Variação sazonal da distribuição de salinidade, temperatura, turbidez, od e clorofila no estuário do rio Capibaribe, PE-BR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BATISTA, Rafael de Andrade Lima
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31881
Resumo: O estuário do rio Capibaribe, embora de dimensões relativamente pequenas, é importante pois atravessa a cidade de Recife. Esta é uma das regiões mais densamente povoadas do Brasil, e isto implica em baixa qualidade ambiental para o corpo de água. O presente trabalho tem como principal objetivo descrever a variabilidade sazonal da salinidade, temperatura, turbidez, oxigênio dissolvido e clorofila ao longo do estuário. Foram realizadas campanhas semanais entre julho e novembro de 2015, 20 no total, durante a fase de preamar. Os dados foram coletados em perfis verticais com resolução vertical de 0,1 m e em intervalos de 1 km. Foi utilizada uma sonda tipo CTD (Conductivity, Temperature and Depth). Dados suplementares de maré, vazão e precipitação foram obtidos junto ao banco de dados da Marinha do Brasil, Agência Nacional de Águas (ANA) e Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), respectivamente. Os dados foram processados em ambiente Matlab® (MathWorks Inc. ᵀᴹ). Os principais resultados são: há o deslocamento da frente salina entre 11 e 19 km de distância da desembocadura, e consequente modificação nas distribuições dos demais parâmetros. Nesta região, em 100% das campanhas, há maiores medidas de temperatura, materiais em suspensão e clorofila, e menor medida de OD. Foram observadas duas zonas de máxima turbidez (ZMT), a primeira entre 2 e 4 km de distância da desembocadura, relacionada com a batimetria local, e a segunda entre 9 e 19 km de distância da desembocadura, relacionada com a movimentação da frente salina. A região da segunda ZMT coincide com a maior medida de clorofila. No período chuvoso há menos OD na água do estuário, mostrando que as águas do rio Capibaribe são pobres em OD e a intrusão das águas do oceano é o principal fornecedor de OD para o sistema estuarino. No período chuvoso, as medidas de temperatura, salinidade, OD e clorofila são inferiores e a medida de turbidez é superior. A temperatura e OD são sempre maiores em superfície; a clorofila é maior na superfície no período chuvoso e, no período seco, é maior no fundo; a salinidade e turbidez tendem a ser sempre maiores no fundo, porém no período chuvoso são muito maiores no fundo.
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Dados suplementares de maré, vazão e precipitação foram obtidos junto ao banco de dados da Marinha do Brasil, Agência Nacional de Águas (ANA) e Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), respectivamente. Os dados foram processados em ambiente Matlab® (MathWorks Inc. ᵀᴹ). Os principais resultados são: há o deslocamento da frente salina entre 11 e 19 km de distância da desembocadura, e consequente modificação nas distribuições dos demais parâmetros. Nesta região, em 100% das campanhas, há maiores medidas de temperatura, materiais em suspensão e clorofila, e menor medida de OD. Foram observadas duas zonas de máxima turbidez (ZMT), a primeira entre 2 e 4 km de distância da desembocadura, relacionada com a batimetria local, e a segunda entre 9 e 19 km de distância da desembocadura, relacionada com a movimentação da frente salina. A região da segunda ZMT coincide com a maior medida de clorofila. No período chuvoso há menos OD na água do estuário, mostrando que as águas do rio Capibaribe são pobres em OD e a intrusão das águas do oceano é o principal fornecedor de OD para o sistema estuarino. No período chuvoso, as medidas de temperatura, salinidade, OD e clorofila são inferiores e a medida de turbidez é superior. A temperatura e OD são sempre maiores em superfície; a clorofila é maior na superfície no período chuvoso e, no período seco, é maior no fundo; a salinidade e turbidez tendem a ser sempre maiores no fundo, porém no período chuvoso são muito maiores no fundo.CNPqThe estuary of Capibaribe river, despite its relative small dimensions, is important since it crosses the City of Recife. This is one of the most densely populated regions in Brazil, which leads to poor water quality in the water body. This work aims to describe the seasonal distribution of salinity, temperature, turbidity, dissolved oxygen (DO) and chlorophyll along the estuary. Weekly surveys were carried out between July and November 2015 at high tide. Data were recorded in vertical profiles with 0.1 m of vertical resolution and at 1 km. The equipment used was a CTD probe (Conductivity, Temperature and Depth). Ancillary data of tide, river flow and precipitation were obtained from databases of the Brazilian Navy, National Water Agency (ANA) and National Institute of Meteorology (INMET), respectively. Data were processed in the Matlab® environment (MathWorks Inc.ᵀᴹ). It was observed that between 11 and 19 km distance from the mouth there is the displacement of the saline front and consequent modification in the distribution of temperature, turbidity, DO and chlorophyll. In this region, in 100% of the campaigns, there is a higher measure of thermal energy, suspended materials and chlorophyll, and lower DO measure. Two zones of maximum turbidity (ZMT) were observed, the first between 2 and 4 km distance of the mouth, related to the local bathymetry, and the second between 9 and 19 km distance from the mouth, related to the saline front movement. The region of the second ZMT coincides with the highest measure of chlorophyll. In the rainy season there is less DO in estuarine water, showing that the waters of the Capibaribe River are poor in DO and the intrusion of ocean waters is the main supplier of DO to the estuarine system. In the rainy season, the measure of temperature, salinity, DO and chlorophyll are lower and the turbidity cmeasure is higher. The temperature and DO are always higher on surface; chlorophyll is higher at the surface in the rainy season and, in the dry period, it is higher at the bottom; the salinity and turbidity tends to be always higher in the bottom, but in the rainy season it is much higher in the bottom.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em OceanografiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessOceonografiaEcossistemas.Qualidade da águaMelhoria ambientalSalinidadeHidrologiaVariação sazonal da distribuição de salinidade, temperatura, turbidez, od e clorofila no estuário do rio Capibaribe, PE-BRVariação sazonal da distribuição de salinidade, temperatura, turbidez, oxigênio dissolvido e clorofila no estuário do rio Capibaribe, Pernambuco, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Rafael de Andrade Lima Batista.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Rafael de Andrade Lima Batista.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1299https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31881/6/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Rafael%20de%20Andrade%20Lima%20Batista.pdf.jpg16a897c051f4a854d4ca367dd940ed68MD56ORIGINALDISSERTAÇÃO Rafael de Andrade Lima Batista.pdfDISSERTAÇÃO Rafael de Andrade Lima Batista.pdfapplication/pdf3870249https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31881/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Rafael%20de%20Andrade%20Lima%20Batista.pdf28800ae36fb4227521e49011bf3331b9MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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