Estudo farmacológico e da toxicidade (aguda e subcrônica) das folhas de Miconia prasina (Sw.) DC. em roedores
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Data de Publicação: | 2017 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29791 |
Resumo: | As plantas são fontes riquíssimas de compostos candidatos a novos medicamentos. Entretanto, apenas uma pequena fração das espécies conhecidas de plantas foram investigadas quanto a suas atividades farmacológicas e toxicológicas. O presente estudo teve por objetivo avaliar os efeitos farmacológicos e toxicológicos dos extratos hexânico (EHMP), acetato de etila (EAMP) e metanólico (EMMP) das folhas de Miconia prasina (Sw.) DC. O perfil fitoquímico dos extratos foram investigados por cromatografia em camada delgada (CCD) e a determinação do teor metabólitos secundários. A atividade antioxidante foi avaliada pelos métodos DPPH•, ABTS+, método de fosfomolibdênio e método de redução de ferro (FRAP). Os modelos experimentais in vivo utilizaram camundongos albinos swiss (machos e fêmeas) e ratos albinos wistar (machos). A toxicidade aguda foi determinada pela administração oral dos extratos EHMP, EAMP e EMMP (2000 mg/kg, v.o.) e observados os parâmetros fisiológicos e comportamentais. A avaliação da atividade anti-inflamatória foi realizada pelos modelos experimentais de bolsão de ar induzido por carragenina com posterior determinação de citocinas, edema de pata induzidos por carragenina e permeabilidade vascular induzida pelo ácido acético. Os resultados obtidos nos experimentos antioxidantes e anti-inflamatórios direcionaram a escolha do EMMP para avaliação da atividade hepatoprotetora em modelo de lesão hepática induzida por acetaminofeno (250 mg/kg, v.o.) e para avaliação da toxicidade subcrônica. O estudo do perfil fitoquímico detectou a presença de alcaloides, antraquinonas, flavonoides, terpenos, cumarinas e taninos nos extratos de M. prasina. EMMP mostrou elevado teor de compostos fenólicos totais (139,3 ± 8,69 mg EAT/g), enquanto que EHMP e EAMP mostraram maior níveis de cumarinas (470,29 ± 0,45 mg EC/g) e flavonoides (287,31 ± 5,58 mg ER/g), respectivamente. Nos testes antioxidantes, verificou-se maior capacidade de sequestro de radicais livres e redução de ferro para EMMP. Os extratos de M. prasina na dose de 2000 mg/kg não induziu mudanças nos parâmetros fisiológicos observados (consumo de água, ração e ganho de peso). Os extratos de M. prasina reduziram a migração celular para o bolsão de ar nas doses 30, 100 e 300 mg/kg. EHMP, EAMP e EMMP obtiveram a melhor inibição na dose de 300 mg/kg (68%, 69% e 74%, respectivamente) e também reduziram os níveis de IL-1β no exsudato do bolsão. EAMP e EMMP reduziram o volume do edema de pata e inibiram o aumento da permeabilidade vascular. No modelo de hepatoproteção, EMMP não reduziu os níveis plasmáticos de ALT, AST e fosfatase alcalina, nem impediu alterações histopatológicas associadas à hepatotoxicidade induzida pelo acetaminofeno. Apesar de não possuir atividade hepatoprotetora, EMMP não foi hepatotóxico quando administrado por 7 dias na dose de 300 mg/kg (grupo satélite sem acetaminofeno). Os resultados demonstram que a administração subcrônica do EMMP em geral apresentou baixa toxicidade por não induzir mortalidade ou alterações nos parâmetros fisiológicos. No entanto, as doses de 100 e 300 mg/kg reduziu o número de leucócitos polimorfonucleares e produziu alterações estruturais no fígado e nos rins quando administrada oralmente durante 30 dias. Em conclusão, os extratos de M. prasina apresentam baixa toxicidade e potencial farmacológico antioxidante e anti-inflamatório. |
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OLIVEIRA, Tatiane Bezerra dehttp://lattes.cnpq.br/8431658750789465http://lattes.cnpq.br/8298663599011575SILVA, Teresinha Gonçalves da2019-03-20T17:17:29Z2019-03-20T17:17:29Z2017-02-17https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29791ark:/64986/0013000000tddAs plantas são fontes riquíssimas de compostos candidatos a novos medicamentos. Entretanto, apenas uma pequena fração das espécies conhecidas de plantas foram investigadas quanto a suas atividades farmacológicas e toxicológicas. O presente estudo teve por objetivo avaliar os efeitos farmacológicos e toxicológicos dos extratos hexânico (EHMP), acetato de etila (EAMP) e metanólico (EMMP) das folhas de Miconia prasina (Sw.) DC. O perfil fitoquímico dos extratos foram investigados por cromatografia em camada delgada (CCD) e a determinação do teor metabólitos secundários. A atividade antioxidante foi avaliada pelos métodos DPPH•, ABTS+, método de fosfomolibdênio e método de redução de ferro (FRAP). 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However, only a small fraction of plants species were investigated for their pharmacological and toxicological activities. The aim of the present study was to evaluate the pharmacological and toxicological effects of the extracts hexane (EHMP), ethyl acetate (EAMP) and methanolic (EMMP) of Miconia prasina (Sw.) DC leaves. The phytochemical profile of the extracts were investigated by thin-layer chromatography and determination of the secondary metabolites content. The antioxidant activity was evaluated by the methods DPPH •, ABTS+, phosphomolybdenum and ferric reduction ability of plasma (FRAP). In vivo experimental models used albino swiss mice (male and female) and albino wistar rats (males). Acute toxicity was assessed by oral administration of EHMP, EAMP and EMMP extracts (2000 mg / kg, v.o.) and assessment of physiological and behavioral parameters. The evaluation of the anti-inflammatory activity were used the experimental models of air pouch induced by carrageenan with subsequent determination of cytokines, paw edema induced by carrageenan and vascular permeability induced by acetic acid. The results obtained in the antioxidant and anti-inflammatory experiments directed the choice of EMMP to evaluate hepatoprotective activity in hepatic injury induced by acetaminophen (250 mg / kg) and assessment of subchronic toxicity. The phytochemical profile detected the presence of alkaloids, anthraquinones, flavonoids, terpenes, coumarins and tannins in extracts of M. prasina. EMMP showed a high content of phenolic compounds (139.3 ± 8.69 mg TAE/g), whereas EHMP and EAMP showed higher levels of coumarins (470.29 ± 0.45 mg CE/g) and flavonoids (287.31 ± 5.58 mg RE/g), respectively. In the antioxidant tests, it was verified a greater capacity of free radical sequestration and reduction of iron for EMMP. Treatment with extracts of M. prasina at the dose of 2000 mg/kg did not induce changes in the observed physiological parameters (weight gain, feed and water consumption). The extracts of M. prasina reduced cell migration for the air pouch at doses 30, 100 and 300 mg/kg. EHMP, EAMP and EMMP showed the best inhibition at the dose of 300 mg / kg (68%, 69% and 74%, respectively) and reduced IL-1β levels in the air pouch exudate. In paw edema and vascular permeability models, EAMP and EMMP reduced the volume of paw edema and inhibited the increase of vascular permeability. In the hepatoprotective model, EMMP did not reduce plasma levels of ALT, AST and alkaline phosphatase, or prevent histopathological changes associated with hepatotoxicity induced by acetaminophen. Although EMMP does not have hepatoprotective activity, it was not hepatotoxic when administered for 7 days at the dose of 300 mg/kg (group without acetaminophen). The subchronic administration of EMMP in general presented low toxicity because it did not induce mortality or changes in the physiological parameters. However, at doses of 100 and 300 mg/kg reduced the number of polymorphonuclear leukocytes and produced morphological changes in the liver and kidneys when administered orally for 30 days. In conclusion, extracts of M. prasina have low toxicity and pharmacological potential antioxidant and anti-inflammatory.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias BiologicasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFitoquímicosMelastomataceaeFenóisEstudo farmacológico e da toxicidade (aguda e subcrônica) das folhas de Miconia prasina (Sw.) DC. em roedoresinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Tatiane Bezerra Oliveira.pdf.jpgTESE Tatiane Bezerra Oliveira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1186https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29791/5/TESE%20Tatiane%20Bezerra%20Oliveira.pdf.jpgdd0d054e89250d1d600adf5f04544b76MD55ORIGINALTESE Tatiane Bezerra Oliveira.pdfTESE Tatiane Bezerra Oliveira.pdfapplication/pdf5223515https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29791/1/TESE%20Tatiane%20Bezerra%20Oliveira.pdf498009a9fd1c9d3f81ed224cd1b5f87fMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29791/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29791/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTESE Tatiane Bezerra Oliveira.pdf.txtTESE Tatiane Bezerra Oliveira.pdf.txtExtracted texttext/plain347890https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29791/4/TESE%20Tatiane%20Bezerra%20Oliveira.pdf.txt7aa0bb9b10622b6644e39dc6072e600aMD54123456789/297912019-10-25 09:45:41.124oai:repositorio.ufpe.br:123456789/29791TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T12:45:41Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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As plantas são fontes riquíssimas de compostos candidatos a novos medicamentos. Entretanto, apenas uma pequena fração das espécies conhecidas de plantas foram investigadas quanto a suas atividades farmacológicas e toxicológicas. O presente estudo teve por objetivo avaliar os efeitos farmacológicos e toxicológicos dos extratos hexânico (EHMP), acetato de etila (EAMP) e metanólico (EMMP) das folhas de Miconia prasina (Sw.) DC. O perfil fitoquímico dos extratos foram investigados por cromatografia em camada delgada (CCD) e a determinação do teor metabólitos secundários. A atividade antioxidante foi avaliada pelos métodos DPPH•, ABTS+, método de fosfomolibdênio e método de redução de ferro (FRAP). Os modelos experimentais in vivo utilizaram camundongos albinos swiss (machos e fêmeas) e ratos albinos wistar (machos). A toxicidade aguda foi determinada pela administração oral dos extratos EHMP, EAMP e EMMP (2000 mg/kg, v.o.) e observados os parâmetros fisiológicos e comportamentais. A avaliação da atividade anti-inflamatória foi realizada pelos modelos experimentais de bolsão de ar induzido por carragenina com posterior determinação de citocinas, edema de pata induzidos por carragenina e permeabilidade vascular induzida pelo ácido acético. Os resultados obtidos nos experimentos antioxidantes e anti-inflamatórios direcionaram a escolha do EMMP para avaliação da atividade hepatoprotetora em modelo de lesão hepática induzida por acetaminofeno (250 mg/kg, v.o.) e para avaliação da toxicidade subcrônica. O estudo do perfil fitoquímico detectou a presença de alcaloides, antraquinonas, flavonoides, terpenos, cumarinas e taninos nos extratos de M. prasina. EMMP mostrou elevado teor de compostos fenólicos totais (139,3 ± 8,69 mg EAT/g), enquanto que EHMP e EAMP mostraram maior níveis de cumarinas (470,29 ± 0,45 mg EC/g) e flavonoides (287,31 ± 5,58 mg ER/g), respectivamente. Nos testes antioxidantes, verificou-se maior capacidade de sequestro de radicais livres e redução de ferro para EMMP. Os extratos de M. prasina na dose de 2000 mg/kg não induziu mudanças nos parâmetros fisiológicos observados (consumo de água, ração e ganho de peso). Os extratos de M. prasina reduziram a migração celular para o bolsão de ar nas doses 30, 100 e 300 mg/kg. EHMP, EAMP e EMMP obtiveram a melhor inibição na dose de 300 mg/kg (68%, 69% e 74%, respectivamente) e também reduziram os níveis de IL-1β no exsudato do bolsão. EAMP e EMMP reduziram o volume do edema de pata e inibiram o aumento da permeabilidade vascular. No modelo de hepatoproteção, EMMP não reduziu os níveis plasmáticos de ALT, AST e fosfatase alcalina, nem impediu alterações histopatológicas associadas à hepatotoxicidade induzida pelo acetaminofeno. Apesar de não possuir atividade hepatoprotetora, EMMP não foi hepatotóxico quando administrado por 7 dias na dose de 300 mg/kg (grupo satélite sem acetaminofeno). Os resultados demonstram que a administração subcrônica do EMMP em geral apresentou baixa toxicidade por não induzir mortalidade ou alterações nos parâmetros fisiológicos. No entanto, as doses de 100 e 300 mg/kg reduziu o número de leucócitos polimorfonucleares e produziu alterações estruturais no fígado e nos rins quando administrada oralmente durante 30 dias. Em conclusão, os extratos de M. prasina apresentam baixa toxicidade e potencial farmacológico antioxidante e anti-inflamatório. |
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