânea: um estudo em pacientes no Nordeste brasileiro |
title_sort |
Função renal, gordura visceral e subcutânea: um estudo em pacientes no Nordeste brasileiro |
author |
LEAL, Cláudia Campello |
author_facet |
LEAL, Cláudia Campello |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0666461766638157 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/9196345444973053 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
LEAL, Cláudia Campello |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
CABRAL, Poliana Coelho |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
PINHO, Cláudia Porto Sabino |
contributor_str_mv |
CABRAL, Poliana Coelho PINHO, Cláudia Porto Sabino |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Doença renal Taxa de filtração glomerular Obesidade abdominal Gordura visceral |
topic |
Doença renal Taxa de filtração glomerular Obesidade abdominal Gordura visceral |
description |
A obesidade é um fator de risco com impacto direto sobre o desenvolvimento da doença renal crônica (DRC). Estudos sugerem que além da obesidade, a gordura localizada na região abdominal (composta por dois compartimentos distintos de gordura: a subcutânea e a visceral), é um fator importante na disfunção renal, porém esta relação ainda não está bem elucidada. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre o tecido adiposo visceral (TAV) e o subcutâneo (TAS) com a função renal. Para isso, foi desenvolvido um estudo do tipo série de casos, com pacientes atendidos ambulatorialmente, de ambos os sexos, com idades ≥ 20 anos. O TAV, o TAS e o tecido adiposo abdominal total (TAT) foram quantificados por tomografia computadorizada e categorizados em tercis. A função renal foi estimada pela taxa de filtração glomerular (TFGe) de acordo com a fórmula do grupo Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration (CKD-EPI) e dividida em tercis. Outros parâmetros antropométricos foram avaliados: índice de massa corpórea (IMC), circunferência abdominal (CA), razão cintura/quadril (RCQ) e razão cintura/estatura (RCE). Foram avaliados 146 pacientes com média de idade de 52,5 ± 13,2 anos, sendo 71,9% do sexo feminino. A média do IMC em ambos os sexos, encontra-se na faixa de obesidade (homens = 30,4 ± 5,9kg/m² vs mulheres = 31,6 ± 6,1kg/m²), não sendo evidenciado diferencial estatisticamente significante. Também não foram encontradas diferenças entre as variáveis demográficas, a RCE, o TAT e o TAS de homens e mulheres. No entanto, para uma mesma média de idade e IMC, os homens apresentaram maior TAV e maior razão TAV/TAS. Analisando em termos de proporção, 100% dos homens e 98% das mulheres apresentaram TAV ˃130cm2 com 87,8% e 76,2% respectivamente, apresentando razão TAV / TAS ≥ 0,4. A média da TFGe foi similar entre os sexos e encontra-se na faixa de normalidade. A probabilidade dos pacientes apresentarem TFGe no menor tercil é superior a 3 vezes nos indivíduos ≥ 60 anos e nos hipertensos e, quase 2 vezes maior naqueles situados nos maiores tercis da razão TAV/TAS. Nas mulheres, a TFGe apresentou correlação negativa com o TAV, a razão TAV/TAS, a RCQ e a RCE. Nos homens, a TFGe apresentou correlação negativa com o TAV e a razão TAV/TAS. Através de regressão linear simples, evidenciou-se que, no sexo masculino a diminuição da TFGe pode ser explicada em 21,8% pela razão TAV/TAS, 9,3% pelo TAS e 7,9% pelo TAV. No sexo feminino tanto o TAV isolado quanto a razão TAV/TAS foram preditores de diminuição da TFGe (r² = 4,8% e r² = 5,3%, respectivamente). Foi evidenciado valores muito elevados dos parâmetros antropométricos de obesidade abdominal. A média de TAV e da razão TAV/TAS foram compatíveis com obesidade visceral em ambos os sexos e estiveram relacionados ao declínio da TFGe. |
publishDate |
2017 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2017-11-09 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-03-20T22:10:19Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-03-20T22:10:19Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29809 |
dc.identifier.dark.fl_str_mv |
ark:/64986/0013000007n77 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29809 |
identifier_str_mv |
ark:/64986/0013000007n77 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Nutricao |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29809/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Claudia%20Campello%20Leal.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29809/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Claudia%20Campello%20Leal.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29809/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29809/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29809/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Claudia%20Campello%20Leal.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
c2a28f9f5451e86241c47ba15f1a32e5 85fefe0072f9980d0509b40c1ccb2cdd e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 fd11dd02e2de0061662b3afa6f8fa378 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1815172751146614784 |