Correção da idade para identificação do atraso no desenvolvimento motor grosso de lactentes nascidos pré-termo
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13124 |
Resumo: | Crianças nascidas pré-termo apresentam maior risco de atraso de desenvolvimento motor podendo ser decorrente apenas de sua imaturidade neuronal, mas também de injúrias permanentes do sistema nervoso central. Objetivando diferenciar esses dois processos, na avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor desses lactentes pode-se utilizar tanto a idade cronológica, definida pelo nascimento, quanto à idade maturacional, admitindo correção parcial ou total da idade cronológica. A falta de consenso sobre o tema suscitou questionar qual o tipo de correção da idade mais adequado para identificar o atraso do desenvolvimento motor grosso de lactentes nascidos pré-termo. O objetivo deste estudo foi comparar o desenvolvimento motor grosso de lactentes nascidos pré-termo com o de lactentes nascidos a termo, utilizando como parâmetros a idade cronológica e as idades corrigidas total e parcialmente, de acordo com o grau de prematuridade. Este estudo transversal realizado entre agosto de 2011 e agosto de 2013, incluiu 606 avaliações em 306 lactentes nascidos pré-termo, acompanhados no Ambulatório de Recém-nascidos de Risco do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco e do Ambulatório de Egressos do Método Canguru do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira. O grupo controle consistiu de 589 crianças nascidas a termo cujos dados foram obtidos em banco secundário de uma tese de doutorado da Pós-graduação em Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG. O desenvolvimento motor grosso foi avaliado pela Alberta Infant Motor Scale (AIMS) em crianças com idade cronológica de 3 a 21 meses e para interpretação da pontuação foram consideradas as idades cronológica e as corrigidas total e parcialmente, utilizando-se os pontos de corte para os percentis 5 e 10 desta escala. Na caracterização da amostra, compararam-se variáveis biológicas e sociodemográficas da família, incluindo a estimulação do ambiente domiciliar pela Affordances in the Home Environment for Motor Development. Dentre os lactentes nascidos pré-termo, quando seu desenvolvimento motor foi avaliado usando-se a idade cronológica resultou alto percentual de atraso, em todas as idades gestacionais. Ao se corrigir a idade total ou parcialmente houve uma redução do percentual de atraso de desenvolvimento motor grosso proporcional ao aumento da idade gestacional, exceto para os lactentes nascidos pré-termo mais tardios (grupo de 32 a 36 semanas gestacionais), que permaneceu com um percentual elevado de atraso motor, independente do percentil utilizado como ponto de corte. Concluiu-se que, com a utilização da correção total da idade para os lactentes nascidos pré-termo, os mesmos apresentaram menor frequência de atraso quando comparada à obtida sem correção e com correção parcial. A frequência menor de atraso pode tanto acalmar os pais quanto ao atraso do desenvolvimento do lactente, ao indicar mais semelhança com o grupo a termo, como reduzir a demanda dos serviços de pediatria quanto à necessidade de intervenções terapêuticas. Entretanto, o não reconhecimento precoce do atraso pode privar esses lactentes de serem encaminhados a um programa de estimulação, mesmo quando necessário. |
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Guerra, Miriam Queiroz de FariasEickmann, Sophie Helena 2015-04-14T14:47:50Z2015-04-14T14:47:50Z2014-08-01https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13124ark:/64986/0013000001nxbCrianças nascidas pré-termo apresentam maior risco de atraso de desenvolvimento motor podendo ser decorrente apenas de sua imaturidade neuronal, mas também de injúrias permanentes do sistema nervoso central. Objetivando diferenciar esses dois processos, na avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor desses lactentes pode-se utilizar tanto a idade cronológica, definida pelo nascimento, quanto à idade maturacional, admitindo correção parcial ou total da idade cronológica. A falta de consenso sobre o tema suscitou questionar qual o tipo de correção da idade mais adequado para identificar o atraso do desenvolvimento motor grosso de lactentes nascidos pré-termo. O objetivo deste estudo foi comparar o desenvolvimento motor grosso de lactentes nascidos pré-termo com o de lactentes nascidos a termo, utilizando como parâmetros a idade cronológica e as idades corrigidas total e parcialmente, de acordo com o grau de prematuridade. Este estudo transversal realizado entre agosto de 2011 e agosto de 2013, incluiu 606 avaliações em 306 lactentes nascidos pré-termo, acompanhados no Ambulatório de Recém-nascidos de Risco do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco e do Ambulatório de Egressos do Método Canguru do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira. O grupo controle consistiu de 589 crianças nascidas a termo cujos dados foram obtidos em banco secundário de uma tese de doutorado da Pós-graduação em Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG. O desenvolvimento motor grosso foi avaliado pela Alberta Infant Motor Scale (AIMS) em crianças com idade cronológica de 3 a 21 meses e para interpretação da pontuação foram consideradas as idades cronológica e as corrigidas total e parcialmente, utilizando-se os pontos de corte para os percentis 5 e 10 desta escala. Na caracterização da amostra, compararam-se variáveis biológicas e sociodemográficas da família, incluindo a estimulação do ambiente domiciliar pela Affordances in the Home Environment for Motor Development. Dentre os lactentes nascidos pré-termo, quando seu desenvolvimento motor foi avaliado usando-se a idade cronológica resultou alto percentual de atraso, em todas as idades gestacionais. Ao se corrigir a idade total ou parcialmente houve uma redução do percentual de atraso de desenvolvimento motor grosso proporcional ao aumento da idade gestacional, exceto para os lactentes nascidos pré-termo mais tardios (grupo de 32 a 36 semanas gestacionais), que permaneceu com um percentual elevado de atraso motor, independente do percentil utilizado como ponto de corte. Concluiu-se que, com a utilização da correção total da idade para os lactentes nascidos pré-termo, os mesmos apresentaram menor frequência de atraso quando comparada à obtida sem correção e com correção parcial. A frequência menor de atraso pode tanto acalmar os pais quanto ao atraso do desenvolvimento do lactente, ao indicar mais semelhança com o grupo a termo, como reduzir a demanda dos serviços de pediatria quanto à necessidade de intervenções terapêuticas. Entretanto, o não reconhecimento precoce do atraso pode privar esses lactentes de serem encaminhados a um programa de estimulação, mesmo quando necessário.porUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessNascimento prematuroSistema Nervoso CentralEfeito idadeCorreção da idade para identificação do atraso no desenvolvimento motor grosso de lactentes nascidos pré-termoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Miriam Queiroz.pdf.jpgTESE Miriam Queiroz.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1189https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/13124/5/TESE%20Miriam%20Queiroz.pdf.jpg46cce048dd46bd5e5e0ca35b48ceaabbMD55ORIGINALTESE Miriam Queiroz.pdfTESE Miriam Queiroz.pdfapplication/pdf6498507https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/13124/1/TESE%20Miriam%20Queiroz.pdf15a2ff29a4c8c10dfb2fb021db14644cMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/13124/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/13124/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTESE Miriam Queiroz.pdf.txtTESE Miriam Queiroz.pdf.txtExtracted texttext/plain169444https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/13124/4/TESE%20Miriam%20Queiroz.pdf.txtd98c17f5ba19d1592375d008099e5326MD54123456789/131242019-10-25 05:09:28.722oai:repositorio.ufpe.br:123456789/13124TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T08:09:28Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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