Interações intra e intermoleculares do ácido úsnico com solventes e lipídios
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Tese |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17495 |
Resumo: | O ácido úsnico (AU) é um metabólito secundário encontrado em diversas espécies de liquens, organismos resultantes da simbiose entre algas e fungos. Este composto tem sido amplamente estudado devido as suas propriedades farmacológicas observadas in vitro, tais como atividade antimicrobiana, antimicótica e antitumoral. Apesar de exibir potencial medicinal, sua hepatotoxicidade tem limitado sua utilização em estudos em vivo. Isto se deve, principalmente, pelo seu caráter hidrofóbico, fato que remete a necessicade de uso de outros solventes diferentes da água. Para contornar o problema de toxicidade, lipossomas formados por lipídios como DPPC e DOPC tem sido empregados com sucesso. Neste trabalho, o AU foi estudado por métodos computacionais de estrutura eletrônica e de dinâmica molecular para acessar informações sobre sua estrutura, estados de desprotonação e interação com solventes e com lipídios. Dentre as diversas estruturas propostas na literatura, nossos resultados indicaram uma mais estável, a qual denominamos AU-enol. Com relação aos solventes analisados a água e o DMSO praticamente não interagem com o AU. Por outro lado, o metanol apresentou um melhor perfil de formação de camadas de solvatação e maior tempo de vida médio de interação com o AU neutro que os demais solventes analisados (H2O e DMSO). A água interage de maneira levemente maior, enquanto o metanol e o DMSO praticamente não modificam suas interações com a forma desprotonada do AU (AUiônico) quando comparados com a forma neutra. Quando o AUiônico interage com os lipídios DPPC e DOPC observam-se nestes uma transição de fase lamelar para não-lamelar. |
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NADVORNY, DanielaSILVA, João Bosco Paraíso da2016-07-20T18:00:28Z2016-07-20T18:00:28Z2014-07-25https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17495ark:/64986/001300000t4x7O ácido úsnico (AU) é um metabólito secundário encontrado em diversas espécies de liquens, organismos resultantes da simbiose entre algas e fungos. Este composto tem sido amplamente estudado devido as suas propriedades farmacológicas observadas in vitro, tais como atividade antimicrobiana, antimicótica e antitumoral. Apesar de exibir potencial medicinal, sua hepatotoxicidade tem limitado sua utilização em estudos em vivo. Isto se deve, principalmente, pelo seu caráter hidrofóbico, fato que remete a necessicade de uso de outros solventes diferentes da água. Para contornar o problema de toxicidade, lipossomas formados por lipídios como DPPC e DOPC tem sido empregados com sucesso. Neste trabalho, o AU foi estudado por métodos computacionais de estrutura eletrônica e de dinâmica molecular para acessar informações sobre sua estrutura, estados de desprotonação e interação com solventes e com lipídios. Dentre as diversas estruturas propostas na literatura, nossos resultados indicaram uma mais estável, a qual denominamos AU-enol. Com relação aos solventes analisados a água e o DMSO praticamente não interagem com o AU. Por outro lado, o metanol apresentou um melhor perfil de formação de camadas de solvatação e maior tempo de vida médio de interação com o AU neutro que os demais solventes analisados (H2O e DMSO). A água interage de maneira levemente maior, enquanto o metanol e o DMSO praticamente não modificam suas interações com a forma desprotonada do AU (AUiônico) quando comparados com a forma neutra. Quando o AUiônico interage com os lipídios DPPC e DOPC observam-se nestes uma transição de fase lamelar para não-lamelar.FACEPEUsnic acid (UA) is a secondary metabolite found in many lichens, composite organisms comprised by the symbiotic association of fungus and algae or cyanobacteria. In vitro studies have reported a number of pharmacological properties of UA, such as antibacterial, antimycotic and antineoplasic. Despite its therapeutic potential, hepatotoxicity has limited its use. To overcome this problem, liposomes have been used to deliver UA to specific targets. In this work, electronic structure and molecular dynamics calculations were performed to address the tautomeric state of UA and its interactions with different solvents (water, methanol and DMSO) and lipids. Our results indicate that, from the many reported structures in the literature, the enolic form is the most stable. Moreover, the neutral form of UA is not soluble in water and DMSO. This is in agreement with the fact that UA assumes a deprotonated form in water and moderately high dielectric solvents. This anionic form of UA was verified to promote a lamellar to nonlamellar transition in DPPC and DOPC membranes, revealing the initial steps underlying the mechanism for the formation of UA-containing liposomes.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em QuimicaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEstrutura Eletrônica.Dinâmica MolecularÁcido-ÚsnicoInterações intra e intermoleculares do ácido úsnico com solventes e lipídiosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDefesa_correcao_corr_Bosco_15_03_2016.pdfDefesa_correcao_corr_Bosco_15_03_2016.pdfapplication/pdf4061675https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17495/1/Defesa_correcao_corr_Bosco_15_03_2016.pdf8743227197edae9f7c05175b6e7b5dc7MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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