Fungos micorrízicos arbusculares (FMA) em mudas micropropagadas de cana-de- açúcar : da aclimatização às condições de microcosmos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: XAVIER, Arthur Travassos de Queiroz
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/41634
Resumo: O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar e sua produção impacta parcela significativa do setor agroindustrial brasileiro. Infelizmente, nos últimos anos a produtividade das safras vem decrescendo, em parte pela má qualidade do material propagado e a falta de renovação das lavouras. A técnica de micropropagação (ou cultura de tecidos vegetais) surge como possível solução e diversas ferramentas são utilizadas durante o processo a fim de otimizá-la, entre as quais a associação com micro-organismos benéficos. Os Fungos Micorrízicos Arbusculares (FMA) favorecem o crescimento vegetal, formando associações simbióticas mutualísticas com diversas espécies. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi determinar o padrão de desenvolvimento e a performance de mudas micropropagadas de cana-de-açúcar (variedade B 8008) inoculadas com FMA durante o período de aclimatização e pós-aclimatização em condições de microcosmos. Comoinóculo foram utilizados isolados de três espécies de FMA: Claroideoglomus etunicatum, Gigaspora albida e Acaulospora longula. O experimento foi dividido em duas etapas: i) inoculação micorrízica em cultivo protegido - aclimatização; ii) plantio em condições de microcosmos, simulando situação de campo. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC), com nove tratamentos: três isolados de FMA + combinado dos três isolados + um filtrado de cada + controle absoluto (água da torneira) cada um com 20 repetições, totalizando 180 unidades amostrais. A aclimatização durou 45 dias quando se determinou: teores de clorofilas a e b, estaturae diâmetro do colmo de todas as mudas de cada tratamento. Metade das amostras sobreviventes foi retirada para análise da colonização radicular e biomassa e cinco unidades de cada tratamento foram destinadas ao plantio em microcosmos. Manteve-se o mesmo delineamento experimental no microcosmos (9 tratamentos), usando 5 repetições, no total de 45 amostras. Altura da planta,estatura e diâmetro do colmo, teor de clorofila a e b e o limbo da folha +3 foram analisados durante os quatro meses da segunda etapa, finalizada após 125 dias. Não se observou diferença estatística entre os tratamentos nas duas etapas do experimento. Ao final da aclimatização, as mudas do controle absoluto e as que receberam um combinado do filtrado apresentaram mais de 90% de taxa de sobrevivência, em comparação com os demais tratamentos, com taxa variando entre 55 e 75%. Houve tendência de maiores estatura e espessura do colmo no tratamento inoculado com o mix dos três FMA, e mudas que receberam filtrados acumularam mais clorofila. Em condições de microcosmos, as plantas micorrizadas por G. albida e A. longula apresentaram, respectivamente, maior crescimento em altura e estatura do colmo, em comparação aos demais tratamentos. A taxade colonização, ao fim do período de microcosmos variou entre 32% e 53%, sendo este último valorregistrado no tratamento com G. albida. Constatou- se a presença de glomerosporos de Paraglomus occultum em todos os tratamentos, ao final do período em microcosmos. No entanto, não houve diferença estatística entre os tratamentos com relação à densidade de esporos de P. occultum e assim consideram-se duas possibilidades: (a) a presença deste FMA não influenciou os resultados ou (b) contribuiu para a uniformidade das respostas. Conclui-se que, nas condições deste estudo, a inoculação com FMA não favorece o crescimento de mudas micropropagadas de cana-de-açúcar da var. B 8008, sendo recomendada a ampliação dos experimentos com outras variedades.
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A técnica de micropropagação (ou cultura de tecidos vegetais) surge como possível solução e diversas ferramentas são utilizadas durante o processo a fim de otimizá-la, entre as quais a associação com micro-organismos benéficos. Os Fungos Micorrízicos Arbusculares (FMA) favorecem o crescimento vegetal, formando associações simbióticas mutualísticas com diversas espécies. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi determinar o padrão de desenvolvimento e a performance de mudas micropropagadas de cana-de-açúcar (variedade B 8008) inoculadas com FMA durante o período de aclimatização e pós-aclimatização em condições de microcosmos. Comoinóculo foram utilizados isolados de três espécies de FMA: Claroideoglomus etunicatum, Gigaspora albida e Acaulospora longula. O experimento foi dividido em duas etapas: i) inoculação micorrízica em cultivo protegido - aclimatização; ii) plantio em condições de microcosmos, simulando situação de campo. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC), com nove tratamentos: três isolados de FMA + combinado dos três isolados + um filtrado de cada + controle absoluto (água da torneira) cada um com 20 repetições, totalizando 180 unidades amostrais. A aclimatização durou 45 dias quando se determinou: teores de clorofilas a e b, estaturae diâmetro do colmo de todas as mudas de cada tratamento. Metade das amostras sobreviventes foi retirada para análise da colonização radicular e biomassa e cinco unidades de cada tratamento foram destinadas ao plantio em microcosmos. Manteve-se o mesmo delineamento experimental no microcosmos (9 tratamentos), usando 5 repetições, no total de 45 amostras. Altura da planta,estatura e diâmetro do colmo, teor de clorofila a e b e o limbo da folha +3 foram analisados durante os quatro meses da segunda etapa, finalizada após 125 dias. Não se observou diferença estatística entre os tratamentos nas duas etapas do experimento. Ao final da aclimatização, as mudas do controle absoluto e as que receberam um combinado do filtrado apresentaram mais de 90% de taxa de sobrevivência, em comparação com os demais tratamentos, com taxa variando entre 55 e 75%. Houve tendência de maiores estatura e espessura do colmo no tratamento inoculado com o mix dos três FMA, e mudas que receberam filtrados acumularam mais clorofila. Em condições de microcosmos, as plantas micorrizadas por G. albida e A. longula apresentaram, respectivamente, maior crescimento em altura e estatura do colmo, em comparação aos demais tratamentos. A taxade colonização, ao fim do período de microcosmos variou entre 32% e 53%, sendo este último valorregistrado no tratamento com G. albida. Constatou- se a presença de glomerosporos de Paraglomus occultum em todos os tratamentos, ao final do período em microcosmos. No entanto, não houve diferença estatística entre os tratamentos com relação à densidade de esporos de P. occultum e assim consideram-se duas possibilidades: (a) a presença deste FMA não influenciou os resultados ou (b) contribuiu para a uniformidade das respostas. Conclui-se que, nas condições deste estudo, a inoculação com FMA não favorece o crescimento de mudas micropropagadas de cana-de-açúcar da var. B 8008, sendo recomendada a ampliação dos experimentos com outras variedades.CNPqBrazil is the world's largest producer of sugarcane and its production impacts a significant portion of the Brazilian agroindustrial sector. Unfortunately, in recent years crop yields have been decreasing, partly due to the poor quality of the propagated material and the lack of crop renewal. The micropropagation technique (or plant tissue culture) appears as a possible solution and several tools are used during the process in order to optimize it, including the association with beneficial microorganisms. Arbuscular Mycorrhizal Fungi (AMF) increase plant growth, establishing symbiotic mutualistic associations with several species. In this context, the aim of this work was to determine the development pattern and performance of micropropagated sugarcane seedlings (variety B 8008) inoculated with AMF during the acclimatization and post-acclimatization period under microcosm conditions. Isolates of three AMF species were used as inoculum: Claroideoglomus etunicatum, Gigaspora albida and Acaulospora longula. The experiment was divided into two stages: i) mycorrhizal inoculation in greenhouse - acclimatization; ii) planting under microcosm conditions, simulating field conditions. The experimental design was completely randomized (CRD), with nine treatments: three isolates of AMF + combined of the three isolates +a filtrate from each + absolute control (tap water) each with 20 replicates, totaling 180 sample units.Acclimatization lasted 45 days when it was determined: content of chlorophyll a and b, stem diameter and height of the seedlings in each treatment. Half of the surviving samples were removed for analysis of root colonization and biomass and five units of each treatment were used for planting in microcosms. The same experimental design was maintained in the microcosm (9 treatments),with 5 replicates, totaling 45 samples. Plant height, stem height and diameter, chlorophyll a and b content, and leaf blade of +3 leaf were analyzed during the four months of the second stage, completed after 125 days. There was no statistical difference between treatments in the two stagesof the experiment. At the end of the acclimatization, the seedlings of the absolute control and those that received a combined filtrate had a survival rate of more than 90%, in comparison with the othertreatments, with a rate varying between 55 and 75%. There was a trend of greater height and thickness of the stem in the treatment inoculated with the mix of the three FMA and seedlings receiving filtrate accumulated more chlorophyll. In microcosm conditions, plants inoculated with G.albida and A. longula showed, respectively, greater growth in height and stature of the stem, compared to the other treatments. The colonization rate, at the end of the microcosm period, varied between 32% and 53%, the latter being registered in the treatment with G. albida. Glomerospores ofParaglomus occultum were found in all treatments, at the end of the period in microcosms. However, there was no statistical difference between the treatments in relation to the spore density of P. occultum and thus two possibilities are considered: (a) the presence of this AMF did not influence the results or (b) contributed to the uniformity of the responses. It is concluded that, underthe conditions of this study, inoculation with AMF does not favor the growth of micropropagated sugarcane seedlings of var. B 8008, and the extension of the experiments with other varieties is recommended.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia de FungosUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessFungos micorrízicosCana-de-açúcarAgriculturaFungos micorrízicos arbusculares (FMA) em mudas micropropagadas de cana-de- açúcar : da aclimatização às condições de microcosmosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Arthur Travassos de Queiroz Xavier.pdfDISSERTAÇÃO Arthur Travassos de Queiroz Xavier.pdfapplication/pdf1001974https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/41634/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Arthur%20Travassos%20de%20Queiroz%20Xavier.pdf981db8c6cde79248bf52566deb094300MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/41634/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81908https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/41634/3/license.txtc59d330e2c454f71974f5866a0e8a96aMD53TEXTDISSERTAÇÃO Arthur Travassos de Queiroz Xavier.pdf.txtDISSERTAÇÃO Arthur Travassos de Queiroz Xavier.pdf.txtExtracted texttext/plain160583https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/41634/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Arthur%20Travassos%20de%20Queiroz%20Xavier.pdf.txt747260e617ba50a5cfcc41bc2f72977aMD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Arthur Travassos de Queiroz Xavier.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Arthur Travassos de Queiroz Xavier.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1274https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/41634/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Arthur%20Travassos%20de%20Queiroz%20Xavier.pdf.jpg4be9fbac4660742954564c8592827b13MD55123456789/416342021-11-13 02:12:26.749oai:repositorio.ufpe.br:123456789/41634VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2HDp8OjbyBkZSBUcmFiYWxob3MgQWNhZMOqbWljb3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKRGVjbGFybyBwYXJhIG9zIGRldmlkb3MgZmlucyBkZXN0ZSBUZXJtbyBkZSBEZXDDs3NpdG8gTGVnYWwgZSBBdXRvcml6YcOnw6NvIHBhcmEgUHVibGljYcOnw6NvIGRlIFRyYWJhbGhvcyBBY2Fkw6ptaWNvcyBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIHF1ZSBlc3RvdSBjaWVudGUgcXVlOgpJIC0gbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIG1pbmhhIGludGVpcmEgcmVzcG9uc2FiaWxpZGFkZTsKSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwpJSUkgLSBhIGFsdGVyYcOnw6NvIGRhIG1vZGFsaWRhZGUgZGUgYWNlc3NvIGFvIHRyYWJhbGhvIGFww7NzIG8gZGVww7NzaXRvIGUgYW50ZXMgZGUgZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbywgcXVhbmRvIGZvciBlc2NvbGhpZG8gYWNlc3NvIHJlc3RyaXRvLCBzZXLDoSBwZXJtaXRpZGEgbWVkaWFudGUgc29saWNpdGHDp8OjbyBkbyAoYSkgYXV0b3IgKGEpIGFvIFNpc3RlbWEgSW50ZWdyYWRvIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVGUEUgKFNJQi9VRlBFKS4KIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gYWJlcnRvOgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIFRyYWJhbGhvIEFjYWTDqm1pY28sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuMTYwIGRlIDE5IGRlIGZldmVyZWlybyBkZSAxOTk4LCBhcnQuIDI5LCBpbmNpc28gSUlJLCBhdXRvcml6byBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFBlcm5hbWJ1Y28gYSBkaXNwb25pYmlsaXphciBncmF0dWl0YW1lbnRlLCBzZW0gcmVzc2FyY2ltZW50byBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHBhcmEgZmlucyBkZSBsZWl0dXJhLCBpbXByZXNzw6NvIGUvb3UgZG93bmxvYWQgKGFxdWlzacOnw6NvKSBhdHJhdsOpcyBkbyBzaXRlIGRvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgbm8gZW5kZXJlw6dvIGh0dHA6Ly93d3cucmVwb3NpdG9yaW8udWZwZS5iciwgYSBwYXJ0aXIgZGEgZGF0YSBkZSBkZXDDs3NpdG8uCgpQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gcmVzdHJpdG86Ck5hIHF1YWxpZGFkZSBkZSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBhdXRvciBxdWUgcmVjYWVtIHNvYnJlIGVzdGUgVHJhYmFsaG8gZGUgQ29uY2x1c8OjbyBkZSBDdXJzbywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS4xNjAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgYXTDqSAwMSBhbm8gZGUgZW1iYXJnbywgY29uZm9ybWUgaW5mb3JtYWRvIG5vIGNhbXBvIERhdGEgZGUgRW1iYXJnby4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212021-11-13T05:12:26Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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