Fragmentação de habitats e dominação das assembléias por plantas pioneiras: evidências de uma velha paisagem da floresta atlântica nordestina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rejane de Almeida, Wanessa
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000djgk
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/518
Resumo: A fragmentação florestal tem afetado a capacidade de regeneração de espécies arbóreas nos fragmentos florestais, o que sugere que, futuramente, esses abrigarão apenas uma parcela ínfima da flora original. O presente estudo teve como objetivo comparar: (i) a riqueza da assembléia de plântulas, jovens, e adultos, (ii) avaliar se o banco de plântulas apresenta uma maior proporção de indivíduos de espécies pioneiras e com sementes pequenas, e (iii) se há uma diferenciação taxonômica entre os estágios de plântula, juvenis e adultos. Foram amostradas plântulas (indivíduos com até 50 cm de altura, sem indícios de propagação vegetativa) e juvenis (indivíduos com DAP g 2 e h 5 cm) em parcelas de 0,1 ha em 20 fragmentos com tamanhos entre 3,4 e 91,1 ha, em uma paisagem severamente fragmenta. A comparação com a flora de adultos foi possível por conta de um levantamento pretérito. Foram encontradas diferenças entre a riqueza de espécies nos três estágios ontogenéticos, com a riqueza do estágio de plântulas apresentando 27% menos espécies que a riqueza no estágio de adultos. Não foi observada diferença entre os estágios de plântulas e juvenis, nem entre juvenis e adultos. Além disso, o estágio de plântulas apresentou em média 10% mais indivíduos e 11% mais espécies arbóreas com sementes pequenas do que o estágio de juvenis. Através da técnica do NMDS, foi identificada uma diferenciação na composição taxonômica entre os estágios ontogenéticos. Nossos resultados sugerem que o longo período de fragmentação florestal mantém a flora arbórea dos fragmentos florestais sempre em estágios iniciais de regeneração, e com a composição funcional e taxonômica simplificadas, não alcançando a complexidade estrutural e ecológica de uma floresta madura
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spelling Rejane de Almeida, WanessaTabarelli, Marcelo 2014-06-12T15:03:21Z2014-06-12T15:03:21Z2009-01-31Rejane de Almeida, Wanessa; Tabarelli, Marcelo. Fragmentação de habitats e dominação das assembléias por plantas pioneiras: evidências de uma velha paisagem da floresta atlântica nordestina. 2009. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/518ark:/64986/001300000djgkA fragmentação florestal tem afetado a capacidade de regeneração de espécies arbóreas nos fragmentos florestais, o que sugere que, futuramente, esses abrigarão apenas uma parcela ínfima da flora original. O presente estudo teve como objetivo comparar: (i) a riqueza da assembléia de plântulas, jovens, e adultos, (ii) avaliar se o banco de plântulas apresenta uma maior proporção de indivíduos de espécies pioneiras e com sementes pequenas, e (iii) se há uma diferenciação taxonômica entre os estágios de plântula, juvenis e adultos. Foram amostradas plântulas (indivíduos com até 50 cm de altura, sem indícios de propagação vegetativa) e juvenis (indivíduos com DAP g 2 e h 5 cm) em parcelas de 0,1 ha em 20 fragmentos com tamanhos entre 3,4 e 91,1 ha, em uma paisagem severamente fragmenta. A comparação com a flora de adultos foi possível por conta de um levantamento pretérito. Foram encontradas diferenças entre a riqueza de espécies nos três estágios ontogenéticos, com a riqueza do estágio de plântulas apresentando 27% menos espécies que a riqueza no estágio de adultos. Não foi observada diferença entre os estágios de plântulas e juvenis, nem entre juvenis e adultos. Além disso, o estágio de plântulas apresentou em média 10% mais indivíduos e 11% mais espécies arbóreas com sementes pequenas do que o estágio de juvenis. Através da técnica do NMDS, foi identificada uma diferenciação na composição taxonômica entre os estágios ontogenéticos. Nossos resultados sugerem que o longo período de fragmentação florestal mantém a flora arbórea dos fragmentos florestais sempre em estágios iniciais de regeneração, e com a composição funcional e taxonômica simplificadas, não alcançando a complexidade estrutural e ecológica de uma floresta maduraCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessÁrvoresComposição funcionalComposição taxonômicaEspécies lenhosasEmpobrecimentoJuvenisPlântulasRegeneração florestalFragmentação de habitats e dominação das assembléias por plantas pioneiras: evidências de uma velha paisagem da floresta atlântica nordestinainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALarquivo2140_1.pdfapplication/pdf1619545https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/518/1/arquivo2140_1.pdf41128d930115aa663ee268e05595d272MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/518/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo2140_1.pdf.txtarquivo2140_1.pdf.txtExtracted texttext/plain104569https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/518/3/arquivo2140_1.pdf.txtdc7e3f1880238c5fd5e225b4d035f2c9MD53THUMBNAILarquivo2140_1.pdf.jpgarquivo2140_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1178https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/518/4/arquivo2140_1.pdf.jpg307094698ab030d28a91938830c6152fMD54123456789/5182019-10-25 02:07:21.209oai:repositorio.ufpe.br:123456789/518Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T05:07:21Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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