Obesidade e status inflamatório em pacientes com câncer de mama

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: TAGUCHI, Leila Coutinho
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29118
Resumo: O câncer de mama, excetuando-se câncer de pele não melanoma, é a neoplasia mais comum em mulheres e apresenta elevada mortalidade em regiões menos desenvolvidas. Vários estudos associaram a obesidade a um aumento no risco de câncer de mama. A obesidade está relacionada a alterações metabólicas, hormonais e inflamatórias, que podem explicar essa associação com o câncer. O objetivo deste estudo foi comparar o status inflamatório de mulheres obesas e não obesas com câncer de mama a fim de esclarecer aspectos da associação entre inflamação, obesidade e câncer de mama. O estudo foi do tipo transversal, com comparação entre grupos. Foram avaliadas 151 pacientes do sexo feminino com diagnóstico anatomopatológico de câncer de mama que compareceram ao Ambulatório de Oncologia Clínica do Hospital de Câncer de Pernambuco entre maio a outubro de 2015. A amostra foi obtida por conveniência. Foram comparados perfis sociodemográficos, características da neoplasia e dosagens de Interleucina (IL)-1β e Fator de Necrose Tumoral (TNF)-α, com o IMC (Índice de Massa Corporal). Também foram mensurados exames laboratoriais a fim de se avaliar marcadores de resistência insulínica e o status menopausal. Os níveis de citocinas dos sobrenadantes de cultura foram quantificados através do sistema Cytometric Bead Array (CBA). As análises foram realizadas no Núcleo de Plataformas Tecnológicas do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães (CPqAM) / Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O IMC médio foi de 28,4 kg/m2, onde 31,1% apresentava-se dentro da faixa da normalidade, 31,1% com sobrepeso e 37,8% com obesidade. A maioria (75%) apresentava circunferência abdominal aumentada. A evidência de metástase foi constatada em 12,7%, sendo a metástase óssea a mais frequente (78,9%). Não houve significância estatística, após o ajuste das variáveis de confusão, entre IMC e níveis de IL-1β ou TNF-α, porém observou-se que, na comparação entre obesas e não obesas, houve associação abaixo de 20%, sugerindo que o aumento do tamanho da amostra entre as pacientes com IL-1β acima do valor mínimo poderia mostrar uma possível associação com obesidade, OR (95% CI): 2,11 (0,73–6,13), p=0,16. Mulheres obesas tiveram 2 vezes mais chance de terem valores de IL-1β acima do valor mínimo quando comparadas a mulheres não obesas, porém essa estatística não foi significativa. Não houve associação entre o IMC e o TNF-α em nenhuma das diferentes classificações do IMC. Em conclusão, este estudo demonstrou não haver associação entre IMC e duas proteínas da resposta inflamatória estudadas, a IL-1β e o TNF, em pacientes com câncer de mama. Futuros estudos deverão ser realizados com maior amostra a fim de se esclarecer o papel dos mediadores inflamatórios relacionados à obesidade no câncer de mama.
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A maioria (75%) apresentava circunferência abdominal aumentada. A evidência de metástase foi constatada em 12,7%, sendo a metástase óssea a mais frequente (78,9%). Não houve significância estatística, após o ajuste das variáveis de confusão, entre IMC e níveis de IL-1β ou TNF-α, porém observou-se que, na comparação entre obesas e não obesas, houve associação abaixo de 20%, sugerindo que o aumento do tamanho da amostra entre as pacientes com IL-1β acima do valor mínimo poderia mostrar uma possível associação com obesidade, OR (95% CI): 2,11 (0,73–6,13), p=0,16. Mulheres obesas tiveram 2 vezes mais chance de terem valores de IL-1β acima do valor mínimo quando comparadas a mulheres não obesas, porém essa estatística não foi significativa. Não houve associação entre o IMC e o TNF-α em nenhuma das diferentes classificações do IMC. Em conclusão, este estudo demonstrou não haver associação entre IMC e duas proteínas da resposta inflamatória estudadas, a IL-1β e o TNF, em pacientes com câncer de mama. Futuros estudos deverão ser realizados com maior amostra a fim de se esclarecer o papel dos mediadores inflamatórios relacionados à obesidade no câncer de mama.CAPESBreast cancer, except for non-melanoma skin cancer, is the most common neoplasm in women and has high mortality in less developed regions. Several studies have linked obesity to an increased risk of breast cancer. Obesity is related to metabolic, hormonal and inflammatory changes, which may explain this association with cancer. The objective of this study was to compare the inflammatory status of obese and non-obese women with breast cancer in order to clarify aspects of the association between inflammation, obesity and breast cancer. The study was of the transversal type, with comparison between groups. Fifty-one female patients with anatomopathological diagnosis of breast cancer who attended the Clinical Oncology Outpatient Clinic of the Hospital de Câncer de Pernambuco between May and October 2015 were evaluated. The sample was obtained for convenience. Socio-demographic profiles, characteristics of the neoplasia and the dosages of Interleukin (IL) -1β and Tumor Necrosis Factor (TNF) -α were compared with BMI (Body Mass Index). Laboratory tests were also performed to evaluate markers of insulin resistance and menopausal status. The cytokine levels of the culture supernatants were quantified through the Cytometric Bead Array (CBA) system. The analyzes were carried out at the Nucleus of Technological Platforms of the Aggeu Magalhães Research Center (CPqAM) / Oswaldo Cruz Foundation (Fiocruz). The mean BMI was 28.4 kg / m2, where 31.1% were within normal range, 31.1% were overweight and 37.8% were obese. The majority (75%) presented increased abdominal circumference. The evidence of metastasis was found in 12.7%, with bone metastasis being the most frequent (78.9%). There was no statistically significant difference between BMI and IL-1β or TNF-α, after adjusting for confounding variables, but it was observed that, in the comparison between obese and non-obese women, there was an association below 20%, suggesting that the Increased sample size among patients with IL-1β above the minimum value could show a possible association with obesity, OR (95% CI): 2.11 (0.73-6.13), p = 0.16. Obese women were 2 times more likely to have IL-1β values above the minimum value when compared to non-obese women, but this statistic was not significant. There was no association between BMI and TNF-α in any of the different BMI classifications. In conclusion, this study demonstrated no association between BMI and two inflammatory response proteins studied, IL-1β and TNF, in patients with breast cancer. Future studies should be performed with a larger sample in order to clarify the role of inflammatory mediators related to obesity in breast cancer.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias da SaudeUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessNeoplasias de mamaObesidadeInterleucina-1Fator de necrose tumoral alfaObesidade e status inflamatório em pacientes com câncer de mamainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Leila Coutinho Taguchi.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Leila Coutinho Taguchi.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1130https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29118/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Leila%20Coutinho%20Taguchi.pdf.jpge29ee9b69ed18411c4ed865c2a9f455eMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Leila Coutinho Taguchi.pdfDISSERTAÇÃO Leila Coutinho Taguchi.pdfapplication/pdf2549718https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29118/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Leila%20Coutinho%20Taguchi.pdfa935c5efcdcfd04c6b59dc14dd8b9662MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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