Impacto clínico e laboratorial de mutações no gene ASXL1 em pacientes com neoplasias mieloproliferativas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19535 |
Resumo: | Algumas evidências destacam mutações no gene ASXL1 como um evento importante na evolução clínica de pacientes com neoplasias hematológicas, particularmente em leucemias mieloides agudas e síndrome mielodisplásicas. Contudo, seu impacto prognóstico em neoplasias mieloproliferativas (NMP) ainda é pouco explorado. Aqui, nós caracterizamos 208 pacientes com NMP cromossomo Filadélfia (Ph) negativo (policitemia vera, PV; trombocitemia essencial, TE; mielofibrose primária, MFP), de acordo com mutações no gene ASXL1, e correlacionamos esses achados com características clinico-laboratoriais desses pacientes. A pesquisa das mutações foi realizada por sequenciamento sanger, em que polimorfismos germinativos e mutações sinonímias foram excluídas das análises. Mutações no ASXL1 foram detectadas em 22/208 pacientes (10%), das quais quatro foram observadas em pacientes com PV (4/54; 7%), onze em pacientes com TE (11/123; 9%) e sete com MFP (7/31; 22%). As características clínicas e laboratoriais foram similares entre pacientes com ASXL1 mutado e não mutado. Quando as entidades foram avaliadas individualmente (PV, TE e MFP), observou-se associação entre mutações no ASXL1 e idade mais avançada em pacientes com TE (P = 0,049) e desenvolvimento de esplenomegalia em pacientes com MFP (P = 0,026). Com uma mediana de seguimento de 5,1 anos (IC95%: 4,5 a 7,3 anos), 136 pacientes (65%) desenvolveram algum tipo de manifestação clínica, sendo o desenvolvimento de complicações vasculares o mais frequente (n=54; 26%), seguido por esplenomegalia (n=47; 22%), eventos hemorrágicos (n=30; 14%) e trombose (n=21; 10%). Mutações no gene ASXL1 não foram associadas com o desenvolvimento das referidas manifestações. Dentro deste seguimento, apenas dois pacientes evoluíram para síndrome mielodisplásica e um para leucemia mieloide aguda, todos sem mutações no gene ASXL1. |
id |
UFPE_99f68a651278b886dbe6e457ac78e4fc |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/19535 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
SILVA, Juan Luiz Coelho dahttp://lattes.cnpq.br/1248592254666873http://lattes.cnpq.br/9519574368895128ARAUJO, Antonio Roberto Lucena deBEZERRA, Marcos André Cavalcanti2017-07-12T15:39:14Z2017-07-12T15:39:14Z2016-03-11https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19535Algumas evidências destacam mutações no gene ASXL1 como um evento importante na evolução clínica de pacientes com neoplasias hematológicas, particularmente em leucemias mieloides agudas e síndrome mielodisplásicas. Contudo, seu impacto prognóstico em neoplasias mieloproliferativas (NMP) ainda é pouco explorado. Aqui, nós caracterizamos 208 pacientes com NMP cromossomo Filadélfia (Ph) negativo (policitemia vera, PV; trombocitemia essencial, TE; mielofibrose primária, MFP), de acordo com mutações no gene ASXL1, e correlacionamos esses achados com características clinico-laboratoriais desses pacientes. A pesquisa das mutações foi realizada por sequenciamento sanger, em que polimorfismos germinativos e mutações sinonímias foram excluídas das análises. Mutações no ASXL1 foram detectadas em 22/208 pacientes (10%), das quais quatro foram observadas em pacientes com PV (4/54; 7%), onze em pacientes com TE (11/123; 9%) e sete com MFP (7/31; 22%). As características clínicas e laboratoriais foram similares entre pacientes com ASXL1 mutado e não mutado. Quando as entidades foram avaliadas individualmente (PV, TE e MFP), observou-se associação entre mutações no ASXL1 e idade mais avançada em pacientes com TE (P = 0,049) e desenvolvimento de esplenomegalia em pacientes com MFP (P = 0,026). Com uma mediana de seguimento de 5,1 anos (IC95%: 4,5 a 7,3 anos), 136 pacientes (65%) desenvolveram algum tipo de manifestação clínica, sendo o desenvolvimento de complicações vasculares o mais frequente (n=54; 26%), seguido por esplenomegalia (n=47; 22%), eventos hemorrágicos (n=30; 14%) e trombose (n=21; 10%). Mutações no gene ASXL1 não foram associadas com o desenvolvimento das referidas manifestações. Dentro deste seguimento, apenas dois pacientes evoluíram para síndrome mielodisplásica e um para leucemia mieloide aguda, todos sem mutações no gene ASXL1.FACEPEAccumulating evidences report mutation in ASXL1 as an important predictor to clinical outcomes of patients with hematological malignancies, particularly acute myeloid leukemia and myelodysplastic syndrome. However, the prognostic impact in myeloproliferative neoplasm (MPN) remains underexplored. Here, we evaluated clinical and laboratory features of 208 Philadelphia negative MPN patients (polycythemia vera, PV; essential thrombocythemia, ET; primary myelofibrosis, PMF), according to mutations in ASXL1. Screening for ASXL1 mutations were performedby Sanger sequencing. Germline variations were excluded. ASXL1 mutations were detected in 22/208 patients (10%), of which four in PV patients (4/54-7%), 11 in ET patients (11/123-9%) and seven in PMF (7/31-22%). Baseline features were similar between ASXL1-mutated and non-mutated patients. Evaluated individually (PV, ET, PMF), we observed that ET patients harboring ASXL1 mutations were older (P = 0,049) than ASXL1 non-mutated patients. Similarly, PMF patients presented higher frequency of splenomegaly in ASXL1mutated group (P = 0,026). No other features were associated with ASXL1mutations. The median follow-up was 5,1 years (CI95%: 4,5-7,3 years). One hundred and thirty six patients (65%) developed some of the clinical common manifestations, which the most frequent was vascular complications (n=54; 26%), followed by splenomegaly (n=47; 22%), bleeding (n=30;14%) and thrombosis (n=21;10%). ASXL1 mutations were not associated with development of such events. In our cohort, only two patients have evolved for myelodysplastic syndrome and one for acute myeloid leukemia, all of them without mutations in ASXL1.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GeneticaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessNeoplasias mieloidesModificadores epigenéticosJAK-STATPrognósticoMyeloid neoplasmEpigenetic modifiersJAK-STATPrognosticImpacto clínico e laboratorial de mutações no gene ASXL1 em pacientes com neoplasias mieloproliferativasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDissertação Juan Luiz Coelho da Silva.pdf.jpgDissertação Juan Luiz Coelho da Silva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1239https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/19535/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Juan%20Luiz%20Coelho%20da%20Silva.pdf.jpg6ef6b70999108b5fc4cb242932f209a5MD55ORIGINALDissertação Juan Luiz Coelho da Silva.pdfDissertação Juan Luiz Coelho da Silva.pdfapplication/pdf2693101https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/19535/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Juan%20Luiz%20Coelho%20da%20Silva.pdfb946d507d9f21698d6349e8ecf91e259MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/19535/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/19535/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDissertação Juan Luiz Coelho da Silva.pdf.txtDissertação Juan Luiz Coelho da Silva.pdf.txtExtracted texttext/plain149946https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/19535/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Juan%20Luiz%20Coelho%20da%20Silva.pdf.txt10874696e41dcb7439e5104fc6584761MD54123456789/195352019-10-25 06:48:47.572oai:repositorio.ufpe.br:123456789/19535TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T09:48:47Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Impacto clínico e laboratorial de mutações no gene ASXL1 em pacientes com neoplasias mieloproliferativas |
title |
Impacto clínico e laboratorial de mutações no gene ASXL1 em pacientes com neoplasias mieloproliferativas |
spellingShingle |
Impacto clínico e laboratorial de mutações no gene ASXL1 em pacientes com neoplasias mieloproliferativas SILVA, Juan Luiz Coelho da Neoplasias mieloides Modificadores epigenéticos JAK-STAT Prognóstico Myeloid neoplasm Epigenetic modifiers JAK-STAT Prognostic |
title_short |
Impacto clínico e laboratorial de mutações no gene ASXL1 em pacientes com neoplasias mieloproliferativas |
title_full |
Impacto clínico e laboratorial de mutações no gene ASXL1 em pacientes com neoplasias mieloproliferativas |
title_fullStr |
Impacto clínico e laboratorial de mutações no gene ASXL1 em pacientes com neoplasias mieloproliferativas |
title_full_unstemmed |
Impacto clínico e laboratorial de mutações no gene ASXL1 em pacientes com neoplasias mieloproliferativas |
title_sort |
Impacto clínico e laboratorial de mutações no gene ASXL1 em pacientes com neoplasias mieloproliferativas |
author |
SILVA, Juan Luiz Coelho da |
author_facet |
SILVA, Juan Luiz Coelho da |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1248592254666873 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/9519574368895128 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
SILVA, Juan Luiz Coelho da |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
ARAUJO, Antonio Roberto Lucena de |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
BEZERRA, Marcos André Cavalcanti |
contributor_str_mv |
ARAUJO, Antonio Roberto Lucena de BEZERRA, Marcos André Cavalcanti |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Neoplasias mieloides Modificadores epigenéticos JAK-STAT Prognóstico Myeloid neoplasm Epigenetic modifiers JAK-STAT Prognostic |
topic |
Neoplasias mieloides Modificadores epigenéticos JAK-STAT Prognóstico Myeloid neoplasm Epigenetic modifiers JAK-STAT Prognostic |
description |
Algumas evidências destacam mutações no gene ASXL1 como um evento importante na evolução clínica de pacientes com neoplasias hematológicas, particularmente em leucemias mieloides agudas e síndrome mielodisplásicas. Contudo, seu impacto prognóstico em neoplasias mieloproliferativas (NMP) ainda é pouco explorado. Aqui, nós caracterizamos 208 pacientes com NMP cromossomo Filadélfia (Ph) negativo (policitemia vera, PV; trombocitemia essencial, TE; mielofibrose primária, MFP), de acordo com mutações no gene ASXL1, e correlacionamos esses achados com características clinico-laboratoriais desses pacientes. A pesquisa das mutações foi realizada por sequenciamento sanger, em que polimorfismos germinativos e mutações sinonímias foram excluídas das análises. Mutações no ASXL1 foram detectadas em 22/208 pacientes (10%), das quais quatro foram observadas em pacientes com PV (4/54; 7%), onze em pacientes com TE (11/123; 9%) e sete com MFP (7/31; 22%). As características clínicas e laboratoriais foram similares entre pacientes com ASXL1 mutado e não mutado. Quando as entidades foram avaliadas individualmente (PV, TE e MFP), observou-se associação entre mutações no ASXL1 e idade mais avançada em pacientes com TE (P = 0,049) e desenvolvimento de esplenomegalia em pacientes com MFP (P = 0,026). Com uma mediana de seguimento de 5,1 anos (IC95%: 4,5 a 7,3 anos), 136 pacientes (65%) desenvolveram algum tipo de manifestação clínica, sendo o desenvolvimento de complicações vasculares o mais frequente (n=54; 26%), seguido por esplenomegalia (n=47; 22%), eventos hemorrágicos (n=30; 14%) e trombose (n=21; 10%). Mutações no gene ASXL1 não foram associadas com o desenvolvimento das referidas manifestações. Dentro deste seguimento, apenas dois pacientes evoluíram para síndrome mielodisplásica e um para leucemia mieloide aguda, todos sem mutações no gene ASXL1. |
publishDate |
2016 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2016-03-11 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-07-12T15:39:14Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2017-07-12T15:39:14Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19535 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19535 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Genetica |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/19535/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Juan%20Luiz%20Coelho%20da%20Silva.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/19535/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Juan%20Luiz%20Coelho%20da%20Silva.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/19535/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/19535/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/19535/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Juan%20Luiz%20Coelho%20da%20Silva.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
6ef6b70999108b5fc4cb242932f209a5 b946d507d9f21698d6349e8ecf91e259 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 10874696e41dcb7439e5104fc6584761 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310896712679424 |