Riqueza e diversidade de briófitas em afloramentos rochosos do estado de Pernambuco, nordeste do Brasil
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11917 |
Resumo: | A composição, a riqueza e a diversidade de briófitas foram objeto de estudo em afloramentos rochosos do estado de Pernambuco. O trabalho visou responder as seguintes perguntas: 1) a brioflora dessas formações é composta por espécies de ampla distribuição mundial?, 2) os afloramentos têm composição brioflorística similar ou funcionam como unidades ecológicas? e 3) como os atributos de comunidades se comportam em função do gradiente de continentalidade? Foi estabelecido um esforço amostral de quatro horas de caminhada em cada área. Na amostragem foram considerados os seguintes tipos de micro-habitats: rocha exposta, fissura, ilha de solo e cacimba e de substratos: rocha, tronco vivo, tronco morto, e solo. Para cada mancha de briófita foi anotada a presença de esporófito e a forma de vida. O sistema sexual de cada espécie foi pesquisado em literatura, bem como a distribuição no Brasil e no mundo. A brioflora foi representada por 49 espécies pertencentes a 36 gêneros e 20 famílias. Destas espécies, 34 são musgos (69%) e 15 hepáticas (31%). Lejeuneaceae, Bryaceae, Leucobryaceae, Frullaniaceae e Pottiaceae foram as famílias mais representativas (53% spp.). A maioria das espécies assinaladas apresentou padrão de distribuição Amplo (51%). O inventário forneceu 25 novos registros de espécies para a Caatinga e uma para a região do Nordeste. As maiores riquezas e freqüências estiveram associadas ao micro-habitat ilha de solo (37 spp. e 336 registros) e rocha exposta (12 spp. e 34 registros). A forma de vida mais abundante foi tufo (74%). O sistema sexual dióico foi mais expressivo que o monóico, e esporófitos raramente foram encontrados na maioria das espécies. A riqueza, a diversidade e a equitabilidade variaram conspicuamente entre as áreas. A similaridade da composição foi baixa (< 50%), embora um pequeno grupo de afloramentos mostrou-se bem estabelecido. As análises estatísticas e exploratórias não mostraram relação entre as variáveis geoclimáticas correlacionadas a continentalidade com as variáveis biológicas. Considerando as particularidades desses ambientes, para interpretações mais seguras dos fatores condicionantes face aos diversos aspectos de comunidades de briófitas, faz-se necessária uma análise conjunta de um maior número de fatores ambientais. |
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O sistema sexual de cada espécie foi pesquisado em literatura, bem como a distribuição no Brasil e no mundo. A brioflora foi representada por 49 espécies pertencentes a 36 gêneros e 20 famílias. Destas espécies, 34 são musgos (69%) e 15 hepáticas (31%). Lejeuneaceae, Bryaceae, Leucobryaceae, Frullaniaceae e Pottiaceae foram as famílias mais representativas (53% spp.). A maioria das espécies assinaladas apresentou padrão de distribuição Amplo (51%). O inventário forneceu 25 novos registros de espécies para a Caatinga e uma para a região do Nordeste. As maiores riquezas e freqüências estiveram associadas ao micro-habitat ilha de solo (37 spp. e 336 registros) e rocha exposta (12 spp. e 34 registros). A forma de vida mais abundante foi tufo (74%). O sistema sexual dióico foi mais expressivo que o monóico, e esporófitos raramente foram encontrados na maioria das espécies. A riqueza, a diversidade e a equitabilidade variaram conspicuamente entre as áreas. 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