Manejo da anafilaxia: conhecimento dos pediatras brasileiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FIGUEIRA, Maria Cecília Barata dos Santos
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34312
Resumo: Apesar da anafilaxia ser ameaçadora à vida e de necessitar de tratamento rápido e adequado, o conhecimento dos pediatras sobre o manejo desta condição não é uniforme. Avaliar se o conhecimento dos pediatras do Brasil acerca do manejo da anafilaxia é satisfatório. O objetivo específico foi verificar se há relação entre o conhecimento satisfatório no manejo da anafilaxia e as características sociodemográficas e de educação profissional dos participantes. Os objetivos secundários foram verificar se há relação entre o conhecimento satisfatório e a região do país do participante, o percentual de conhecimento satisfatório considerando o posicionamento e o diagnóstico diferencial em anafilaxia. Survey com pediatras brasileiros entre junho e agosto de 2018. Os questionários com casos clínicos de anafilaxia foram enviados por e-mail para os pediatras associados à Sociedade Brasileira de Pediatria. O nível de conhecimento foi classificado em: satisfatório (participante acertou a droga e a via de administração nos dois casos), satisfatório considerando o posicionamento (acertou a droga, a via de administração e o posicionamento do paciente nos dois casos) e ideal (acertou a droga e a via de administração nos dois casos e reconheceu que o angioedema com urticária não tem indicação de uso de adrenalina). A amostra do estudo foi de 1674 participantes. Entre os pediatras brasileiros, 48,5% apresentaram conhecimento satisfatório no manejo da anafilaxia. Os fatores associados ao conhecimento satisfatório foram: tempo desde a gradução de até 10 anos, possuir residência em pediatria, possuir habilitação em alergia e imunologia, ter realizado o Pediatric Advanced Life Support (PALS) nos últimos 2 anos e possuir experiência em anafilaxia. Não houve diferença entre os pediatras das diversas regiões do país. Entre os pediatras, 22,2% apresentou conhecimento satisfatório considerando o posicionamento e 19,8% apresentou conhecimento ideal. Os resultados quanto ao conhecimento satisfatório em anafilaxia são inferiores aos esperados para o tratamento de uma condição potencialmente fatal. É importante dar ênfase à atualização dos pediatras, principalmente dos que possuem mais de dez anos desde a graduação e que exercem atividades em hospitais com programa de residência médica em pediatria. Também é necessário incentivar a educação permanente de todos, principalmente dos que trabalham em pronto socorro, enfermaria e/ou UTI, pela maior chance de atender um paciente em anafilaxia, bem como trazer a discussão sobre o tema para as pautas da graduação, para estimular a aprendizagem dos que estão em formação. Reforça-se a necessidade de capacitações frequentes sobre o tema, principalmente quanto à via de administração correta da adrenalina na anafilaxia. Talvez a utilização dos pressupostos da andragogia e da teoria de Ausubel, com metodologias ativas e dentro do contexto do pediatra, promovam uma aprendizagem significativa e conhecimento satisfatório no manejo da anafilaxia. Nesse sentido, é importante que haja incentivo para a educação permanente dos pediatras.
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Os objetivos secundários foram verificar se há relação entre o conhecimento satisfatório e a região do país do participante, o percentual de conhecimento satisfatório considerando o posicionamento e o diagnóstico diferencial em anafilaxia. Survey com pediatras brasileiros entre junho e agosto de 2018. Os questionários com casos clínicos de anafilaxia foram enviados por e-mail para os pediatras associados à Sociedade Brasileira de Pediatria. O nível de conhecimento foi classificado em: satisfatório (participante acertou a droga e a via de administração nos dois casos), satisfatório considerando o posicionamento (acertou a droga, a via de administração e o posicionamento do paciente nos dois casos) e ideal (acertou a droga e a via de administração nos dois casos e reconheceu que o angioedema com urticária não tem indicação de uso de adrenalina). A amostra do estudo foi de 1674 participantes. Entre os pediatras brasileiros, 48,5% apresentaram conhecimento satisfatório no manejo da anafilaxia. Os fatores associados ao conhecimento satisfatório foram: tempo desde a gradução de até 10 anos, possuir residência em pediatria, possuir habilitação em alergia e imunologia, ter realizado o Pediatric Advanced Life Support (PALS) nos últimos 2 anos e possuir experiência em anafilaxia. Não houve diferença entre os pediatras das diversas regiões do país. Entre os pediatras, 22,2% apresentou conhecimento satisfatório considerando o posicionamento e 19,8% apresentou conhecimento ideal. Os resultados quanto ao conhecimento satisfatório em anafilaxia são inferiores aos esperados para o tratamento de uma condição potencialmente fatal. É importante dar ênfase à atualização dos pediatras, principalmente dos que possuem mais de dez anos desde a graduação e que exercem atividades em hospitais com programa de residência médica em pediatria. Também é necessário incentivar a educação permanente de todos, principalmente dos que trabalham em pronto socorro, enfermaria e/ou UTI, pela maior chance de atender um paciente em anafilaxia, bem como trazer a discussão sobre o tema para as pautas da graduação, para estimular a aprendizagem dos que estão em formação. Reforça-se a necessidade de capacitações frequentes sobre o tema, principalmente quanto à via de administração correta da adrenalina na anafilaxia. Talvez a utilização dos pressupostos da andragogia e da teoria de Ausubel, com metodologias ativas e dentro do contexto do pediatra, promovam uma aprendizagem significativa e conhecimento satisfatório no manejo da anafilaxia. Nesse sentido, é importante que haja incentivo para a educação permanente dos pediatras.Althoug anaphylaxis is a life-threatening condition which requires prompt treatment, pediatricians´ knowledge about intramuscular epinephrine use is not uniform. To evaluate whether the knowledge of pediatricians in anaphylaxis management is satisfactory. The specific objective was to verify the relation between satisfactory knowledge in anaphylaxis management and sociodemographic and professional education characteristics of the participants. Survey with Brazilian pediatricians between June and August 2018. Questionnaires with clinical cases of anaphylaxis were sent by e-mail to pediatricians from the Sociedade Brasileira de Pediatria. The level of knowledge was classified as satisfactory when the participant chose the correct drug and route of administration in both cases. Among Brazilian pediatricians, 48.5% showed satisfactory knowledge in anaphylaxis management. The factors related to satisfactory knowledge were: time from the graduation under 10 years, pediatric residency, allergy and immunology specialization, Pediatric Advanced Life Support (PALS) in the last 2 years and experience in anaphylaxis. The results regarding satisfactory knowledge in anaphylaxis are lower than expected for the treatment of a potentially fatal condition. These findings reinforce the need for frequent trainings on anaphylaxis management, especially regarding the route of administration of epinephrine. Perhaps the use of active methodologies and within the context of the pediatrician, promote a significant learning and satisfactory knowledge in the management of anaphylaxis. In this sense, it is important to incentive the permanent education of pediatricians.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do AdolescenteUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessEducação continuadaConhecimentoAnafilaxiaEpinefrinaManejo da anafilaxia: conhecimento dos pediatras brasileirosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Maria Cecília Barata dos Santos Figueira.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Maria Cecília Barata dos Santos Figueira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1168https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34312/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Maria%20Cec%c3%adlia%20Barata%20dos%20Santos%20Figueira.pdf.jpgad43e06bacd0090790a0685483abc120MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Maria Cecília Barata dos Santos Figueira.pdfDISSERTAÇÃO Maria Cecília Barata dos Santos Figueira.pdfapplication/pdf1407515https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34312/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Maria%20Cec%c3%adlia%20Barata%20dos%20Santos%20Figueira.pdf326f7615ebf6abcece6966a2517e3053MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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