Associação da experiência de solidão com o funcionamento executivo de jovens saudáveis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOUSA, Thiago Ventura de
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55868
Resumo: A solidão é um processo de sinalização fisiológica relacionado com atividades sociais insatisfatórias ao indivíduo. Embora não se restrinja a segmentos etários, estima-se que cerca de 40% dos adultos relatam solidão. Atualmente, uma tendência mundial parece deslocar essa prevalência para faixa etária mais jovem, com um aumento exponencial de adolescentes e jovens adultos solitários. A experiência de solidão está relacionada a alterações neurofisiológicas implicadas com alterações em diversos processos psicológicos básicos, como percepção, e complexos, como tomada de decisão, possivelmente afetando as funções executivas básicas, um conjunto de habilidades cognitivas integradas voltadas para atingir um objetivo e que está em seu desenvolvimento ao final aos 24 anos de idade. Sob a hipótese de que a experiência de solidão comprometa o desenvolvimento executivo nos jovens, o presente trabalho teve como objetivo geral verificar se existem correlações entre a experiência de solidão a alterações nas FEs de jovens de 18 aos 24 anos. De forma específica, objetiva-se mapear os níveis de solidão na amostra investigada; avaliar as interações entre a solidão com a memória de trabalho, flexibilidade cognitiva e controle inibitório; examinar se existem correlações entre contexto social com níveis de solidão. 34 voluntários (21 mulheres, 13 homens) de todo o Brasil participaram do estudo, sendo maioria de Pernambuco (22), com média de 21 anos que estavam experienciando ou não algum nível de solidão mapeada pela escala UCLA-BR. Foram utilizados os testes remotos Matching Familiar Faces Test (MFFT-20), CPT-Flex e Testes de dígitos de ordem inversa (TDOI) para análise do funcionamento executivo. Os resultados obtidos indicam que não há uma correlação entre alterações do funcionamento executivo e a experiência de solidão da amostra, bem como não há equivalência entre os níveis de solidão e as habilidades executivas, sugerindo que a solidão não está diretamente afetando as habilidades executivas considerando a amostra investigada. A caracterização da escala UCLA-BR a amostra apresentou um nível médio de 25,382 (+15,364) pontos, sugerindo que a amostra estaria caracterizada em uma solidão leve a moderada. Os dados também mostraram não haver equivalência entre contextos sócio-demográficos e a experiência de solidão. Estudos dessa natureza são escassos na literatura, principalmente no Brasil, e podem auxiliar na compreensão do funcionamento executivo e da solidão no país, e orientar ações que possam levar a intervenções clínicas ou laboratoriais mais precisas para a população.
id UFPE_9297189c44471c340cf3879d02eba390
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/55868
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling SOUSA, Thiago Ventura dehttp://lattes.cnpq.br/0662345859092252http://lattes.cnpq.br/1825422952986771http://lattes.cnpq.br/9138121746383938LAUTERT, Sintria LabresSOBRAL, Ana Iza Gomes da Penha2024-04-12T14:37:09Z2024-04-12T14:37:09Z2023-05-31SOUZA, Thiago Ventura de. Associação da experiência de solidão com o funcionamento executivo de jovens saudáveis. 2023. Dissertação (Mestrado em Psicologia Cognitiva) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55868A solidão é um processo de sinalização fisiológica relacionado com atividades sociais insatisfatórias ao indivíduo. Embora não se restrinja a segmentos etários, estima-se que cerca de 40% dos adultos relatam solidão. Atualmente, uma tendência mundial parece deslocar essa prevalência para faixa etária mais jovem, com um aumento exponencial de adolescentes e jovens adultos solitários. A experiência de solidão está relacionada a alterações neurofisiológicas implicadas com alterações em diversos processos psicológicos básicos, como percepção, e complexos, como tomada de decisão, possivelmente afetando as funções executivas básicas, um conjunto de habilidades cognitivas integradas voltadas para atingir um objetivo e que está em seu desenvolvimento ao final aos 24 anos de idade. Sob a hipótese de que a experiência de solidão comprometa o desenvolvimento executivo nos jovens, o presente trabalho teve como objetivo geral verificar se existem correlações entre a experiência de solidão a alterações nas FEs de jovens de 18 aos 24 anos. De forma específica, objetiva-se mapear os níveis de solidão na amostra investigada; avaliar as interações entre a solidão com a memória de trabalho, flexibilidade cognitiva e controle inibitório; examinar se existem correlações entre contexto social com níveis de solidão. 34 voluntários (21 mulheres, 13 homens) de todo o Brasil participaram do estudo, sendo maioria de Pernambuco (22), com média de 21 anos que estavam experienciando ou não algum nível de solidão mapeada pela escala UCLA-BR. Foram utilizados os testes remotos Matching Familiar Faces Test (MFFT-20), CPT-Flex e Testes de dígitos de ordem inversa (TDOI) para análise do funcionamento executivo. Os resultados obtidos indicam que não há uma correlação entre alterações do funcionamento executivo e a experiência de solidão da amostra, bem como não há equivalência entre os níveis de solidão e as habilidades executivas, sugerindo que a solidão não está diretamente afetando as habilidades executivas considerando a amostra investigada. A caracterização da escala UCLA-BR a amostra apresentou um nível médio de 25,382 (+15,364) pontos, sugerindo que a amostra estaria caracterizada em uma solidão leve a moderada. Os dados também mostraram não haver equivalência entre contextos sócio-demográficos e a experiência de solidão. Estudos dessa natureza são escassos na literatura, principalmente no Brasil, e podem auxiliar na compreensão do funcionamento executivo e da solidão no país, e orientar ações que possam levar a intervenções clínicas ou laboratoriais mais precisas para a população.CNPqLoneliness is a physiological signaling process related to social activities that are unsatisfactory for the individual. Although not restricted to age groups, it is estimated that around 40% of adults report loneliness. Currently, a global trend seems to shift this prevalence to a younger age group, with an exponential increase in lonely adolescents and young adults. The experience of loneliness is related to neurophysiological changes implicated in changes in several basic psychological processes, such as perception, and complex ones, such as decision making, possibly affecting basic executive functions, a set of integrated cognitive skills aimed at achieving a goal and which is in its development at the end of 24 years of age. Under the hypothesis that the experience of loneliness compromises executive development in young people, the present work had the general objective of verifying whether there are correlations between the experience of loneliness and changes in the executive functioning of young people aged 18 to 24. Specifically, the objective is to map the levels of loneliness in the investigated sample; evaluate the interactions between loneliness and working memory, cognitive flexibility and inhibitory control; examine whether there are correlations between social context and levels of loneliness. 34 volunteers (21 women, 13 men) from all over Brazil participated in the study, the majority from Pernambuco (22), with an average 21 years who were experiencing or not some level of loneliness, mapped by the UCLA-BR scale. Data relating to executive functioning were carried out using remote tests Matching Familiar Faces Test (MFFT-20), CPT-Flex, and Reverse Order Digit Tests (TDOI). The results obtained indicate that there is no correlation between changes in executive functioning and the experience of loneliness of the sample, as well as there is no equivalence between levels of loneliness and executive skills, suggesting that loneliness is not directly affecting executive skills considering the sample investigated. . Characterizing the UCLA-BR scale, the sample presented an average level of 25.382 (+15.364) points, suggesting that the sample would be characterized by mild to moderate loneliness. The data shows that there is no equivalence between socio-demographic contexts and the experience of loneliness. Studies of this nature are scarce in the literature, especially in Brazil, and can help understand executive functioning and loneliness in the country, and guide actions that can lead to more precise clinical or laboratory interventions for the population.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Psicologia CognitivaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPsicologia cognitivaSolidãoFunções executivas (Neuropsicologia)JuventudeAssociação da experiência de solidão com o funcionamento executivo de jovens saudáveisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Thiago Ventura de Sousa.pdfDISSERTAÇÃO Thiago Ventura de Sousa.pdfapplication/pdf1187427https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55868/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Thiago%20Ventura%20de%20Sousa.pdfa4045bcd57021250a286dd0dcf362f2eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55868/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55868/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52TEXTDISSERTAÇÃO Thiago Ventura de Sousa.pdf.txtDISSERTAÇÃO Thiago Ventura de Sousa.pdf.txtExtracted texttext/plain167283https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55868/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Thiago%20Ventura%20de%20Sousa.pdf.txtd10dc766bbea8642a0cfb93fe6e435fdMD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Thiago Ventura de Sousa.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Thiago Ventura de Sousa.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1261https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55868/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Thiago%20Ventura%20de%20Sousa.pdf.jpg92bfe16d2aba307361b77e44502edf9eMD55123456789/558682024-04-13 02:26:06.636oai:repositorio.ufpe.br:123456789/55868VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212024-04-13T05:26:06Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Associação da experiência de solidão com o funcionamento executivo de jovens saudáveis
title Associação da experiência de solidão com o funcionamento executivo de jovens saudáveis
spellingShingle Associação da experiência de solidão com o funcionamento executivo de jovens saudáveis
SOUSA, Thiago Ventura de
Psicologia cognitiva
Solidão
Funções executivas (Neuropsicologia)
Juventude
title_short Associação da experiência de solidão com o funcionamento executivo de jovens saudáveis
title_full Associação da experiência de solidão com o funcionamento executivo de jovens saudáveis
title_fullStr Associação da experiência de solidão com o funcionamento executivo de jovens saudáveis
title_full_unstemmed Associação da experiência de solidão com o funcionamento executivo de jovens saudáveis
title_sort Associação da experiência de solidão com o funcionamento executivo de jovens saudáveis
author SOUSA, Thiago Ventura de
author_facet SOUSA, Thiago Ventura de
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0662345859092252
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1825422952986771
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9138121746383938
dc.contributor.author.fl_str_mv SOUSA, Thiago Ventura de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv LAUTERT, Sintria Labres
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv SOBRAL, Ana Iza Gomes da Penha
contributor_str_mv LAUTERT, Sintria Labres
SOBRAL, Ana Iza Gomes da Penha
dc.subject.por.fl_str_mv Psicologia cognitiva
Solidão
Funções executivas (Neuropsicologia)
Juventude
topic Psicologia cognitiva
Solidão
Funções executivas (Neuropsicologia)
Juventude
description A solidão é um processo de sinalização fisiológica relacionado com atividades sociais insatisfatórias ao indivíduo. Embora não se restrinja a segmentos etários, estima-se que cerca de 40% dos adultos relatam solidão. Atualmente, uma tendência mundial parece deslocar essa prevalência para faixa etária mais jovem, com um aumento exponencial de adolescentes e jovens adultos solitários. A experiência de solidão está relacionada a alterações neurofisiológicas implicadas com alterações em diversos processos psicológicos básicos, como percepção, e complexos, como tomada de decisão, possivelmente afetando as funções executivas básicas, um conjunto de habilidades cognitivas integradas voltadas para atingir um objetivo e que está em seu desenvolvimento ao final aos 24 anos de idade. Sob a hipótese de que a experiência de solidão comprometa o desenvolvimento executivo nos jovens, o presente trabalho teve como objetivo geral verificar se existem correlações entre a experiência de solidão a alterações nas FEs de jovens de 18 aos 24 anos. De forma específica, objetiva-se mapear os níveis de solidão na amostra investigada; avaliar as interações entre a solidão com a memória de trabalho, flexibilidade cognitiva e controle inibitório; examinar se existem correlações entre contexto social com níveis de solidão. 34 voluntários (21 mulheres, 13 homens) de todo o Brasil participaram do estudo, sendo maioria de Pernambuco (22), com média de 21 anos que estavam experienciando ou não algum nível de solidão mapeada pela escala UCLA-BR. Foram utilizados os testes remotos Matching Familiar Faces Test (MFFT-20), CPT-Flex e Testes de dígitos de ordem inversa (TDOI) para análise do funcionamento executivo. Os resultados obtidos indicam que não há uma correlação entre alterações do funcionamento executivo e a experiência de solidão da amostra, bem como não há equivalência entre os níveis de solidão e as habilidades executivas, sugerindo que a solidão não está diretamente afetando as habilidades executivas considerando a amostra investigada. A caracterização da escala UCLA-BR a amostra apresentou um nível médio de 25,382 (+15,364) pontos, sugerindo que a amostra estaria caracterizada em uma solidão leve a moderada. Os dados também mostraram não haver equivalência entre contextos sócio-demográficos e a experiência de solidão. Estudos dessa natureza são escassos na literatura, principalmente no Brasil, e podem auxiliar na compreensão do funcionamento executivo e da solidão no país, e orientar ações que possam levar a intervenções clínicas ou laboratoriais mais precisas para a população.
publishDate 2023
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-05-31
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2024-04-12T14:37:09Z
dc.date.available.fl_str_mv 2024-04-12T14:37:09Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SOUZA, Thiago Ventura de. Associação da experiência de solidão com o funcionamento executivo de jovens saudáveis. 2023. Dissertação (Mestrado em Psicologia Cognitiva) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55868
identifier_str_mv SOUZA, Thiago Ventura de. Associação da experiência de solidão com o funcionamento executivo de jovens saudáveis. 2023. Dissertação (Mestrado em Psicologia Cognitiva) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55868
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Psicologia Cognitiva
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55868/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Thiago%20Ventura%20de%20Sousa.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55868/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55868/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55868/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Thiago%20Ventura%20de%20Sousa.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55868/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Thiago%20Ventura%20de%20Sousa.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv a4045bcd57021250a286dd0dcf362f2e
5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
d10dc766bbea8642a0cfb93fe6e435fd
92bfe16d2aba307361b77e44502edf9e
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310703930933248