Caracterização espectral de skarns mineralizados em W-Mo-Vesuvianita : o exemplo do skarn de Umbuzeiro Doce (PB)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Lília Albuquerque da
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51831
Resumo: A Província scheelitífera do Seridó é conhecida pela ocorrência de depósitos minerais de skarns mineralizados principalmente em W, Mo e Au. Neste trabalho, estudou-se bolsões de skarns de Umbuzeiro Doce, localizado na cidade de Santa Luzia (PB). Para a caracterização mineral, foi utilizada a técnica de espectroscopia de reflectância associada à análise petrográfica. Foram utilizadas 61 curvas espectrais que foram normalizadas pela técnica de remoção do contínuo, onde foi possível individualizar as principais fases minerais, estabelecendo-se os seguintes zoneamentos minerais: (i) a zona de mármore, com feições de absorção em 2340 e 2475 nm (C-O); (ii) a zona de tremolita mármore, com absorções típicas em 1393 (OH) e 2313 nm (Mg-OH); (iii) a zona de granada-vesuvianita que apresenta absorção principal em 2215 nm (OH); (iv) a zona de diopsídio-hornblenda com feição de absorção característica em 1153 nm (Fe2+); (v) a zona de wollastonita tardia, que não apresenta assinatura espectral diagnóstica. Cristais de molibdenita ocorrem na interface de mármore com zonas de alteração granada-vesuvianita e diopsídio- hornblenda. Apenas houve um registro de afloramento de mármore portador de cristais de vesuvianita violeta com potencial gemológico, diferenciada de outras variações por absorções de Cr3+ em ~548 e 680 nm. A partir das associações minerais e análise pontual da espectroscopia de reflectância, foram gerados índices espectrais, de forma a automatizar e otimizar a identificação de zonas potenciais à exploração de Mo, W e de vesuvianita gemológica. Os índices elaborados foram o índice espectral de mármore (MI = ρ2414 nm/ρ2475 nm), o índice espectral de tremolita mármore (TMI = ρ1360 nm/ρ1393 nm), o índice espectral da zona de granada-vesuvianita (GVI = ρ2140 nm/ρ2215 nm); o índice espectral da zona de diopsídio-hornblenda (DHI = (ρ500 nm/ρ1153 nm)/ρ1380 nm), e o índice espectral de vesuvianita violeta (VVI = ρ476 nm/ρ548 nm). Esta metodologia baseada na caracterização espectral e criação de métricas espectrais pode ser usada como guia exploratório para ocorrências e depósitos de Mo e/ou W e vesuvianita violeta que apresentem um zoneamento mineral semelhante ao de Umbuzeiro Doce.
id UFPE_8d68a23a9a8f179d37fa3a0b1831c2c8
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/51831
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling SILVA, Lília Albuquerque dahttp://lattes.cnpq.br/9990870153806616http://lattes.cnpq.br/7571725759603433http://lattes.cnpq.br/1410157252579591CARRINO, Thaís AndressaCORREA PABÓN, Rosa Elvira2023-08-09T18:08:47Z2023-08-09T18:08:47Z2022-01-26SILVA, Lília Albuquerque da. Caracterização espectral de skarns mineralizados em W-Mo-Vesuvianita: o exemplo do skarn de Umbuzeiro Doce (PB). 2022. Dissertação (Mestrado em Geociências) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51831A Província scheelitífera do Seridó é conhecida pela ocorrência de depósitos minerais de skarns mineralizados principalmente em W, Mo e Au. Neste trabalho, estudou-se bolsões de skarns de Umbuzeiro Doce, localizado na cidade de Santa Luzia (PB). Para a caracterização mineral, foi utilizada a técnica de espectroscopia de reflectância associada à análise petrográfica. Foram utilizadas 61 curvas espectrais que foram normalizadas pela técnica de remoção do contínuo, onde foi possível individualizar as principais fases minerais, estabelecendo-se os seguintes zoneamentos minerais: (i) a zona de mármore, com feições de absorção em 2340 e 2475 nm (C-O); (ii) a zona de tremolita mármore, com absorções típicas em 1393 (OH) e 2313 nm (Mg-OH); (iii) a zona de granada-vesuvianita que apresenta absorção principal em 2215 nm (OH); (iv) a zona de diopsídio-hornblenda com feição de absorção característica em 1153 nm (Fe2+); (v) a zona de wollastonita tardia, que não apresenta assinatura espectral diagnóstica. Cristais de molibdenita ocorrem na interface de mármore com zonas de alteração granada-vesuvianita e diopsídio- hornblenda. Apenas houve um registro de afloramento de mármore portador de cristais de vesuvianita violeta com potencial gemológico, diferenciada de outras variações por absorções de Cr3+ em ~548 e 680 nm. A partir das associações minerais e análise pontual da espectroscopia de reflectância, foram gerados índices espectrais, de forma a automatizar e otimizar a identificação de zonas potenciais à exploração de Mo, W e de vesuvianita gemológica. Os índices elaborados foram o índice espectral de mármore (MI = ρ2414 nm/ρ2475 nm), o índice espectral de tremolita mármore (TMI = ρ1360 nm/ρ1393 nm), o índice espectral da zona de granada-vesuvianita (GVI = ρ2140 nm/ρ2215 nm); o índice espectral da zona de diopsídio-hornblenda (DHI = (ρ500 nm/ρ1153 nm)/ρ1380 nm), e o índice espectral de vesuvianita violeta (VVI = ρ476 nm/ρ548 nm). Esta metodologia baseada na caracterização espectral e criação de métricas espectrais pode ser usada como guia exploratório para ocorrências e depósitos de Mo e/ou W e vesuvianita violeta que apresentem um zoneamento mineral semelhante ao de Umbuzeiro Doce.CAPESThe Seridó Scheelitiferous Province is known for the occurrence of W-, Wo- and Au-bearing skarn deposits. In this work, skarn pockets of Umbuzeiro Doce, located in the municipality of Santa Luzia (PB), were studied. For the mineral characterization, the reflectance spectroscopy technique was used, in association with petrographic analysis. Sixty-one reflectance spectra were obtained and normalized by the continuum removal technique. It was possible to discriminate the main mineral phases, and stablish the following mineral zones: (i) the marble zone, with main absorption features at 2340 and 2475 nm (C-O); (ii) the tremolita marble zone, with main absorption features at 1393 (OH) and 2313 nm (Mg- OH); (iii) the garnet-vesuvianite zone, with main absorption feature at 2215 nm (OH); (iv) the diopside-hornblende zone, marked by a broad absorption feature at 1153 nm (Fe2+); (v) the late wollastonite zone, which does not present a diagnostic spectral signature. Molybdenite crystals occur at the interface of marble with garnet-vesuvianite and diopside-hornblende alteration zones. Only one record of a violet vesuvianite- bearing marble outcrop was observed, attesting the presence of attractive crystals for gemological use; these vesuvianite are scarce and marked by Cr3+ absorption features at ~548 and 680 nm. Based on the mineral associations and the point spectral analysis, spectral indices were produced to automate and optimize the identification of potential zones for the exploration of Mo, W and gemological vesuvianite. The indices created in this work comprise the marble spectral index (MI = ρ2414 nm/ρ2475 nm), the tremolite marble spectral index (TMI = ρ1360 nm/ρ1393 nm), the garnet-vesuvianite zone index (GVI = ρ2140 nm/ρ2215 nm), the diopside- hornblende zone index (DHI = (ρ500 nm/ρ1153 nm)/ρ1380 nm), and the violet vesuvianite index (VVI = ρ476 nm/ρ548 nm). This methodology based on spectral characterization and creation of spectral metrics can be used as an exploratory guide for Mo and/or W and violet vesuvianite occurrences and deposits that present a mineral zoning like the Umbuzeiro Doce target.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GeocienciasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGeociênciasSkarnUmbuzeiro doceÍndice espectralProvíncia Scheelitífera do SeridóCaracterização espectral de skarns mineralizados em W-Mo-Vesuvianita : o exemplo do skarn de Umbuzeiro Doce (PB)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPECC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51831/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51831/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53ORIGINALDISSERTAÇÃO Lília Albuquerque da Silva.pdfDISSERTAÇÃO Lília Albuquerque da Silva.pdfapplication/pdf5390652https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51831/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20L%c3%adlia%20Albuquerque%20da%20Silva.pdfbc8d91bf864b618fa3146c97a707c969MD51TEXTDISSERTAÇÃO Lília Albuquerque da Silva.pdf.txtDISSERTAÇÃO Lília Albuquerque da Silva.pdf.txtExtracted texttext/plain107147https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51831/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20L%c3%adlia%20Albuquerque%20da%20Silva.pdf.txt2c9a4f61045594d482e6d1efbeedade5MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Lília Albuquerque da Silva.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Lília Albuquerque da Silva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1187https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51831/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20L%c3%adlia%20Albuquerque%20da%20Silva.pdf.jpg845aa94b723373d4c4bcc1cce2470625MD55123456789/518312023-08-10 02:13:13.496oai:repositorio.ufpe.br:123456789/51831VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212023-08-10T05:13:13Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Caracterização espectral de skarns mineralizados em W-Mo-Vesuvianita : o exemplo do skarn de Umbuzeiro Doce (PB)
title Caracterização espectral de skarns mineralizados em W-Mo-Vesuvianita : o exemplo do skarn de Umbuzeiro Doce (PB)
spellingShingle Caracterização espectral de skarns mineralizados em W-Mo-Vesuvianita : o exemplo do skarn de Umbuzeiro Doce (PB)
SILVA, Lília Albuquerque da
Geociências
Skarn
Umbuzeiro doce
Índice espectral
Província Scheelitífera do Seridó
title_short Caracterização espectral de skarns mineralizados em W-Mo-Vesuvianita : o exemplo do skarn de Umbuzeiro Doce (PB)
title_full Caracterização espectral de skarns mineralizados em W-Mo-Vesuvianita : o exemplo do skarn de Umbuzeiro Doce (PB)
title_fullStr Caracterização espectral de skarns mineralizados em W-Mo-Vesuvianita : o exemplo do skarn de Umbuzeiro Doce (PB)
title_full_unstemmed Caracterização espectral de skarns mineralizados em W-Mo-Vesuvianita : o exemplo do skarn de Umbuzeiro Doce (PB)
title_sort Caracterização espectral de skarns mineralizados em W-Mo-Vesuvianita : o exemplo do skarn de Umbuzeiro Doce (PB)
author SILVA, Lília Albuquerque da
author_facet SILVA, Lília Albuquerque da
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9990870153806616
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7571725759603433
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1410157252579591
dc.contributor.author.fl_str_mv SILVA, Lília Albuquerque da
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv CARRINO, Thaís Andressa
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv CORREA PABÓN, Rosa Elvira
contributor_str_mv CARRINO, Thaís Andressa
CORREA PABÓN, Rosa Elvira
dc.subject.por.fl_str_mv Geociências
Skarn
Umbuzeiro doce
Índice espectral
Província Scheelitífera do Seridó
topic Geociências
Skarn
Umbuzeiro doce
Índice espectral
Província Scheelitífera do Seridó
description A Província scheelitífera do Seridó é conhecida pela ocorrência de depósitos minerais de skarns mineralizados principalmente em W, Mo e Au. Neste trabalho, estudou-se bolsões de skarns de Umbuzeiro Doce, localizado na cidade de Santa Luzia (PB). Para a caracterização mineral, foi utilizada a técnica de espectroscopia de reflectância associada à análise petrográfica. Foram utilizadas 61 curvas espectrais que foram normalizadas pela técnica de remoção do contínuo, onde foi possível individualizar as principais fases minerais, estabelecendo-se os seguintes zoneamentos minerais: (i) a zona de mármore, com feições de absorção em 2340 e 2475 nm (C-O); (ii) a zona de tremolita mármore, com absorções típicas em 1393 (OH) e 2313 nm (Mg-OH); (iii) a zona de granada-vesuvianita que apresenta absorção principal em 2215 nm (OH); (iv) a zona de diopsídio-hornblenda com feição de absorção característica em 1153 nm (Fe2+); (v) a zona de wollastonita tardia, que não apresenta assinatura espectral diagnóstica. Cristais de molibdenita ocorrem na interface de mármore com zonas de alteração granada-vesuvianita e diopsídio- hornblenda. Apenas houve um registro de afloramento de mármore portador de cristais de vesuvianita violeta com potencial gemológico, diferenciada de outras variações por absorções de Cr3+ em ~548 e 680 nm. A partir das associações minerais e análise pontual da espectroscopia de reflectância, foram gerados índices espectrais, de forma a automatizar e otimizar a identificação de zonas potenciais à exploração de Mo, W e de vesuvianita gemológica. Os índices elaborados foram o índice espectral de mármore (MI = ρ2414 nm/ρ2475 nm), o índice espectral de tremolita mármore (TMI = ρ1360 nm/ρ1393 nm), o índice espectral da zona de granada-vesuvianita (GVI = ρ2140 nm/ρ2215 nm); o índice espectral da zona de diopsídio-hornblenda (DHI = (ρ500 nm/ρ1153 nm)/ρ1380 nm), e o índice espectral de vesuvianita violeta (VVI = ρ476 nm/ρ548 nm). Esta metodologia baseada na caracterização espectral e criação de métricas espectrais pode ser usada como guia exploratório para ocorrências e depósitos de Mo e/ou W e vesuvianita violeta que apresentem um zoneamento mineral semelhante ao de Umbuzeiro Doce.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-01-26
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-08-09T18:08:47Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-08-09T18:08:47Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SILVA, Lília Albuquerque da. Caracterização espectral de skarns mineralizados em W-Mo-Vesuvianita: o exemplo do skarn de Umbuzeiro Doce (PB). 2022. Dissertação (Mestrado em Geociências) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51831
identifier_str_mv SILVA, Lília Albuquerque da. Caracterização espectral de skarns mineralizados em W-Mo-Vesuvianita: o exemplo do skarn de Umbuzeiro Doce (PB). 2022. Dissertação (Mestrado em Geociências) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51831
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Geociencias
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51831/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51831/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51831/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20L%c3%adlia%20Albuquerque%20da%20Silva.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51831/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20L%c3%adlia%20Albuquerque%20da%20Silva.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51831/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20L%c3%adlia%20Albuquerque%20da%20Silva.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973
bc8d91bf864b618fa3146c97a707c969
2c9a4f61045594d482e6d1efbeedade5
845aa94b723373d4c4bcc1cce2470625
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310659014131712