As flores morfologicamente complexas de Asclepiadoideae (Apocynaceae) e sua interação com diferentes polinizadores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MELO, Arthur Domingos de
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29406
Resumo: As flores de Asclepiadoideae são as mais complexas das Eudicotiledôneas. Todavia muitos de seus sistemas de polinização despertam dúvidas sobre sua natureza generalista ou especialista. Aqui, utilizamos três espécies simpátricas de Caatinga para entender melhor esta questão. Primeiramente tomamos Marsdenia megalantha cuja as flores possuem uma aparente especialização para polinização noturna e a corona está associada a anteras em saia e nectários secundários (estruturas incomuns na subfamília). Descobrimos que a corona é principal determinante da interação com polinizadores dada sua morfoanatomia e funcionamento. Reforçamos nossas inferências a partir do comportamento dos visitantes florais. Não encontramos polinizadores efetivos, mas registramos uma pequena quantidade de flores com deposito de polínias e frutos formados em uma proporção semelhante. Apesar disso, a espécie é auto incompatível e depende de polinizadores para reproduzir. As demais espécies são do gênero Ditassa. Suas flores são inconspícuas e aparentemente generalistas. Apesar de bastante parecidas e de compartilharem seus grupos de polinizadores, D. capillaris é polinizada principalmente por vespas e mariposas enquanto D. rothundifolia atrai principalmente pequenas moscas. Buscamos esclarecer que atributos explicariam tais níveis de especialização em flores tão semelhantes. Em uma abordagem pioneira, mostramos como a micromorfometria das flores (sobretudo as estruturas associadas ao néctar e atributos da superfície da pétala) pode fornecer esta explicação. Além disso, ambas espécies de Ditassa são polinizadas por formigas, um sistema raro nas Angiospermas, mas com alguns registros em Asclepiadoideae. Verificamos que os atributos das flores de Ditassa se assemelham aos de outras flores detentoras deste sistema (incluindo a autocompatibilidade e resistência à secreção da glândula metapleural das formigas). Como sua morfologia é comum a toda subtribo onde o gênero é incluso, acreditamos que este sistema seja mais comum do que é atualmente conhecido. No que diz respeito às formigas, descobrimos que seus grupos funcionais podem auxiliar na previsão de sua atuação e efetividade como polinizadoras, mas a contribuição pode não ser tão distinta. Assim, concluímos que a corona pode ser a principal determinante da especialização funcional, a micromorfometria pode ser um fator para pequenos níveis de especialização fenotípica e que formigas são uma alternativa para polinização em casos de generalização ecológica no grupo.
id UFPE_8e5b20bd35ba8829de4f04c11fc703dd
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/29406
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling MELO, Arthur Domingos dehttp://lattes.cnpq.br/5419739486554941http://lattes.cnpq.br/9624864332158474MACHADO, Isabel Cristina SobreiraNADIA, Tarcila Correia de Lima2019-02-22T19:03:31Z2019-02-22T19:03:31Z2015-02-26https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29406As flores de Asclepiadoideae são as mais complexas das Eudicotiledôneas. Todavia muitos de seus sistemas de polinização despertam dúvidas sobre sua natureza generalista ou especialista. Aqui, utilizamos três espécies simpátricas de Caatinga para entender melhor esta questão. Primeiramente tomamos Marsdenia megalantha cuja as flores possuem uma aparente especialização para polinização noturna e a corona está associada a anteras em saia e nectários secundários (estruturas incomuns na subfamília). Descobrimos que a corona é principal determinante da interação com polinizadores dada sua morfoanatomia e funcionamento. Reforçamos nossas inferências a partir do comportamento dos visitantes florais. Não encontramos polinizadores efetivos, mas registramos uma pequena quantidade de flores com deposito de polínias e frutos formados em uma proporção semelhante. Apesar disso, a espécie é auto incompatível e depende de polinizadores para reproduzir. As demais espécies são do gênero Ditassa. Suas flores são inconspícuas e aparentemente generalistas. Apesar de bastante parecidas e de compartilharem seus grupos de polinizadores, D. capillaris é polinizada principalmente por vespas e mariposas enquanto D. rothundifolia atrai principalmente pequenas moscas. Buscamos esclarecer que atributos explicariam tais níveis de especialização em flores tão semelhantes. Em uma abordagem pioneira, mostramos como a micromorfometria das flores (sobretudo as estruturas associadas ao néctar e atributos da superfície da pétala) pode fornecer esta explicação. Além disso, ambas espécies de Ditassa são polinizadas por formigas, um sistema raro nas Angiospermas, mas com alguns registros em Asclepiadoideae. Verificamos que os atributos das flores de Ditassa se assemelham aos de outras flores detentoras deste sistema (incluindo a autocompatibilidade e resistência à secreção da glândula metapleural das formigas). Como sua morfologia é comum a toda subtribo onde o gênero é incluso, acreditamos que este sistema seja mais comum do que é atualmente conhecido. No que diz respeito às formigas, descobrimos que seus grupos funcionais podem auxiliar na previsão de sua atuação e efetividade como polinizadoras, mas a contribuição pode não ser tão distinta. Assim, concluímos que a corona pode ser a principal determinante da especialização funcional, a micromorfometria pode ser um fator para pequenos níveis de especialização fenotípica e que formigas são uma alternativa para polinização em casos de generalização ecológica no grupo.CAPESAsclepiadoideae flowers are the most complex of the eudicots. However many of their pollination systems arouse doubts about its general or specialist nature. Here, we used three Caatinga sympatric species to better understand this issue. First, taked Marsdenia megalantha whose flowers have an apparent specialization for night pollination and its corona is associated with anthers in skirt and secondary nectaries (unusual structures in the subfamily). We found that corona is the main determinant of interaction with pollinators what´s related with its morphoanatomy and operation. We reinforced our inferences from the floral visitors behavior. Unfortunatelly, we have not found effective pollinators, but recorded a small amount of flowers with pollinia deposit and fruits formed in a similar proportion. Nevertheless, the species is self incompatible and the reproduction dependende of pollinators. The other species are the Ditassa genre. The flowers are inconspicuous and apparently generalists. Although very similar and share their groups of pollinators, D. capillaris is mainly pollinated by wasps and moths while D. rothundifolia mainly attracts little flies. We seek to clarify which attributes explain such specialization levels in so similar flowers. In a pioneering approach, we show how the micromorphometrics flowers (especially the structures associated with the nectar and attributes of the petal surface) can provide that explanation. In addition, both Ditassa species are pollinated by ants, a rare system in Angiosperms, but there is some records in Asclepiadoideae. We verified that the attributes of Ditassa flowers resemble to those of other flowers which have this system (including the self-compatibility and resistance to secretion of the metapleural ants glands). As its morphology is common to all subtribe where the gender is included, we believe that this system is more frequent than is currently known. With regard to the ants, we found that their functional groups can help in prediction its performance and effectiveness as pollinators, but the contribution may not be so distinct. Thus, we conclude that the corona may be the main determinant of the functional specialization, micromorphometrics might be a factor for small levels of phenotypic specialization and that ants are an alternative for pollination in case of ecological generalization group.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia VegetalUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessApocynaceaePolinização por insetosMorfologiaAs flores morfologicamente complexas de Asclepiadoideae (Apocynaceae) e sua interação com diferentes polinizadoresinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Arthur Domingos de Melo.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Arthur Domingos de Melo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1134https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29406/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Arthur%20Domingos%20de%20%20Melo.pdf.jpgfa6c8f44935949031a20d90f7957fa6dMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Arthur Domingos de Melo.pdfDISSERTAÇÃO Arthur Domingos de Melo.pdfapplication/pdf2536227https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29406/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Arthur%20Domingos%20de%20%20Melo.pdf0927c38dc83a249fec99a0f2fcc79630MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29406/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29406/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTAÇÃO Arthur Domingos de Melo.pdf.txtDISSERTAÇÃO Arthur Domingos de Melo.pdf.txtExtracted texttext/plain192605https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29406/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Arthur%20Domingos%20de%20%20Melo.pdf.txtdef134a65d8b652c27fefa308b794761MD54123456789/294062019-10-25 08:11:04.295oai:repositorio.ufpe.br:123456789/29406TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T11:11:04Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv As flores morfologicamente complexas de Asclepiadoideae (Apocynaceae) e sua interação com diferentes polinizadores
title As flores morfologicamente complexas de Asclepiadoideae (Apocynaceae) e sua interação com diferentes polinizadores
spellingShingle As flores morfologicamente complexas de Asclepiadoideae (Apocynaceae) e sua interação com diferentes polinizadores
MELO, Arthur Domingos de
Apocynaceae
Polinização por insetos
Morfologia
title_short As flores morfologicamente complexas de Asclepiadoideae (Apocynaceae) e sua interação com diferentes polinizadores
title_full As flores morfologicamente complexas de Asclepiadoideae (Apocynaceae) e sua interação com diferentes polinizadores
title_fullStr As flores morfologicamente complexas de Asclepiadoideae (Apocynaceae) e sua interação com diferentes polinizadores
title_full_unstemmed As flores morfologicamente complexas de Asclepiadoideae (Apocynaceae) e sua interação com diferentes polinizadores
title_sort As flores morfologicamente complexas de Asclepiadoideae (Apocynaceae) e sua interação com diferentes polinizadores
author MELO, Arthur Domingos de
author_facet MELO, Arthur Domingos de
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5419739486554941
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9624864332158474
dc.contributor.author.fl_str_mv MELO, Arthur Domingos de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv MACHADO, Isabel Cristina Sobreira
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv NADIA, Tarcila Correia de Lima
contributor_str_mv MACHADO, Isabel Cristina Sobreira
NADIA, Tarcila Correia de Lima
dc.subject.por.fl_str_mv Apocynaceae
Polinização por insetos
Morfologia
topic Apocynaceae
Polinização por insetos
Morfologia
description As flores de Asclepiadoideae são as mais complexas das Eudicotiledôneas. Todavia muitos de seus sistemas de polinização despertam dúvidas sobre sua natureza generalista ou especialista. Aqui, utilizamos três espécies simpátricas de Caatinga para entender melhor esta questão. Primeiramente tomamos Marsdenia megalantha cuja as flores possuem uma aparente especialização para polinização noturna e a corona está associada a anteras em saia e nectários secundários (estruturas incomuns na subfamília). Descobrimos que a corona é principal determinante da interação com polinizadores dada sua morfoanatomia e funcionamento. Reforçamos nossas inferências a partir do comportamento dos visitantes florais. Não encontramos polinizadores efetivos, mas registramos uma pequena quantidade de flores com deposito de polínias e frutos formados em uma proporção semelhante. Apesar disso, a espécie é auto incompatível e depende de polinizadores para reproduzir. As demais espécies são do gênero Ditassa. Suas flores são inconspícuas e aparentemente generalistas. Apesar de bastante parecidas e de compartilharem seus grupos de polinizadores, D. capillaris é polinizada principalmente por vespas e mariposas enquanto D. rothundifolia atrai principalmente pequenas moscas. Buscamos esclarecer que atributos explicariam tais níveis de especialização em flores tão semelhantes. Em uma abordagem pioneira, mostramos como a micromorfometria das flores (sobretudo as estruturas associadas ao néctar e atributos da superfície da pétala) pode fornecer esta explicação. Além disso, ambas espécies de Ditassa são polinizadas por formigas, um sistema raro nas Angiospermas, mas com alguns registros em Asclepiadoideae. Verificamos que os atributos das flores de Ditassa se assemelham aos de outras flores detentoras deste sistema (incluindo a autocompatibilidade e resistência à secreção da glândula metapleural das formigas). Como sua morfologia é comum a toda subtribo onde o gênero é incluso, acreditamos que este sistema seja mais comum do que é atualmente conhecido. No que diz respeito às formigas, descobrimos que seus grupos funcionais podem auxiliar na previsão de sua atuação e efetividade como polinizadoras, mas a contribuição pode não ser tão distinta. Assim, concluímos que a corona pode ser a principal determinante da especialização funcional, a micromorfometria pode ser um fator para pequenos níveis de especialização fenotípica e que formigas são uma alternativa para polinização em casos de generalização ecológica no grupo.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-02-26
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-02-22T19:03:31Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-02-22T19:03:31Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29406
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29406
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29406/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Arthur%20Domingos%20de%20%20Melo.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29406/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Arthur%20Domingos%20de%20%20Melo.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29406/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29406/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29406/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Arthur%20Domingos%20de%20%20Melo.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv fa6c8f44935949031a20d90f7957fa6d
0927c38dc83a249fec99a0f2fcc79630
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
def134a65d8b652c27fefa308b794761
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310869783150592