Efeito pós-antibiótico de um novo derivado 1,2,4-oxadiazol-hidrazida e suas associações frente ao Mycobacterium fortuitum e Mycobacterium smegmatis
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
dARK ID: | ark:/64986/0013000005925 |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1503 |
Resumo: | A freqüente resistência das micobactérias atípicas às drogas antituberculose, a ausência de esquemas terapêuticos eficazes e os estudos concernentes à aplicação de novas moléculas sobre micobactérias motivaram a determinação do efeito pós-antibiótico (EPA) in vitro de um novo derivado 1,2,4-oxadiazol-hidrazida (HHBA) e de suas associações com o quimioterápico ofloxacino (OFLO), uma fluorquinolona, e o m-Flúor-Fenilalanina (m-FFen), um inibidor da síntese da parede celular. O EPA foi avaliado após o tempo de contato de 2 e 4 horas frente ao Mycobacterium fortuitum e ao Mycobacterium smegmatis. As drogas foram testadas em concentrações equivalentes a concentração inibitória mínima (CIM). Considerado um parâmetro farmacodinâmico de grande relevância em situações clínicas, o EPA exerce a sua maior importância na escolha do antimicrobiano, nos regimes de dosagem terapêutica e nos seus intervalos de administração. O EPA pode ser induzido pela exposição do microrganismo ao antimicrobiano por um período de tempo determinado, seguindo da rápida retirada deste antimicrobiano, e o acompanhamento do recrescimento deste microrganismo. Matematicamente, o EPA é calculado pela fórmula: EPA= T C, em que T representa o tempo necessário para que a cultura teste cresça o equivalente a 1log10 em relação à numeração efetuada logo após a retirada da droga e C representa o tempo necessário para que a cultura controle cresça igualmente de 1log10. O que concerne ao efeito pós-antibiótico sobre o M. fortuitum após 2 horas de contato a OFLO apresentou os maiores valores de EPA, 8,60 ± 1,50 horas. Todas as associações mostraram-se antagônicas com exceção da HHBA+m-FFen que induziu a um EPA indiferente de 1,20 ± 1,20 horas. Após 4 horas de contato, a OFLO continuou apresentando a melhor atividade cujo EPA foi equivalente a 11,50 ± 2,00 horas, sua associação com a m-FFen apresentou um EPA indiferente de 11,00 ± 2,70 horas. As demais associações apresentaram-se antagônicas. O efeito pós-antibiótico do HHBA frente ao M. smegmatis após um contato de 2 horas foi de 2,40 ± 2,80 horas e a sua associação com a OFLO mostrou ser a mais efetiva cujo valor do EPA foi de 3,30± 2,80 horas. Após 4 horas de contato o EPA do HHBA não foi alterado, permanecendo em 3,30 ± 2,60 horas. O aumento do tempo de contato induziu um aumento dos valores do EPA para as drogas estudadas e suas associações, exceto o m-FFen, as associações OFLO-HHBA e OFLO-HHBA-m-FFen frente ao M. smegmatis, e o HHBA e sua associação HHBA-m-FFen, frente ao M. fortuitum. A ofloxacino foi o antimicrobiano que induziu os melhores valores de EPA para o M. fortuitum, bem como o HHBA foi o antimicrobiano que induziu os melhores valores de EPA para o M. smegmatis. O aumento do tempo de contato de 2 para 4 horas potencializou os EPAs das drogas estudadas.Todas as associações testadas apresentaram um caráter antagônico, exceto a associação OFLO-m-FFen após 4 horas de contato, frente o M. smegmatis. E os tempos de contatos escolhidos, bem como a CMI utilizada para os ensaios, foram insuficientes para que as drogas e suas associações pudessem induzir EPAs sinérgicos. Como os mecanismos do EPA ainda não estão totalmente definidos é difícil lançar hipóteses acerca do qual ou quais mecanismos estão implicados na variação dos resultados dos EPAs de drogas testadas em associação |
id |
UFPE_8d628a5286f613a03506156b2503c0ea |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1503 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
OLIVEIRA, Renato Antonio dos SantosXIMENES, Eulália Camelo Pessoa de Azevedo2014-06-12T15:50:43Z2014-06-12T15:50:43Z2004Antonio dos Santos Oliveira, Renato; Camelo Pessoa de Azevedo Ximenes, Eulália. Efeito pós-antibiótico de um novo derivado 1,2,4-oxadiazol-hidrazida e suas associações frente ao Mycobacterium fortuitum e Mycobacterium smegmatis. 2004. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia de Produtos Bioativos, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2004.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1503ark:/64986/0013000005925A freqüente resistência das micobactérias atípicas às drogas antituberculose, a ausência de esquemas terapêuticos eficazes e os estudos concernentes à aplicação de novas moléculas sobre micobactérias motivaram a determinação do efeito pós-antibiótico (EPA) in vitro de um novo derivado 1,2,4-oxadiazol-hidrazida (HHBA) e de suas associações com o quimioterápico ofloxacino (OFLO), uma fluorquinolona, e o m-Flúor-Fenilalanina (m-FFen), um inibidor da síntese da parede celular. O EPA foi avaliado após o tempo de contato de 2 e 4 horas frente ao Mycobacterium fortuitum e ao Mycobacterium smegmatis. As drogas foram testadas em concentrações equivalentes a concentração inibitória mínima (CIM). Considerado um parâmetro farmacodinâmico de grande relevância em situações clínicas, o EPA exerce a sua maior importância na escolha do antimicrobiano, nos regimes de dosagem terapêutica e nos seus intervalos de administração. O EPA pode ser induzido pela exposição do microrganismo ao antimicrobiano por um período de tempo determinado, seguindo da rápida retirada deste antimicrobiano, e o acompanhamento do recrescimento deste microrganismo. Matematicamente, o EPA é calculado pela fórmula: EPA= T C, em que T representa o tempo necessário para que a cultura teste cresça o equivalente a 1log10 em relação à numeração efetuada logo após a retirada da droga e C representa o tempo necessário para que a cultura controle cresça igualmente de 1log10. O que concerne ao efeito pós-antibiótico sobre o M. fortuitum após 2 horas de contato a OFLO apresentou os maiores valores de EPA, 8,60 ± 1,50 horas. Todas as associações mostraram-se antagônicas com exceção da HHBA+m-FFen que induziu a um EPA indiferente de 1,20 ± 1,20 horas. Após 4 horas de contato, a OFLO continuou apresentando a melhor atividade cujo EPA foi equivalente a 11,50 ± 2,00 horas, sua associação com a m-FFen apresentou um EPA indiferente de 11,00 ± 2,70 horas. As demais associações apresentaram-se antagônicas. O efeito pós-antibiótico do HHBA frente ao M. smegmatis após um contato de 2 horas foi de 2,40 ± 2,80 horas e a sua associação com a OFLO mostrou ser a mais efetiva cujo valor do EPA foi de 3,30± 2,80 horas. Após 4 horas de contato o EPA do HHBA não foi alterado, permanecendo em 3,30 ± 2,60 horas. O aumento do tempo de contato induziu um aumento dos valores do EPA para as drogas estudadas e suas associações, exceto o m-FFen, as associações OFLO-HHBA e OFLO-HHBA-m-FFen frente ao M. smegmatis, e o HHBA e sua associação HHBA-m-FFen, frente ao M. fortuitum. A ofloxacino foi o antimicrobiano que induziu os melhores valores de EPA para o M. fortuitum, bem como o HHBA foi o antimicrobiano que induziu os melhores valores de EPA para o M. smegmatis. O aumento do tempo de contato de 2 para 4 horas potencializou os EPAs das drogas estudadas.Todas as associações testadas apresentaram um caráter antagônico, exceto a associação OFLO-m-FFen após 4 horas de contato, frente o M. smegmatis. E os tempos de contatos escolhidos, bem como a CMI utilizada para os ensaios, foram insuficientes para que as drogas e suas associações pudessem induzir EPAs sinérgicos. Como os mecanismos do EPA ainda não estão totalmente definidos é difícil lançar hipóteses acerca do qual ou quais mecanismos estão implicados na variação dos resultados dos EPAs de drogas testadas em associaçãoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAntibióticosMicroorganismosBiotecnologiaEfeito pós-antibiótico de um novo derivado 1,2,4-oxadiazol-hidrazida e suas associações frente ao Mycobacterium fortuitum e Mycobacterium smegmatisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALarquivo4462_1.pdfapplication/pdf969527https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1503/1/arquivo4462_1.pdf2742833f24533974ca79f9689a36f81eMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1503/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo4462_1.pdf.txtarquivo4462_1.pdf.txtExtracted texttext/plain110735https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1503/3/arquivo4462_1.pdf.txt82c5fd603d527322ddfb294d740de4b1MD53THUMBNAILarquivo4462_1.pdf.jpgarquivo4462_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1217https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1503/4/arquivo4462_1.pdf.jpg8bd3fa9b4ef6ccd7080240bd0a587712MD54123456789/15032019-10-25 02:50:16.707oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1503Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T05:50:16Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Efeito pós-antibiótico de um novo derivado 1,2,4-oxadiazol-hidrazida e suas associações frente ao Mycobacterium fortuitum e Mycobacterium smegmatis |
title |
Efeito pós-antibiótico de um novo derivado 1,2,4-oxadiazol-hidrazida e suas associações frente ao Mycobacterium fortuitum e Mycobacterium smegmatis |
spellingShingle |
Efeito pós-antibiótico de um novo derivado 1,2,4-oxadiazol-hidrazida e suas associações frente ao Mycobacterium fortuitum e Mycobacterium smegmatis OLIVEIRA, Renato Antonio dos Santos Antibióticos Microorganismos Biotecnologia |
title_short |
Efeito pós-antibiótico de um novo derivado 1,2,4-oxadiazol-hidrazida e suas associações frente ao Mycobacterium fortuitum e Mycobacterium smegmatis |
title_full |
Efeito pós-antibiótico de um novo derivado 1,2,4-oxadiazol-hidrazida e suas associações frente ao Mycobacterium fortuitum e Mycobacterium smegmatis |
title_fullStr |
Efeito pós-antibiótico de um novo derivado 1,2,4-oxadiazol-hidrazida e suas associações frente ao Mycobacterium fortuitum e Mycobacterium smegmatis |
title_full_unstemmed |
Efeito pós-antibiótico de um novo derivado 1,2,4-oxadiazol-hidrazida e suas associações frente ao Mycobacterium fortuitum e Mycobacterium smegmatis |
title_sort |
Efeito pós-antibiótico de um novo derivado 1,2,4-oxadiazol-hidrazida e suas associações frente ao Mycobacterium fortuitum e Mycobacterium smegmatis |
author |
OLIVEIRA, Renato Antonio dos Santos |
author_facet |
OLIVEIRA, Renato Antonio dos Santos |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
OLIVEIRA, Renato Antonio dos Santos |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
XIMENES, Eulália Camelo Pessoa de Azevedo |
contributor_str_mv |
XIMENES, Eulália Camelo Pessoa de Azevedo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Antibióticos Microorganismos Biotecnologia |
topic |
Antibióticos Microorganismos Biotecnologia |
description |
A freqüente resistência das micobactérias atípicas às drogas antituberculose, a ausência de esquemas terapêuticos eficazes e os estudos concernentes à aplicação de novas moléculas sobre micobactérias motivaram a determinação do efeito pós-antibiótico (EPA) in vitro de um novo derivado 1,2,4-oxadiazol-hidrazida (HHBA) e de suas associações com o quimioterápico ofloxacino (OFLO), uma fluorquinolona, e o m-Flúor-Fenilalanina (m-FFen), um inibidor da síntese da parede celular. O EPA foi avaliado após o tempo de contato de 2 e 4 horas frente ao Mycobacterium fortuitum e ao Mycobacterium smegmatis. As drogas foram testadas em concentrações equivalentes a concentração inibitória mínima (CIM). Considerado um parâmetro farmacodinâmico de grande relevância em situações clínicas, o EPA exerce a sua maior importância na escolha do antimicrobiano, nos regimes de dosagem terapêutica e nos seus intervalos de administração. O EPA pode ser induzido pela exposição do microrganismo ao antimicrobiano por um período de tempo determinado, seguindo da rápida retirada deste antimicrobiano, e o acompanhamento do recrescimento deste microrganismo. Matematicamente, o EPA é calculado pela fórmula: EPA= T C, em que T representa o tempo necessário para que a cultura teste cresça o equivalente a 1log10 em relação à numeração efetuada logo após a retirada da droga e C representa o tempo necessário para que a cultura controle cresça igualmente de 1log10. O que concerne ao efeito pós-antibiótico sobre o M. fortuitum após 2 horas de contato a OFLO apresentou os maiores valores de EPA, 8,60 ± 1,50 horas. Todas as associações mostraram-se antagônicas com exceção da HHBA+m-FFen que induziu a um EPA indiferente de 1,20 ± 1,20 horas. Após 4 horas de contato, a OFLO continuou apresentando a melhor atividade cujo EPA foi equivalente a 11,50 ± 2,00 horas, sua associação com a m-FFen apresentou um EPA indiferente de 11,00 ± 2,70 horas. As demais associações apresentaram-se antagônicas. O efeito pós-antibiótico do HHBA frente ao M. smegmatis após um contato de 2 horas foi de 2,40 ± 2,80 horas e a sua associação com a OFLO mostrou ser a mais efetiva cujo valor do EPA foi de 3,30± 2,80 horas. Após 4 horas de contato o EPA do HHBA não foi alterado, permanecendo em 3,30 ± 2,60 horas. O aumento do tempo de contato induziu um aumento dos valores do EPA para as drogas estudadas e suas associações, exceto o m-FFen, as associações OFLO-HHBA e OFLO-HHBA-m-FFen frente ao M. smegmatis, e o HHBA e sua associação HHBA-m-FFen, frente ao M. fortuitum. A ofloxacino foi o antimicrobiano que induziu os melhores valores de EPA para o M. fortuitum, bem como o HHBA foi o antimicrobiano que induziu os melhores valores de EPA para o M. smegmatis. O aumento do tempo de contato de 2 para 4 horas potencializou os EPAs das drogas estudadas.Todas as associações testadas apresentaram um caráter antagônico, exceto a associação OFLO-m-FFen após 4 horas de contato, frente o M. smegmatis. E os tempos de contatos escolhidos, bem como a CMI utilizada para os ensaios, foram insuficientes para que as drogas e suas associações pudessem induzir EPAs sinérgicos. Como os mecanismos do EPA ainda não estão totalmente definidos é difícil lançar hipóteses acerca do qual ou quais mecanismos estão implicados na variação dos resultados dos EPAs de drogas testadas em associação |
publishDate |
2004 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2004 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2014-06-12T15:50:43Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2014-06-12T15:50:43Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
Antonio dos Santos Oliveira, Renato; Camelo Pessoa de Azevedo Ximenes, Eulália. Efeito pós-antibiótico de um novo derivado 1,2,4-oxadiazol-hidrazida e suas associações frente ao Mycobacterium fortuitum e Mycobacterium smegmatis. 2004. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia de Produtos Bioativos, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2004. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1503 |
dc.identifier.dark.fl_str_mv |
ark:/64986/0013000005925 |
identifier_str_mv |
Antonio dos Santos Oliveira, Renato; Camelo Pessoa de Azevedo Ximenes, Eulália. Efeito pós-antibiótico de um novo derivado 1,2,4-oxadiazol-hidrazida e suas associações frente ao Mycobacterium fortuitum e Mycobacterium smegmatis. 2004. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia de Produtos Bioativos, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2004. ark:/64986/0013000005925 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1503 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1503/1/arquivo4462_1.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1503/2/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1503/3/arquivo4462_1.pdf.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1503/4/arquivo4462_1.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
2742833f24533974ca79f9689a36f81e 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 82c5fd603d527322ddfb294d740de4b1 8bd3fa9b4ef6ccd7080240bd0a587712 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1815172728108351488 |