Design de intersubjetividades : uma nova abordagem de centralidade no ser humano
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Data de Publicação: | 2021 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40886 |
Resumo: | Design é um conceito fluido. Enquanto atividade projetual, se aproxima de um método (ou métodos) de intervenção numa realidade buscando sua transformação. Enquanto ramo epistêmico, busca dar valor científico ao(s) método(s) de intervenção. Enquanto “coringa” de novos conceitos, ou mesmo “palavra da moda”, participa da nomeação ou renomeação de diversas atividades na sociedade (design de sobrancelhas, design de interiores, etc.). Como atividade projetual e esforço epistêmico, está-se a tratar o design naquilo que lhe é próprio na academia e na atividade profissional e que idealmente são expressões intimamente relacionadas, vez que a atividade projetual deve guardar relação com o rigor científico, e a ciência se vale das experiências projetuais. Os próprios conceitos de Action Research(G)(1,)Design Science Research(G) e Action Research Design(G) (ver Collato et al., 2017, para uma revisão a respeito) denotam o caráter intrincado entre a prática e o fazer científico no design. Como coringa de novos conceitos, seu uso indiscriminado confunde a distinção entre aquelas atividades que realmente guardam coerência e utilizam um método validado pela ciência e pela prática profissional, e aquelas que simplesmente se apropriam da palavra da moda. Ao propor o termo design de intersubjetividades, entendido o conceito de intersubjetividade em sua expressão mais simples de sujeitos em relação, podemos estar falando de um caminho epistêmico, de um método do design, ou de um ramo de atividade projetual. Enquanto caminho epistêmico, o design de intersubjetividades, como qualquer outra atividade no design que busca o entendimento científico de sua prática, se vale, se alia, a outras áreas de conhecimento, no aprofundamento da compreensão da intersubjetividade, suas categorias e sua dinâmica. Como método, busca a intervenção na realidade a partir das intersubjetividades. Como atividade projetual, elege a intersubjetividade como o foco de transformação da realidade, assumindo sua relação direta e inalienável com a satisfação do sujeito. Este trabalho se conecta a essas três expressões conceituais, mantendo a preocupação de não inaugurar simplesmente uma nova moda que nada agregue a outros ramos já consagrados do design, como o design social(G) ou o design participativo(G). Combinando a Inferência Ativa(G), com os Modelos Relacionais(G) categorias de relações que expressaremos em termos de padrões de reciprocidade(G), é proposto um modelo que enxerga as transações observáveis entre os sujeitos e seu contexto (a intersubjetividade aparente(G)), inferindo os graus de (in)conformidade com a relação. Exemplificando, será que uma relação de chefia e chefiado, ou entre colegas numa organização, é realmente uma situação de conforto para os sujeitos envolvidos? Ao identificar essas inconformidades num grupo de ação coletiva(G) a partir de algoritmos baseados na observação de trocas entre os sujeitos, o design de intersubjetividades cumpre uma primeira etapa de diagnóstico num caminho que em larga medida se diferencia de outras abordagens do design. Ademais, ao mergulhar mais profundamente no subjetivo, o design de intersubjetividades amplia o espectro configurativo, oferecendo racionalidades de intervenção focadas na redução das inconformidades intersubjetivas(G) |
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CHAVES, Felipe de Moraeshttp://lattes.cnpq.br/9483304810868099http://lattes.cnpq.br/3943497493556232DANTAS, Ney Brito2021-08-09T15:10:13Z2021-08-09T15:10:13Z2021-04-05CHAVES, Felipe de Moraes. Design de intersubjetividades: uma nova abordagem de centralidade no ser humano. 2021. Tese (Doutorado em Design) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40886Design é um conceito fluido. Enquanto atividade projetual, se aproxima de um método (ou métodos) de intervenção numa realidade buscando sua transformação. Enquanto ramo epistêmico, busca dar valor científico ao(s) método(s) de intervenção. Enquanto “coringa” de novos conceitos, ou mesmo “palavra da moda”, participa da nomeação ou renomeação de diversas atividades na sociedade (design de sobrancelhas, design de interiores, etc.). Como atividade projetual e esforço epistêmico, está-se a tratar o design naquilo que lhe é próprio na academia e na atividade profissional e que idealmente são expressões intimamente relacionadas, vez que a atividade projetual deve guardar relação com o rigor científico, e a ciência se vale das experiências projetuais. Os próprios conceitos de Action Research(G)(1,)Design Science Research(G) e Action Research Design(G) (ver Collato et al., 2017, para uma revisão a respeito) denotam o caráter intrincado entre a prática e o fazer científico no design. Como coringa de novos conceitos, seu uso indiscriminado confunde a distinção entre aquelas atividades que realmente guardam coerência e utilizam um método validado pela ciência e pela prática profissional, e aquelas que simplesmente se apropriam da palavra da moda. Ao propor o termo design de intersubjetividades, entendido o conceito de intersubjetividade em sua expressão mais simples de sujeitos em relação, podemos estar falando de um caminho epistêmico, de um método do design, ou de um ramo de atividade projetual. Enquanto caminho epistêmico, o design de intersubjetividades, como qualquer outra atividade no design que busca o entendimento científico de sua prática, se vale, se alia, a outras áreas de conhecimento, no aprofundamento da compreensão da intersubjetividade, suas categorias e sua dinâmica. Como método, busca a intervenção na realidade a partir das intersubjetividades. Como atividade projetual, elege a intersubjetividade como o foco de transformação da realidade, assumindo sua relação direta e inalienável com a satisfação do sujeito. Este trabalho se conecta a essas três expressões conceituais, mantendo a preocupação de não inaugurar simplesmente uma nova moda que nada agregue a outros ramos já consagrados do design, como o design social(G) ou o design participativo(G). Combinando a Inferência Ativa(G), com os Modelos Relacionais(G) categorias de relações que expressaremos em termos de padrões de reciprocidade(G), é proposto um modelo que enxerga as transações observáveis entre os sujeitos e seu contexto (a intersubjetividade aparente(G)), inferindo os graus de (in)conformidade com a relação. Exemplificando, será que uma relação de chefia e chefiado, ou entre colegas numa organização, é realmente uma situação de conforto para os sujeitos envolvidos? Ao identificar essas inconformidades num grupo de ação coletiva(G) a partir de algoritmos baseados na observação de trocas entre os sujeitos, o design de intersubjetividades cumpre uma primeira etapa de diagnóstico num caminho que em larga medida se diferencia de outras abordagens do design. Ademais, ao mergulhar mais profundamente no subjetivo, o design de intersubjetividades amplia o espectro configurativo, oferecendo racionalidades de intervenção focadas na redução das inconformidades intersubjetivas(G)Design is a fluid concept. As project activity, it is close to a method (or methods) for intervention in reality aiming at its transformation. As an epistemic field, it is interested in giving scientific value to the method(s). As a joker for new concepts, or even a fashion word, it participates in the naming or renaming of several activities in the society (furniture design, eyebrow design, etc.). As project activity and epistemic effort, we deal with what is the academic and professional concerns and ideally they have communication channels. Both the project needs the scientific rigor and science can take advantage of the project activity. The very concepts of Action Research(G)(1), Design Science Research(G) and Action Research Design(G) (see Collato et al., 2017 for a review) reveal the intricated characteristic between the practice and the scientific doing in design. As a joker, its promiscuous use confuses the distinction between those activities that are based on a professional method and those that simply appropriate a fashion word. By proposing the expression design of intersubjectivities, where the concept of intersubjectivity can be understood as simple as subjects in relation with each other, we can be talking about an epistemic way, a design method or a field of project activity. As an epistemic way, the design of intersubjectivities, as any other design activity that is interested in the scientific understanding of its practice, is allied of other knowledge fields in deepening the knowledge of the object intersubjectivity and its categories and dynamic. As a method, it searches for the intervention in reality based on intersubjectivities. As a project activity, it has the intersubjectivity as the focus for the transformation. This work connects these three conceptual expressions and is concerned about not bringing only a new fashion expression that aggregates nothing to already stablished design fields, as the social and participatory design. By combining the concept of Active Inference with the Relational Models Theory expressed in terms of reciprocal patterns, it is proposed a model that sees the observable interchanges between subjects and its context (the apparent intersubjectivity) and infers from them the (non)conformity degree with the relation. To exemplify, suppose there is a relation between a boss and an employee, or between colleagues in an organization. Is the situation really comfortable for the subjects? By identifying nonconformities on a group of collective action based on algorithms applied to a history of the interchanges, the design of intersubjectivities accomplishes a first step of diagnosis in a very different way from the traditional approaches of design. Besides, by deepening the knowledge about the subjective world, the design of intersubjectivities expands the configurative spectrum, so to provide new rationalities and strategies focused on the reduction of the intersubjective nonconformities(G).porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em DesignUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDesignSujeitoIntersubjetividadeInferência ativaModelos relacionaisAção coletivaDesign de intersubjetividades : uma nova abordagem de centralidade no ser humanoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Felipe de Moraes Chaves.pdfTESE Felipe de Moraes Chaves.pdfapplication/pdf1835098https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40886/1/TESE%20Felipe%20de%20Moraes%20Chaves.pdf6db146d24cffb87926fec787334d5984MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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