Um novo material usado como envoltório de reforço uretral, em ratas, como perspectiva de aplicação clínica, por ocasião de implantação de dispositivos anti-incontinência urinária
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17876 |
Resumo: | Introdução: A incontinência urinária agrega consequências físicas e psíquicas ao seu portador, e sua incidência tem crescido ultimamente, principalmente em decorrência da prostatectomia radical.Slings e esfíncteres artificiais são opções terapêuticas usuais no enfrentamento desse problema. O implante desses artefatos traz um alto índice de satisfação, embora se acompanhe de complicações como a atrofia e a erosão uretrais. Objetivo: Uma fita de celulose bacteriana, processado a partir da cana-de-açúcar, foi avaliado como envoltório de reforço da parede uretral, em modelo animal, com o fito de possível aplicação na prática clínica, por ocasião do emprego de dispositivos anti-incontinência urinária. Método: Neste estudo, 40 ratas Wistar, foram separadas em 4 grupos de 10. O primeiro grupo, chamado de sham, a uretra foi apenas dissecada e deixada em seu leito. O segundo grupo, teve a uretra enrolada com fita de celulose bacteriana, logo abaixo do colo vesical. O terceiro grupo, teve a uretra enrolada nessa mesma posição com fita de silicone. O quarto grupo, teve a uretra enrolada com fita de celulose bacteriana + fita de silicone(duplo implante).As fitas tinham 0,3 cm de largura, sendo que as de silicone foram ancoradas com fio inabsorvível. Metade dos animais de cada grupo foi sacrificado aos 4 meses, e a outra metade, aos 8 meses. Nos sacrifícios, a bexiga e a uretra foram retiradas em bloco, fixados em formalina e preparados em lâminas, coradas pela hematoxilina-eosina e tricrômio de Masson. O comportamento da membrana de celulose bacteriana como instrumento de reforço da parede uretral foi avaliado pela espessura, densidade de vasos sanguíneos e de colágeno(em percentual) e a reação inflamatória(pelo escore: 0=ausente; 1=leve; 2= moderada; 3= severa). Resultado: Observou-se aos 4 meses, intensa reação inflamatória, inclusive com presença de linfonodos, com diferença estatística entre o grupo da celulose bacteriana, em comparação ao grupo do silicone e grupo sham. Aos 8 meses, houve atenuação da resposta inflamatória em todos os grupos. O epitélio uretral apresentou encolhimento no grupo da celulose bacteriana e no grupo do duplo implante, em relação ao grupo do silicone, neste tempo de observação. A parede uretral, medida da lâmina própria ao limite externo da camada muscular, mostrou aos 8 meses, ganho estrutural significativo no grupo da celulose bacteriana, quando comparado aos grupos do silicone e do grupo do duplo implante(p=0,0249 e p=0,0020, respectivamente). A vasculogênese esteve mais presente no grupo da celulose bacteriana isolada, em comparação aos grupos onde se empregou o silicone. A deposição de colágeno variou de leve a moderada no grupo da celulose bacteriana, onde se notava fibras colágenas maduras, porém mostrando-se mais presente nos grupos com silicone, onde se observou formação de cápsula fibrótica aos 4 meses. Conclusão: Com base nessas observações, podemos concluir que a membrana de celulose bacteriana, integrou-se ao tecido hospedeiro, em modelo animal, com promoção de remodelação tissular e fortalecimento da arquitetura uretral. |
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MACHADO, Marcílio RomeroLIMA, Salvador Vilar Correia2016-09-19T13:22:14Z2016-09-19T13:22:14Z2016-01-22https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17876ark:/64986/0013000005xhsIntrodução: A incontinência urinária agrega consequências físicas e psíquicas ao seu portador, e sua incidência tem crescido ultimamente, principalmente em decorrência da prostatectomia radical.Slings e esfíncteres artificiais são opções terapêuticas usuais no enfrentamento desse problema. O implante desses artefatos traz um alto índice de satisfação, embora se acompanhe de complicações como a atrofia e a erosão uretrais. Objetivo: Uma fita de celulose bacteriana, processado a partir da cana-de-açúcar, foi avaliado como envoltório de reforço da parede uretral, em modelo animal, com o fito de possível aplicação na prática clínica, por ocasião do emprego de dispositivos anti-incontinência urinária. Método: Neste estudo, 40 ratas Wistar, foram separadas em 4 grupos de 10. O primeiro grupo, chamado de sham, a uretra foi apenas dissecada e deixada em seu leito. O segundo grupo, teve a uretra enrolada com fita de celulose bacteriana, logo abaixo do colo vesical. O terceiro grupo, teve a uretra enrolada nessa mesma posição com fita de silicone. O quarto grupo, teve a uretra enrolada com fita de celulose bacteriana + fita de silicone(duplo implante).As fitas tinham 0,3 cm de largura, sendo que as de silicone foram ancoradas com fio inabsorvível. Metade dos animais de cada grupo foi sacrificado aos 4 meses, e a outra metade, aos 8 meses. Nos sacrifícios, a bexiga e a uretra foram retiradas em bloco, fixados em formalina e preparados em lâminas, coradas pela hematoxilina-eosina e tricrômio de Masson. O comportamento da membrana de celulose bacteriana como instrumento de reforço da parede uretral foi avaliado pela espessura, densidade de vasos sanguíneos e de colágeno(em percentual) e a reação inflamatória(pelo escore: 0=ausente; 1=leve; 2= moderada; 3= severa). Resultado: Observou-se aos 4 meses, intensa reação inflamatória, inclusive com presença de linfonodos, com diferença estatística entre o grupo da celulose bacteriana, em comparação ao grupo do silicone e grupo sham. Aos 8 meses, houve atenuação da resposta inflamatória em todos os grupos. O epitélio uretral apresentou encolhimento no grupo da celulose bacteriana e no grupo do duplo implante, em relação ao grupo do silicone, neste tempo de observação. A parede uretral, medida da lâmina própria ao limite externo da camada muscular, mostrou aos 8 meses, ganho estrutural significativo no grupo da celulose bacteriana, quando comparado aos grupos do silicone e do grupo do duplo implante(p=0,0249 e p=0,0020, respectivamente). A vasculogênese esteve mais presente no grupo da celulose bacteriana isolada, em comparação aos grupos onde se empregou o silicone. A deposição de colágeno variou de leve a moderada no grupo da celulose bacteriana, onde se notava fibras colágenas maduras, porém mostrando-se mais presente nos grupos com silicone, onde se observou formação de cápsula fibrótica aos 4 meses. Conclusão: Com base nessas observações, podemos concluir que a membrana de celulose bacteriana, integrou-se ao tecido hospedeiro, em modelo animal, com promoção de remodelação tissular e fortalecimento da arquitetura uretral.Objective: Urinary incontinence adds physical and psychological desabilites to patients especially in the adult age.Its incidence has grown significantly, mainly due to the growing number of radical prostatectomy performed fo the treatment of prostatic cancer. Slings and artificial sphincters are usual therapeutic options to treat this condition. The implant of these devices brings a high level of satisfaction, although it is associated with complications such as atrophy and urethral erosion. A cellulose biopolymer, processed from sugarcane molasses was evaluated as a reinforcing wrap to the urethral wall, in animal models, to investigate the possible application in clinical practice, during the implantation of urinary anti-incontinence devices. Method: In this study, 40 Wistar rats were divided into 4 groups of 10. The first group, called sham, the urethra was dissected and only left his bed. Group 2 had the urethra wrapped with tape cellulosic membrane, just below the bladder neck. Group 3 had the urethrasrrounded in the same position with a silicone tape. Group 4 had the urethra wrapped with tape cellulosic membrane + silicone tape (double implants) .The strips were 0.3 cm wide, and the silicone were anchored with nonabsorbable sutures. Half of the animals in each group was sacrificed at 4 months and the other half after 8 months. During the sacrifices, the bladder and urethra were removed en bloc, fixed in formalin and prepared on slides, stained with hematoxylin-eosin and Masson trichrome. The cellulosic membrane performance was evaluated comparatively considering the thickness of the urethral wall (in percent) blood vessel density and collagen (in percent) and the inflammatory reaction (by score: 0 = absent; 1 = mild; 2 = moderate; 3 = severe). Results: It was observed at 4 months intense inflammatory reaction, even with the presence of lymph nodes, with statistical difference between group 2 compared to group 3 and group 1. At 8 months, there was attenuation of inflammatory response in all groups. The urethral epithelium showed shrinkage in group 2 and group 4 when compared to group 3, at this observation time. The urethral wall, when measured forma the lamina propria to the outer limit of the muscular layer, shown at 8 months, significant structural gain in group 2 compared to groups 3 and 4 (p = 0.0249 and p = 0.0020, respectively). Vasculogenesis was more present in the isolated biopolymer group compared to the group where silicone was used . The collagen deposition ranged from mild to moderate in group 2, being more present in groups with silicone, where it was observed formation of a fibrotic capsule at 4 months. Conclusion: Based on these observations, we conclude that the bacterial cellulose membrane was integrated to the host tissue in animal models, to promote tissue remodeling and strengthening of the urethral architecture.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em CirurgiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessIncontinência urináriaEsfíncter urinário artificialTeste de MateriaisUretraUrinary incontinenceUrinary SphincterArtificialMaterials TestingUrethraUm novo material usado como envoltório de reforço uretral, em ratas, como perspectiva de aplicação clínica, por ocasião de implantação de dispositivos anti-incontinência urináriainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAIL06.01.16 - TESE - MARCILIO (1) (1).pdf.jpg06.01.16 - TESE - MARCILIO (1) (1).pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1434https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17876/5/06.01.16%20-%20TESE%20-%20MARCILIO%20%281%29%20%281%29.pdf.jpg537106a89a85376c528e0295433dbcbdMD55ORIGINAL06.01.16 - TESE - MARCILIO (1) (1).pdf06.01.16 - TESE - MARCILIO (1) (1).pdfapplication/pdf2477100https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17876/1/06.01.16%20-%20TESE%20-%20MARCILIO%20%281%29%20%281%29.pdf4c3e51b36f4be713ec3d0a4fb02e62caMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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Um novo material usado como envoltório de reforço uretral, em ratas, como perspectiva de aplicação clínica, por ocasião de implantação de dispositivos anti-incontinência urinária MACHADO, Marcílio Romero Incontinência urinária Esfíncter urinário artificial Teste de Materiais Uretra Urinary incontinence Urinary Sphincter Artificial Materials Testing Urethra |
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