Linhas de continuidade no Sistema Axial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Figueiredo de Medeiros, Lucas
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3580
Resumo: A representação axial do ambiente construído tem sido reavaliada por especialistas nos últimos anos. Alguns argumentam que o seu conceito original o menor conjunto das mais longas linhas de acessibilidade e visibilidade contém um grau de subjetividade que pode gerar distorções ou diferentes modelos para um mesmo objeto descrito. Outros aceitam essa imprecisão demonstrando que a robustez desse sistema descritivo passa por cima de pequenas distorções, mas tentam refiná-lo ao introduzir novas técnicas para descrever sistemas espaciais. Esta dissertação apresenta uma contribuição a esse recente debate ao propor uma nova técnica descritiva, denominada linha de continuidade, que vai além da representação axial. Uma linha de continuidade agrega várias linhas axiais para representar um caminho urbano em sua máxima extensão, respeitando uma sinuosidade máxima pré-definida. Ela se baseia em dois argumentos principais: primeiro, que a noção de continuidade já está presente no sistema axial; segundo, que as linhas de continuidade reforçam a relação entre as medidas configuracionais e a geometria oculta dos mapas axiais. São elaboradas regras objetivas para criar linhas de conectividade num mapa axial comum e apresentadas novas variáveis associadas ao sistema. Um conjunto significativo de mapas axiais, diverso em tamanho e propriedades configuracionais, foi usado para testar a técnica e os resultados obtidos demonstraram sua consistência. O efeito de centralidade em mapas de integração foi reduzido, expressando mais claramente o caráter distribuído da acessibilidade e destacando a importância de caminhos curvos ou sinuosos. Finalmente, a hipótese de que a nova técnica descritiva aprimora o sistema axial foi testada
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Esta dissertação apresenta uma contribuição a esse recente debate ao propor uma nova técnica descritiva, denominada linha de continuidade, que vai além da representação axial. Uma linha de continuidade agrega várias linhas axiais para representar um caminho urbano em sua máxima extensão, respeitando uma sinuosidade máxima pré-definida. Ela se baseia em dois argumentos principais: primeiro, que a noção de continuidade já está presente no sistema axial; segundo, que as linhas de continuidade reforçam a relação entre as medidas configuracionais e a geometria oculta dos mapas axiais. São elaboradas regras objetivas para criar linhas de conectividade num mapa axial comum e apresentadas novas variáveis associadas ao sistema. Um conjunto significativo de mapas axiais, diverso em tamanho e propriedades configuracionais, foi usado para testar a técnica e os resultados obtidos demonstraram sua consistência. O efeito de centralidade em mapas de integração foi reduzido, expressando mais claramente o caráter distribuído da acessibilidade e destacando a importância de caminhos curvos ou sinuosos. Finalmente, a hipótese de que a nova técnica descritiva aprimora o sistema axial foi testadaporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessSintaxe EspacialSistema AxialLinhas de ContinuidadeLinhas de continuidade no Sistema Axialinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo5475_1.pdf.jpgarquivo5475_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1191https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3580/4/arquivo5475_1.pdf.jpga982969672d25db0cbf7eb5f1db15e8aMD54ORIGINALarquivo5475_1.pdfapplication/pdf3298836https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3580/1/arquivo5475_1.pdf8bb174a39d88e795be4f5c5780f7bb8dMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3580/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo5475_1.pdf.txtarquivo5475_1.pdf.txtExtracted texttext/plain172468https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3580/3/arquivo5475_1.pdf.txte65ba4738f256593e54ba5e639a9cc9dMD53123456789/35802019-10-25 03:11:52.57oai:repositorio.ufpe.br:123456789/3580Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:11:52Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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