Cartografias de Si : itinerários performáticos para a formação de professores de geografia
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55187 |
Resumo: | Diante o enviesamento das práticas pedagógicas em Cartografia a uma racionalidade técnica, distancia-se o reconhecimento dos saberes experienciais para o desenvolvimento de uma consciência crítica e coletiva durante a formação de professores de Geografia. Nenhuma prática se constitui enquanto isenta de intencionalidade, racionalidade e humanidade, isto porque os processos que entrelaçaram e entrelaçam a sua configuração (sempre constante) são mediatizados por pessoas e lugares, e ninguém se faz alheio a isto. Este trabalho não reúne esforços a fim de envilecer os conhecimentos cartográficos e os aspectos pedagógicos construídos até então - é necessário pontuar a importância que tiveram para a sistematização do pensamento geográfico e entendimento da sociedade enquanto unidade. Destarte, quero pedir licença para apresentar um outro ponto de vista: incentivar cartografias plurais por enxergar o sujeito da ação enquanto protagonista de seu próprio processo formativo, em concordância à ideia de que uma formação sem reflexão relega o professor (e sua identidade docente) ao não reconhecimento de sua potencialidade didática e ao reprodutivismo que assola o cotidiano escolar. É neste sentido que as Cartografias de Si vêm desmistificar a predisposição que a formação de professores de Geografia tem seguido. Cartografar a si mesmo é um constante movimento de revisitar experiências cotidianas que transformam o sujeito a partir do ato reflexivo. Ninguém cartografia a si uma única vez, pois ninguém é inato, bem como há transformação nos espaços em que as pessoas se inserem socialmente, há uma rede de influências que retroalimentam essa transformação entre o eu e o outro no espaço. Quero dizer que as práticas sociais cotidianas - e também as pedagógicas - carregam consigo potencialidades que se circunscrevem além do que estamos acostumados a enxergar, relegamos a ciência a um plano inatingível, quando na verdade esta própria só se constitui mediante práticas sociais. Em razão do supracitado, este percurso investigativo adota como questão central: como as Cartografias de Si potencializam um movimento autorreflexivo diante o processo formativo de licenciandos do curso de Licenciatura em Geografia? A fim de alcançar ao objetivo primordial de compreender como as Cartografias de Si constituem um movimento translacional necessário para a construção de experiências outras na formação de professores de Geografia. Em busca de itinerários que levem ao movimento reflexivo de repensar outras práticas, fora adotada como abordagem basilar ao desenvolvimento desta pesquisa a abordagem qualitativa, paralela à Pesquisa Formação bem discutida por Barreiro (2009). Alçando olhares à complexidade do referencial teórico-metodológico que deu margem - e forças - a esta escrita, os contundentes resultados que aqui estão sendo evidenciados - e aos que ainda serão, com a realização da oficina proposta - foram sistematizados mediante a óbice da Análise do Conteúdo, proposta por Bardín (2011). Face ao corte-costura dos apontamentos possibilitados por esta investigação, aponta-se a necessidade de enxergar a formação de professores como um espaçotempo de acolhimento aos sujeitos e suas inquietações e expectativas acerca da docência; é necessário enxergar a formação sob a perspectiva de um saberlinguagem que cartografa social, cultural e politicamente subjetividades docentes. |
id |
UFPE_9c0642d95efd65768c95c18dbf4c7bc5 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/55187 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
BEZERRA, Tâmara Carla Gonçalveshttp://lattes.cnpq.br/1366246074828830http://lattes.cnpq.br/8799647544989939http://lattes.cnpq.br/1635677114023712SANTOS, Francisco Kennedy Silva dosBOTÊLHO, Lucas Antônio Viana2024-02-27T16:47:47Z2024-02-27T16:47:47Z2023-03-01BEZERRA, Tâmara Carla Gonçalves. Cartografias de Si: itinerários performáticos para a formação de professores de geografia. 2023. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55187Diante o enviesamento das práticas pedagógicas em Cartografia a uma racionalidade técnica, distancia-se o reconhecimento dos saberes experienciais para o desenvolvimento de uma consciência crítica e coletiva durante a formação de professores de Geografia. Nenhuma prática se constitui enquanto isenta de intencionalidade, racionalidade e humanidade, isto porque os processos que entrelaçaram e entrelaçam a sua configuração (sempre constante) são mediatizados por pessoas e lugares, e ninguém se faz alheio a isto. Este trabalho não reúne esforços a fim de envilecer os conhecimentos cartográficos e os aspectos pedagógicos construídos até então - é necessário pontuar a importância que tiveram para a sistematização do pensamento geográfico e entendimento da sociedade enquanto unidade. Destarte, quero pedir licença para apresentar um outro ponto de vista: incentivar cartografias plurais por enxergar o sujeito da ação enquanto protagonista de seu próprio processo formativo, em concordância à ideia de que uma formação sem reflexão relega o professor (e sua identidade docente) ao não reconhecimento de sua potencialidade didática e ao reprodutivismo que assola o cotidiano escolar. É neste sentido que as Cartografias de Si vêm desmistificar a predisposição que a formação de professores de Geografia tem seguido. Cartografar a si mesmo é um constante movimento de revisitar experiências cotidianas que transformam o sujeito a partir do ato reflexivo. Ninguém cartografia a si uma única vez, pois ninguém é inato, bem como há transformação nos espaços em que as pessoas se inserem socialmente, há uma rede de influências que retroalimentam essa transformação entre o eu e o outro no espaço. Quero dizer que as práticas sociais cotidianas - e também as pedagógicas - carregam consigo potencialidades que se circunscrevem além do que estamos acostumados a enxergar, relegamos a ciência a um plano inatingível, quando na verdade esta própria só se constitui mediante práticas sociais. Em razão do supracitado, este percurso investigativo adota como questão central: como as Cartografias de Si potencializam um movimento autorreflexivo diante o processo formativo de licenciandos do curso de Licenciatura em Geografia? A fim de alcançar ao objetivo primordial de compreender como as Cartografias de Si constituem um movimento translacional necessário para a construção de experiências outras na formação de professores de Geografia. Em busca de itinerários que levem ao movimento reflexivo de repensar outras práticas, fora adotada como abordagem basilar ao desenvolvimento desta pesquisa a abordagem qualitativa, paralela à Pesquisa Formação bem discutida por Barreiro (2009). Alçando olhares à complexidade do referencial teórico-metodológico que deu margem - e forças - a esta escrita, os contundentes resultados que aqui estão sendo evidenciados - e aos que ainda serão, com a realização da oficina proposta - foram sistematizados mediante a óbice da Análise do Conteúdo, proposta por Bardín (2011). Face ao corte-costura dos apontamentos possibilitados por esta investigação, aponta-se a necessidade de enxergar a formação de professores como um espaçotempo de acolhimento aos sujeitos e suas inquietações e expectativas acerca da docência; é necessário enxergar a formação sob a perspectiva de um saberlinguagem que cartografa social, cultural e politicamente subjetividades docentes.CNPqFaced with the bias of pedagogical practices in Cartography towards a technical rationality, the recognition of experiential knowledge is distanced for the development of a critical and collective conscience during the training of Geography teachers. No practice is constituted as exempt from intentionality, rationality and humanity, this because the processes that intertwined and intertwine its configuration (always constant) are mediated by people and places, and no one is oblivious to this. This work does not gather efforts in order to demean the cartographic knowledge and pedagogical aspects constructed until then - it is necessary to point out the importance they had for the systematization of geographic thinking and understanding of society as a unit. Therefore, I would like to ask permission to present another point of view: to encourage plural cartographies by seeing the subject of the action as the protagonist of his own formative process, in accordance with the idea that a formation without reflection relegates the teacher (and his teaching identity) to the non-recognition of its didactic potential and the reproducibility that plagues the school routine. It is in this sense that the Cartographies of the Self come to demystify the predisposition that the formation of Geography teachers has followed. Cartographing oneself is a constant movement of revisiting everyday experiences that transform the subject from the reflective act. Nobody maps himself once, because nobody is innate, as well as there is a transformation in the spaces in which people are socially inserted, there is a network of influences that feed back this transformation between the self and the other in space. I mean that everyday social practices - and also pedagogical ones - carry with them potentialities that are circumscribed beyond what we are used to seeing, we relegate science to an unattainable level, when in fact it is only constituted through social practices. Due to the above, this investigative path adopts as a central question: how do the Cartographies of the Self potentiate a self-reflexive movement in the face of the training process of undergraduates of the Degree in Geography? In order to reach the primary objective of understanding how the Cartographies of the Self constitute a knowledge-language necessary for the construction of other experiences in the formation of Geography teachers. In search of itineraries that lead to the reflexive movement of rethinking other practices, the qualitative approach was adopted as a basic approach to the development of this research, parallel to the Training Research well discussed by Barreiro (2009). Looking at the complexity of the theoretical-methodological framework that gave scope - and strength - to this writing, the striking results that are being evidenced here - and those that will still be, with the realization of the proposed workshop - were systematized through the obstacle of Analysis of the Content, proposed by Bardín (2011). In view of the sewing of the notes made possible by this investigation, there is a need to see teacher training as a space-time to welcome subjects and their concerns and expectations about teaching; it is necessary to see training from the perspective of a knowledge-language that maps socially, culturally and politically teaching subjectivities.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GeografiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGeografiaCartografiaCamaragibe (PE)Professores - FormaçãoCartografias de SiCartografias de Si : itinerários performáticos para a formação de professores de geografiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Tâmara Carla Gonçalves Bezerra.pdfDISSERTAÇÃO Tâmara Carla Gonçalves Bezerra.pdfapplication/pdf4668406https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55187/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20T%c3%a2mara%20Carla%20Gon%c3%a7alves%20Bezerra.pdf2f64c03129675ca6f9f0c5af9b54f51aMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55187/4/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55187/5/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD55TEXTDISSERTAÇÃO Tâmara Carla Gonçalves Bezerra.pdf.txtDISSERTAÇÃO Tâmara Carla Gonçalves Bezerra.pdf.txtExtracted texttext/plain260883https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55187/6/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20T%c3%a2mara%20Carla%20Gon%c3%a7alves%20Bezerra.pdf.txt99faf37ce3bdc51f78b36064e4e9df13MD56THUMBNAILDISSERTAÇÃO Tâmara Carla Gonçalves Bezerra.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Tâmara Carla Gonçalves Bezerra.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1241https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55187/7/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20T%c3%a2mara%20Carla%20Gon%c3%a7alves%20Bezerra.pdf.jpgeaf2b670d4b512332232f20f2373039cMD57123456789/551872024-02-28 02:28:30.414oai:repositorio.ufpe.br:123456789/55187VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212024-02-28T05:28:30Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Cartografias de Si : itinerários performáticos para a formação de professores de geografia |
title |
Cartografias de Si : itinerários performáticos para a formação de professores de geografia |
spellingShingle |
Cartografias de Si : itinerários performáticos para a formação de professores de geografia BEZERRA, Tâmara Carla Gonçalves Geografia Cartografia Camaragibe (PE) Professores - Formação Cartografias de Si |
title_short |
Cartografias de Si : itinerários performáticos para a formação de professores de geografia |
title_full |
Cartografias de Si : itinerários performáticos para a formação de professores de geografia |
title_fullStr |
Cartografias de Si : itinerários performáticos para a formação de professores de geografia |
title_full_unstemmed |
Cartografias de Si : itinerários performáticos para a formação de professores de geografia |
title_sort |
Cartografias de Si : itinerários performáticos para a formação de professores de geografia |
author |
BEZERRA, Tâmara Carla Gonçalves |
author_facet |
BEZERRA, Tâmara Carla Gonçalves |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1366246074828830 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/8799647544989939 |
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1635677114023712 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
BEZERRA, Tâmara Carla Gonçalves |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
SANTOS, Francisco Kennedy Silva dos |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
BOTÊLHO, Lucas Antônio Viana |
contributor_str_mv |
SANTOS, Francisco Kennedy Silva dos BOTÊLHO, Lucas Antônio Viana |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Geografia Cartografia Camaragibe (PE) Professores - Formação Cartografias de Si |
topic |
Geografia Cartografia Camaragibe (PE) Professores - Formação Cartografias de Si |
description |
Diante o enviesamento das práticas pedagógicas em Cartografia a uma racionalidade técnica, distancia-se o reconhecimento dos saberes experienciais para o desenvolvimento de uma consciência crítica e coletiva durante a formação de professores de Geografia. Nenhuma prática se constitui enquanto isenta de intencionalidade, racionalidade e humanidade, isto porque os processos que entrelaçaram e entrelaçam a sua configuração (sempre constante) são mediatizados por pessoas e lugares, e ninguém se faz alheio a isto. Este trabalho não reúne esforços a fim de envilecer os conhecimentos cartográficos e os aspectos pedagógicos construídos até então - é necessário pontuar a importância que tiveram para a sistematização do pensamento geográfico e entendimento da sociedade enquanto unidade. Destarte, quero pedir licença para apresentar um outro ponto de vista: incentivar cartografias plurais por enxergar o sujeito da ação enquanto protagonista de seu próprio processo formativo, em concordância à ideia de que uma formação sem reflexão relega o professor (e sua identidade docente) ao não reconhecimento de sua potencialidade didática e ao reprodutivismo que assola o cotidiano escolar. É neste sentido que as Cartografias de Si vêm desmistificar a predisposição que a formação de professores de Geografia tem seguido. Cartografar a si mesmo é um constante movimento de revisitar experiências cotidianas que transformam o sujeito a partir do ato reflexivo. Ninguém cartografia a si uma única vez, pois ninguém é inato, bem como há transformação nos espaços em que as pessoas se inserem socialmente, há uma rede de influências que retroalimentam essa transformação entre o eu e o outro no espaço. Quero dizer que as práticas sociais cotidianas - e também as pedagógicas - carregam consigo potencialidades que se circunscrevem além do que estamos acostumados a enxergar, relegamos a ciência a um plano inatingível, quando na verdade esta própria só se constitui mediante práticas sociais. Em razão do supracitado, este percurso investigativo adota como questão central: como as Cartografias de Si potencializam um movimento autorreflexivo diante o processo formativo de licenciandos do curso de Licenciatura em Geografia? A fim de alcançar ao objetivo primordial de compreender como as Cartografias de Si constituem um movimento translacional necessário para a construção de experiências outras na formação de professores de Geografia. Em busca de itinerários que levem ao movimento reflexivo de repensar outras práticas, fora adotada como abordagem basilar ao desenvolvimento desta pesquisa a abordagem qualitativa, paralela à Pesquisa Formação bem discutida por Barreiro (2009). Alçando olhares à complexidade do referencial teórico-metodológico que deu margem - e forças - a esta escrita, os contundentes resultados que aqui estão sendo evidenciados - e aos que ainda serão, com a realização da oficina proposta - foram sistematizados mediante a óbice da Análise do Conteúdo, proposta por Bardín (2011). Face ao corte-costura dos apontamentos possibilitados por esta investigação, aponta-se a necessidade de enxergar a formação de professores como um espaçotempo de acolhimento aos sujeitos e suas inquietações e expectativas acerca da docência; é necessário enxergar a formação sob a perspectiva de um saberlinguagem que cartografa social, cultural e politicamente subjetividades docentes. |
publishDate |
2023 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2023-03-01 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2024-02-27T16:47:47Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2024-02-27T16:47:47Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
BEZERRA, Tâmara Carla Gonçalves. Cartografias de Si: itinerários performáticos para a formação de professores de geografia. 2023. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55187 |
identifier_str_mv |
BEZERRA, Tâmara Carla Gonçalves. Cartografias de Si: itinerários performáticos para a formação de professores de geografia. 2023. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023. |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55187 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Geografia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55187/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20T%c3%a2mara%20Carla%20Gon%c3%a7alves%20Bezerra.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55187/4/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55187/5/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55187/6/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20T%c3%a2mara%20Carla%20Gon%c3%a7alves%20Bezerra.pdf.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55187/7/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20T%c3%a2mara%20Carla%20Gon%c3%a7alves%20Bezerra.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
2f64c03129675ca6f9f0c5af9b54f51a e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973 99faf37ce3bdc51f78b36064e4e9df13 eaf2b670d4b512332232f20f2373039c |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310773955887104 |