Gel de celulose bacteriana como prótese peniana injetável : estudo em coelhos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40095 |
Resumo: | A disfunção erétil (DE) é definida como a incapacidade de obter e/ou manter uma ereção com rigidez peniana suficiente para uma atividade sexual satisfatória. A DE é uma patologia que apresenta inúmeras opções de tratamento aprovados, que envolvem desde fármacos orais na forma de inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5i) até abordagens terapêuticas de segunda e terceira linhas como injeção intracavernosa com agentes vasodilatadores, dispositivos de ereção a vácuo, supositórios intrauretrais com prostaglandinas e implantes cirúrgicos de próteses penianas. As próteses penianas são a terceira opção no tratamento da DE, no entanto, apesar da sua comprovada eficácia, a infecção, o custo elevado, a idade avançada e as comorbidades são as principais razões para limitar o uso dessa modalidade de tratamento. Assim, o desafio deste trabalho consistiu em injetar no corpo cavernoso de coelhos orquiectomizados o gel de celulose bacteriana (CB). Estudos clínicos e pré-clínicos utilizando o CB como agente de preenchimento, demonstram sua biocompatibilidade e capacidade de biointegração com desenvolvimento de neovascularização. Além disso, por se tratar de um polímero que utiliza como matéria prima a cana-de-açúcar, possui um baixo custo de obtenção e um fácil manuseio. Desta forma, o objetivo desse trabalho consistiu em avaliar a eficácia da injeção intra-cavernosa do CB no tratamento da DE em modelo experimental de coelho. Trinta coelhos adultos foram distribuídos em três grupos, com dez animais cada, sendo: CB; Veículo e o Controle. Cada grupo foi então subdividido de acordo com o tempo de avaliação de 3 meses e 6 meses. A orquiectomia bilateral foi realizada 3 semanas antes da injeção. Medidas paquimétricas do eixo peniano, diâmetro e comprimento foram realizadas in situ. Análises morfométricas histológicas do corpo cavernoso (CC), espessura da túnica albugínea, densidade celular, fibras colágenas e elásticas pós-injeção também foram realizadas, além de imuno-histoquímica para vasos neoformados. O implante de CB, aumentou tanto o comprimento como a espessura do pênis após 3 e 6 meses da última injeção, com consequente aumento do diâmetro do CC. Em contrapartida, isso não foi observado nos grupos Controle e Veículo, confirmando a castração, com degradação deste tecido e a eficácia do CB. Esses resultados associados com a neovascularização e a ocupação pelo CB dentro dos corpos cavernosos até o período de 6 meses sugere não só uma boa integração tecidual como uma biocompatibilidade e com ausência de degradação ou perda de volume. Assim, o CB apresenta-se como um agente de preenchimento seguro para DE em coelhos, funcionando como uma opção de tratamento ambulatorial bem tolerado, clinicamente durável, minimamente invasiva e de baixo custo. |
id |
UFPE_857fcaccec86b9b81484bad1c88beeef |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/40095 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
CHAGAS, Humberto Montorohttp://lattes.cnpq.br/1265502233510506http://lattes.cnpq.br/4447698450760237http://lattes.cnpq.br/1408390997116156LIMA, Salvador Vilar CorreiaALBUQUERQUE, Amanda Vasconcelos de2021-05-19T01:58:39Z2021-05-19T01:58:39Z2020-01-24CHAGAS, Humberto Montoro. Gel de celulose bacteriana como prótese peniana injetável: estudo em coelhos. 2020. Tese (Doutorado em Cirurgia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40095A disfunção erétil (DE) é definida como a incapacidade de obter e/ou manter uma ereção com rigidez peniana suficiente para uma atividade sexual satisfatória. A DE é uma patologia que apresenta inúmeras opções de tratamento aprovados, que envolvem desde fármacos orais na forma de inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5i) até abordagens terapêuticas de segunda e terceira linhas como injeção intracavernosa com agentes vasodilatadores, dispositivos de ereção a vácuo, supositórios intrauretrais com prostaglandinas e implantes cirúrgicos de próteses penianas. As próteses penianas são a terceira opção no tratamento da DE, no entanto, apesar da sua comprovada eficácia, a infecção, o custo elevado, a idade avançada e as comorbidades são as principais razões para limitar o uso dessa modalidade de tratamento. Assim, o desafio deste trabalho consistiu em injetar no corpo cavernoso de coelhos orquiectomizados o gel de celulose bacteriana (CB). Estudos clínicos e pré-clínicos utilizando o CB como agente de preenchimento, demonstram sua biocompatibilidade e capacidade de biointegração com desenvolvimento de neovascularização. Além disso, por se tratar de um polímero que utiliza como matéria prima a cana-de-açúcar, possui um baixo custo de obtenção e um fácil manuseio. Desta forma, o objetivo desse trabalho consistiu em avaliar a eficácia da injeção intra-cavernosa do CB no tratamento da DE em modelo experimental de coelho. Trinta coelhos adultos foram distribuídos em três grupos, com dez animais cada, sendo: CB; Veículo e o Controle. Cada grupo foi então subdividido de acordo com o tempo de avaliação de 3 meses e 6 meses. A orquiectomia bilateral foi realizada 3 semanas antes da injeção. Medidas paquimétricas do eixo peniano, diâmetro e comprimento foram realizadas in situ. Análises morfométricas histológicas do corpo cavernoso (CC), espessura da túnica albugínea, densidade celular, fibras colágenas e elásticas pós-injeção também foram realizadas, além de imuno-histoquímica para vasos neoformados. O implante de CB, aumentou tanto o comprimento como a espessura do pênis após 3 e 6 meses da última injeção, com consequente aumento do diâmetro do CC. Em contrapartida, isso não foi observado nos grupos Controle e Veículo, confirmando a castração, com degradação deste tecido e a eficácia do CB. Esses resultados associados com a neovascularização e a ocupação pelo CB dentro dos corpos cavernosos até o período de 6 meses sugere não só uma boa integração tecidual como uma biocompatibilidade e com ausência de degradação ou perda de volume. Assim, o CB apresenta-se como um agente de preenchimento seguro para DE em coelhos, funcionando como uma opção de tratamento ambulatorial bem tolerado, clinicamente durável, minimamente invasiva e de baixo custo.Erectile dysfunction (ED) is defined as the inability to obtain and/or maintain an erection with sufficient penile stiffness for satisfactory sexual activity. ED is a pathology that presents numerous approved treatment options, ranging from oral drugs in the form of phosphodiesterase type 5 inhibitors (PDE5i) to second and third line therapeutic approaches such as intracavernous injection with vasodilating agents, vacuum erection devices, intraurethral suppositories with prostaglandins and surgical penile prosthesis implants. Penile prostheses are the third option in the treatment of ED, however, despite their proven efficacy, infection, high cost, advanced age and comorbidities are the main reasons to limit the use of this modality of treatment. Thus, the challenge of this study was to inject the bacterial cellulose (CB) gel into the corpus cavernosum of orchiectomized rabbits. Clinical and pre-clinical studies using CB as a filling agent demonstrate its biocompatibility and biointegration capacity with neovascularization development. Moreover, as it is a polymer that uses sugar cane as a raw material, it has a low cost and easy handling. Thus, the objective of this study was to evaluate the efficacy of intracavernous injection of CB in the treatment of ED in an experimental rabbit model. Thirty adult rabbits were distributed in three groups, with ten animals each: CB; Vehicle and Control. Each group was then subdivided according to the evaluation time of 3 months and 6 months. Bilateral orchiectomy was performed 3 weeks before the injection. Pachymetric measurements of the penile axis, diameter and length were performed in situ. Histological morphometric analysis of the corpus cavernosum (CC), thickness of the tunica albuginea, cell density, collagen fibers and post injection elastics were also performed, as well as immunohistochemistry for neoformed vessels. The CB implant increased both the length and thickness of the penis after 3 and 6 months of the last injection, with a consequent increase in the diameter of the CC. In contrast, this was not observed in the Control and Vehicle groups, confirming the castration, with degradation of this tissue and the effectiveness of CB. These results associated with neovascularization and occupation by CB within the corpora cavernosa up to 6 months suggest not only good tissue integration but also biocompatibility and with no degradation or loss of volume. Thus, CB presents itself as a safe filling agent for ED in rabbits, functioning as a well tolerated outpatient treatment option, clinically durable, minimally invasive and low cost.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em CirurgiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDisfunção erétilBiocompatibilidadePênisPróteseGel de celulose bacteriana como prótese peniana injetável : estudo em coelhosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Humberto Montoro Chagas.pdfTESE Humberto Montoro Chagas.pdfapplication/pdf1221494https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40095/1/TESE%20Humberto%20Montoro%20Chagas.pdf9299900fe1e8514764f7bc8e9c00b190MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40095/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40095/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTTESE Humberto Montoro Chagas.pdf.txtTESE Humberto Montoro Chagas.pdf.txtExtracted texttext/plain84968https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40095/4/TESE%20Humberto%20Montoro%20Chagas.pdf.txt384f9d4755124f43d4e8356409bb8165MD54THUMBNAILTESE Humberto Montoro Chagas.pdf.jpgTESE Humberto Montoro Chagas.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1234https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40095/5/TESE%20Humberto%20Montoro%20Chagas.pdf.jpgf7a8b62d375285abb11cfcf2d35f0bd4MD55123456789/400952021-05-19 02:11:12.999oai:repositorio.ufpe.br:123456789/40095TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212021-05-19T05:11:12Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Gel de celulose bacteriana como prótese peniana injetável : estudo em coelhos |
title |
Gel de celulose bacteriana como prótese peniana injetável : estudo em coelhos |
spellingShingle |
Gel de celulose bacteriana como prótese peniana injetável : estudo em coelhos CHAGAS, Humberto Montoro Disfunção erétil Biocompatibilidade Pênis Prótese |
title_short |
Gel de celulose bacteriana como prótese peniana injetável : estudo em coelhos |
title_full |
Gel de celulose bacteriana como prótese peniana injetável : estudo em coelhos |
title_fullStr |
Gel de celulose bacteriana como prótese peniana injetável : estudo em coelhos |
title_full_unstemmed |
Gel de celulose bacteriana como prótese peniana injetável : estudo em coelhos |
title_sort |
Gel de celulose bacteriana como prótese peniana injetável : estudo em coelhos |
author |
CHAGAS, Humberto Montoro |
author_facet |
CHAGAS, Humberto Montoro |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1265502233510506 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/4447698450760237 |
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1408390997116156 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
CHAGAS, Humberto Montoro |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
LIMA, Salvador Vilar Correia |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
ALBUQUERQUE, Amanda Vasconcelos de |
contributor_str_mv |
LIMA, Salvador Vilar Correia ALBUQUERQUE, Amanda Vasconcelos de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Disfunção erétil Biocompatibilidade Pênis Prótese |
topic |
Disfunção erétil Biocompatibilidade Pênis Prótese |
description |
A disfunção erétil (DE) é definida como a incapacidade de obter e/ou manter uma ereção com rigidez peniana suficiente para uma atividade sexual satisfatória. A DE é uma patologia que apresenta inúmeras opções de tratamento aprovados, que envolvem desde fármacos orais na forma de inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5i) até abordagens terapêuticas de segunda e terceira linhas como injeção intracavernosa com agentes vasodilatadores, dispositivos de ereção a vácuo, supositórios intrauretrais com prostaglandinas e implantes cirúrgicos de próteses penianas. As próteses penianas são a terceira opção no tratamento da DE, no entanto, apesar da sua comprovada eficácia, a infecção, o custo elevado, a idade avançada e as comorbidades são as principais razões para limitar o uso dessa modalidade de tratamento. Assim, o desafio deste trabalho consistiu em injetar no corpo cavernoso de coelhos orquiectomizados o gel de celulose bacteriana (CB). Estudos clínicos e pré-clínicos utilizando o CB como agente de preenchimento, demonstram sua biocompatibilidade e capacidade de biointegração com desenvolvimento de neovascularização. Além disso, por se tratar de um polímero que utiliza como matéria prima a cana-de-açúcar, possui um baixo custo de obtenção e um fácil manuseio. Desta forma, o objetivo desse trabalho consistiu em avaliar a eficácia da injeção intra-cavernosa do CB no tratamento da DE em modelo experimental de coelho. Trinta coelhos adultos foram distribuídos em três grupos, com dez animais cada, sendo: CB; Veículo e o Controle. Cada grupo foi então subdividido de acordo com o tempo de avaliação de 3 meses e 6 meses. A orquiectomia bilateral foi realizada 3 semanas antes da injeção. Medidas paquimétricas do eixo peniano, diâmetro e comprimento foram realizadas in situ. Análises morfométricas histológicas do corpo cavernoso (CC), espessura da túnica albugínea, densidade celular, fibras colágenas e elásticas pós-injeção também foram realizadas, além de imuno-histoquímica para vasos neoformados. O implante de CB, aumentou tanto o comprimento como a espessura do pênis após 3 e 6 meses da última injeção, com consequente aumento do diâmetro do CC. Em contrapartida, isso não foi observado nos grupos Controle e Veículo, confirmando a castração, com degradação deste tecido e a eficácia do CB. Esses resultados associados com a neovascularização e a ocupação pelo CB dentro dos corpos cavernosos até o período de 6 meses sugere não só uma boa integração tecidual como uma biocompatibilidade e com ausência de degradação ou perda de volume. Assim, o CB apresenta-se como um agente de preenchimento seguro para DE em coelhos, funcionando como uma opção de tratamento ambulatorial bem tolerado, clinicamente durável, minimamente invasiva e de baixo custo. |
publishDate |
2020 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2020-01-24 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2021-05-19T01:58:39Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2021-05-19T01:58:39Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
CHAGAS, Humberto Montoro. Gel de celulose bacteriana como prótese peniana injetável: estudo em coelhos. 2020. Tese (Doutorado em Cirurgia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40095 |
identifier_str_mv |
CHAGAS, Humberto Montoro. Gel de celulose bacteriana como prótese peniana injetável: estudo em coelhos. 2020. Tese (Doutorado em Cirurgia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020. |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40095 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Cirurgia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40095/1/TESE%20Humberto%20Montoro%20Chagas.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40095/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40095/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40095/4/TESE%20Humberto%20Montoro%20Chagas.pdf.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40095/5/TESE%20Humberto%20Montoro%20Chagas.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
9299900fe1e8514764f7bc8e9c00b190 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 bd573a5ca8288eb7272482765f819534 384f9d4755124f43d4e8356409bb8165 f7a8b62d375285abb11cfcf2d35f0bd4 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310899014303744 |