Flora ficologica da plataforma continental do litoral setentrional da bacia potiguar (RN), Brasil, com ênfase em chlorophyta
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8287 |
Resumo: | Foram estudadas as macroalgas marinhas bentônicas de um habitat pouco explorado (Bacia Potiguar, Rio Grande do Norte, Nordeste do Brasil) e cuja informação florística é rara, para se conhecer a diversidade taxonômica e padrões de distribuição em um infralitoral tropical, onde vários empreendimentos estão em fase de instalação, sendo enfatizadas as Chlorophyta, como indicadoras da qualidade ambiental. Amostragens de macroalgas bentônicas foram feitas, com dois tipos de dragas e uma rede de arrasto do tipo porta, durante quatro campanhas: julho de 2002, maio e novembro de 2003 e maio de 2004, em 43 estações. Foram identificados 196 táxons de macroalgas (incluindo variedades e formas), distribuídos nos filos Chlorophyta (29%), Ochrophyta (17%) e Rhodophyta (54%). Três espécies de Rhodophyta, Halopthys schottii (W. R. Taylor) L.E. Philips & De Clerck (63,9%), Bryothamnion seaforthii (Turner) Kütz. (62,5%), Osmundaria obtusiloba (C. Agardh) R. E. Norris (47,2%) e uma Ochrophyta, Dictyopteris delicatula J. V. Lamour. ( 43,1%) foram classificadas como as mais frequentes na área. Os táxons pouco frequentes (frequência de ocorrência entre 11,1% e 34,7%) distribuíram-se em 19 Rhodophyta, oito Ochrophyta e duas Chlorophyta. Na categoria dos táxons de frequência de ocorrência esporádica com menos de 10%, foram identificadas 39 espécies de Rhodophyta, e Chlorophyta e 16 Ochrophyta. Chlorophyta esteve representado por 54 táxons. A família mais frequente foi Caulerpaceae, e o gênero mais diversificado foi Caulerpa J. V. Lamour., com 11 espécies. Do total dos táxons identificados, uma espécie de Rhodophyta, Palisada poiteaui (J. V. Lamour.) K. W. Nam var. gemmifera (Harvey) Sentíes, M. T. Fujii & Díaz teve a sua ocorrência confirmada para o litoral brasileiro e 14 espécies estão sendo citadas pela primeira vez para o litoral Potiguar, sendo sete Rhodophyta: Ptilothamnion speluncarum (Collins & Herv.) D. L. Ballant., Ceramium brasiliense A. B. Joly, C. COCENTINO, A. L. M. Flora Ficológica da Plataforma Continental do Litoral Setentrional... 16 comptum Børgesen, C. flaccidum (Kütz.) Ardiss., C. nitens (C. Agardh.) J. Agardh., Chodrophycus furcatus (Cord. - Mar. & M. T. Fujii) M. T. Fujii & Sentíes, Wrightiella tumanowiczii (Gatty ex Harv.) F. Schmitz; três espécies de Chlorophyta: Cladophora coelothrix Kütz., Caulerpella ambígua (Okamura) Prud homme & Lokhorst, Halimeda simulans M. Howe; e cinco espécies de Ochrophyta: Dictyota bartayresiana J. V. Lamour., D. pulchella Hörnig & Schenetter, Ralfisia expansa (J. Agardh.) J. Agardh, Padina sanctae-crucis Børgesen e P. boergesenii Allender & Kraft. Dentre as Chlorophyta a espécie mais frequente foi Caulerpa prolifera (Forsskål) J. V. Lamour., ocorrendo em quase todas as estações da plataforma costeira e interna, durante todas as campanhas. A distribuição das espécies de Chlorophyta por profundidade mostrou que o maior número de táxons ocorreu entre 10 e 20m, e uma ampla distribuição vertical foi registrada para Anadyomene stellata (Wulfen in Jacq.) C. Agardh, Chamaedoris peniculum (J. Ellis & Solander) Kuntze, Codium isthmocladum Vickers, Microdictyon vanbosseae Setch., Udotea occidentalis A. Gepp & E. Gepp e Ventricaria ventricosa (J. Agardh) J. L. Olsen & J. A. West. Das amostras coletadas por draga nas quatro faixas de profundidade, o transecto T3 (faixa de 20 a 50m) apresentou o maior número de espécies (114 táxons), seguida por T2 (10 a 20m) com 111 táxons. Em geral, Rhodophyta apresentou uma maior distribuição em relação às diversas profundidades, principalmente as algas calcárias não articuladas, com 29% de frequência de ocorrência. Padrão sazonal na comunidade das macroalgas não foi observado em nenhuma das quatro campanhas realizadas. Apesar das atividades petrolíferas que ocorrem na área não foram observadas espécies consideradas bioindicadoras de alterações ambientais com frequências significativas |
id |
UFPE_8f3c0e1a3b8f563d483c6040db05b7a5 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8287 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
De Lourdes Montenegro Cocentino, AdilmaToyota Fujii, Mutue 2014-06-12T22:58:53Z2014-06-12T22:58:53Z2009-01-31De Lourdes Montenegro Cocentino, Adilma; Toyota Fujii, Mutue. Flora ficologica da plataforma continental do litoral setentrional da bacia potiguar (RN), Brasil, com ênfase em chlorophyta. 2009. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Oceanografia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8287Foram estudadas as macroalgas marinhas bentônicas de um habitat pouco explorado (Bacia Potiguar, Rio Grande do Norte, Nordeste do Brasil) e cuja informação florística é rara, para se conhecer a diversidade taxonômica e padrões de distribuição em um infralitoral tropical, onde vários empreendimentos estão em fase de instalação, sendo enfatizadas as Chlorophyta, como indicadoras da qualidade ambiental. Amostragens de macroalgas bentônicas foram feitas, com dois tipos de dragas e uma rede de arrasto do tipo porta, durante quatro campanhas: julho de 2002, maio e novembro de 2003 e maio de 2004, em 43 estações. Foram identificados 196 táxons de macroalgas (incluindo variedades e formas), distribuídos nos filos Chlorophyta (29%), Ochrophyta (17%) e Rhodophyta (54%). Três espécies de Rhodophyta, Halopthys schottii (W. R. Taylor) L.E. Philips & De Clerck (63,9%), Bryothamnion seaforthii (Turner) Kütz. (62,5%), Osmundaria obtusiloba (C. Agardh) R. E. Norris (47,2%) e uma Ochrophyta, Dictyopteris delicatula J. V. Lamour. ( 43,1%) foram classificadas como as mais frequentes na área. Os táxons pouco frequentes (frequência de ocorrência entre 11,1% e 34,7%) distribuíram-se em 19 Rhodophyta, oito Ochrophyta e duas Chlorophyta. Na categoria dos táxons de frequência de ocorrência esporádica com menos de 10%, foram identificadas 39 espécies de Rhodophyta, e Chlorophyta e 16 Ochrophyta. Chlorophyta esteve representado por 54 táxons. A família mais frequente foi Caulerpaceae, e o gênero mais diversificado foi Caulerpa J. V. Lamour., com 11 espécies. Do total dos táxons identificados, uma espécie de Rhodophyta, Palisada poiteaui (J. V. Lamour.) K. W. Nam var. gemmifera (Harvey) Sentíes, M. T. Fujii & Díaz teve a sua ocorrência confirmada para o litoral brasileiro e 14 espécies estão sendo citadas pela primeira vez para o litoral Potiguar, sendo sete Rhodophyta: Ptilothamnion speluncarum (Collins & Herv.) D. L. Ballant., Ceramium brasiliense A. B. Joly, C. COCENTINO, A. L. M. Flora Ficológica da Plataforma Continental do Litoral Setentrional... 16 comptum Børgesen, C. flaccidum (Kütz.) Ardiss., C. nitens (C. Agardh.) J. Agardh., Chodrophycus furcatus (Cord. - Mar. & M. T. Fujii) M. T. Fujii & Sentíes, Wrightiella tumanowiczii (Gatty ex Harv.) F. Schmitz; três espécies de Chlorophyta: Cladophora coelothrix Kütz., Caulerpella ambígua (Okamura) Prud homme & Lokhorst, Halimeda simulans M. Howe; e cinco espécies de Ochrophyta: Dictyota bartayresiana J. V. Lamour., D. pulchella Hörnig & Schenetter, Ralfisia expansa (J. Agardh.) J. Agardh, Padina sanctae-crucis Børgesen e P. boergesenii Allender & Kraft. Dentre as Chlorophyta a espécie mais frequente foi Caulerpa prolifera (Forsskål) J. V. Lamour., ocorrendo em quase todas as estações da plataforma costeira e interna, durante todas as campanhas. A distribuição das espécies de Chlorophyta por profundidade mostrou que o maior número de táxons ocorreu entre 10 e 20m, e uma ampla distribuição vertical foi registrada para Anadyomene stellata (Wulfen in Jacq.) C. Agardh, Chamaedoris peniculum (J. Ellis & Solander) Kuntze, Codium isthmocladum Vickers, Microdictyon vanbosseae Setch., Udotea occidentalis A. Gepp & E. Gepp e Ventricaria ventricosa (J. Agardh) J. L. Olsen & J. A. West. Das amostras coletadas por draga nas quatro faixas de profundidade, o transecto T3 (faixa de 20 a 50m) apresentou o maior número de espécies (114 táxons), seguida por T2 (10 a 20m) com 111 táxons. Em geral, Rhodophyta apresentou uma maior distribuição em relação às diversas profundidades, principalmente as algas calcárias não articuladas, com 29% de frequência de ocorrência. Padrão sazonal na comunidade das macroalgas não foi observado em nenhuma das quatro campanhas realizadas. Apesar das atividades petrolíferas que ocorrem na área não foram observadas espécies consideradas bioindicadoras de alterações ambientais com frequências significativasUniversidade Federal de PernambucoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPadrão de distribuiçãoInfralitoralMacroalgasBrasilAtlântico tropicalFlora ficologica da plataforma continental do litoral setentrional da bacia potiguar (RN), Brasil, com ênfase em chlorophytainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo286_1.pdf.jpgarquivo286_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1371https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8287/4/arquivo286_1.pdf.jpgfef9708ebf20e87f50b1f92aa38b231aMD54ORIGINALarquivo286_1.pdfapplication/pdf4532281https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8287/1/arquivo286_1.pdf5ee734b4703c139cdf078dd6a6e9f6ebMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8287/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo286_1.pdf.txtarquivo286_1.pdf.txtExtracted texttext/plain199167https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8287/3/arquivo286_1.pdf.txt1b569a149334e43be72f4664a427a47eMD53123456789/82872019-10-25 15:03:32.175oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8287Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T18:03:32Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Flora ficologica da plataforma continental do litoral setentrional da bacia potiguar (RN), Brasil, com ênfase em chlorophyta |
title |
Flora ficologica da plataforma continental do litoral setentrional da bacia potiguar (RN), Brasil, com ênfase em chlorophyta |
spellingShingle |
Flora ficologica da plataforma continental do litoral setentrional da bacia potiguar (RN), Brasil, com ênfase em chlorophyta De Lourdes Montenegro Cocentino, Adilma Padrão de distribuição Infralitoral Macroalgas Brasil Atlântico tropical |
title_short |
Flora ficologica da plataforma continental do litoral setentrional da bacia potiguar (RN), Brasil, com ênfase em chlorophyta |
title_full |
Flora ficologica da plataforma continental do litoral setentrional da bacia potiguar (RN), Brasil, com ênfase em chlorophyta |
title_fullStr |
Flora ficologica da plataforma continental do litoral setentrional da bacia potiguar (RN), Brasil, com ênfase em chlorophyta |
title_full_unstemmed |
Flora ficologica da plataforma continental do litoral setentrional da bacia potiguar (RN), Brasil, com ênfase em chlorophyta |
title_sort |
Flora ficologica da plataforma continental do litoral setentrional da bacia potiguar (RN), Brasil, com ênfase em chlorophyta |
author |
De Lourdes Montenegro Cocentino, Adilma |
author_facet |
De Lourdes Montenegro Cocentino, Adilma |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
De Lourdes Montenegro Cocentino, Adilma |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Toyota Fujii, Mutue |
contributor_str_mv |
Toyota Fujii, Mutue |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Padrão de distribuição Infralitoral Macroalgas Brasil Atlântico tropical |
topic |
Padrão de distribuição Infralitoral Macroalgas Brasil Atlântico tropical |
description |
Foram estudadas as macroalgas marinhas bentônicas de um habitat pouco explorado (Bacia Potiguar, Rio Grande do Norte, Nordeste do Brasil) e cuja informação florística é rara, para se conhecer a diversidade taxonômica e padrões de distribuição em um infralitoral tropical, onde vários empreendimentos estão em fase de instalação, sendo enfatizadas as Chlorophyta, como indicadoras da qualidade ambiental. Amostragens de macroalgas bentônicas foram feitas, com dois tipos de dragas e uma rede de arrasto do tipo porta, durante quatro campanhas: julho de 2002, maio e novembro de 2003 e maio de 2004, em 43 estações. Foram identificados 196 táxons de macroalgas (incluindo variedades e formas), distribuídos nos filos Chlorophyta (29%), Ochrophyta (17%) e Rhodophyta (54%). Três espécies de Rhodophyta, Halopthys schottii (W. R. Taylor) L.E. Philips & De Clerck (63,9%), Bryothamnion seaforthii (Turner) Kütz. (62,5%), Osmundaria obtusiloba (C. Agardh) R. E. Norris (47,2%) e uma Ochrophyta, Dictyopteris delicatula J. V. Lamour. ( 43,1%) foram classificadas como as mais frequentes na área. Os táxons pouco frequentes (frequência de ocorrência entre 11,1% e 34,7%) distribuíram-se em 19 Rhodophyta, oito Ochrophyta e duas Chlorophyta. Na categoria dos táxons de frequência de ocorrência esporádica com menos de 10%, foram identificadas 39 espécies de Rhodophyta, e Chlorophyta e 16 Ochrophyta. Chlorophyta esteve representado por 54 táxons. A família mais frequente foi Caulerpaceae, e o gênero mais diversificado foi Caulerpa J. V. Lamour., com 11 espécies. Do total dos táxons identificados, uma espécie de Rhodophyta, Palisada poiteaui (J. V. Lamour.) K. W. Nam var. gemmifera (Harvey) Sentíes, M. T. Fujii & Díaz teve a sua ocorrência confirmada para o litoral brasileiro e 14 espécies estão sendo citadas pela primeira vez para o litoral Potiguar, sendo sete Rhodophyta: Ptilothamnion speluncarum (Collins & Herv.) D. L. Ballant., Ceramium brasiliense A. B. Joly, C. COCENTINO, A. L. M. Flora Ficológica da Plataforma Continental do Litoral Setentrional... 16 comptum Børgesen, C. flaccidum (Kütz.) Ardiss., C. nitens (C. Agardh.) J. Agardh., Chodrophycus furcatus (Cord. - Mar. & M. T. Fujii) M. T. Fujii & Sentíes, Wrightiella tumanowiczii (Gatty ex Harv.) F. Schmitz; três espécies de Chlorophyta: Cladophora coelothrix Kütz., Caulerpella ambígua (Okamura) Prud homme & Lokhorst, Halimeda simulans M. Howe; e cinco espécies de Ochrophyta: Dictyota bartayresiana J. V. Lamour., D. pulchella Hörnig & Schenetter, Ralfisia expansa (J. Agardh.) J. Agardh, Padina sanctae-crucis Børgesen e P. boergesenii Allender & Kraft. Dentre as Chlorophyta a espécie mais frequente foi Caulerpa prolifera (Forsskål) J. V. Lamour., ocorrendo em quase todas as estações da plataforma costeira e interna, durante todas as campanhas. A distribuição das espécies de Chlorophyta por profundidade mostrou que o maior número de táxons ocorreu entre 10 e 20m, e uma ampla distribuição vertical foi registrada para Anadyomene stellata (Wulfen in Jacq.) C. Agardh, Chamaedoris peniculum (J. Ellis & Solander) Kuntze, Codium isthmocladum Vickers, Microdictyon vanbosseae Setch., Udotea occidentalis A. Gepp & E. Gepp e Ventricaria ventricosa (J. Agardh) J. L. Olsen & J. A. West. Das amostras coletadas por draga nas quatro faixas de profundidade, o transecto T3 (faixa de 20 a 50m) apresentou o maior número de espécies (114 táxons), seguida por T2 (10 a 20m) com 111 táxons. Em geral, Rhodophyta apresentou uma maior distribuição em relação às diversas profundidades, principalmente as algas calcárias não articuladas, com 29% de frequência de ocorrência. Padrão sazonal na comunidade das macroalgas não foi observado em nenhuma das quatro campanhas realizadas. Apesar das atividades petrolíferas que ocorrem na área não foram observadas espécies consideradas bioindicadoras de alterações ambientais com frequências significativas |
publishDate |
2009 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2009-01-31 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2014-06-12T22:58:53Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2014-06-12T22:58:53Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
De Lourdes Montenegro Cocentino, Adilma; Toyota Fujii, Mutue. Flora ficologica da plataforma continental do litoral setentrional da bacia potiguar (RN), Brasil, com ênfase em chlorophyta. 2009. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Oceanografia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8287 |
identifier_str_mv |
De Lourdes Montenegro Cocentino, Adilma; Toyota Fujii, Mutue. Flora ficologica da plataforma continental do litoral setentrional da bacia potiguar (RN), Brasil, com ênfase em chlorophyta. 2009. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Oceanografia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009. |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8287 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8287/4/arquivo286_1.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8287/1/arquivo286_1.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8287/2/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8287/3/arquivo286_1.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
fef9708ebf20e87f50b1f92aa38b231a 5ee734b4703c139cdf078dd6a6e9f6eb 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 1b569a149334e43be72f4664a427a47e |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310727823785984 |