Caracterização das feições sedimentares da plataforma de Alagoas, com base em levantamento aerobatimétrico LiDAR
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
dARK ID: | ark:/64986/001300000c8p2 |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32769 |
Resumo: | A plataforma continental do estado de Alagoas apresenta uma configuração típica de plataformas tropicais de margens passivas, com declive suave, quebra aproximadamente paralela à linha de costa e coberta por águas claras, quentes e calmas. Em sua porção interna, em profundidades menores do que 20 m, é comum a presença de bancos recifais, biogênicos ou não, dispostos em franja, em barreira ou isoladamente, especialmente, no terço setentrional da plataforma. A região entre estes recifes da plataforma interna é coberta por sedimentos com granulometria predominante entre areia média e grossa e com alguma contribuição de material terrígeno, embora haja abundância de fragmentos bioclásticos autigênicos. Na porção média da plataforma, entre as profundidades de 20 m a 40 m, o leito é coberto por sedimentos inconsolidados prevalecendo nas frações de areia grossa a cascalho e franca predominância de material biogênico, em especial fragmentos de algas calcárias vermelhas (rodolitos). Assim como ocorre em grande parte da plataforma brasileira, toda a plataforma alagoana é uma região que carece de informações acerca das suas feições de fundo. Com a exceção de levantamentos ligados à segurança da navegação, estudos em escala regional voltados aos interesses da indústria petrolífera e de programas governamentais em escala nacional realizados entre as décadas de 1970 e 1980, dados superficiais do leito marinho em alta resolução são escassos. O levantamento pioneiro do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), utilizando escaneamento a laser aerotransportado (LiDAR), com resultados publicados a partir de 2014, revelou a existência de feições de fundo indicadoras do fluxo hidrodinâmico na área. Este trabalho tem por objetivo principal localizar e parametrizar as feições indicadoras de fluxo encontradas na plataforma norte-alagoana a partir dos dados levantados pela CPRM. Este recorte foi escolhido por ser a região que apresentou maior continuidade dos dados. Três tipos de feições foram encontrados em uma escala 1:5.000: dunas subaquosas de tamanhos médio a muito grande (cf. ASHLEY, 1990); marcas de obstáculos gigantes (cf. FLEMMING, 1984); e ravinas erosivas de padrão anastomosado. As duas primeiras são largamente reportadas na literatura sobre plataformas continentais e bem descritas por experimentos laboratoriais e observações em campo. Por outro lado, embora existam trabalhos que reportem a ocorrência de feições erosivas alongadas em ambiente plataformal, as feições do terceiro tipo aqui descritas apresentam padrão anastomosado incomum e parecem não encontrar paralelos na literatura científica do tema. |
id |
UFPE_88c6fc8c4f5258f597bc52e5f49d34aa |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/32769 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
VALLE, Márcio Martinshttp://lattes.cnpq.br/5376134617451872http://lattes.cnpq.br/1937720114661455PEREIRA, Pedro de Souza2019-09-12T20:37:36Z2019-09-12T20:37:36Z2018-08-24https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32769ark:/64986/001300000c8p2A plataforma continental do estado de Alagoas apresenta uma configuração típica de plataformas tropicais de margens passivas, com declive suave, quebra aproximadamente paralela à linha de costa e coberta por águas claras, quentes e calmas. Em sua porção interna, em profundidades menores do que 20 m, é comum a presença de bancos recifais, biogênicos ou não, dispostos em franja, em barreira ou isoladamente, especialmente, no terço setentrional da plataforma. A região entre estes recifes da plataforma interna é coberta por sedimentos com granulometria predominante entre areia média e grossa e com alguma contribuição de material terrígeno, embora haja abundância de fragmentos bioclásticos autigênicos. Na porção média da plataforma, entre as profundidades de 20 m a 40 m, o leito é coberto por sedimentos inconsolidados prevalecendo nas frações de areia grossa a cascalho e franca predominância de material biogênico, em especial fragmentos de algas calcárias vermelhas (rodolitos). Assim como ocorre em grande parte da plataforma brasileira, toda a plataforma alagoana é uma região que carece de informações acerca das suas feições de fundo. Com a exceção de levantamentos ligados à segurança da navegação, estudos em escala regional voltados aos interesses da indústria petrolífera e de programas governamentais em escala nacional realizados entre as décadas de 1970 e 1980, dados superficiais do leito marinho em alta resolução são escassos. O levantamento pioneiro do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), utilizando escaneamento a laser aerotransportado (LiDAR), com resultados publicados a partir de 2014, revelou a existência de feições de fundo indicadoras do fluxo hidrodinâmico na área. Este trabalho tem por objetivo principal localizar e parametrizar as feições indicadoras de fluxo encontradas na plataforma norte-alagoana a partir dos dados levantados pela CPRM. Este recorte foi escolhido por ser a região que apresentou maior continuidade dos dados. Três tipos de feições foram encontrados em uma escala 1:5.000: dunas subaquosas de tamanhos médio a muito grande (cf. ASHLEY, 1990); marcas de obstáculos gigantes (cf. FLEMMING, 1984); e ravinas erosivas de padrão anastomosado. As duas primeiras são largamente reportadas na literatura sobre plataformas continentais e bem descritas por experimentos laboratoriais e observações em campo. Por outro lado, embora existam trabalhos que reportem a ocorrência de feições erosivas alongadas em ambiente plataformal, as feições do terceiro tipo aqui descritas apresentam padrão anastomosado incomum e parecem não encontrar paralelos na literatura científica do tema.The Alagoas continental shelf, northeast Brazil, is a typical tropical passive margin shelf setting, with gentle slope, shelf break approximately parallel to the coast and covered by warm, calm and clear waters. The inner shelf, between the coast and -20 m isobath, is characterized by the presence of fringing reefs, barrier reefs and patch reefs, especially in the northern third of the shelf. The surrounding of these consolidated bottom structures is covered by medium to coarse sand sized sediments with some terrigenous contribution, although the predominance of bioclasts is clearly observed. In the mid shelf, from 20-40 m depth, the seabed is covered by coarse sand to gravel, mainly composed by bioclasts derived from calcareous red algae (rodoliths). As with most of the Brazilian shelf, studies on the seabed features of the Alagoas shelf are scarce. Apart from naval bathymetric surveys for navigation purposes and regional investigations related to the oil industry or related to Brazilian government national programs started in the 1970’s and 1980’s, high resolution seafloor data are almost absent. Recent high-resolution airborne LiDAR bathymetric surveys pioneered by the Geological Survey of Brazil (CPRM) unveiled the existence of bedforms with discrete orientations related to the prevailing hydrodynamic flows on the area. The main purpose of this work is to characterize the flow indicative bottom features on the northern Alagoas continental shelf, from the LiDAR and sedimentological data made available by CPRM. This cropping area was chosen due to the higher continuity of the data in the northern section than in the southern one. Three different kinds of features were found on a 1:5.000 scale: medium to large subaqueous dunes (cf. ASHLEY, 1990); giant comet marks (cf. FLEMMING, 1984); and braided erosional gullies. The first two are largely reported in the literature and are well described by flume experiments and field observations. Notwithstanding that there are some works on erosional gullies and furrows in shelf enviornoment, the third kind of bedforms found here are somewhat unusual and there appears no other parallel in the literature on shelf-hosted bedforms at this scale and braided shape.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em OceanografiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessOceanografiaPlataforma continentalAlagoasFeições sedimentaresDunas subaquosasMarcas de obstáculosRavinas erosivas anastomosadasCaracterização das feições sedimentares da plataforma de Alagoas, com base em levantamento aerobatimétrico LiDARinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Márcio Martins Valle.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Márcio Martins Valle.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1227https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32769/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20M%c3%a1rcio%20Martins%20Valle.pdf.jpgc192e410717cd10527b1467c1192b893MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Márcio Martins Valle.pdfDISSERTAÇÃO Márcio Martins Valle.pdfapplication/pdf6240302https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32769/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20M%c3%a1rcio%20Martins%20Valle.pdf1718617328cc28db34c17bd6e54f2b77MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32769/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32769/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32769/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTDISSERTAÇÃO Márcio Martins Valle.pdf.txtDISSERTAÇÃO Márcio Martins Valle.pdf.txtExtracted texttext/plain166681https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32769/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20M%c3%a1rcio%20Martins%20Valle.pdf.txtdca2da02a3682d8fe7d9af2569ef92b2MD54123456789/327692019-10-25 14:17:27.936oai:repositorio.ufpe.br:123456789/32769TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T17:17:27Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Caracterização das feições sedimentares da plataforma de Alagoas, com base em levantamento aerobatimétrico LiDAR |
title |
Caracterização das feições sedimentares da plataforma de Alagoas, com base em levantamento aerobatimétrico LiDAR |
spellingShingle |
Caracterização das feições sedimentares da plataforma de Alagoas, com base em levantamento aerobatimétrico LiDAR VALLE, Márcio Martins Oceanografia Plataforma continental Alagoas Feições sedimentares Dunas subaquosas Marcas de obstáculos Ravinas erosivas anastomosadas |
title_short |
Caracterização das feições sedimentares da plataforma de Alagoas, com base em levantamento aerobatimétrico LiDAR |
title_full |
Caracterização das feições sedimentares da plataforma de Alagoas, com base em levantamento aerobatimétrico LiDAR |
title_fullStr |
Caracterização das feições sedimentares da plataforma de Alagoas, com base em levantamento aerobatimétrico LiDAR |
title_full_unstemmed |
Caracterização das feições sedimentares da plataforma de Alagoas, com base em levantamento aerobatimétrico LiDAR |
title_sort |
Caracterização das feições sedimentares da plataforma de Alagoas, com base em levantamento aerobatimétrico LiDAR |
author |
VALLE, Márcio Martins |
author_facet |
VALLE, Márcio Martins |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5376134617451872 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1937720114661455 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
VALLE, Márcio Martins |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
PEREIRA, Pedro de Souza |
contributor_str_mv |
PEREIRA, Pedro de Souza |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Oceanografia Plataforma continental Alagoas Feições sedimentares Dunas subaquosas Marcas de obstáculos Ravinas erosivas anastomosadas |
topic |
Oceanografia Plataforma continental Alagoas Feições sedimentares Dunas subaquosas Marcas de obstáculos Ravinas erosivas anastomosadas |
description |
A plataforma continental do estado de Alagoas apresenta uma configuração típica de plataformas tropicais de margens passivas, com declive suave, quebra aproximadamente paralela à linha de costa e coberta por águas claras, quentes e calmas. Em sua porção interna, em profundidades menores do que 20 m, é comum a presença de bancos recifais, biogênicos ou não, dispostos em franja, em barreira ou isoladamente, especialmente, no terço setentrional da plataforma. A região entre estes recifes da plataforma interna é coberta por sedimentos com granulometria predominante entre areia média e grossa e com alguma contribuição de material terrígeno, embora haja abundância de fragmentos bioclásticos autigênicos. Na porção média da plataforma, entre as profundidades de 20 m a 40 m, o leito é coberto por sedimentos inconsolidados prevalecendo nas frações de areia grossa a cascalho e franca predominância de material biogênico, em especial fragmentos de algas calcárias vermelhas (rodolitos). Assim como ocorre em grande parte da plataforma brasileira, toda a plataforma alagoana é uma região que carece de informações acerca das suas feições de fundo. Com a exceção de levantamentos ligados à segurança da navegação, estudos em escala regional voltados aos interesses da indústria petrolífera e de programas governamentais em escala nacional realizados entre as décadas de 1970 e 1980, dados superficiais do leito marinho em alta resolução são escassos. O levantamento pioneiro do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), utilizando escaneamento a laser aerotransportado (LiDAR), com resultados publicados a partir de 2014, revelou a existência de feições de fundo indicadoras do fluxo hidrodinâmico na área. Este trabalho tem por objetivo principal localizar e parametrizar as feições indicadoras de fluxo encontradas na plataforma norte-alagoana a partir dos dados levantados pela CPRM. Este recorte foi escolhido por ser a região que apresentou maior continuidade dos dados. Três tipos de feições foram encontrados em uma escala 1:5.000: dunas subaquosas de tamanhos médio a muito grande (cf. ASHLEY, 1990); marcas de obstáculos gigantes (cf. FLEMMING, 1984); e ravinas erosivas de padrão anastomosado. As duas primeiras são largamente reportadas na literatura sobre plataformas continentais e bem descritas por experimentos laboratoriais e observações em campo. Por outro lado, embora existam trabalhos que reportem a ocorrência de feições erosivas alongadas em ambiente plataformal, as feições do terceiro tipo aqui descritas apresentam padrão anastomosado incomum e parecem não encontrar paralelos na literatura científica do tema. |
publishDate |
2018 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018-08-24 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-09-12T20:37:36Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-09-12T20:37:36Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32769 |
dc.identifier.dark.fl_str_mv |
ark:/64986/001300000c8p2 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32769 |
identifier_str_mv |
ark:/64986/001300000c8p2 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Oceanografia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32769/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20M%c3%a1rcio%20Martins%20Valle.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32769/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20M%c3%a1rcio%20Martins%20Valle.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32769/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32769/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32769/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32769/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20M%c3%a1rcio%20Martins%20Valle.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
c192e410717cd10527b1467c1192b893 1718617328cc28db34c17bd6e54f2b77 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 bd573a5ca8288eb7272482765f819534 bd573a5ca8288eb7272482765f819534 dca2da02a3682d8fe7d9af2569ef92b2 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1815172786854821888 |