Gel de celulose bacteriana como prótese peniana injetável : estudo em coelhos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CHAGAS, Humberto Montoro
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40095
Resumo: A disfunção erétil (DE) é definida como a incapacidade de obter e/ou manter uma ereção com rigidez peniana suficiente para uma atividade sexual satisfatória. A DE é uma patologia que apresenta inúmeras opções de tratamento aprovados, que envolvem desde fármacos orais na forma de inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5i) até abordagens terapêuticas de segunda e terceira linhas como injeção intracavernosa com agentes vasodilatadores, dispositivos de ereção a vácuo, supositórios intrauretrais com prostaglandinas e implantes cirúrgicos de próteses penianas. As próteses penianas são a terceira opção no tratamento da DE, no entanto, apesar da sua comprovada eficácia, a infecção, o custo elevado, a idade avançada e as comorbidades são as principais razões para limitar o uso dessa modalidade de tratamento. Assim, o desafio deste trabalho consistiu em injetar no corpo cavernoso de coelhos orquiectomizados o gel de celulose bacteriana (CB). Estudos clínicos e pré-clínicos utilizando o CB como agente de preenchimento, demonstram sua biocompatibilidade e capacidade de biointegração com desenvolvimento de neovascularização. Além disso, por se tratar de um polímero que utiliza como matéria prima a cana-de-açúcar, possui um baixo custo de obtenção e um fácil manuseio. Desta forma, o objetivo desse trabalho consistiu em avaliar a eficácia da injeção intra-cavernosa do CB no tratamento da DE em modelo experimental de coelho. Trinta coelhos adultos foram distribuídos em três grupos, com dez animais cada, sendo: CB; Veículo e o Controle. Cada grupo foi então subdividido de acordo com o tempo de avaliação de 3 meses e 6 meses. A orquiectomia bilateral foi realizada 3 semanas antes da injeção. Medidas paquimétricas do eixo peniano, diâmetro e comprimento foram realizadas in situ. Análises morfométricas histológicas do corpo cavernoso (CC), espessura da túnica albugínea, densidade celular, fibras colágenas e elásticas pós-injeção também foram realizadas, além de imuno-histoquímica para vasos neoformados. O implante de CB, aumentou tanto o comprimento como a espessura do pênis após 3 e 6 meses da última injeção, com consequente aumento do diâmetro do CC. Em contrapartida, isso não foi observado nos grupos Controle e Veículo, confirmando a castração, com degradação deste tecido e a eficácia do CB. Esses resultados associados com a neovascularização e a ocupação pelo CB dentro dos corpos cavernosos até o período de 6 meses sugere não só uma boa integração tecidual como uma biocompatibilidade e com ausência de degradação ou perda de volume. Assim, o CB apresenta-se como um agente de preenchimento seguro para DE em coelhos, funcionando como uma opção de tratamento ambulatorial bem tolerado, clinicamente durável, minimamente invasiva e de baixo custo.
id UFPE_857fcaccec86b9b81484bad1c88beeef
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/40095
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling CHAGAS, Humberto Montorohttp://lattes.cnpq.br/1265502233510506http://lattes.cnpq.br/4447698450760237http://lattes.cnpq.br/1408390997116156LIMA, Salvador Vilar CorreiaALBUQUERQUE, Amanda Vasconcelos de2021-05-19T01:58:39Z2021-05-19T01:58:39Z2020-01-24CHAGAS, Humberto Montoro. Gel de celulose bacteriana como prótese peniana injetável: estudo em coelhos. 2020. Tese (Doutorado em Cirurgia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40095A disfunção erétil (DE) é definida como a incapacidade de obter e/ou manter uma ereção com rigidez peniana suficiente para uma atividade sexual satisfatória. A DE é uma patologia que apresenta inúmeras opções de tratamento aprovados, que envolvem desde fármacos orais na forma de inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5i) até abordagens terapêuticas de segunda e terceira linhas como injeção intracavernosa com agentes vasodilatadores, dispositivos de ereção a vácuo, supositórios intrauretrais com prostaglandinas e implantes cirúrgicos de próteses penianas. As próteses penianas são a terceira opção no tratamento da DE, no entanto, apesar da sua comprovada eficácia, a infecção, o custo elevado, a idade avançada e as comorbidades são as principais razões para limitar o uso dessa modalidade de tratamento. Assim, o desafio deste trabalho consistiu em injetar no corpo cavernoso de coelhos orquiectomizados o gel de celulose bacteriana (CB). Estudos clínicos e pré-clínicos utilizando o CB como agente de preenchimento, demonstram sua biocompatibilidade e capacidade de biointegração com desenvolvimento de neovascularização. Além disso, por se tratar de um polímero que utiliza como matéria prima a cana-de-açúcar, possui um baixo custo de obtenção e um fácil manuseio. Desta forma, o objetivo desse trabalho consistiu em avaliar a eficácia da injeção intra-cavernosa do CB no tratamento da DE em modelo experimental de coelho. Trinta coelhos adultos foram distribuídos em três grupos, com dez animais cada, sendo: CB; Veículo e o Controle. Cada grupo foi então subdividido de acordo com o tempo de avaliação de 3 meses e 6 meses. A orquiectomia bilateral foi realizada 3 semanas antes da injeção. Medidas paquimétricas do eixo peniano, diâmetro e comprimento foram realizadas in situ. Análises morfométricas histológicas do corpo cavernoso (CC), espessura da túnica albugínea, densidade celular, fibras colágenas e elásticas pós-injeção também foram realizadas, além de imuno-histoquímica para vasos neoformados. O implante de CB, aumentou tanto o comprimento como a espessura do pênis após 3 e 6 meses da última injeção, com consequente aumento do diâmetro do CC. Em contrapartida, isso não foi observado nos grupos Controle e Veículo, confirmando a castração, com degradação deste tecido e a eficácia do CB. Esses resultados associados com a neovascularização e a ocupação pelo CB dentro dos corpos cavernosos até o período de 6 meses sugere não só uma boa integração tecidual como uma biocompatibilidade e com ausência de degradação ou perda de volume. Assim, o CB apresenta-se como um agente de preenchimento seguro para DE em coelhos, funcionando como uma opção de tratamento ambulatorial bem tolerado, clinicamente durável, minimamente invasiva e de baixo custo.Erectile dysfunction (ED) is defined as the inability to obtain and/or maintain an erection with sufficient penile stiffness for satisfactory sexual activity. ED is a pathology that presents numerous approved treatment options, ranging from oral drugs in the form of phosphodiesterase type 5 inhibitors (PDE5i) to second and third line therapeutic approaches such as intracavernous injection with vasodilating agents, vacuum erection devices, intraurethral suppositories with prostaglandins and surgical penile prosthesis implants. Penile prostheses are the third option in the treatment of ED, however, despite their proven efficacy, infection, high cost, advanced age and comorbidities are the main reasons to limit the use of this modality of treatment. Thus, the challenge of this study was to inject the bacterial cellulose (CB) gel into the corpus cavernosum of orchiectomized rabbits. Clinical and pre-clinical studies using CB as a filling agent demonstrate its biocompatibility and biointegration capacity with neovascularization development. Moreover, as it is a polymer that uses sugar cane as a raw material, it has a low cost and easy handling. Thus, the objective of this study was to evaluate the efficacy of intracavernous injection of CB in the treatment of ED in an experimental rabbit model. Thirty adult rabbits were distributed in three groups, with ten animals each: CB; Vehicle and Control. Each group was then subdivided according to the evaluation time of 3 months and 6 months. Bilateral orchiectomy was performed 3 weeks before the injection. Pachymetric measurements of the penile axis, diameter and length were performed in situ. Histological morphometric analysis of the corpus cavernosum (CC), thickness of the tunica albuginea, cell density, collagen fibers and post injection elastics were also performed, as well as immunohistochemistry for neoformed vessels. The CB implant increased both the length and thickness of the penis after 3 and 6 months of the last injection, with a consequent increase in the diameter of the CC. In contrast, this was not observed in the Control and Vehicle groups, confirming the castration, with degradation of this tissue and the effectiveness of CB. These results associated with neovascularization and occupation by CB within the corpora cavernosa up to 6 months suggest not only good tissue integration but also biocompatibility and with no degradation or loss of volume. Thus, CB presents itself as a safe filling agent for ED in rabbits, functioning as a well tolerated outpatient treatment option, clinically durable, minimally invasive and low cost.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em CirurgiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDisfunção erétilBiocompatibilidadePênisPróteseGel de celulose bacteriana como prótese peniana injetável : estudo em coelhosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Humberto Montoro Chagas.pdfTESE Humberto Montoro Chagas.pdfapplication/pdf1221494https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40095/1/TESE%20Humberto%20Montoro%20Chagas.pdf9299900fe1e8514764f7bc8e9c00b190MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40095/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40095/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTTESE Humberto Montoro Chagas.pdf.txtTESE Humberto Montoro Chagas.pdf.txtExtracted texttext/plain84968https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40095/4/TESE%20Humberto%20Montoro%20Chagas.pdf.txt384f9d4755124f43d4e8356409bb8165MD54THUMBNAILTESE Humberto Montoro Chagas.pdf.jpgTESE Humberto Montoro Chagas.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1234https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40095/5/TESE%20Humberto%20Montoro%20Chagas.pdf.jpgf7a8b62d375285abb11cfcf2d35f0bd4MD55123456789/400952021-05-19 02:11:12.999oai:repositorio.ufpe.br:123456789/40095TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212021-05-19T05:11:12Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Gel de celulose bacteriana como prótese peniana injetável : estudo em coelhos
title Gel de celulose bacteriana como prótese peniana injetável : estudo em coelhos
spellingShingle Gel de celulose bacteriana como prótese peniana injetável : estudo em coelhos
CHAGAS, Humberto Montoro
Disfunção erétil
Biocompatibilidade
Pênis
Prótese
title_short Gel de celulose bacteriana como prótese peniana injetável : estudo em coelhos
title_full Gel de celulose bacteriana como prótese peniana injetável : estudo em coelhos
title_fullStr Gel de celulose bacteriana como prótese peniana injetável : estudo em coelhos
title_full_unstemmed Gel de celulose bacteriana como prótese peniana injetável : estudo em coelhos
title_sort Gel de celulose bacteriana como prótese peniana injetável : estudo em coelhos
author CHAGAS, Humberto Montoro
author_facet CHAGAS, Humberto Montoro
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1265502233510506
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4447698450760237
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1408390997116156
dc.contributor.author.fl_str_mv CHAGAS, Humberto Montoro
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv LIMA, Salvador Vilar Correia
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv ALBUQUERQUE, Amanda Vasconcelos de
contributor_str_mv LIMA, Salvador Vilar Correia
ALBUQUERQUE, Amanda Vasconcelos de
dc.subject.por.fl_str_mv Disfunção erétil
Biocompatibilidade
Pênis
Prótese
topic Disfunção erétil
Biocompatibilidade
Pênis
Prótese
description A disfunção erétil (DE) é definida como a incapacidade de obter e/ou manter uma ereção com rigidez peniana suficiente para uma atividade sexual satisfatória. A DE é uma patologia que apresenta inúmeras opções de tratamento aprovados, que envolvem desde fármacos orais na forma de inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5i) até abordagens terapêuticas de segunda e terceira linhas como injeção intracavernosa com agentes vasodilatadores, dispositivos de ereção a vácuo, supositórios intrauretrais com prostaglandinas e implantes cirúrgicos de próteses penianas. As próteses penianas são a terceira opção no tratamento da DE, no entanto, apesar da sua comprovada eficácia, a infecção, o custo elevado, a idade avançada e as comorbidades são as principais razões para limitar o uso dessa modalidade de tratamento. Assim, o desafio deste trabalho consistiu em injetar no corpo cavernoso de coelhos orquiectomizados o gel de celulose bacteriana (CB). Estudos clínicos e pré-clínicos utilizando o CB como agente de preenchimento, demonstram sua biocompatibilidade e capacidade de biointegração com desenvolvimento de neovascularização. Além disso, por se tratar de um polímero que utiliza como matéria prima a cana-de-açúcar, possui um baixo custo de obtenção e um fácil manuseio. Desta forma, o objetivo desse trabalho consistiu em avaliar a eficácia da injeção intra-cavernosa do CB no tratamento da DE em modelo experimental de coelho. Trinta coelhos adultos foram distribuídos em três grupos, com dez animais cada, sendo: CB; Veículo e o Controle. Cada grupo foi então subdividido de acordo com o tempo de avaliação de 3 meses e 6 meses. A orquiectomia bilateral foi realizada 3 semanas antes da injeção. Medidas paquimétricas do eixo peniano, diâmetro e comprimento foram realizadas in situ. Análises morfométricas histológicas do corpo cavernoso (CC), espessura da túnica albugínea, densidade celular, fibras colágenas e elásticas pós-injeção também foram realizadas, além de imuno-histoquímica para vasos neoformados. O implante de CB, aumentou tanto o comprimento como a espessura do pênis após 3 e 6 meses da última injeção, com consequente aumento do diâmetro do CC. Em contrapartida, isso não foi observado nos grupos Controle e Veículo, confirmando a castração, com degradação deste tecido e a eficácia do CB. Esses resultados associados com a neovascularização e a ocupação pelo CB dentro dos corpos cavernosos até o período de 6 meses sugere não só uma boa integração tecidual como uma biocompatibilidade e com ausência de degradação ou perda de volume. Assim, o CB apresenta-se como um agente de preenchimento seguro para DE em coelhos, funcionando como uma opção de tratamento ambulatorial bem tolerado, clinicamente durável, minimamente invasiva e de baixo custo.
publishDate 2020
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-01-24
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-05-19T01:58:39Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-05-19T01:58:39Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv CHAGAS, Humberto Montoro. Gel de celulose bacteriana como prótese peniana injetável: estudo em coelhos. 2020. Tese (Doutorado em Cirurgia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40095
identifier_str_mv CHAGAS, Humberto Montoro. Gel de celulose bacteriana como prótese peniana injetável: estudo em coelhos. 2020. Tese (Doutorado em Cirurgia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40095
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Cirurgia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40095/1/TESE%20Humberto%20Montoro%20Chagas.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40095/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40095/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40095/4/TESE%20Humberto%20Montoro%20Chagas.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40095/5/TESE%20Humberto%20Montoro%20Chagas.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 9299900fe1e8514764f7bc8e9c00b190
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
384f9d4755124f43d4e8356409bb8165
f7a8b62d375285abb11cfcf2d35f0bd4
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310899014303744