Produção e desenvolvimento de cerâmicas tungstato perovskitas complexas para componentes cerâmicos de sensores de temperatura de poços de petróleo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5675 |
Resumo: | Atualmente, a qualidade dos produtos e do processamento têm vital importância em quase todos os setores econômicos. Para atingir um nível satisfatório de competitividade, na exploração de petróleo se faz necessária uma precisa determinação de parâmetros de produção, tais como pressão e temperatura. Devido ao caráter iônico e covalente das ligações presentes, as cerâmicas se caracterizam por serem duras e frágeis. Também atrelado a isso, está sua elevada inércia química. Os materiais cerâmicos são usados em muitas aplicações elétricas e eletrônicas, em particular os óxidos de metais de transição de estrutura perovskita - as cerâmicas de estrutura perovskita complexa apresentam as fórmulas A2BB´O6 ou A3B2B´O9, resultante da alternância dos cátions B e B´ nos sítios octaédricos da célula unitária da perovskita simples -, que são conhecidos por sua impressionante variedade de propriedades úteis (eletrônicas, magnéticas, ópticas e catalíticas). As propriedades dielétricas de materiais cerâmicos têm uma importância crescente com a expansão do campo da eletrônica do estado sólido , como por exemplo, na fabricação de sensores de temperatura. Neste campo, entre outros, a limitação de materiais disponíveis é o gargalo para o desenvolvimento de novas tecnologias e, além disso, a confiabilidade de componentes é de grande importância para muitas aplicações. A qualidade do sensor depende, dentre outros fatores, das características físicas e químicas dos materiais usados na construção dos dispositivos de detecção. Deste modo, neste trabalho estudamos o comportamento de sinterização e as propriedades de dois sistemas cerâmicos tungstato de estrutura perovskita complexa, Ba2MgWO6 e Ba2NiWO6. As cerâmicas foram produzidas por reação em estado sólido e sinterizadas de maneira direta e indireta na faixa de temperatura de 1200 a 1500ºC. Suas propriedades foram estudadas por difratometria de raios x, densidade, dureza Vickers e microscopia eletrônica de varredura e constante dielétrica e fator de perda tangencial. Por uma análise geral dos resultados, os melhores valores foram obtidos para o sistema Ba2MgWO6 sinterizado a 1400ºC de modo indireto e Ba2NiWO6 sinterizado a 1300ºC de modo direto. Os resultados mostram que ambos os sistemas são adequados à finalidade proposta. Já está em andamento a montagem dos primeiros sensores para teste |
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Os materiais cerâmicos são usados em muitas aplicações elétricas e eletrônicas, em particular os óxidos de metais de transição de estrutura perovskita - as cerâmicas de estrutura perovskita complexa apresentam as fórmulas A2BB´O6 ou A3B2B´O9, resultante da alternância dos cátions B e B´ nos sítios octaédricos da célula unitária da perovskita simples -, que são conhecidos por sua impressionante variedade de propriedades úteis (eletrônicas, magnéticas, ópticas e catalíticas). As propriedades dielétricas de materiais cerâmicos têm uma importância crescente com a expansão do campo da eletrônica do estado sólido , como por exemplo, na fabricação de sensores de temperatura. Neste campo, entre outros, a limitação de materiais disponíveis é o gargalo para o desenvolvimento de novas tecnologias e, além disso, a confiabilidade de componentes é de grande importância para muitas aplicações. A qualidade do sensor depende, dentre outros fatores, das características físicas e químicas dos materiais usados na construção dos dispositivos de detecção. Deste modo, neste trabalho estudamos o comportamento de sinterização e as propriedades de dois sistemas cerâmicos tungstato de estrutura perovskita complexa, Ba2MgWO6 e Ba2NiWO6. As cerâmicas foram produzidas por reação em estado sólido e sinterizadas de maneira direta e indireta na faixa de temperatura de 1200 a 1500ºC. Suas propriedades foram estudadas por difratometria de raios x, densidade, dureza Vickers e microscopia eletrônica de varredura e constante dielétrica e fator de perda tangencial. Por uma análise geral dos resultados, os melhores valores foram obtidos para o sistema Ba2MgWO6 sinterizado a 1400ºC de modo indireto e Ba2NiWO6 sinterizado a 1300ºC de modo direto. Os resultados mostram que ambos os sistemas são adequados à finalidade proposta. Já está em andamento a montagem dos primeiros sensores para testeporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCaracterização de CerâmicasCerâmicas perovskitas complexasProdução e desenvolvimento de cerâmicas tungstato perovskitas complexas para componentes cerâmicos de sensores de temperatura de poços de petróleoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo7691_1.pdf.jpgarquivo7691_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1274https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5675/4/arquivo7691_1.pdf.jpg14cbf9f5de8e9af244e5e89d4c717bc6MD54ORIGINALarquivo7691_1.pdfapplication/pdf3095832https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5675/1/arquivo7691_1.pdf56c00d70fb7e6e9a9cb3f4bcc6a9e87dMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5675/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo7691_1.pdf.txtarquivo7691_1.pdf.txtExtracted texttext/plain156501https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5675/3/arquivo7691_1.pdf.txt11ebfc2d420c8b9791be1cc25b207dc9MD53123456789/56752019-10-25 14:08:57.524oai:repositorio.ufpe.br:123456789/5675Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T17:08:57Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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