Delimitação de espécies do complexo Jacquemontia evolvuloides (Moric.) Meisn.(CONVOLVULACEAE JUSS.)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BELO, Deibson Pereira
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49491
Resumo: BURIL, Maria Teresa, também é conhecida em citações bibliográficas por: VITAL, Maria Teresa Aureliano Buril.
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Jacquemontia evolvuloides é considerada uma espécie morfologicamente variável cuja classificação é controversa desde seu estabelecimento por Meisner em 1869. O presente estudo teve como objetivo, avaliar a classificação atual de J. evolvuloides, através de análises morfométricas utilizando caracteres macro e micromorfológicos, para buscar responder questões acerca de sua delimitação. Foram analisadas 22 populações no Brasil (abrangendo os domínios fitogeográficos da Caatinga, Cerrado, Pantanal e áreas de Brejo de Altitude) e Argentina, a partir das localidades typus da espécie e de seus nomes recém-sinonimizados (J. agrestis, J. breviacuminata e J. decumbens). O estudo anatômico separou as populações em cinco grandes grupos, baseados em caracteres como tipos de tricomas, mesofilos, contorno do pecíolo e nervura, e tipos de estômatos. Identificamos, pela primeira vez, a presença de ceras epicuticulares no gênero, além da ocorrência dos estômatos anomocíticos e anomotetracíticos, antes não mencionado para Jacquemontia. O estudo morfométrico indicou a existência de seis morfotipos, e após um teste de modelo taxonômico, reconhecemos que a hipótese que apresentou o melhor suporte empírico corresponde a seis entidades taxonômicas distintas. Além de J. evolvuloides, restabelecemos J. agrestis e J. decumbens, e descrevemos três novas espécies: uma com ocorrência na Caatinga (estados da Bahia e Pernambuco), e duas com ocorrência no Cerrado (estados de Mato Grosso do Sul e Minas Gerais). Como contribuição ao conhecimento de Jacquemontia, esta dissertação ainda conta com dois manuscritos que foram realizados em paralelo e estão intimamente relacionados com o tema de estudo: a delimitação de populações de J. nodiflora, onde restabelecemos J. confusa ao nível específico; e a descrição de uma nova espécie de Jacquemontia para a Amazônia brasileira. A presente dissertação contribuiu para o entendimento de J. evolvuloides, sugerindo uma nova circunscrição para este táxon, além de reconhecer novas espécies em vez de uma única morfologicamente variável. Reforçamos a importância de estudos populacionais com abordagens multidisciplinares, como ferramentas cruciais para subsidiar o entendimento e compreensão da biodiversidade brasileira.FACEPEThe incorrect delimitation of species can underestimate or overestimate the real biological diversity. Some genera of Convolvulaceae present species with a great morphological variation, making it difficult to recognize discontinuities between possible species. Jacquemontia evolvuloides is considered a morphologically variable species whose classification has been controversial since its establishment by Meisner. The present study aimed to evaluate the current classification of J. evolvuloides, through morphometric analyzes using macro and micromorphological characters, to seek to answer questions about its delimitation. We analyzed 22 populations in Brazil (covering the phytogeographic domains of the Caatinga, Cerrado, Pantanal, and areas of “Brejo de Altitude”) and Argentina, from the typus localities of the species and its newly synonymized names (J. agrestis, J. breviacuminata, and J. decumbens). The anatomical study separated the populations into five large groups, based on characters such as types of trichomes, mesophylls, petiole outline and veining, and stomata. We identified, for the first time, the presence of epicuticular waxes in the genus, in addition to the occurrence of anomocytic and anomotetracytic stomata, which until then, had not been mentioned before for Jacquemontia. The morphometric study indicated the existence of six morphotypes, and after a taxonomic model test, we recognized that the hypothesis that presented the best empirical support corresponds to six distinct entities. In addition to J. evolvuloides, we present the reestablishment of J. agrestis and J. decumbens, and three new species: one with occurrence in the Brazilian Caatinga (states of Bahia and Pernambuco), and two with occurrence in the Brazilian Cerrado (states of Mato Grosso do Sul and Minas Gerais). As a contribution to the knowledge of Jacquemontia, this dissertation also has two manuscripts that were carried out in parallel and are closely related to the subject of study: the delimitation of populations of J. nodiflora, where we reestablish J. confusa at the specific level and a new species from Jacquemontia to the Brazilian Amazon. This study contributed to the understanding of J. evolvuloides, suggesting a new circumscription for this taxon and recognizing new species instead of a single morphologically variable one. We reinforce the importance of population studies with multidisciplinary approaches, as crucial tools to support the understanding of Brazilian biodiversity.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia VegetalUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessBiodiversidadeComplexo de espéciesMicromorfologiaMorfometriaTaxonomiaDelimitação de espécies do complexo Jacquemontia evolvuloides (Moric.) Meisn.(CONVOLVULACEAE JUSS.)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPECC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49491/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49491/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53ORIGINALDISSERTAÇÃO Deibson Pereira Belo.pdfDISSERTAÇÃO Deibson Pereira Belo.pdfapplication/pdf6652817https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49491/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Deibson%20Pereira%20Belo.pdfde7cc36938d5605f3db4b4283c796f9dMD51TEXTDISSERTAÇÃO Deibson Pereira Belo.pdf.txtDISSERTAÇÃO Deibson Pereira Belo.pdf.txtExtracted texttext/plain345449https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49491/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Deibson%20Pereira%20Belo.pdf.txteb7e1111fca925088d365a5bcaf7ce9eMD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Deibson Pereira Belo.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Deibson Pereira Belo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1254https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49491/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Deibson%20Pereira%20Belo.pdf.jpgaedd6cdea595eda74afee7a6ea7de2e8MD55123456789/494912023-03-25 02:17:02.272oai:repositorio.ufpe.br:123456789/49491VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212023-03-25T05:17:02Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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