Atividade gastroprotetora do óleo das amêndoas de Syagrus coronata (Mart.) Becc
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34380 |
Resumo: | A Syagrus coronata é uma espécie de planta conhecida popularmente como licuri ou ouricuri. É encontrada no Pernambuco quase que exclusivamente na Serra do Catimbau, local com características únicas que proporciona algumas propriedades singulares as plantas provenientes desse ambiente. Possui importância sócio-econômica e cultural, mas é a sua utilização na medicina popular que merece destaque, com o óleo de suas amêndoas sendo usado em casos de distúrbios gastrointestinais. Dentre esses distúrbios gastointestinais mais significativos temos as úlceras gástricas, que são lesões provocadas pelo desequilíbrio entre os fatores protetores e agressores do organismo. Diante desses fatos, esse trabalho teve como objetivo avaliar a possível capacidade gastroprotetora do óleo das amêndoas da Syagrus coronata. As metodologias utilizadas foram: a cromatografia gasosa para a identificação dos constituintes do óleo, toxicidade Up and Down e métodos ulcerogênicos induzidos por etanol absoluto, indometacina e etanol/HCl em modelos in vivo, que serviram de base para avaliação da toxicidade aguda e da atividade gastroprotetora do óleo da Syagrus coronata. Com os resultados da cromatografia foi possível identificar e quantificar oito constituintes na sua caracterização fitoquímica, indicando a presença de elevado teor de ácidos graxos essenciais. Na avaliação da sua toxicidade aguda, este óleo demonstrou não ser tóxico desde que se utilize uma dose de até 2 g/kg. No modelo de etanol absoluto as doses de 100, 300 e 600 mg/kg administradas v.o mostraram ter um potente efeito gastroprotetor, reduzindo a área lesionada em 73, 58 e 81% respectivamente. Já quando submetido ao modelo de indometacina nas doses de 100, 200 e 400 mg/kg esse óleo conseguiu reduzir a área lesionada em 88, 77 e 89% respectivamente. Enquanto no modelo de etanol/HCl somente a dose de 400 mg/kg promoveu gastroproteção, reduzindo a área lesionada em 51%. Na análise histológica o óleo reduziu de forma significativa os efeitos provocados pela indometacina, impedindo necrose e diminuindo processos inflamatórios. Dados da literatura mostram que os ácidos graxos, principalmente os que são encontrados no óleo da Syagrus coronata estão envolvidos em processos anti-inflamatórios e anti-ulcerogênicos o que possivelmente favoreceu essa redução dos processos ulcerativos encontrados nesse trabalho. Diante destes dados pode-se concluir que o óleo das amêndoas da Syagrus coronata possui atividade gastroprotetora por um mecanismo ainda não identificado. |
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OLIVEIRA, Bruno Santos deInserir Latteshttp://lattes.cnpq.br/3202966930820804http://lattes.cnpq.br/0870091628926903WANDERLEY, Almir GonçalvesCALDAS, Germana Freire Rocha2019-10-09T18:33:10Z2019-10-09T18:33:10Z2018-11-07https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34380ark:/64986/0013000006p4dA Syagrus coronata é uma espécie de planta conhecida popularmente como licuri ou ouricuri. É encontrada no Pernambuco quase que exclusivamente na Serra do Catimbau, local com características únicas que proporciona algumas propriedades singulares as plantas provenientes desse ambiente. Possui importância sócio-econômica e cultural, mas é a sua utilização na medicina popular que merece destaque, com o óleo de suas amêndoas sendo usado em casos de distúrbios gastrointestinais. Dentre esses distúrbios gastointestinais mais significativos temos as úlceras gástricas, que são lesões provocadas pelo desequilíbrio entre os fatores protetores e agressores do organismo. Diante desses fatos, esse trabalho teve como objetivo avaliar a possível capacidade gastroprotetora do óleo das amêndoas da Syagrus coronata. As metodologias utilizadas foram: a cromatografia gasosa para a identificação dos constituintes do óleo, toxicidade Up and Down e métodos ulcerogênicos induzidos por etanol absoluto, indometacina e etanol/HCl em modelos in vivo, que serviram de base para avaliação da toxicidade aguda e da atividade gastroprotetora do óleo da Syagrus coronata. Com os resultados da cromatografia foi possível identificar e quantificar oito constituintes na sua caracterização fitoquímica, indicando a presença de elevado teor de ácidos graxos essenciais. Na avaliação da sua toxicidade aguda, este óleo demonstrou não ser tóxico desde que se utilize uma dose de até 2 g/kg. No modelo de etanol absoluto as doses de 100, 300 e 600 mg/kg administradas v.o mostraram ter um potente efeito gastroprotetor, reduzindo a área lesionada em 73, 58 e 81% respectivamente. Já quando submetido ao modelo de indometacina nas doses de 100, 200 e 400 mg/kg esse óleo conseguiu reduzir a área lesionada em 88, 77 e 89% respectivamente. Enquanto no modelo de etanol/HCl somente a dose de 400 mg/kg promoveu gastroproteção, reduzindo a área lesionada em 51%. Na análise histológica o óleo reduziu de forma significativa os efeitos provocados pela indometacina, impedindo necrose e diminuindo processos inflamatórios. Dados da literatura mostram que os ácidos graxos, principalmente os que são encontrados no óleo da Syagrus coronata estão envolvidos em processos anti-inflamatórios e anti-ulcerogênicos o que possivelmente favoreceu essa redução dos processos ulcerativos encontrados nesse trabalho. Diante destes dados pode-se concluir que o óleo das amêndoas da Syagrus coronata possui atividade gastroprotetora por um mecanismo ainda não identificado.CAPESThe Syagrus coronata it´s a kind of plant knowed like licuri or ouricuri. Its finded in Pernambuco almost exclusivily in Serra of Catimbau, place with unique characteristic that offer some singulars propreties to those plants from this invirement. It has socio economic importance but it your´s use in popular medicine that deserve attention, with the oil of it´s almonds being used in cases of gastrointestinal disorders. Among these most significant gastrointestinal disorders we have gastric ulcer, which are lesions caused by the imbalance between the protective and agressive factors of the organism. In view of these facts, this work had as objective to evaluate the possible gastroprotective capacity of the oil of the almonds of Syagrus coronata. the methodologies used were: gas chormatography for the identification of oil constituents, Uo and Down toxicity and ulcerogenic methods induced by absolute ethanol, indomethacin and ethanol/HCl in vivo models, which served as a basic for evaluation of acute toxity and activity gastroprotective oil of Syagrus coronata. with the results of the chromatography, it was possible to identify and quantify eight constituents in their phytochemical characterization, indicating the presence of a high content of essential fatty acids. In the assessment of it´s acute toxicity, this oil has been shown to be nontoxic provided that a dose of up to 2 g/kg is used. In the absolute ethanol model the dose of 100, 300 and 600 mg/kg administered were shown to have a potent gastroprotective effect, reducing the injuria área by 73, 58 and 81% respectively. When submitted to the indomethacin model at doses of 100, 200 and 400 mg/kg, the oil was able to reduce the lesion área by 88, 77 and 89% respectiv. While in the ethanol/HCl model only the 400 mg/kg dose promoted gastroprotetion, reducing the injured área by 51%. In the histological analysis the oil significantly reduced the effects caused by indomethacin, preventing necrose and reducing inflamatory processes. Data from literature show that fatty acids, especially those found in Syagrus coronata oil, are involved in anti-inflammatory and anti-ulcerogenic process, possibly favoring this reduction of the ulcerative process found in this work. Based on these data, it can be concluded that the oil of the almonds of Syagrus coronata has gastroprotective activity by a mechanism not yet identified.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias FarmaceuticasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessÚlcera gástricaPlantas medicinaisÁcidos graxosSyagrus coronataAtividade gastroprotetora do óleo das amêndoas de Syagrus coronata (Mart.) Beccinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Bruno Santos de Oliveira.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Bruno Santos de Oliveira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1218https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34380/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Bruno%20Santos%20de%20Oliveira.pdf.jpgff3c3b9c3770ad37c8c8c3d9d35c0270MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Bruno Santos de Oliveira.pdfDISSERTAÇÃO Bruno Santos de Oliveira.pdfapplication/pdf1449525https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34380/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Bruno%20Santos%20de%20Oliveira.pdf4e5bc8701bb7c697031dd5ce1bc7492eMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34380/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34380/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTDISSERTAÇÃO Bruno Santos de Oliveira.pdf.txtDISSERTAÇÃO Bruno Santos de Oliveira.pdf.txtExtracted texttext/plain99346https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34380/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Bruno%20Santos%20de%20Oliveira.pdf.txt69c469228575f3d29fc4aae8c2f7dd12MD54123456789/343802021-07-19 16:47:11.99oai:repositorio.ufpe.br:123456789/34380TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212021-07-19T19:47:11Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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