Mãos mágicas: a prática do partejar a partir da experiência de parteiras tradicionais de Santana – AP
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33628 |
Resumo: | Essa dissertação trata sobre Parteiras Tradicionais do Município de Santana, no Estado do Amapá. O objetivo é descrever como ocorre o processo de aprendizagem das técnicas do partejar utilizadas nos atendimentos prestados por parteiras tradicionais de Santana às mulheres gestantes e ainda responder se as parteiras de Santana atribuem as práticas do partejar que utilizam, caráter ou atributos de gênero. A pesquisa ocorreu no período de 2016 a 2018, sendo que a primeira fase tratou do levantamento bibliográfico acerca da temática e das teorias antropológicas que serviram de base para o estudo e a etapa subsequente consistiu no trabalho de campo de caráter etnográfico. Por meio da observação participante acompanhei os encontros que ocorriam duas vezes na semana, chegando antes do horário de iniciar e saindo após o término, para ter tempo de conversar informalmente com o número máximo de parteiras. Posteriormente, já em suas casas, acompanhei seus atendimentos e, aguçando os sentidos enquanto antropóloga, dediquei atenção às falas e comportamentos das minhas interlocutoras, observando atentamente seu cotidiano e tomando nota sobre suas memórias e técnicas do partejar. Demonstro que esse processo de compreensão, assimilação e desenvolvimento dos conhecimentos tradicionais do partejar podem ser pensados por meio da educação da atenção proposta por Ingold. Constata-se através da percepção que as parteiras possuem sobre o trabalho e homens que atuam como parteiros, que as práticas do partejar não são consideradas por elas como específicas de um gênero, a sociabilidade amazônica possibilita uma habilidade técnica comum entre homens e mulheres de atuarem no partejar, no entanto, a socialização, a divisão sexual do trabalho e o cuidado dado como feminino, contribuem para que o número de parteiras mulheres na profissão seja mais expressivo. |
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NASCIMENTO, Raysa Martins dohttp://lattes.cnpq.br/4017502987671122http://lattes.cnpq.br/2397198431456002QUADROS, Marion Teodósio de2019-09-25T19:39:42Z2019-09-25T19:39:42Z2018-08-31https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33628ark:/64986/00130000143x4Essa dissertação trata sobre Parteiras Tradicionais do Município de Santana, no Estado do Amapá. O objetivo é descrever como ocorre o processo de aprendizagem das técnicas do partejar utilizadas nos atendimentos prestados por parteiras tradicionais de Santana às mulheres gestantes e ainda responder se as parteiras de Santana atribuem as práticas do partejar que utilizam, caráter ou atributos de gênero. A pesquisa ocorreu no período de 2016 a 2018, sendo que a primeira fase tratou do levantamento bibliográfico acerca da temática e das teorias antropológicas que serviram de base para o estudo e a etapa subsequente consistiu no trabalho de campo de caráter etnográfico. Por meio da observação participante acompanhei os encontros que ocorriam duas vezes na semana, chegando antes do horário de iniciar e saindo após o término, para ter tempo de conversar informalmente com o número máximo de parteiras. Posteriormente, já em suas casas, acompanhei seus atendimentos e, aguçando os sentidos enquanto antropóloga, dediquei atenção às falas e comportamentos das minhas interlocutoras, observando atentamente seu cotidiano e tomando nota sobre suas memórias e técnicas do partejar. Demonstro que esse processo de compreensão, assimilação e desenvolvimento dos conhecimentos tradicionais do partejar podem ser pensados por meio da educação da atenção proposta por Ingold. Constata-se através da percepção que as parteiras possuem sobre o trabalho e homens que atuam como parteiros, que as práticas do partejar não são consideradas por elas como específicas de um gênero, a sociabilidade amazônica possibilita uma habilidade técnica comum entre homens e mulheres de atuarem no partejar, no entanto, a socialização, a divisão sexual do trabalho e o cuidado dado como feminino, contribuem para que o número de parteiras mulheres na profissão seja mais expressivo.CAPESThis dissertation deals with Traditional Midwives of the Municipality of Santana, in the state of Amapá. The objective is to describe how the process of learning childbirth techniques used in the services provided by traditional midwives of Santana to the pregnant women occurs and also to answer if the midwives of Santana attribute to the practices of childbirth character or attributes of gender. The research took place in the period from 2016 to 2018, and the first phase dealt with the bibliographical survey about the theme and the anthropological theories that served as the basis for the study, while the subsequent phase consisted of ethnographic fieldwork. Through participant observation, I followed the meetings that occurred twice a week, arriving early and leaving late, so I could have time to converse informally with the maximum number of midwives. Later, in their homes, I watched their work and, sharpening the senses as an anthropologist, I paid attention to the speeches and behaviors of my interlocutors, observing carefully their daily life and taking notes about their memories and childbirth techniques. This process of understanding, assimilation and development of the traditional knowledge of childbirth techniques can be thought through the education of attention proposed by Ingold. It is observed through the perception that the midwives have about work and men who act as midwives, that the childbirth practices are not considered by them as specific of a gender. Amazonian sociability enables a common technical skill among men and women to work with childbirth, however, the socialization, the sexual division of labor, and the care given as feminine contribute to the expressive number of women midwives.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em AntropologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAntropologiaEtnografiaParto normalParteiras – AmapáMãos mágicas: a prática do partejar a partir da experiência de parteiras tradicionais de Santana – APinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Raysa Martins do Nascimento.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Raysa Martins do Nascimento.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1201https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33628/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Raysa%20Martins%20do%20Nascimento.pdf.jpg120eacb0162ddc4da524420ffba1a4daMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Raysa Martins do Nascimento.pdfDISSERTAÇÃO Raysa Martins do Nascimento.pdfapplication/pdf3478786https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33628/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Raysa%20Martins%20do%20Nascimento.pdfc1e690db21cbbbde60468305a9e15043MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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