Teria John Searle refutado a teoria causal da referência dos nomes próprios?
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35994 |
Resumo: | O objetivo da presente dissertação é discutir e avaliar as objeções apresentadas por John Searle no capítulo nove do seu livro Intencionalidade (1983) contra a teoria causal da referência dos nomes próprios. Nosso intuito é tentar descobrir o grau de plausibilidade desses argumentos a fim de que possamos decidir se eles são eficazes ou não em sua tentativa de refutar a teoria causal. Grosso modo, os argumentos de Searle podem ser divididos em três grupos: i) observações que demonstram que a teoria causal possui elementos descritivistas implícitos; ii) objeções que criticam o aspecto necessário da teoria causal, ou seja, estas objeções pretendem mostrar que algumas características da teoria causal não são necessárias para que o mecanismo de referência dos nomes proprios possa ser explicado satisfatoriamente e iii) objeções que criticam a insuficiência de uma teoria de tipo causal, ou seja, estas objeções tentam mostrar que alguns aspectos da teoria causal são insuficientes para que o mecanismo de referência dos nomes proprios possa ser explicado satisfatoriamente. Com este objetivo em mente, dividiremos essa dissertação em três partes essenciais. A primeira parte (capítulo dois) será essencialmente expositiva, nela faremos uma apresentação do problema da referência dos nomes proprios assim como também das principais teorias que disputam a sua solução, a saber, o descritivismo e a teoria causal. Na segunda parte (capítulo três), apresentaremos e discutiremos o que acreditamos serem as principais objeções de John Searle contra a teoria causal. A terceira e última parte (capítulo quatro) compreende o cotejamento crítico das objeções searleanas frente as principais versões de teoria causal. Tentaremos defender a teoria causal das objeções de Searle. Para isso, será necessário nos apoiarmos numa teoria de tipo causal mais sofisticada tal como a defendida por Michael Devitt (1974, 1981, 1987). Reconstruiremos, em alguns momentos, passagens onde o próprio Devitt responde diretamente algumas objeções searleanas. Como resultado de nossa investigação tentaremos defender uma posição negativa em relação a pergunta que dá título à nossa dissertação, isto é, acreditamos que as objeções de John Searle não refutam a teoria causal da referência se considerarmos sua versão mais sofisticada. |
id |
UFPE_9894b4135eb3fc271a02bca02b532bd1 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/35994 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
SANTOS, Jeferson José doshttp://lattes.cnpq.br/1855758286279359http://lattes.cnpq.br/0694096516897435http://lattes.cnpq.br/2343862670428432CASTRO, Rodrigo Jungmann deASSIS NETO, Fernando Raul de2020-01-15T16:57:09Z2020-01-15T16:57:09Z2017-10-06SANTOS, Jeferson José dos. Teria John Searle refutado a teoria causal da referência dos nomes próprios?. 2017. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2017.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35994O objetivo da presente dissertação é discutir e avaliar as objeções apresentadas por John Searle no capítulo nove do seu livro Intencionalidade (1983) contra a teoria causal da referência dos nomes próprios. Nosso intuito é tentar descobrir o grau de plausibilidade desses argumentos a fim de que possamos decidir se eles são eficazes ou não em sua tentativa de refutar a teoria causal. Grosso modo, os argumentos de Searle podem ser divididos em três grupos: i) observações que demonstram que a teoria causal possui elementos descritivistas implícitos; ii) objeções que criticam o aspecto necessário da teoria causal, ou seja, estas objeções pretendem mostrar que algumas características da teoria causal não são necessárias para que o mecanismo de referência dos nomes proprios possa ser explicado satisfatoriamente e iii) objeções que criticam a insuficiência de uma teoria de tipo causal, ou seja, estas objeções tentam mostrar que alguns aspectos da teoria causal são insuficientes para que o mecanismo de referência dos nomes proprios possa ser explicado satisfatoriamente. Com este objetivo em mente, dividiremos essa dissertação em três partes essenciais. A primeira parte (capítulo dois) será essencialmente expositiva, nela faremos uma apresentação do problema da referência dos nomes proprios assim como também das principais teorias que disputam a sua solução, a saber, o descritivismo e a teoria causal. Na segunda parte (capítulo três), apresentaremos e discutiremos o que acreditamos serem as principais objeções de John Searle contra a teoria causal. A terceira e última parte (capítulo quatro) compreende o cotejamento crítico das objeções searleanas frente as principais versões de teoria causal. Tentaremos defender a teoria causal das objeções de Searle. Para isso, será necessário nos apoiarmos numa teoria de tipo causal mais sofisticada tal como a defendida por Michael Devitt (1974, 1981, 1987). Reconstruiremos, em alguns momentos, passagens onde o próprio Devitt responde diretamente algumas objeções searleanas. Como resultado de nossa investigação tentaremos defender uma posição negativa em relação a pergunta que dá título à nossa dissertação, isto é, acreditamos que as objeções de John Searle não refutam a teoria causal da referência se considerarmos sua versão mais sofisticada.CAPESThe purpose of this dissertation is to discuss and evaluate the objections presented by John Searle in chapter nine of his book Intentionality (1983) against the causal theory of proper names, Our intention is to try to discover the degree of plausibility of these arguments in order to decide whether they are effective or not in their attempt to refute causal theory. Roughly, Searle’s arguments can be divided into three groups: i) observations that demonstrate that causal theory has implicit descriptive elements ii) objections that criticize the necessary aspects of causal theory, i.e., it is intended with these objections to show that some features of causal theory are not necessary for the reference mechanism can be explained satisfactorily; iii) objections that criticize the inadequacy of a causal theory, that is, these objections try to show that some aspects of causal theory are insufficient for the reference mechanism to be satisfactorily explained. With this intention in mind, we will divide this dissertation into three essential parts. The first part (chapter two) will be essentially expositive, where in it we will present a problem of the reference of proper names and the main theories that dispute its solution, namely, Descriptivism and Causal Theory. In the second part (chapter three), we will present and discuss what we believe to be Searle’s main objections to causal theory. The third and final part (chapter four) comprehends the criti- cal comparison of Searlean objections, we will attempt to defend the causal theory of Searle’s reference to objections, for which we need to rely on a modified Causal theory as advocated by Michael Devitt (1974 , 1981, 1987) we will reconstruct, in some moments, passages where Devitt himself responds directly to some Searlean objections. As a result of our investigation we will try to defend a negative position on the question that gives to our dissertation, that is, we believe that John Searle’s objections do not refute the causal theory of reference if we consider its more sophisticated version.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em FilosofiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFilosofiaReferência bibliográficaNomes pessoaisFontes bibliográficasTeoria causalTeria John Searle refutado a teoria causal da referência dos nomes próprios?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETEXTDISSERTAÇÃO Jeferson José dos Santos.pdf.txtDISSERTAÇÃO Jeferson José dos Santos.pdf.txtExtracted texttext/plain196742https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35994/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jeferson%20Jos%c3%a9%20dos%20Santos.pdf.txt05c9dfcce1aa5f4bdb3d3036b74c8666MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Jeferson José dos Santos.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Jeferson José dos Santos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1189https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35994/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jeferson%20Jos%c3%a9%20dos%20Santos.pdf.jpgd6fa53d220f9cd096917236ce0a768e9MD55CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35994/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52ORIGINALDISSERTAÇÃO Jeferson José dos Santos.pdfDISSERTAÇÃO Jeferson José dos Santos.pdfapplication/pdf2083985https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35994/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jeferson%20Jos%c3%a9%20dos%20Santos.pdf1a43ef61b4a5d4d188fd75be93906a3aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35994/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53123456789/359942020-01-16 02:11:51.093oai:repositorio.ufpe.br:123456789/35994TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212020-01-16T05:11:51Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Teria John Searle refutado a teoria causal da referência dos nomes próprios? |
title |
Teria John Searle refutado a teoria causal da referência dos nomes próprios? |
spellingShingle |
Teria John Searle refutado a teoria causal da referência dos nomes próprios? SANTOS, Jeferson José dos Filosofia Referência bibliográfica Nomes pessoais Fontes bibliográficas Teoria causal |
title_short |
Teria John Searle refutado a teoria causal da referência dos nomes próprios? |
title_full |
Teria John Searle refutado a teoria causal da referência dos nomes próprios? |
title_fullStr |
Teria John Searle refutado a teoria causal da referência dos nomes próprios? |
title_full_unstemmed |
Teria John Searle refutado a teoria causal da referência dos nomes próprios? |
title_sort |
Teria John Searle refutado a teoria causal da referência dos nomes próprios? |
author |
SANTOS, Jeferson José dos |
author_facet |
SANTOS, Jeferson José dos |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1855758286279359 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0694096516897435 |
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2343862670428432 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
SANTOS, Jeferson José dos |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
CASTRO, Rodrigo Jungmann de |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
ASSIS NETO, Fernando Raul de |
contributor_str_mv |
CASTRO, Rodrigo Jungmann de ASSIS NETO, Fernando Raul de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Filosofia Referência bibliográfica Nomes pessoais Fontes bibliográficas Teoria causal |
topic |
Filosofia Referência bibliográfica Nomes pessoais Fontes bibliográficas Teoria causal |
description |
O objetivo da presente dissertação é discutir e avaliar as objeções apresentadas por John Searle no capítulo nove do seu livro Intencionalidade (1983) contra a teoria causal da referência dos nomes próprios. Nosso intuito é tentar descobrir o grau de plausibilidade desses argumentos a fim de que possamos decidir se eles são eficazes ou não em sua tentativa de refutar a teoria causal. Grosso modo, os argumentos de Searle podem ser divididos em três grupos: i) observações que demonstram que a teoria causal possui elementos descritivistas implícitos; ii) objeções que criticam o aspecto necessário da teoria causal, ou seja, estas objeções pretendem mostrar que algumas características da teoria causal não são necessárias para que o mecanismo de referência dos nomes proprios possa ser explicado satisfatoriamente e iii) objeções que criticam a insuficiência de uma teoria de tipo causal, ou seja, estas objeções tentam mostrar que alguns aspectos da teoria causal são insuficientes para que o mecanismo de referência dos nomes proprios possa ser explicado satisfatoriamente. Com este objetivo em mente, dividiremos essa dissertação em três partes essenciais. A primeira parte (capítulo dois) será essencialmente expositiva, nela faremos uma apresentação do problema da referência dos nomes proprios assim como também das principais teorias que disputam a sua solução, a saber, o descritivismo e a teoria causal. Na segunda parte (capítulo três), apresentaremos e discutiremos o que acreditamos serem as principais objeções de John Searle contra a teoria causal. A terceira e última parte (capítulo quatro) compreende o cotejamento crítico das objeções searleanas frente as principais versões de teoria causal. Tentaremos defender a teoria causal das objeções de Searle. Para isso, será necessário nos apoiarmos numa teoria de tipo causal mais sofisticada tal como a defendida por Michael Devitt (1974, 1981, 1987). Reconstruiremos, em alguns momentos, passagens onde o próprio Devitt responde diretamente algumas objeções searleanas. Como resultado de nossa investigação tentaremos defender uma posição negativa em relação a pergunta que dá título à nossa dissertação, isto é, acreditamos que as objeções de John Searle não refutam a teoria causal da referência se considerarmos sua versão mais sofisticada. |
publishDate |
2017 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2017-10-06 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2020-01-15T16:57:09Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2020-01-15T16:57:09Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
SANTOS, Jeferson José dos. Teria John Searle refutado a teoria causal da referência dos nomes próprios?. 2017. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2017. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35994 |
identifier_str_mv |
SANTOS, Jeferson José dos. Teria John Searle refutado a teoria causal da referência dos nomes próprios?. 2017. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2017. |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35994 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Filosofia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35994/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jeferson%20Jos%c3%a9%20dos%20Santos.pdf.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35994/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jeferson%20Jos%c3%a9%20dos%20Santos.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35994/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35994/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jeferson%20Jos%c3%a9%20dos%20Santos.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35994/3/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
05c9dfcce1aa5f4bdb3d3036b74c8666 d6fa53d220f9cd096917236ce0a768e9 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 1a43ef61b4a5d4d188fd75be93906a3a bd573a5ca8288eb7272482765f819534 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310714742800384 |