Cefaléia do tipo tensional crônica: tratamento alternativo com neuroestimulação elétrica transcultânea

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SAMPAIO, Maria da Conceição Filgueiras
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000t5hc
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8642
Resumo: Introdução: A cefaléia do tipo tensional crônica é uma dor cefálica presente 􀁴 15 dias/mês (180 dias/ano) por 􀁴 seis meses, apresentando epidemiologia, fisiopatogenia, tratamento e aspectos clínicos pouco estudados. A neuro estimulação elétrica transcutânea (TENS) procedimento fisioterápico preconizado no tratamento da dor por emissão de estímulos elétricos com corrente de baixa freqüência e intensidade foi utilizada como tratamento alternativo. Objetivo: Estudar a eficácia da TENS como tratamento alternativo da cefaléia do tipo tensional crônica. Metodologia: Foram selecionados 32 pacientes que preenchiam os critérios diagnóstico para cefaléia do tipo tensional crônica emitidos pela Sociedade Internacional de Cefaléia. Os pacientes compareciam para a primeira consulta trazendo o diário que havia preenchido, por 30 dias, quando eram computados o número de dias com dor e quantificação da dor durante aquele mês de observação. A quantificação da dor era representada por um número obtido da soma das parcelas: (N􀁱 dias com dor muito forte x quatro) + (N􀁱 dias com dor forte x três) + (N􀁱 dias com dores moderada x dois) + (N􀁱 dias com dor fraca x um). Dez pacientes não retornaram com os diários devidamente preenchidos após a consulta inicial, dois assinaram o termo de livre consentimento para o início do tratamento mas não voltaram, quatro começaram as aplicações da TENS e deles dois abandonaram, uma jovem mulher estava grávida e foi excluída e uma última foi afastada por perda da credibilidade, pois queria compensação financeira. Apenas 14 pacientes, três do gênero masculino e 11 do feminino com idade variável entre 20 e 81 anos concluíram o estudo. Quanto as idades de início, quatro (28,57%) tinham queixas iniciando antes dos dez anos, um (7,14%) entre os 11 e 20 anos, cinco (35,71%) entre os 21-30 anos e quatro(28,57%) entre 41-50 anos. Os tempos de doença variaram entre pouco mais de seis meses e 42 anos. As dores eram predominantemente holocranianas, em 12 deles, sendo que em três podiam ser, também, unilateral e em dois eram occiptonucal bilateral. A dor tinha caráter de aperto/ pressão nos 14, porém três referiam, também dor em ardência. Seis pacientes relatavam piora na intensidade da cefaléia em seqüência à problemática emocional. Fono ou fotofobia ocasionais eram relatadas por um enquanto que três outros, também de maneira esporádica, apresentavam náuseas sem vômitos, os sintomas acima reportados manifestando-se apenas quando a dor assumia maior intensidade. Insônia e distúrbio do humor e da ansiedade, isolados ou associados eram mencionados por dez dos pacientes. Duas das estudadas tinham, concomitantemente, crises de migrânea sem aura, um caso e migrânea crônica, um outro. Os examinados eram revistos há intervalos de 15 dias e ao fim de 30 dias tiveram computados os dias com dor e os escores da dor os quais foram comparados com os números obtidos quando da avaliação após os 30 dias iniciais de observação. Resultados:Ao fim dos 30 dias, isto é, após as 12 sessões estabelecidas como meta, apenas três obtiveram resultados, satisfatórios em dois (melhora de 83,64% no número de dias com dor e em igual percentual no escore da dor; redução de 70% dos dias com dor e de 77,56% no escore da dor) e pouco significativo (redução de 41,18% nos dias com dor e de 43,34% no escore da dor) em um outro. Conclusão: Conclui-se que a neuro estimulação elétrica trancutânea se mostrou de pouca valia como tratamento alternativo da cefaléia do tipo tensional crônica
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Objetivo: Estudar a eficácia da TENS como tratamento alternativo da cefaléia do tipo tensional crônica. Metodologia: Foram selecionados 32 pacientes que preenchiam os critérios diagnóstico para cefaléia do tipo tensional crônica emitidos pela Sociedade Internacional de Cefaléia. Os pacientes compareciam para a primeira consulta trazendo o diário que havia preenchido, por 30 dias, quando eram computados o número de dias com dor e quantificação da dor durante aquele mês de observação. A quantificação da dor era representada por um número obtido da soma das parcelas: (N􀁱 dias com dor muito forte x quatro) + (N􀁱 dias com dor forte x três) + (N􀁱 dias com dores moderada x dois) + (N􀁱 dias com dor fraca x um). 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Conclusão: Conclui-se que a neuro estimulação elétrica trancutânea se mostrou de pouca valia como tratamento alternativo da cefaléia do tipo tensional crônicaporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessNeuroestimulação elétrica transcutaneaCefaléia do tipo tensional crônica: tratamento alternativo com neuroestimulação elétrica transcultâneainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo8639_1.pdf.jpgarquivo8639_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1509https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8642/4/arquivo8639_1.pdf.jpgbacc3bb5e176163991a3be14be8dbd8bMD54ORIGINALarquivo8639_1.pdfapplication/pdf975573https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8642/1/arquivo8639_1.pdf859b51e6184b31389347c4c996d13db3MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8642/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo8639_1.pdf.txtarquivo8639_1.pdf.txtExtracted texttext/plain99273https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8642/3/arquivo8639_1.pdf.txt6bf4c4c1f1fe54a7cd379515fbea8ca6MD53123456789/86422019-10-25 03:35:36.005oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8642Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:35:36Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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