Procedimentos e normativas para instalação de centrais fotovoltaicas conectadas à rede elétrica em média tensão
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15327 |
Resumo: | Diante do aumento da demanda energética mundial, países emergentes, como o Brasil, buscam formas de ampliar a geração de eletricidade e injetá-la na matriz energética nacional de forma a garantir o desenvolvimento de todos os setores de consumo. Porém, o desafio consiste em gerar eletricidade de forma sustentável e menos poluente possível. Focado nessa problemática, a geração de energia elétrica através de energia solar fotovoltaica é uma das possíveis alternativas para ampliar a capacidade da matriz energética brasileira num prazo mais curto, e com investimentos menores do que a construção de grandes centrais hidro elétricas, que representam, atualmente, mais de 70% (setenta por cento) da geração nacional de eletricidade. Devido a algumas ações do governo federal nos últimos anos, através da Agencia Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), deverá ocorrer uma ampliação significativa dos sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica no Brasil, e por ser uma realidade um tanto recente, existe uma grande carência de publicações acadêmicas que tratem do assunto no sentido de orientar quais são os procedimentos técnicos e as normativas que devem ser seguidos para conectar sistemas fotovoltaicos à rede elétrica, sobretudo no que diz respeito a sistemas maiores que configurem uma central fotovoltaica. Neste trabalho, é apresentado um estudo dos aspectos geográfico, técnico e legal condicionantes para a autorização de instalação e licença de operação de uma central fotovoltaica, além de um estudo de caso que verifica o cumprimento das condicionantes estabelecidas pela ANEEL para a Planta Fotovoltaica de 2,5MWp a ser instalada em Petrolina. Por fim, é apresentado um estudo da viabilidade técnico-econômica para instalação de uma central fotovoltaica de 2,5MWp, variando o tipo de tecnologia dos painéis fotovoltaicos e o percentual de financiamento do empreendimento. Como resultado são apresentadas todas as orientações, procedimentos e normativas para a obtenção das licenças prévia, licença de instalação e licença de operação de uma central Fotovoltaica conectada em média tensão. A análise de viabilidade econômica mostrou que, sistemas compostos por módulos fotovoltaicos de Silício policristalino tempo é de retorno do investimento é por volta de 12 anos. Com relação ao uso de módulos de Silício amorfo, embora apresente um melhor comportamento em temperaturas elevadas na geração de eletricidade, o resultado das simulações mostra que nesse caso o tempo de retorno, em torno de 14 anos, é maior do que o tempo de retorno para os módulos de Silício policristalino. Uma explicação para o elevado tempo de retorno está no aumento da área de geração para compensar o baixo rendimento dos módulos. Isso implica em aumento de custos de estruturas, cabeamento, enfim, aumento de custo de instalação, o que resulta em maior tempo de retorno. |
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SECUNDES, Urbano UellingtonVILELA, Olga de Castro2016-02-23T19:15:07Z2016-02-23T19:15:07Z2015-02-27https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15327ark:/64986/001300000zd4vDiante do aumento da demanda energética mundial, países emergentes, como o Brasil, buscam formas de ampliar a geração de eletricidade e injetá-la na matriz energética nacional de forma a garantir o desenvolvimento de todos os setores de consumo. Porém, o desafio consiste em gerar eletricidade de forma sustentável e menos poluente possível. Focado nessa problemática, a geração de energia elétrica através de energia solar fotovoltaica é uma das possíveis alternativas para ampliar a capacidade da matriz energética brasileira num prazo mais curto, e com investimentos menores do que a construção de grandes centrais hidro elétricas, que representam, atualmente, mais de 70% (setenta por cento) da geração nacional de eletricidade. Devido a algumas ações do governo federal nos últimos anos, através da Agencia Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), deverá ocorrer uma ampliação significativa dos sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica no Brasil, e por ser uma realidade um tanto recente, existe uma grande carência de publicações acadêmicas que tratem do assunto no sentido de orientar quais são os procedimentos técnicos e as normativas que devem ser seguidos para conectar sistemas fotovoltaicos à rede elétrica, sobretudo no que diz respeito a sistemas maiores que configurem uma central fotovoltaica. Neste trabalho, é apresentado um estudo dos aspectos geográfico, técnico e legal condicionantes para a autorização de instalação e licença de operação de uma central fotovoltaica, além de um estudo de caso que verifica o cumprimento das condicionantes estabelecidas pela ANEEL para a Planta Fotovoltaica de 2,5MWp a ser instalada em Petrolina. Por fim, é apresentado um estudo da viabilidade técnico-econômica para instalação de uma central fotovoltaica de 2,5MWp, variando o tipo de tecnologia dos painéis fotovoltaicos e o percentual de financiamento do empreendimento. Como resultado são apresentadas todas as orientações, procedimentos e normativas para a obtenção das licenças prévia, licença de instalação e licença de operação de uma central Fotovoltaica conectada em média tensão. A análise de viabilidade econômica mostrou que, sistemas compostos por módulos fotovoltaicos de Silício policristalino tempo é de retorno do investimento é por volta de 12 anos. Com relação ao uso de módulos de Silício amorfo, embora apresente um melhor comportamento em temperaturas elevadas na geração de eletricidade, o resultado das simulações mostra que nesse caso o tempo de retorno, em torno de 14 anos, é maior do que o tempo de retorno para os módulos de Silício policristalino. Uma explicação para o elevado tempo de retorno está no aumento da área de geração para compensar o baixo rendimento dos módulos. Isso implica em aumento de custos de estruturas, cabeamento, enfim, aumento de custo de instalação, o que resulta em maior tempo de retorno.Given the increasing world energy demand, emerging countries like Brazil, looking for ways to increase electricity generation and inject it in the national energy matrix to ensure the development of all consumer sectors. However, the challenge is to generate electricity in a sustainable and environmentally friendly way possible. Focused on this problem, the generation of electricity through solar PV is one of the possible alternatives to expand the capacity of the Brazilian energy matrix within a shorter period, and lower investment than the construction of large hydro electric power stations, which currently represent more than 70% (seventy percent) of the national electricity generation. Due to some actions of the federal government in recent years through the National Electric Energy Agency (ANEEL), there should be a significant expansion of photovoltaic systems connected to the grid in Brazil, and for being a reality somewhat recent, there is a great need academic publications that address the issue in order to guide what are the technical procedures and regulations that must be followed to connect PV systems to the grid, especially with regard to larger systems that constitute a photovoltaic plant. In this work, a study of the geographical, technical and legal conditions aspects are presented for the authorization of installation and operation license of a photovoltaic plant, and a case study to verify compliance with the conditions established by ANEEL for Photovoltaic Plant of 2,5MWp to be installed in Petrolina city. Finally, a study is made of the technical and economic feasibility for installation of a photovoltaic plant of 2.5 MWp, varying the type of photovoltaic technology and venture financing percentage. As a result contains all policies, procedures and regulations for obtaining the prior licenses, installation license and operating license of a central Photovoltaic connected in medium voltage. The economic feasibility analysis showed that systems composed of photovoltaic modules polycrystalline silicon is time to return on investment is around 12 years. Regarding the use of amorphous silicon modules, although it presents a better behavior at high temperatures in electricity generation, the results of simulations show that in this case the turnaround time, around 14 years, is greater than the return time for polycrystalline silicon modules. One explanation for the high turnaround time is to increase the generation area to compensate for the low yield of the modules. This implies an increase of cost structures, cabling, finally, increased cost of installation, which results in increased turnaround time.porUNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCOPrograma de Pos Graduacao em Tecnologias Energeticas e NuclearUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCentral fotovoltaicaNormas e procedimentosGeração distribuídaProcedimentos e normativas para instalação de centrais fotovoltaicas conectadas à rede elétrica em média tensãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Urbano Uelligton Secundes.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Urbano Uelligton Secundes.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1296https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/15327/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Urbano%20Uelligton%20Secundes.pdf.jpg6d0bb1cf1bc87d86d74a913a985f623cMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Urbano Uelligton Secundes.pdfDISSERTAÇÃO Urbano Uelligton Secundes.pdfapplication/pdf2250923https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/15327/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Urbano%20Uelligton%20Secundes.pdf6020cba5a86530c67a1e907fdd810726MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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