Distribuição espacial da comunidade da meiofauna e diversidade de Copepoda Harpacticoida no estuário do Rio Formoso
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/898 |
Resumo: | Estuários são ambientes favoráveis ao desenvolvimento da meiofauna que se destaca pela sua importância na teia trófica, na regeneração de nutrientes e como indicadora de poluição. Estudos sobre a comunidade de meiofauna e diversidade de Copepoda Harpacticoida foram realizados no estuário do Rio Formoso em oito estações (# 1 a 8) de coleta, no mediolitoral (M) e infralitoral (I). A estrutura da comunidade foi associada com as variáveis: salinidade, temperatura, matéria orgânica, clorofila-a, feopigmentos e granulometria do sedimento. As amostras de meiofauna foram coletadas com tubo de PVC (2,8 cm2 e 4 cm de altura) e fixadas com formol salino a 4% e os animais extraídos com água corrente filtrada, sendo retidos entre 0,044 e 1,0 mm de abertura de malha. Os Harpacticoida foram separados em tubos de Eppendorf com álcool a 70%. Para a identificação foram feitas dissecações do corpo do animal, montagens em lâminas, e desenhos sob câmaraclara. A meiofauna esteve composta por 14 grandes grupos. Nematoda foi o grupo dominante com 58% seguido por Copepoda com 24% do total de indivíduos. A densidade variou de 1.461 ind.10cm-2 na # 8-I a 12.353 ind.10cm-2 na # 2-I, com valor médio no estuário de 5.003 ind.10cm-2. Foram identificadas 24 espécies de Harpacticoida das quais Schizopera spp., Nitocra sp. 3 e Robertsonia spp. foram as mais abundantes. A análise Bio-Env utilizando dados ao nível de grandes grupos associou feopigmentos e fração do sedimento (areia muito grossa e grossa) à variação espacial da comunidade. Para os dados de espécies os fatores que melhor se associaram com a variação da comunidade de Harpacticoida foram salinidade, matéria orgânica e fração do sedimento (areia muito grossa) |
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Menor Vasconcelos, DanielleJorge Parreira dos Santos, Paulo 2014-06-12T15:06:13Z2014-06-12T15:06:13Z2003Menor Vasconcelos, Danielle; Jorge Parreira dos Santos, Paulo. Distribuição espacial da comunidade da meiofauna e diversidade de Copepoda Harpacticoida no estuário do Rio Formoso. 2003. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2003.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/898ark:/64986/001300000wjd2Estuários são ambientes favoráveis ao desenvolvimento da meiofauna que se destaca pela sua importância na teia trófica, na regeneração de nutrientes e como indicadora de poluição. Estudos sobre a comunidade de meiofauna e diversidade de Copepoda Harpacticoida foram realizados no estuário do Rio Formoso em oito estações (# 1 a 8) de coleta, no mediolitoral (M) e infralitoral (I). A estrutura da comunidade foi associada com as variáveis: salinidade, temperatura, matéria orgânica, clorofila-a, feopigmentos e granulometria do sedimento. As amostras de meiofauna foram coletadas com tubo de PVC (2,8 cm2 e 4 cm de altura) e fixadas com formol salino a 4% e os animais extraídos com água corrente filtrada, sendo retidos entre 0,044 e 1,0 mm de abertura de malha. Os Harpacticoida foram separados em tubos de Eppendorf com álcool a 70%. Para a identificação foram feitas dissecações do corpo do animal, montagens em lâminas, e desenhos sob câmaraclara. A meiofauna esteve composta por 14 grandes grupos. Nematoda foi o grupo dominante com 58% seguido por Copepoda com 24% do total de indivíduos. A densidade variou de 1.461 ind.10cm-2 na # 8-I a 12.353 ind.10cm-2 na # 2-I, com valor médio no estuário de 5.003 ind.10cm-2. Foram identificadas 24 espécies de Harpacticoida das quais Schizopera spp., Nitocra sp. 3 e Robertsonia spp. foram as mais abundantes. A análise Bio-Env utilizando dados ao nível de grandes grupos associou feopigmentos e fração do sedimento (areia muito grossa e grossa) à variação espacial da comunidade. Para os dados de espécies os fatores que melhor se associaram com a variação da comunidade de Harpacticoida foram salinidade, matéria orgânica e fração do sedimento (areia muito grossa)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCopepoda HarpacticoidaMeiofaunaEstuárioDistribuição espacial da comunidade da meiofauna e diversidade de Copepoda Harpacticoida no estuário do Rio Formosoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo1944_1.pdf.jpgarquivo1944_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1276https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/898/4/arquivo1944_1.pdf.jpgbf6fcec8ee30849b0a7426610ff886fdMD54ORIGINALarquivo1944_1.pdfapplication/pdf3721157https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/898/1/arquivo1944_1.pdf3f1bdf78e70770243573eb8b8e8b2828MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/898/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo1944_1.pdf.txtarquivo1944_1.pdf.txtExtracted texttext/plain87406https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/898/3/arquivo1944_1.pdf.txt6f48b11d7c682eb2281f2a82f1c0de52MD53123456789/8982019-10-25 04:11:00.22oai:repositorio.ufpe.br:123456789/898Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T07:11Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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Estuários são ambientes favoráveis ao desenvolvimento da meiofauna que se destaca pela sua importância na teia trófica, na regeneração de nutrientes e como indicadora de poluição. Estudos sobre a comunidade de meiofauna e diversidade de Copepoda Harpacticoida foram realizados no estuário do Rio Formoso em oito estações (# 1 a 8) de coleta, no mediolitoral (M) e infralitoral (I). A estrutura da comunidade foi associada com as variáveis: salinidade, temperatura, matéria orgânica, clorofila-a, feopigmentos e granulometria do sedimento. As amostras de meiofauna foram coletadas com tubo de PVC (2,8 cm2 e 4 cm de altura) e fixadas com formol salino a 4% e os animais extraídos com água corrente filtrada, sendo retidos entre 0,044 e 1,0 mm de abertura de malha. Os Harpacticoida foram separados em tubos de Eppendorf com álcool a 70%. Para a identificação foram feitas dissecações do corpo do animal, montagens em lâminas, e desenhos sob câmaraclara. A meiofauna esteve composta por 14 grandes grupos. Nematoda foi o grupo dominante com 58% seguido por Copepoda com 24% do total de indivíduos. A densidade variou de 1.461 ind.10cm-2 na # 8-I a 12.353 ind.10cm-2 na # 2-I, com valor médio no estuário de 5.003 ind.10cm-2. Foram identificadas 24 espécies de Harpacticoida das quais Schizopera spp., Nitocra sp. 3 e Robertsonia spp. foram as mais abundantes. A análise Bio-Env utilizando dados ao nível de grandes grupos associou feopigmentos e fração do sedimento (areia muito grossa e grossa) à variação espacial da comunidade. Para os dados de espécies os fatores que melhor se associaram com a variação da comunidade de Harpacticoida foram salinidade, matéria orgânica e fração do sedimento (areia muito grossa) |
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