Estudo fitoquímico e antimicrobiano da casca do caule de Hymenaea stigonocarpa mart. Ex. Hayne (jatobá)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/22219 |
Resumo: | A rápida disseminação dos micro-organismos multidroga resistentes induz a pesquisa por novos agentes antimicrobianos mais ativos e menos tóxicos. Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne (Fabaceae) é uma planta medicinal de principal ocorrência no cerrado brasileiro e conhecida popularmente como "Jatobá-do-cerrado". As cascas do seu caule são amplamente utilizadas em infusão ou decocção para tratar dor de estômago, asma, bronquite, úlceras, diarréia, gripe e tosse. Entretanto estudos fitoquímicos e antimicrobianos ainda não são escassos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antimicrobiana de diferentes extratos da casca do caule de Hymenaea stigonocarpa através da determinação da concentração inibitória mínima e bactericida mínima, realizar a caracterização botânica e fitoquímica por cromatografia de camada delgada e cromatografia líquida de alta eficiência e determinar as concentrações dos metabólitos secundários responsáveis pela sua atividade e sua atividade frente a diferentes espécies de Candida. Além disso, foi parte deste estudo a avaliação da interação entre o extrato hidroalcoólico de Hymenaea stigonocarpa e agentes antimicrobianos de diferentes classes químicas, a determinação das alterações ultraestruturais decorrentes da ação deste extrato em associação, bem como a caracterização físico-química das cascas do caule após coleta, secagem e trituração. Este trabalho também avaliou a influência do método de extração sobre as seguintes variáveis: resíduo seco, atividade antbacteriana e concentração de taninos. Staphylococcus aureus mostrou ser o micro-organismo mais sensível a ação dos extratos. Também foi observada uma forte atividade frentes as espécies Candida krusei e Candida glabrata e uma atividade moderada frente as bactérias Gram negativas. A análise ultraestrutural deste micro-organismo, demonstrou alterações na parede celular, bem como no citoplasma decorrentes da ação do extrato hidroalcoólico. A associação com agentes antimicrobianos resultou na maior parte das vezes em um efeito sinérgico, revertendo a multirresistência de algumas cepas de Staphylococcus aureus meticilina resistentes. O métodos de extração não influênciaram a concentração final de taninos, assim como a atividade antibacteriana. Entretanto houve diferenças quanto ao resíduo seco, sendo esta a variavel utilizada para classificar a maceração dinâmica como o método mais eficaz. Quanto a presença flavonóides, após fracionamento e análise por cromatografia líquida ultra rápida acoplada ao espectrômetro de massas, fortes evidências indicam a presença de engeletina, taxifolina, astilbina e um diasteroisômero da astilbina. Assim concluimos que o extrato hidroalcoólico da casca do caule de Hymenaea stigonocarpa tem atividade antimicrobiana sendo mais ativo frente a Staphylococcus aureus, como também a cepas de Candida krusei e Candida glabrata. O modo de extração mais eficiente é a maceração dinâmica e a associação do extrato com antibióticos de referência leva a potencialização do efeito destes. |
id |
UFPE_91e3bbb67faa49e5a783592431048eec |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/22219 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
DIMECH, Gustavo Santiagohttp://lattes.cnpq.br/4678840910828355http://lattes.cnpq.br/2043884567771349XIMENES, Eulália C. P.de A.2017-10-31T14:13:01Z2017-10-31T14:13:01Z2014-03-19https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/22219A rápida disseminação dos micro-organismos multidroga resistentes induz a pesquisa por novos agentes antimicrobianos mais ativos e menos tóxicos. Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne (Fabaceae) é uma planta medicinal de principal ocorrência no cerrado brasileiro e conhecida popularmente como "Jatobá-do-cerrado". As cascas do seu caule são amplamente utilizadas em infusão ou decocção para tratar dor de estômago, asma, bronquite, úlceras, diarréia, gripe e tosse. Entretanto estudos fitoquímicos e antimicrobianos ainda não são escassos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antimicrobiana de diferentes extratos da casca do caule de Hymenaea stigonocarpa através da determinação da concentração inibitória mínima e bactericida mínima, realizar a caracterização botânica e fitoquímica por cromatografia de camada delgada e cromatografia líquida de alta eficiência e determinar as concentrações dos metabólitos secundários responsáveis pela sua atividade e sua atividade frente a diferentes espécies de Candida. Além disso, foi parte deste estudo a avaliação da interação entre o extrato hidroalcoólico de Hymenaea stigonocarpa e agentes antimicrobianos de diferentes classes químicas, a determinação das alterações ultraestruturais decorrentes da ação deste extrato em associação, bem como a caracterização físico-química das cascas do caule após coleta, secagem e trituração. Este trabalho também avaliou a influência do método de extração sobre as seguintes variáveis: resíduo seco, atividade antbacteriana e concentração de taninos. Staphylococcus aureus mostrou ser o micro-organismo mais sensível a ação dos extratos. Também foi observada uma forte atividade frentes as espécies Candida krusei e Candida glabrata e uma atividade moderada frente as bactérias Gram negativas. A análise ultraestrutural deste micro-organismo, demonstrou alterações na parede celular, bem como no citoplasma decorrentes da ação do extrato hidroalcoólico. A associação com agentes antimicrobianos resultou na maior parte das vezes em um efeito sinérgico, revertendo a multirresistência de algumas cepas de Staphylococcus aureus meticilina resistentes. O métodos de extração não influênciaram a concentração final de taninos, assim como a atividade antibacteriana. Entretanto houve diferenças quanto ao resíduo seco, sendo esta a variavel utilizada para classificar a maceração dinâmica como o método mais eficaz. Quanto a presença flavonóides, após fracionamento e análise por cromatografia líquida ultra rápida acoplada ao espectrômetro de massas, fortes evidências indicam a presença de engeletina, taxifolina, astilbina e um diasteroisômero da astilbina. Assim concluimos que o extrato hidroalcoólico da casca do caule de Hymenaea stigonocarpa tem atividade antimicrobiana sendo mais ativo frente a Staphylococcus aureus, como também a cepas de Candida krusei e Candida glabrata. O modo de extração mais eficiente é a maceração dinâmica e a associação do extrato com antibióticos de referência leva a potencialização do efeito destes.The rapid spread of multidrug resistant microorganisms induces the search for new, more active and less toxic antimicrobial agents. Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne (Fabaceae) is a medicinal plant of main occurrence in the Brazilian cerrado and known popularly as "Jatoba-do-cerrado". Its stem peels are widely used in infusion or decoction to treat stomach pain, asthma, bronchitis, ulcers, diarrhea, flu and cough. However phytochemicals and antimicrobial studies are still scarce. The objective of this study was to evaluate the antimicrobial activity of different extracts of the stem bark of Hymenaea stigonocarpa by determining the minimum inhibitory concentration and minimum bactericidal, perform the phytochemical and botanical characterization by thin layer chromatography and high performance liquid chromatography to determine the efficiency and concentrations of secondary metabolites responsible for its activity and its activity against various Candida species. In addition, part of this study was to evaluate the interaction between the alcoholic extract of Hymenaea stigonocarpa and antimicrobials of different chemical classes, the determination of ultrastructural changes resulting from the action of this extract in combination, as well as the physico- chemical characterization of the stem bark after collection, drying and grinding. This study also evaluated the influence of the extraction method on the following variables: dry, antibacteriana activity and concentration of tannins. Staphylococcus aureus was found to be the most sensitive microorganism action of the extracts. Strong activity fronts the species Candida krusei and Candida glabrata and moderate activity against gram-negative bacteria was also observed. The ultrastructural analysis of this microorganism, showed changes in the cell wall and the cytoplasm resulting from the action of the alcoholic extract. Combination with antimicrobial agents resulted in most cases a synergistic effect in reversing the multidrug resistance of some strains of methicillin resistant Staphylococcus aureus. The extraction methods did not influence the final concentration of tannins, as well as antibacterial activity. However there were differences in dry matter, which is the variable used to classify the dynamic maceration as the most effective method. As the flavonoids present after fractionation and analysis coupled with mass spectrometry, ultra strong evidence fast performance liquid chromatography indicated the presence of engeletina, taxifolina, astilbin, and a diastereomer of astilbin. Thus we conclude that the hydroalcoholic extract of the stem bark of Hymenaea stigonocarpa has antimicrobial activity being more active against Staphylococcus aureus, as well as strains of Candida krusei and Candida glabrata. The most efficient way of extracting the dynamic is mashing and extracts association with antibiotics reference leads to potentiation of the effect of these.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias FarmaceuticasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessHymenaeaStaphylococcusSinergismoTaninosUltraestruturaEstudo fitoquímico e antimicrobiano da casca do caule de Hymenaea stigonocarpa mart. Ex. Hayne (jatobá)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Gustavo Santiago Dimech (3).pdf.jpgTESE Gustavo Santiago Dimech (3).pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1357https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/22219/5/TESE%20Gustavo%20Santiago%20Dimech%20%283%29.pdf.jpgeb73a31b7ab4f75f0b1429156d2f7dc4MD55ORIGINALTESE Gustavo Santiago Dimech (3).pdfTESE Gustavo Santiago Dimech (3).pdfapplication/pdf4392271https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/22219/1/TESE%20Gustavo%20Santiago%20Dimech%20%283%29.pdf986260c48a83b4d6257d0f66146aaa69MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/22219/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/22219/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTESE Gustavo Santiago Dimech (3).pdf.txtTESE Gustavo Santiago Dimech (3).pdf.txtExtracted texttext/plain380085https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/22219/4/TESE%20Gustavo%20Santiago%20Dimech%20%283%29.pdf.txteb309236c95458f7adad157c5d5f314fMD54123456789/222192019-10-25 08:14:20.292oai:repositorio.ufpe.br:123456789/22219TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T11:14:20Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Estudo fitoquímico e antimicrobiano da casca do caule de Hymenaea stigonocarpa mart. Ex. Hayne (jatobá) |
title |
Estudo fitoquímico e antimicrobiano da casca do caule de Hymenaea stigonocarpa mart. Ex. Hayne (jatobá) |
spellingShingle |
Estudo fitoquímico e antimicrobiano da casca do caule de Hymenaea stigonocarpa mart. Ex. Hayne (jatobá) DIMECH, Gustavo Santiago Hymenaea Staphylococcus Sinergismo Taninos Ultraestrutura |
title_short |
Estudo fitoquímico e antimicrobiano da casca do caule de Hymenaea stigonocarpa mart. Ex. Hayne (jatobá) |
title_full |
Estudo fitoquímico e antimicrobiano da casca do caule de Hymenaea stigonocarpa mart. Ex. Hayne (jatobá) |
title_fullStr |
Estudo fitoquímico e antimicrobiano da casca do caule de Hymenaea stigonocarpa mart. Ex. Hayne (jatobá) |
title_full_unstemmed |
Estudo fitoquímico e antimicrobiano da casca do caule de Hymenaea stigonocarpa mart. Ex. Hayne (jatobá) |
title_sort |
Estudo fitoquímico e antimicrobiano da casca do caule de Hymenaea stigonocarpa mart. Ex. Hayne (jatobá) |
author |
DIMECH, Gustavo Santiago |
author_facet |
DIMECH, Gustavo Santiago |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/4678840910828355 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2043884567771349 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
DIMECH, Gustavo Santiago |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
XIMENES, Eulália C. P.de A. |
contributor_str_mv |
XIMENES, Eulália C. P.de A. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Hymenaea Staphylococcus Sinergismo Taninos Ultraestrutura |
topic |
Hymenaea Staphylococcus Sinergismo Taninos Ultraestrutura |
description |
A rápida disseminação dos micro-organismos multidroga resistentes induz a pesquisa por novos agentes antimicrobianos mais ativos e menos tóxicos. Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne (Fabaceae) é uma planta medicinal de principal ocorrência no cerrado brasileiro e conhecida popularmente como "Jatobá-do-cerrado". As cascas do seu caule são amplamente utilizadas em infusão ou decocção para tratar dor de estômago, asma, bronquite, úlceras, diarréia, gripe e tosse. Entretanto estudos fitoquímicos e antimicrobianos ainda não são escassos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antimicrobiana de diferentes extratos da casca do caule de Hymenaea stigonocarpa através da determinação da concentração inibitória mínima e bactericida mínima, realizar a caracterização botânica e fitoquímica por cromatografia de camada delgada e cromatografia líquida de alta eficiência e determinar as concentrações dos metabólitos secundários responsáveis pela sua atividade e sua atividade frente a diferentes espécies de Candida. Além disso, foi parte deste estudo a avaliação da interação entre o extrato hidroalcoólico de Hymenaea stigonocarpa e agentes antimicrobianos de diferentes classes químicas, a determinação das alterações ultraestruturais decorrentes da ação deste extrato em associação, bem como a caracterização físico-química das cascas do caule após coleta, secagem e trituração. Este trabalho também avaliou a influência do método de extração sobre as seguintes variáveis: resíduo seco, atividade antbacteriana e concentração de taninos. Staphylococcus aureus mostrou ser o micro-organismo mais sensível a ação dos extratos. Também foi observada uma forte atividade frentes as espécies Candida krusei e Candida glabrata e uma atividade moderada frente as bactérias Gram negativas. A análise ultraestrutural deste micro-organismo, demonstrou alterações na parede celular, bem como no citoplasma decorrentes da ação do extrato hidroalcoólico. A associação com agentes antimicrobianos resultou na maior parte das vezes em um efeito sinérgico, revertendo a multirresistência de algumas cepas de Staphylococcus aureus meticilina resistentes. O métodos de extração não influênciaram a concentração final de taninos, assim como a atividade antibacteriana. Entretanto houve diferenças quanto ao resíduo seco, sendo esta a variavel utilizada para classificar a maceração dinâmica como o método mais eficaz. Quanto a presença flavonóides, após fracionamento e análise por cromatografia líquida ultra rápida acoplada ao espectrômetro de massas, fortes evidências indicam a presença de engeletina, taxifolina, astilbina e um diasteroisômero da astilbina. Assim concluimos que o extrato hidroalcoólico da casca do caule de Hymenaea stigonocarpa tem atividade antimicrobiana sendo mais ativo frente a Staphylococcus aureus, como também a cepas de Candida krusei e Candida glabrata. O modo de extração mais eficiente é a maceração dinâmica e a associação do extrato com antibióticos de referência leva a potencialização do efeito destes. |
publishDate |
2014 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2014-03-19 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-10-31T14:13:01Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2017-10-31T14:13:01Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/22219 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/22219 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Farmaceuticas |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/22219/5/TESE%20Gustavo%20Santiago%20Dimech%20%283%29.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/22219/1/TESE%20Gustavo%20Santiago%20Dimech%20%283%29.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/22219/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/22219/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/22219/4/TESE%20Gustavo%20Santiago%20Dimech%20%283%29.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
eb73a31b7ab4f75f0b1429156d2f7dc4 986260c48a83b4d6257d0f66146aaa69 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 eb309236c95458f7adad157c5d5f314f |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310841981206528 |