Os impactos da taxa de câmbio sobre o risco financeiro de empresas multinacionais brasileiras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira Junior, Gilson Gonçalves
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000r71r
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4367
Resumo: As instituições financeiras mundiais, antes dos anos 70, vivenciavam uma certa estabilidade econômica advinda da estrutura de cambio fixo. Após a década de 70, com a chegada do câmbio flutuante, as empresas começaram a atentar para o impacto causado pela volatilidade cambial aos seus fluxos de caixa. Assim, surge a necessidade de se aferir o nível de exposição cambial sofrido, no intuito de se adotar as devidas medidas estratégicas. Com o aumento da volatilidade da taxa de câmbio, novos produtos de gerenciamento de risco surgiram, os chamados derivativos. No Brasil, essa tendência de gerenciamento de risco chega mais fortemente com o advento da abertura comercial e financeira, no final da década de 80 e início da de 90 acompanhada com o início do câmbio flutuante. O presente trabalho apresenta uma análise simples da relação entre os Ativos Totais e Exportações Brasileiras frente à taxa de câmbio do real em relação ao dólar americano. Esta abordagem sobre o risco cambial visa estimar o nível de exposição cambial, a fim de verificar-se o impacto da flutuação do câmbio nos valores dos ativos totais das multinacionais brasileiras selecionadas, bem como no volume das exportações brasileiras. Os dados mostram que as empresas multinacionais brasileiras selecionadas apresentam um nível de exposição cambial relativamente baixo. Tal cenário pode ser atribuído a dois motivos. A maioria das empresas brasileiras ainda vê o comercio internacional como uma válvula de escape às oscilações de demanda do mercado interno. O segundo motivo advém do posicionamento estratégico dos gerentes de risco, resguardando os fluxos de caixa das empresas através da utilização de hedge , sendo ele interno, ou externo. Os resultados mostram também que as exportações brasileiras possuem um nível de exposição cambial relativamente elevado
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Com o aumento da volatilidade da taxa de câmbio, novos produtos de gerenciamento de risco surgiram, os chamados derivativos. No Brasil, essa tendência de gerenciamento de risco chega mais fortemente com o advento da abertura comercial e financeira, no final da década de 80 e início da de 90 acompanhada com o início do câmbio flutuante. O presente trabalho apresenta uma análise simples da relação entre os Ativos Totais e Exportações Brasileiras frente à taxa de câmbio do real em relação ao dólar americano. Esta abordagem sobre o risco cambial visa estimar o nível de exposição cambial, a fim de verificar-se o impacto da flutuação do câmbio nos valores dos ativos totais das multinacionais brasileiras selecionadas, bem como no volume das exportações brasileiras. Os dados mostram que as empresas multinacionais brasileiras selecionadas apresentam um nível de exposição cambial relativamente baixo. Tal cenário pode ser atribuído a dois motivos. 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