Biologia floral e sistema reprodutivo de Cattleya granulosa Lindl., uma orchidaceae ameaçada e endêmica do Nordeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Araújo Costa, Rosaly
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/434
Resumo: Cattleya granulosa Lindl. é uma orquídea endêmica e ameaçada de extinção restrita a fragmentos de Floresta Atlântica do Nordeste do Brasil. A biologia floral e os sistemas reprodutivos de C. granulosa no Parque das Dunas e Barreira do Inferno no Rio Grande do Norte foram investigados, e ainda, foram realizadas coletas de machos de abelhas Euglossini atraídos por iscas odores para verificar a ocorrência de políneas aderidas ao corpo. As flores apresentam cores que variam entre os tons esverdeados, amarelados e castanhos avermelhados, osmóforos que produzem fragrância fortemente adocicada e guias de néctar no labelo que absorvem luz ultravioleta. Mimetizam um modelo geral de flor tipicamente melitófila, porém produz pouco néctar floral e pode estar atuando com um mecanismo de engodo. As visitas que resultam em polinização são muito raras e a frutificação é baixa (9,19%) para as duas áreas estudadas e isso pode ter gerado a ausência dos polinizadores efetivos nas observações focais. Existe diferença significativa na formação natural de frutos entre as duas áreas, sendo o Parque das Dunas o local de menor frutificação. Cattleya granulosa é autocompatível, porém dependente de polinizador para reprodução, haja vista que nesta espécie não ocorreu reprodução vegetativa nas duas áreas. Os resultados do estudo são discutidos acerca dos atributos florais relacionados à síndrome de polinização melitófila, dos visitantes das flores e os prováveis polinizadores, do sistema reprodutivo e a importância do vetor de pólen, assim como, as causas da fragmentação da Floresta Atlântica e medidas mitigadoras do processo de extinção dessa espécie
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As flores apresentam cores que variam entre os tons esverdeados, amarelados e castanhos avermelhados, osmóforos que produzem fragrância fortemente adocicada e guias de néctar no labelo que absorvem luz ultravioleta. Mimetizam um modelo geral de flor tipicamente melitófila, porém produz pouco néctar floral e pode estar atuando com um mecanismo de engodo. As visitas que resultam em polinização são muito raras e a frutificação é baixa (9,19%) para as duas áreas estudadas e isso pode ter gerado a ausência dos polinizadores efetivos nas observações focais. Existe diferença significativa na formação natural de frutos entre as duas áreas, sendo o Parque das Dunas o local de menor frutificação. Cattleya granulosa é autocompatível, porém dependente de polinizador para reprodução, haja vista que nesta espécie não ocorreu reprodução vegetativa nas duas áreas. 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