Influência da incorporação de íons Zr4+ na emissão térmica fotoinduzida de PrO2
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Data de Publicação: | 2020 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39509 |
Resumo: | O rápido desenvolvimento de tecnologias fotovoltaicas é impulsionado pela crescente demanda por energias renováveis. Atualmente as tecnologias de conversão de energia solar são limitadas por fraca resposta a fótons solares de baixa energia. Uma maneira de superar essa limitação é desenvolver materiais e métodos que possam converter eficientemente fótons de baixa energia em fótons de alta energia. Diante disso, a emissão térmica fotoinduzida vem sendo explorada com o objetivo de melhorar o desempenho de células solares, através da conversão de fótons na região do infravermelho próximo (NIR) de baixa energia em luz visível. Aqui, relatamos que a síntese via métodos Pequini de óxidos de lantanídeos (PrO2) contendo ZrO2, em escala nanométrica, foi realizada com sucesso, onde apenas a fase cúbica do PrO2 foi observada, mesmo quando estabilizada com diferentes concentrações de ZrO2. A síntese permitiu preparar pó de complexos com controle estequiométrico, em baixas temperaturas, baixo custo e alta pureza. Observou-se que a fração molar de ZrO2 influência no tamanho de partículas, parâmetros de rede, bem como nas propriedades ópticas do PrO2, que apresentam absorção ampla infravermelho. Observou-se que a amostra PZ10 apresentou menores tamanhos de partículas, enquanto a PZ30 as maiores, com a seguinte tendência observada para os tamanhos: PZ10 <PZ5 <PrO2 <PZ20 <PZ30. Todos os mix apresentaram estreitos intervalos de band gap, que juntamente com a alta energia de fônon, atuam de forma eficiente para auxiliar no processo de emissão térmica. Observou-se que o intervalo de band gap 1,63 eV (PZ5), 1,65 eV (PZ10), 1,67 eV (PZ20) e 1,72 eV (PZ30) aumentam mais de 0,1 eV do PrO2 para PZ5 e depois aumenta constantemente com a incorporação de Zr4+. Esses materiais apresentam emissão térmica brilhante quando excitados a 980 nm (CW), com ampla distribuição espectral do visível ao IR. Os ajustes de Planck foram ideais, apresentaram boa correlação com o modelo teórico e estimaram uma temperatura absoluta máxima de ~1650 K sob excitação de 1.1W para o sistema PZ10, exibindo emissão de luz brilhante estável. A emissão térmica pode ser ajustada a partir da modulação da densidade de potência do laser. Quando comparado ao PrO2 puro, a presença de íons Z4+ auxiliam no processo de emissão térmica, na absorção de fótons, transferindo energia para rede hospedeira, e na acumulação de fônons. Comparado com partículas de Reyleigh, os sistemas seguiram comportamento de corpo negro e não de corpo cinza, onde uma diferença de ~700 K foi observada, caracterizando-os como um corpo negro. Diante disso, a emissão térmica fotoinduzida foi explorada com o objetivo de melhorar o desempenho de células solares, convertendo fótons infravermelhos de baixa energia em luz visível. Com potencial emissor para aplicações termofotovoltaicas, mostramos que a incorporação de materiais com alto ponto de fusão, estabilidade química e baixa condutividade térmica facilitam o processo de emissão térmica fotoinduzida, que é uma rota atraente para a conversão ascendente de energia de fótons, com eficiências maiores do que as da conversão ascendente de transferência de energia, quando a excitação laser de ondas contínuas. |
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Diante disso, a emissão térmica fotoinduzida vem sendo explorada com o objetivo de melhorar o desempenho de células solares, através da conversão de fótons na região do infravermelho próximo (NIR) de baixa energia em luz visível. Aqui, relatamos que a síntese via métodos Pequini de óxidos de lantanídeos (PrO2) contendo ZrO2, em escala nanométrica, foi realizada com sucesso, onde apenas a fase cúbica do PrO2 foi observada, mesmo quando estabilizada com diferentes concentrações de ZrO2. A síntese permitiu preparar pó de complexos com controle estequiométrico, em baixas temperaturas, baixo custo e alta pureza. Observou-se que a fração molar de ZrO2 influência no tamanho de partículas, parâmetros de rede, bem como nas propriedades ópticas do PrO2, que apresentam absorção ampla infravermelho. Observou-se que a amostra PZ10 apresentou menores tamanhos de partículas, enquanto a PZ30 as maiores, com a seguinte tendência observada para os tamanhos: PZ10 <PZ5 <PrO2 <PZ20 <PZ30. 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Quando comparado ao PrO2 puro, a presença de íons Z4+ auxiliam no processo de emissão térmica, na absorção de fótons, transferindo energia para rede hospedeira, e na acumulação de fônons. Comparado com partículas de Reyleigh, os sistemas seguiram comportamento de corpo negro e não de corpo cinza, onde uma diferença de ~700 K foi observada, caracterizando-os como um corpo negro. Diante disso, a emissão térmica fotoinduzida foi explorada com o objetivo de melhorar o desempenho de células solares, convertendo fótons infravermelhos de baixa energia em luz visível. Com potencial emissor para aplicações termofotovoltaicas, mostramos que a incorporação de materiais com alto ponto de fusão, estabilidade química e baixa condutividade térmica facilitam o processo de emissão térmica fotoinduzida, que é uma rota atraente para a conversão ascendente de energia de fótons, com eficiências maiores do que as da conversão ascendente de transferência de energia, quando a excitação laser de ondas contínuas.CNPqThe rapid development of photovoltaic technologies is driven by the growing demand for renewable energy. Currently, solar energy conversion technologies are limited by poor response to low-energy solar photons. One way to overcome this limitation is to develop materials and methods that can efficiently convert low-energy photons into high-energy photons. Therefore, the photoinduced thermal emission has been explored in order to improve the performance of solar cells, through the conversion of photons in the low energy near infrared (NIR) region into visible light. Here, we report that the synthesis via Pequini methods of lanthanide oxides (PrO2) containing ZrO2, on a nanoscale, was successfully performed, where only the cubic phase of PrO2 was observed, even when stabilized with different concentrations of ZrO2. The synthesis made it possible to prepare complex powders with stoichiometric control, at low temperatures, low cost and high purity. It was observed that the molar fraction of ZrO2 influences the particle size, network parameters, as well as the optical properties of PrO2, which have wide infrared absorption. It was observed that the sample PZ10 had smaller particle sizes, while PZ30 the larger ones, with the following trend observed for the sizes: PZ10 <PZ5 <PrO2 <PZ20 <PZ30. All mixes presented narrow band gap intervals, which together with the high phonon energy, act efficiently to assist in the thermal emission process. It was observed that the band gap interval 1.63 eV (PZ5), 1.65 eV (PZ10), 1.67 eV (PZ20) and 1.72 eV (PZ30) increase more than 0.1 eV from PrO2 to PZ5 and then constantly increases with the incorporation of Zr4+. These materials exhibit brilliant thermal emission when excited at 980 nm (CW), with a wide spectral distribution from visible to IR. Planck's adjustments were ideal, showed good correlation with the theoretical model and estimated a maximum absolute temperature of ~ 1650 K under 1.1W excitation for the PZ10 system, exhibiting stable bright light emission. The thermal emission can be adjusted by modulating the laser power density. When compared to pure PrO2, the presence of Z4+ ions helps in the process of thermal emission, in the absorption of photons, transferring energy to the host network, and in the accumulation of phonons. Compared with Reyleigh particles, the systems followed a blackbody and not a graybody behavior, where a difference of ~ 700 K was observed, characterizing them as a blackbody. Therefore, the photoinduced thermal emission was explored in order to improve the performance of solar cells, converting low energy infrared photons into visible light. With potential emitter for thermophotovoltaic applications, we show that the incorporation of materials with a high melting point, chemical stability and low thermal conductivity facilitate the process of photoinduced thermal emission, which is an attractive route for the upward conversion of photon energy, with greater efficiencies than the upward conversion of energy transfer, when laser excitation of continuous waves.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em QuimicaUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessQuímica inorgânicaEmissão térmicaIncandescênciaDióxidosInfluência da incorporação de íons Zr4+ na emissão térmica fotoinduzida de PrO2info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Antônio Leonel de Oliveira.pdfTESE Antônio Leonel de Oliveira.pdfapplication/pdf3646731https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39509/1/TESE%20Ant%c3%b4nio%20Leonel%20de%20Oliveira.pdf368747bbfb869dd62d904fbc0c7e180fMD51TEXTTESE Antônio Leonel de Oliveira.pdf.txtTESE Antônio Leonel de Oliveira.pdf.txtExtracted texttext/plain149518https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39509/4/TESE%20Ant%c3%b4nio%20Leonel%20de%20Oliveira.pdf.txt29a2aaed32b0fab67446d29396365ee8MD54THUMBNAILTESE Antônio Leonel de Oliveira.pdf.jpgTESE Antônio Leonel de Oliveira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1239https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39509/5/TESE%20Ant%c3%b4nio%20Leonel%20de%20Oliveira.pdf.jpgb6c66d8d061ec47d1bf53b4f15449a57MD55LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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