Derivados tiofênicos como agentes antifúngicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: NEVES, Wendell Wons
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39268
Resumo: A frequência de infecções por fungos patogênicos tem aumentado substancialmente nas últimas décadas, acarretando altos níveis de morbimortalidade. O número restrito de antifúngicos disponíveis na terapêutica, associado a seus efeitos adversos, o desenvolvimento dos mecanismos de resistência por parte dos microrganismos e a situação clínica dos pacientes tem colaborado com falhas nos tratamentos, e tem contribuindo ainda mais para a problemática dessas infecções. Diante desse cenário, o presente trabalho objetivou a avaliação do potencial antifúngico de derivados tiofênicos livres obtidos a partir do 1,4-ditiano-2,5-diol (DTD), e o composto 6CN10 nanoformulado (nanoesferas e nanocápsulas) e complexado com 2-hidroxipropil-β-ciclodextrina (HP-β-CD) frente a fungos dermatófitos, e leveduras do gênero Candida e Cryptococcus. As concentrações inibitórias mínimas (CIM) foram determinadas pelo método de microdiluição em caldo, de acordo com os protocolos M27-A3 e M38-A2 do Clinical and Laboratory Standard Institute. No estudo realizado com os derivados tiofênicos livres obtidos a partir do DTD foram determinadas as CIM de19 moléculas frente a 15 isolados. As moléculas com menores valores de CIM frente aos dermatófitos seguiram para avaliação citotóxica por atividade hemolítica e MTT. O composto 6CN10 e suas nanoformulações foram avaliados frente a cepas de Candida e Cryptococcus e tiveram sua atividade antibiofilme verificada frente ao C. neoformans. Os derivados tiofênicos mais ativos, obtidos a partir do DTD, frente às leveduras e dermatófitos foram: CN07 (CIM = 8 μg/mL, frente a C. neoformans), CN23 (CIM = 16 μg/mL), CN02, CN10 e CN11 (CIM = 32 μg/mL), e CN08, CN20 e CN21 (CIM = 32 μg/mL) frente às leveduras. E CN19 (CIM = 16 μg/mL), CN05, CN06 e CN21 (CIM = 32 μg/mL), e CN07, CN10, CN13 e CN17 (CIM = 64 μg/mL),frente aos dermatófitos. No que se refere à atividade hemolítica, as moléculas CN13 e CN17 apresentaram as menores taxas de hemólise (2,5 %). A análise da toxicidade frente às células Vero, MRC-05 e 3T3 não revelou diferenças na viabilidade celular em nenhuma das concentrações avaliadas após 72h de incubação. Para o composto 6CN10 e suas nanoformulações, todos os isolados de Candida sp. demonstraram sensibilidade ao fármaco livre (CIM = 41,66 - 333,33 μg/mL) e conseguiram se desenvolver mesmo na maior concentração testada para todas as nanoformulações. Já as cepas de C. neoformans avaliadas apresentaram valores de CIM de 0,32–83,33 μg/mL para nanoformulações contendo 6CN10 e valores de CIM de 0,1 - 0,2 μg/mL para as nanoformulações contendo 6CN10:HP-β-CD, sendo até 3.333 vezes mais ativos do que os valores observados com o 6CN10 livre (valores de CIM de 166,66 - 333,33 μg/mL), apresentando atividade superior ao medicamento de referência anfotericina B (CIM = 0,5 - 0,125 μg/mL). Além disso, a nanoesfera contendo 6CN10:HP-β-CD apresentou alto potencial antibiofilme. Diante desses resultados, concluímos que os derivados 2-amino tiofênicos e suas nanoformulações demonstram-se como compostos promissores na terapia antifúngica. Estudos in vivo são essenciais visando uma futura aplicação médica.
id UFPE_9e3a0cb2465a58934b295f10e8569f20
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/39268
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling NEVES, Wendell Wonshttp://lattes.cnpq.br/6352367545519988http://lattes.cnpq.br/5994153651109853MENDONÇA JÚNIOR, Francisco Jaime Bezerra2021-02-23T11:56:52Z2021-02-23T11:56:52Z2019-10-14NEVES, Wendell Wons. Derivados tiofênicos como agentes antifúngicos. 2019. Tese (Doutorado em Inovação Terapêutica) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39268A frequência de infecções por fungos patogênicos tem aumentado substancialmente nas últimas décadas, acarretando altos níveis de morbimortalidade. O número restrito de antifúngicos disponíveis na terapêutica, associado a seus efeitos adversos, o desenvolvimento dos mecanismos de resistência por parte dos microrganismos e a situação clínica dos pacientes tem colaborado com falhas nos tratamentos, e tem contribuindo ainda mais para a problemática dessas infecções. Diante desse cenário, o presente trabalho objetivou a avaliação do potencial antifúngico de derivados tiofênicos livres obtidos a partir do 1,4-ditiano-2,5-diol (DTD), e o composto 6CN10 nanoformulado (nanoesferas e nanocápsulas) e complexado com 2-hidroxipropil-β-ciclodextrina (HP-β-CD) frente a fungos dermatófitos, e leveduras do gênero Candida e Cryptococcus. As concentrações inibitórias mínimas (CIM) foram determinadas pelo método de microdiluição em caldo, de acordo com os protocolos M27-A3 e M38-A2 do Clinical and Laboratory Standard Institute. No estudo realizado com os derivados tiofênicos livres obtidos a partir do DTD foram determinadas as CIM de19 moléculas frente a 15 isolados. As moléculas com menores valores de CIM frente aos dermatófitos seguiram para avaliação citotóxica por atividade hemolítica e MTT. O composto 6CN10 e suas nanoformulações foram avaliados frente a cepas de Candida e Cryptococcus e tiveram sua atividade antibiofilme verificada frente ao C. neoformans. Os derivados tiofênicos mais ativos, obtidos a partir do DTD, frente às leveduras e dermatófitos foram: CN07 (CIM = 8 μg/mL, frente a C. neoformans), CN23 (CIM = 16 μg/mL), CN02, CN10 e CN11 (CIM = 32 μg/mL), e CN08, CN20 e CN21 (CIM = 32 μg/mL) frente às leveduras. E CN19 (CIM = 16 μg/mL), CN05, CN06 e CN21 (CIM = 32 μg/mL), e CN07, CN10, CN13 e CN17 (CIM = 64 μg/mL),frente aos dermatófitos. No que se refere à atividade hemolítica, as moléculas CN13 e CN17 apresentaram as menores taxas de hemólise (2,5 %). A análise da toxicidade frente às células Vero, MRC-05 e 3T3 não revelou diferenças na viabilidade celular em nenhuma das concentrações avaliadas após 72h de incubação. Para o composto 6CN10 e suas nanoformulações, todos os isolados de Candida sp. demonstraram sensibilidade ao fármaco livre (CIM = 41,66 - 333,33 μg/mL) e conseguiram se desenvolver mesmo na maior concentração testada para todas as nanoformulações. Já as cepas de C. neoformans avaliadas apresentaram valores de CIM de 0,32–83,33 μg/mL para nanoformulações contendo 6CN10 e valores de CIM de 0,1 - 0,2 μg/mL para as nanoformulações contendo 6CN10:HP-β-CD, sendo até 3.333 vezes mais ativos do que os valores observados com o 6CN10 livre (valores de CIM de 166,66 - 333,33 μg/mL), apresentando atividade superior ao medicamento de referência anfotericina B (CIM = 0,5 - 0,125 μg/mL). Além disso, a nanoesfera contendo 6CN10:HP-β-CD apresentou alto potencial antibiofilme. Diante desses resultados, concluímos que os derivados 2-amino tiofênicos e suas nanoformulações demonstram-se como compostos promissores na terapia antifúngica. Estudos in vivo são essenciais visando uma futura aplicação médica.CAPESThe frequency of pathogenic fungal infections has increased substantially in recente decades, leading to high levels of morbidity and mortality. The limited number of antifungals available in therapy, associated with their considerable toxicities, the development of resistance mechanisms by microorganisms and the clinical situation of patients have contributed to some of these treatment failures, and have further contributed to the problem of these infections. Given this scenario, the present work aimed to evaluate the antifungal potential of free thiophenic derivatives obtained from 1,4-dithiane-2,5-diol (DTD), and the nanoformulated 6CN10 compound (nanospheres and nanocapsules) and complexed with 2-hydroxypropyl-β-cyclodextrin (HP-β-CD) against dermatophyte fungi, and yeasts of the genus Candida and Cryptococcus. Minimum inhibitory concentrations (MIC) were determined by the broth microdilution method according to protocols M27-A3 and M38-A2 of the Clinical and LaboratoryStandard Institute. In the study with free thiophenic derivatives obtained from DTD, MICs of 19 molecules against 15 isolates were determined. The molecules with lower MIC values compared to dermatophytes followed for cytotoxic evaluation by hemolytic activity and MTT. Compound 6CN10 and its nanoformulations were evaluated against Candida and Cryptococcus strains and their antibiofilm activity was verified against C. neoformans. The most active thiophenic derivatives obtained from DTD against yeast and dermatophytes were: CN07 (MIC = 8 μg/mL against C. neoformans), CN23 (MIC = 16 μg/mL), CN02, CN10 and CN11 (MIC = 32 μg/mL), and CN08, CN20 and CN21 (MIC = 32 μg/mL) against yeast. And CN19 (MIC = 16 μg/mL), CN05, CN06 and CN21 (MIC = 32 μg/mL), and CN07, CN10, CN13 and CN17 (MIC = 64 μg/mL) against dermatophytes. Regarding hemolytic activity, molecules CN13 and CN17 had the lowest hemolysis rates (2.5%). Vero, MRC-05 and 3T3 toxicity analysis revealed no differences in cell viability at any of the concentrations evaluated after 72h of incubation. For the 6CN10 compound and its nanoformulations, all Candida isolates showed free drug sensitivity (MIC = 41.66 - 333.33 μg/mL) and were able to develop even at the highest concentration tested for all nanoformulations. The evaluated C. neoformans strains presented MIC values of 0.32–83.33 μg / mL for nanoformulations containing 6CN10 and MIC values of 0.1 - 0.2 μg/mL for nanoformulations containing 6CN10: HP-β-CD, being up to 3,333 times more active than the values observed with free 6CN10 (MIC values of 166.66 - 333.33 μg/mL), showing higher activity than the reference drug amphotericin B (MIC = 0.5 - 0.125 μg/mL). In addition, the 6CN10:HP-β-CD nanosphere had high anti-biofilm potential. Given these results, we conclude that 2-amino thiophenic derivatives and their nanoformulations are shown to be promising compounds in antifungal therapy. In vivo studies are essential for future medical application.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Inovacao TerapeuticaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMicologia médicaFungos patogênicosDrogas – ToxicologiaDerivados tiofênicos como agentes antifúngicosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPECC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39268/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52ORIGINALTESE Wendell Wons Neves.pdfTESE Wendell Wons Neves.pdfapplication/pdf4811763https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39268/1/TESE%20Wendell%20Wons%20Neves.pdfb1f6f4cfbdae5a35f7efe00acf531ba3MD51TEXTTESE Wendell Wons Neves.pdf.txtTESE Wendell Wons Neves.pdf.txtExtracted texttext/plain231106https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39268/4/TESE%20Wendell%20Wons%20Neves.pdf.txt00b726bc7e3ab2b91a7298d815f27fd5MD54THUMBNAILTESE Wendell Wons Neves.pdf.jpgTESE Wendell Wons Neves.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1188https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39268/5/TESE%20Wendell%20Wons%20Neves.pdf.jpg2ecdbb209a5ae5b2d9d5413cb344d8d1MD55LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39268/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53123456789/392682021-02-24 02:11:19.827oai:repositorio.ufpe.br:123456789/39268TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212021-02-24T05:11:19Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Derivados tiofênicos como agentes antifúngicos
title Derivados tiofênicos como agentes antifúngicos
spellingShingle Derivados tiofênicos como agentes antifúngicos
NEVES, Wendell Wons
Micologia médica
Fungos patogênicos
Drogas – Toxicologia
title_short Derivados tiofênicos como agentes antifúngicos
title_full Derivados tiofênicos como agentes antifúngicos
title_fullStr Derivados tiofênicos como agentes antifúngicos
title_full_unstemmed Derivados tiofênicos como agentes antifúngicos
title_sort Derivados tiofênicos como agentes antifúngicos
author NEVES, Wendell Wons
author_facet NEVES, Wendell Wons
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6352367545519988
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5994153651109853
dc.contributor.author.fl_str_mv NEVES, Wendell Wons
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv MENDONÇA JÚNIOR, Francisco Jaime Bezerra
contributor_str_mv MENDONÇA JÚNIOR, Francisco Jaime Bezerra
dc.subject.por.fl_str_mv Micologia médica
Fungos patogênicos
Drogas – Toxicologia
topic Micologia médica
Fungos patogênicos
Drogas – Toxicologia
description A frequência de infecções por fungos patogênicos tem aumentado substancialmente nas últimas décadas, acarretando altos níveis de morbimortalidade. O número restrito de antifúngicos disponíveis na terapêutica, associado a seus efeitos adversos, o desenvolvimento dos mecanismos de resistência por parte dos microrganismos e a situação clínica dos pacientes tem colaborado com falhas nos tratamentos, e tem contribuindo ainda mais para a problemática dessas infecções. Diante desse cenário, o presente trabalho objetivou a avaliação do potencial antifúngico de derivados tiofênicos livres obtidos a partir do 1,4-ditiano-2,5-diol (DTD), e o composto 6CN10 nanoformulado (nanoesferas e nanocápsulas) e complexado com 2-hidroxipropil-β-ciclodextrina (HP-β-CD) frente a fungos dermatófitos, e leveduras do gênero Candida e Cryptococcus. As concentrações inibitórias mínimas (CIM) foram determinadas pelo método de microdiluição em caldo, de acordo com os protocolos M27-A3 e M38-A2 do Clinical and Laboratory Standard Institute. No estudo realizado com os derivados tiofênicos livres obtidos a partir do DTD foram determinadas as CIM de19 moléculas frente a 15 isolados. As moléculas com menores valores de CIM frente aos dermatófitos seguiram para avaliação citotóxica por atividade hemolítica e MTT. O composto 6CN10 e suas nanoformulações foram avaliados frente a cepas de Candida e Cryptococcus e tiveram sua atividade antibiofilme verificada frente ao C. neoformans. Os derivados tiofênicos mais ativos, obtidos a partir do DTD, frente às leveduras e dermatófitos foram: CN07 (CIM = 8 μg/mL, frente a C. neoformans), CN23 (CIM = 16 μg/mL), CN02, CN10 e CN11 (CIM = 32 μg/mL), e CN08, CN20 e CN21 (CIM = 32 μg/mL) frente às leveduras. E CN19 (CIM = 16 μg/mL), CN05, CN06 e CN21 (CIM = 32 μg/mL), e CN07, CN10, CN13 e CN17 (CIM = 64 μg/mL),frente aos dermatófitos. No que se refere à atividade hemolítica, as moléculas CN13 e CN17 apresentaram as menores taxas de hemólise (2,5 %). A análise da toxicidade frente às células Vero, MRC-05 e 3T3 não revelou diferenças na viabilidade celular em nenhuma das concentrações avaliadas após 72h de incubação. Para o composto 6CN10 e suas nanoformulações, todos os isolados de Candida sp. demonstraram sensibilidade ao fármaco livre (CIM = 41,66 - 333,33 μg/mL) e conseguiram se desenvolver mesmo na maior concentração testada para todas as nanoformulações. Já as cepas de C. neoformans avaliadas apresentaram valores de CIM de 0,32–83,33 μg/mL para nanoformulações contendo 6CN10 e valores de CIM de 0,1 - 0,2 μg/mL para as nanoformulações contendo 6CN10:HP-β-CD, sendo até 3.333 vezes mais ativos do que os valores observados com o 6CN10 livre (valores de CIM de 166,66 - 333,33 μg/mL), apresentando atividade superior ao medicamento de referência anfotericina B (CIM = 0,5 - 0,125 μg/mL). Além disso, a nanoesfera contendo 6CN10:HP-β-CD apresentou alto potencial antibiofilme. Diante desses resultados, concluímos que os derivados 2-amino tiofênicos e suas nanoformulações demonstram-se como compostos promissores na terapia antifúngica. Estudos in vivo são essenciais visando uma futura aplicação médica.
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-10-14
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-02-23T11:56:52Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-02-23T11:56:52Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv NEVES, Wendell Wons. Derivados tiofênicos como agentes antifúngicos. 2019. Tese (Doutorado em Inovação Terapêutica) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39268
identifier_str_mv NEVES, Wendell Wons. Derivados tiofênicos como agentes antifúngicos. 2019. Tese (Doutorado em Inovação Terapêutica) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39268
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Inovacao Terapeutica
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39268/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39268/1/TESE%20Wendell%20Wons%20Neves.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39268/4/TESE%20Wendell%20Wons%20Neves.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39268/5/TESE%20Wendell%20Wons%20Neves.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39268/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
b1f6f4cfbdae5a35f7efe00acf531ba3
00b726bc7e3ab2b91a7298d815f27fd5
2ecdbb209a5ae5b2d9d5413cb344d8d1
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310865778638848